ASSALTO A BANCO, COLOCAÇÃO DE BOMBA, ASSASSINATOS, JUSTIÇAMENTOS E SEQUESTRO SEGUIDO DE MORTE, NÃO SÃO CRIMES A SEREM APURADOS PELA "COMISSÃO DA VERDADE" O QUE A TRANSFORMA EM COMISSÃO VINGATIVA E PESSOAL DA "WANDA", E O QUE OS TERRORISTAS FIZERAM EM NOME DE IMPLANTAR O COMUNISMO INTERNACIONAL, - PASMEM, FORAM APENAS "ABUSOS"
"A sombra e a mentira não são capazes de promover a concórdia" Palavras da Presidente Dilma.
Ela sabe, mais insiste.
Título e subtítulo são nossos RESERVATIVA
LEIAM O ESCLARECEDOR ARTIGO DE CARLOS CHAGAS 19052012
Investigação, só dos crimes praticados pela ditadura...
CARLOS CHAGAS * |
Coube ao locutor que apresentou a cerimônia, na quarta-feira, a fundamental definição sobre a Comissão da Verdade, então instalada: “Seu objetivo será de apurar as violações aos direitos humanos cometidas pelo Estado brasileiro, até hoje não esclarecidas”.
O anônimo personagem foi mais claro do que os oradores ouvidos a seguir, mesmo a presidente Dilma. Ela elogiou, reconheceu e valorizou quantos “enfrentaram bravamente a truculência da ditadura”, mas foi o locutor a deixar claro que a Comissão da Verdade não investigará atos praticados por quantos se opuseram ao regime militar apelando para atos criminosos.
Resolve-se, assim, o primeiro impasse que cercava a Comissão da Verdade, porque um dos seus sete membros, José Carlos Dias, havia defendido a apuração dos excessos dos agentes do Estado e também dos terroristas, logo contraditado por seu colega Paulo Sérgio Pinheiro, ao sustentar que aqueles que pegaram em armas contra o regime de exceção já haviam sido julgados, condenados e punidos. O próprio José Carlos Dias, por conta da celeuma escolhido para discursar como representante dos sete, voltou atrás e disse que os abusos verificados na luta contra a ditadura não justifivam os atos de violência do Estado.
A solenidade contou com a presença dos comandantes das três forças armadas e do chefe do Estado-Maior conjunto, além de quatro ex-presidentes da República, José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva.
A presidente Dilma, em seu pronunciamento, fez questão de ressaltar a ação do falecido presidente Itamar Franco e sua trajetória pelas liberdades públicas, sem concessões ao autoritarismo. Lembrou que Fernando Collor mandou abrir os arquivos do DOPS de São Paulo e do Rio. Citou Fernando Henrique, que sancionou a Lei Sobre Mortos e Desaparecidos, quando o Estado reconheceu sua responsabilidade. Exaltou o Lula na luta pelos direitos humanos e a criação da Comissão da Verdade. Para não deixar Sarney de fora, referiu-se ao seu papel de consolidar a transição para a democracia, iniciado por Tancredo Neves.
Prova de maturidade democrática, mas com uma pitada de cara de pau, foi a presença dos quatro ex-presidentes. Porque não dá para esquecer que Fernando Collor ameaçou prender José Sarney, que Fernando Henrique disse o diabo de Luís Inácio da Silva e que o Lula não poupou os antecessores em todas as comparações feitas entre sua administração e as anteriores.
Com familiares de mortos e desaparecidos, vítimas do regime militar, a posse dos sete integrantes da Comissão da Verdade terá servido para afastar de seus trabalhos a sombra do revanchismo, do ressentimento e do ódio? Tomara que sim, ainda que jamais do perdão aos crimes cometidos pelos detentores do poder de exceção. Quem assim se exprimiu foi a própria presidente Dilma, que chegou às lágrimas ao referir-se “aos 28 benditos anos do regime democrático”.
* CARLOS CHAGAS
Comentarista do SBT e Radio Jovem Pan, coluna publicada em 25 jornais, membro da ABI, foi diretor do Jornal Estado de nSão Paulo, de 1972 a 1988, também foi Secretário de Imprensa da Presidência da República, no governo Costa e Silva, em 1969 e conquistou o Prêmio Esso de Jornalismo em 1970
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CREDITOS: www.brasiliaemmidia.com.br
Vale apena dar uma olhada e ficar freguês
Pedimos desculpas ao autor Carlos Chagas por em seu texto ter iluminado a palavra abuso em vemelho
JNascimento
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