080512
E, como o Cel Ustra poderia ter comandado o atentado ao Rio-Centro, no Rio de Janeiro, em 30 de abril de 1981, se residia em Brasília, estava em uma função burocrática no Estado Maior do Exército, no Quartel General do Exército e, portanto, fora da Comunidade de Informações?
É só raciocinar um pouquinho.
É só raciocinar um pouquinho.
Quanto ao caso do jornalista Alexandre von Baumgarten, morto em outubro/1982, este já foi mais do que visto e revisto. Quem não se lembra do "Polila", querendo incriminar o General Newton Cruz, de qualquer maneira? O Cel Ustra nunca conversou com o general Newton Cruz, nunca foi seu subordinado, seu nome nunca foi citado em qualquer notícia publicada na época, no inquérito policial ou na Justiça quando o caso foi julgado e naquela ocasião não mais pertencia à Comunidade de Informações. E, o General Newton Cruz foi inocentado.
Sem ler o livro e sem uma pesquisa mais profunda, é um caso tão estranho, com todos os citados mortos e um arrependimento tão tardio para um pastor, que nos leva a elocubrar coisas como:
1- O ex-delegado terá recebido uma grana muito boa para aliviar o final dos seus dias e pagar aos advogados que devem estar tratando de salvá-lo dos 18 anos de prisão pela acusação do assassinato da mulher com 19 tiros e da cunhada com 11 , encontradas jogadas em um lixão?
1- O ex-delegado terá recebido uma grana muito boa para aliviar o final dos seus dias e pagar aos advogados que devem estar tratando de salvá-lo dos 18 anos de prisão pela acusação do assassinato da mulher com 19 tiros e da cunhada com 11 , encontradas jogadas em um lixão?
2- Ou terão lhe oferecido o beneficio de uma "delação premiada" - ainda que falsa - em troca do alívio da pena desses últimos assassinatos, que não são abrangidos pela Lei da Anistia?
Será que os escritores do livro-depoimento, pesquisaram a veracidade e as provas dessas tenebrosas histórias?
Um deles, o jornalista Marcelo Netto, que esteve preso quando se preparava, juntamente com sua primeira esposa, para reforçarem as fileiras de guerrilheiros do PCdoB no Araguaia , não tenha sabido do caráter e da atuação deste ex-delegado e que não tenha se preocupado em procurar provas para apresentá-las no livro e torná-lo crível?.
Será que os escritores do livro-depoimento, pesquisaram a veracidade e as provas dessas tenebrosas histórias?
Um deles, o jornalista Marcelo Netto, que esteve preso quando se preparava, juntamente com sua primeira esposa, para reforçarem as fileiras de guerrilheiros do PCdoB no Araguaia , não tenha sabido do caráter e da atuação deste ex-delegado e que não tenha se preocupado em procurar provas para apresentá-las no livro e torná-lo crível?.
Creio que, com a influência que o jornalista acima teve, e talvez ainda tenha, nos corredores do poder, assessor que foi do Ministro Antônio Pallocci, durante o caso Mensalão, no governo Lula, e durante a crise do caseiro Francenildo - que acabou derrubando o poderoso Ministro da Fazenda, não seria dificil para ele, averiguar, profundamente, a vida do ex-delegado Cláudio Guerra e conhecer seu passado nebuloso.
Quanto ao outro jornalista, Rogério Medeiros, nem precisava de muito esforço - conhecia muitos os crimes do "arrependido"
... "há mais de três décadas, o jornalista Rogério Medeiros, então repórter do Jornal do Brasil, desvelou em uma reportagem a verdade sobre o ex-delegado Cláudio Guerra. Medeiros esclareceu que Guerra não era combatente da criminalidade no Espírito Santo, mas sim o autor de pelo menos 35 execuções sequenciadas de queima de arquivo. “A reportagem causou um efeito devastador à imagem de Guerra. Ele passou da condição de defensor da sociedade capixaba a chefe do crime organizado”, afirma Medeiros.( SéculoDiario .com)
A reportagem ajudou a pôr o temido delegado atrás das grades.
O "nhenhenhém" vai continuar até o livro chegar às livrarias e poder ser estudado nas entrelinhas com profundidade. Por enquanto, não passa de sensacionalismo de alguns jornais, e de elocubrações de muita gente, inclusive nossa, que não entendemos porque entra nesse fictício almoço o cel Juarez , que jamais foi de um DOI, ou de um Dops.
... "há mais de três décadas, o jornalista Rogério Medeiros, então repórter do Jornal do Brasil, desvelou em uma reportagem a verdade sobre o ex-delegado Cláudio Guerra. Medeiros esclareceu que Guerra não era combatente da criminalidade no Espírito Santo, mas sim o autor de pelo menos 35 execuções sequenciadas de queima de arquivo. “A reportagem causou um efeito devastador à imagem de Guerra. Ele passou da condição de defensor da sociedade capixaba a chefe do crime organizado”, afirma Medeiros.( SéculoDiario .com)
A reportagem ajudou a pôr o temido delegado atrás das grades.
O "nhenhenhém" vai continuar até o livro chegar às livrarias e poder ser estudado nas entrelinhas com profundidade. Por enquanto, não passa de sensacionalismo de alguns jornais, e de elocubrações de muita gente, inclusive nossa, que não entendemos porque entra nesse fictício almoço o cel Juarez , que jamais foi de um DOI, ou de um Dops.
Para conhecerem melhor a história de vida do ex-delegado e atual pastor Cláudio Guerra, leiam abaixo sua ficha criminal, publicada em vários jornais:
"Acusado de atentado e homicídios
Bruno Dalvi - O Globo - 03/05/2012
VITÓRIA. Ex-delegado do Dops e da Polícia Civil do Espírito Santo, Cláudio Guerra, de 71 anos, é acusado de tortura, homicídios, formação de quadrilha, tráfico de drogas, roubo de armas, de chefiar grupos de extermínio, e de estar envolvido em desvio de dízimo de uma igreja evangélica. Guerra tem pelo menos duas condenações por assassinato. Ao cumprir pena num presídio capixaba, ele disse ter "encontrado Jesus" e se tornou pastor da igreja Assembleia de Deus.
O ex-delegado foi condenado a 42 anos de prisão, em regime fechado, por um atentado a bomba, ocorrido em agosto de 1982, no centro de Vitória. Guerra ficou preso 10 anos e conseguiu a liberdade. O atentado mutilou o bicheiro Jonathas Bulamarques e feriu as irmãs Denise Gava e Déia Gava. Guerra também responde a processo pelos assassinatos da própria mulher, Rosa Maria Cleto, e da cunhada, Glória Maria Cleto, em 1980.
O ex-delegado foi condenado a 42 anos de prisão, em regime fechado, por um atentado a bomba, ocorrido em agosto de 1982, no centro de Vitória. Guerra ficou preso 10 anos e conseguiu a liberdade. O atentado mutilou o bicheiro Jonathas Bulamarques e feriu as irmãs Denise Gava e Déia Gava. Guerra também responde a processo pelos assassinatos da própria mulher, Rosa Maria Cleto, e da cunhada, Glória Maria Cleto, em 1980.
Os corpos foram achados num lixão, em Cariacica, na Grande Vitória. Rosa levou 19 tiros e Glória, 11. Foi condenado a 18 anos, mas o caso aguarda decisão final do Tribunal de Justiça do Espírito Santo."
A respeito do crematório em uma Usina, no norte do Estado do Rio, é inconcebível. Imaginem um sujeito matar uma pessoa em São Paulo, ou como diz ,em uma "casa da morte", que os jornais afirmam ter existido em Petrópolis, carregar o corpo por via rodovária, passando por barreiras policiais, podendo acontecer um acidente e o corpo aparecer. Além disso , segundo os jornais, o proprietário da Usina já faleceu e a filha, que o sucedeu, nega que isto tenha ocorrido.
Afinal pergunto: por que ele não levou os corpos de sua esposa e de sua cunhada para queimá-los na Usina e preferiu jogá-los num lixão?
O Cel Ustra só espera ler o livro para entrar com uma ação na Justiça contra este ex-delegado. Ele terá que provar, na Justiça, o que afirma em seu livro.
PARABENS MARIA JOSEÍTA. A CANALHA SEMPRE VOLTA. A VERDADE HÁ DE VENCER