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sábado, 20 de setembro de 2014

"MARINA É UMA DILMA MAGRA. AS DUAS TEM DE CAIR PARA O BRASIL SE LEVANTAR" JCN

Em queda, Marina desiste de Cúpula da ONU

Em queda nas pesquisas, campanha avaliou que viagem aos Estados Unidos poderia custar três dias de agendas pelo país na reta final das eleições

Marina Silva em evento sobre meio ambiente
Marina Silva em evento sobre meio ambiente (Caio Guatelli/Folhapress)
A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, desistiu de participar da Cúpula do Clima, que será realizada na próxima semana em Nova York. Mesmo com a possibilidade de atrair os holofotes no evento ambientalista, Marina considerou que a viagem comprometeria pelo menos três dias da agenda de campanha no Brasil.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira aponta que a candidata do PSB continua caindo, em trajetória contrária à adversária Dilma Rousseff (PT), que oscilou positivamente. Aécio Neves, do PSDB, tabém cresceu nas últimas semanas.

Sem Marina por perto, a presidente-candidata Dilma Rousseff terá a oportunidade de reforçar sua agenda ambiental no evento que antecede a 69ª Assembleia Geral das Nações Unidas. A campanha de Marina considerou que não poderia, faltando duas semanas para o primeiro turno, "desperdiçar" tempo com uma programação no exterior.
Embora não seja chefe de Estado, Marina foi convidada ao evento por ser representante da América Latina desde 2011 no Millennium Development Goals (MDG) Advocacy Group, organismo que atua na mobilização global para que os Objetivos do Milênio sejam realizados até 2015. Em 2009, ela recebeu da Fundação Príncipe Albert 2º de Mônaco o prêmio sobre Mudança Climática (Climate Change Award), em reconhecimento aos seus projetos na área do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável. Já a candidata petista foi convencida por seu comitê político a participar do encontro devido ao novo cenário eleitoral. Dilma pretende fazer o tradicional discurso de abertura da Assembleia e participar da cúpula de chefes de Estado sobre mudanças do clima, em uma ação que lhe daria uma visibilidade que os concorrentes na disputa presidencial não têm.