Foro de São Paulo pede apoio a partidos de esquerda
Dilma, Morales, e a colisão uruguaia Frente Ampla, de Mujica, não apresentam amplas vantagens nas pesquisas de intenção de voto e suas derrotas podem significar "um retrocesso" no projeto de integração regional, apontou declaração final.
"Nossa vitória é vital para a continuação do processo de transformações econômicas, sociais e políticas no continente", concluiu a nota.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem grande carinho pelo projeto, disse, em mensagem, ter certeza "de que o povo boliviano reconhece esses avanços e defenderá isso na próxima oportunidade, no dia 12 de outubro, votando novamente em Evo para presidente e nos candidatos do MAS para a Câmara e para o Senado".
O Foro foi criado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil na década de 1990. "A proposta principal foi discutir uma alternativa popular e democrática ao neoliberalismo, que estava entrando na fase de ampla implementação mundial", diz organização. O tema central da reunião, que teve início na última terça-feira, foi "A Agenda da Pátria Grande", em referência a integração latino-americana idealizada pelo revolucionário Simon Bolívar, e foram analisados a "derrota da pobreza e a contra-ofensiva imperialista, conquistar o bem-viver, o desenvolvimento e a integração" regional.
Desta forma, ainda foram abordados temas como a reivindicação argentina pela soberania das Ilhas Malvinas, sob controle do Reino Unido desde 1833. A declaração aponta a visão do Foro sobre a batalha "como uma causa latino-americana e caribenha e desde a perspectiva do estabelecimento de uma América Latina como região de paz".
Outro tema debatido foi o processo de negociação de paz em curso entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que teve início no final de 2012, o qual a declaração classificou como "importante para a região".
"Apoiamos também a abertura de negociações com o Exército de Libertação Nacional (ELN)", guerrilha que anunciou recentemente seu desejo de atingir um acordo de paz com o governo de Juan Manuel Santos. (ANSA)
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