Efeito Vaia
O que os petistas mais temiam começa a acontecer: vaias sinceras, obrigando-os a ficar de boquinha calada e de vara curta em eventos públicos nos quais não têm a torcida amestrada.
Ontem, os políticos petistas não conseguiram falar na festança do 1º de Maio, liderada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores (CTB) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o pré-candidato ao governo do estado Alexandre Padilha (PT), o ministro Ricardo Berzoini e o senador radical-chic Eduardo Suplicy tiveram de ficar quietinhos, enquanto o insatisfeito público vaiava e atirava papéis, latas e garrafas na direção do palco.