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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Paraguai dá uma cacetada no Foro de São Paulo MERCO

10/10/12
MERCOSUJOS
 É por isso que os comunistas estão furiosos.
 
O grande assunto político continua sendo a destituição do ex-bispo comunista
Fernando Lugo. Todos os demais assuntos referentes à política interna brasileira ou a decantada crise européia têm suas estaturas diminuídas face aos acontecimentos no país vizinho. Por que? Esta indagação, tenho certeza, é formulada pela maioria dos brasileiros. Quem acompanha a política tanto nacional como internacional e, sobretudo latino-americana, entenderá as razões que fundamentam a minha assertiva.
É que desde a criação do Foro de São Paulo, a organização esquerdista fundada em reunião na capital paulista no inicio dos anos 90 por Lula, Chávez e outros comunistas e os ditos "movimentos sociais", implementa um plano continental que visa à implantação de regimes socialistas em todos os países latino-americanos.  É por isso que a destituição de Lugo, como foi a destituição de Zelaya em Honduras, soou como um um petardo de grandes proporções entre os comunistas do Foro de São Paulo.  A designação de comunista sempre acaba sendo aparentemente descabida depois da dèbacle do comunismo no final dos anos 80. Todavia o movimento comunista, embora tenha levado um baque significativo, rearticulou-se e continua tão vivo como nos tempos de Lenin. O que houve foi uma mudança de estratégia, mas o objetivo continua o mesmo. Como não teria mais sentido a violência pura e simples que o comunismo sempre utilizou para conquistar o poder, até porque seria rechaçada, mudaram a estratégia para "paz e amor", ambientalismo e a utilização dos conceitos politicamente corretos. Valeram-se por exemplo, da questão dos direitos humanos consagrada na Carta da Onu e a primeira coisa que fizeram foi transformar comunistas em vítimas, embora sejam eles protagonistas de uma história pregressa de horror e assassinatos brutais como ocorreu na ex-URSS e continua ocorrendo em Cuba e na Coréia do Norte, que são ditaduras comunistas.  Até hoje nenhum país comunista foi democrático. Todos foram ditaduras e são ditaduras, como a cubana que já tem mais de 50 anos.
        Mídia cala sobre o Foro de S. Paulo
Os comunistas então passaram a aceitar - entre aspas - as regras democráticas e começaram uma luta para alcançar o poder dentro da lei. Todavia, uma vez no poder passaram à uma segunda fase, que constitui no aparelhamento de todas as instâncias do Estado. O avanço desse projeto diabólico, até que seja consolidado, obedece a etapas. Basta que observem como era agia o PT no início do governo Lula ou como agia Chávez nos primeiros tempos de seu governo e até mesmo o tiranete da Bolívia.  Em mais de uma década de poder em vários países, os comunistas já estão aprofundando o seu processo de conquista total do Estado e, mais ainda, dos corações e mentes, através da lavagem cerebral que começa no jardim de infância e segue até as universidades. Quem conhece Antonio Gramsci, o italiano vagabundo e mentiroso metido a intelectual, verá que os comunistas do século XXI seguem sua cartilha. Já conseguiram êxito no domínio de todos os sindicatos de trabalhadores, universidades, bem como das redações dos veículos de comunicação, já que os cursos de jornalismo formam a cada ano um grupo mais ou menos homogêneo que vai para o mercado de trabalho de cabeça feita.  Em linhas muito gerais é isso que vem ocorrendo. No entanto a palavra "comunismo", quando falada ou escrita, é repudiada pelos próprios comunistas que se apressam em ridicularizá-la e afirmam que "comunismo não existe mais". (Todo comunista é um doente mental e o sintoma dessa moléstia é a mentira). Todavia isso é um embuste, porque a palavra comunismo passou a ser odiada justamente porque todas as ditaduras comunistas liquidaram a liberdade e a democracia e prenderam ou assassinaram seus oponentes. Imaginem se esses embusteiros contumazes admitirão que são comunistas?
Gramsci: o embusteiro italiano.
E aí vem a questão: por que países pequenos e frágeis como o Paraguai e Honduras adquirem essa notoriedade toda? Ora, porque foram até agora os únicos que, com sucesso e dentro da democracia, sem tanques e soldados nas ruas, sem macular a liberdade de expressão e de ir e vir das pesssoas, sem prisões e opressões, conseguiram assestar um poderoso revés aos planos do Foro de São Paulo. Infelizmente a grande imprensa nacional e internacional já está em boa parte controlada pelos comunistas. E isto faz com que o noticiário do Paraguai seja completamente distorcido, como foi o de Honduras. A mídia dá relevo não para a questão principal, que é a ameaça comunista. Sim, porque os jornalistas militantes cuidam zelosamente para que este aspecto ideológico seja escamoteado. É como se os fatos sofressem uma "lavagem" depurando-os do conteúdo eminentemente político. O foco é dirigido no interesse dos comunistas e a palavra de ordem desde o início foi "golpe". Os comunistas como vítimas!, mais uma vez. A sordidez não tem limite.Invocam instituições democráticas para depois destruí-las. Então, o que houve no Paraguai foi uma reação notável não só à figura de Fernando Lugo e seus bate-paus, mas cravou um dardo certeiro no coração do Foro de São Paulo, razão pela qual em uníssono todos os tiranetes vagabundos do continente latino-americano gritaram:"é golpe". Mas não colou. Pegaram o bonde errado justamente num país em que davam como favas contadas o seu domínio absoluto. Nenhum tanque na rua. Forças Armadas nos quartéis. Nenhuma prisão, nenhum ato de violência por parte do novo governo. Nada. Os paraguaios seguem a vida normalmente.  Esta é, acreditem prezados leitores, a verdade absoluta sobre o episódio paraguai; uma leitura honesta do ponto de vista político e jornalístico. Conclusão: o sonho democrático latino-americano voltado para a paz, a liberdade e o desenvolvimento ainda prevalece e com ele a ajeriza ao arreganho de qualquer tipo de ditadura.  Os paraguaios surpreenderam o mundo! E, sobretudo, a canalha comunista do Foro de São Paulo.  Pena que as oposições aos velhacos aqui no Brasil, na Venezuela, no Uruguai, no Chile, na Argentina, no Peru, no Equador e demais países do continente sul-americano, ficaram mudas! Em troca, líderes como Fernando Henrique Cardoso preferem sair por aí defendendo a liberação da maconha ou dando discursos idiotas sobre desenvolvimento sustentável. Até agora não ouvi e nem li pronunciamento de qualquer liderança de nível internacional importante fazendo uma crítica leal e justa sobre o evento político paraguaio e seus reflexos sobre a América Latina. O continente faz pouco que saiu de ditaduras de despotas cucarachas e corre o risco de ser dominado por ditaduras comunistas. Em pleno século XXI! Hora de reagir. O Paraguai já está fazendo a sua parte