Waldemar da Mouta Campello Filho
Capitão-de-Mar-e-Guerra
Capitão-de-Mar-e-Guerra
Trama-se a solerte, no âmbito do Ministério da Defesa, uma propositura que
confere aos militares em atividade, uma chamada “indenização de moradia”, cujo
valor é variável con-forme a área em que o militar reside ou residirá.
Em tempos não muito distantes, tivemos a oportunidade de chamar a atenção da Fa-mília Militar sobre um trabalho realizado pela escória que dirige o País, no sentido de separar militares em atividade dos inativos das FFAA. Tal proposição tem por interesse, estabelecer um diferencial de remuneração entre esses militares, não propriamente em razão de limitações econômicas que já foram amplamente expostas e contestadas em editoriais anteriores, mas principalmente para iniciar a nossa separação como forma de preparação dos futuros esbirros do poder comprados com recursos públicos.
Não sei propriamente o que pensam nossos “companheiros” de profissão, mas uma simples colocação pode ser feita no sentido de alertá-los para o fato de que, quanto maiores forem os ganhos remuneratórios auferidos na ativa, mais traumático será perder todos esses ganhos no instante em que forem transferidos para a reserva. É uma verdadeira quimera pen-sar que tal não vai acontecer, pois imaginam que irão se empenhar para que esses ganhos sejam incorporados ao salário na reserva. Ledo e ingênuo engano.
O que nos chama a atenção nessas articulações é ver que os chefes militares se omi-tem em impor a vontade de preservar a paridade constitucionalmente instituída no que toca a direitos inalienáveis dos militares. Partindo tal iniciativa dessa caterva sempre pronta a fusti-gar-nos em nossos direitos basilares, não é de se estranhar, pois, segundo disse o eminente jurista Min. Celso Melo ao se referir aos ocupantes do poder, “..... revela a face sombria da-queles que, no controle do aparelho de Estado, transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder, como se o exercício das instituições da República pudesse ser degradado a uma função de mera satisfação instrumental de interesses gover-namentais e de desígnios pessoais.”
Pouco é possível acrescentar a esse Epitáfio que foi imposto ao nosso País pelos que, ainda segundo o eminente jurista retro mencionado, corromperam “a concepção republicana de poder, ...... degradando-o .... à condição subalterna de instrumento de mera dominação do Estado, vocacionado, não a servir ao interesse público e ao bem comum, antes a atuar como incompreensível e inaceitável meio de satisfazer conveniências pessoais e de realizar aspirações governamentais e partidárias.” É a isso que a Família Militar e muitos outros que se irmanam com nossos princípios morais e éticos, devem ter sempre em mente quando aflo-ram notícias como as que anteriormente divulgamos, aí inclusive, mostrando a razão pela qual instituíram a nefasta estrutura de arrecadação de indenizações, chamada Comissão da Verda-de.
Para gáudio de muitos que se dispuseram a interiorizar as palavras abençoadas do eminente Min do STF, Dr Celso Melo, e que fizemos questão de repeti-las, ainda existe um Poder da República no qual é preciso confiar, pois ele hoje representa a efetividade dos ansei-os e aspirações da sociedade por justiça e resgate da ética pública em nosso País.
Está na hora de colocarmos
um basta nesse verdadeiro apocalipse moral e ético que nos submete a todos com
toda sua vileza de propósitos. Não nos esqueçamos de que somos os únicos
responsáveis pela vigência desse caos em nossos dias, e como tal, cabe-nos a
ingente tarefa de extirpar esse tumor maligno que ameaça contaminar toda a
sociedade. Em tempos não muito distantes, tivemos a oportunidade de chamar a atenção da Fa-mília Militar sobre um trabalho realizado pela escória que dirige o País, no sentido de separar militares em atividade dos inativos das FFAA. Tal proposição tem por interesse, estabelecer um diferencial de remuneração entre esses militares, não propriamente em razão de limitações econômicas que já foram amplamente expostas e contestadas em editoriais anteriores, mas principalmente para iniciar a nossa separação como forma de preparação dos futuros esbirros do poder comprados com recursos públicos.
Não sei propriamente o que pensam nossos “companheiros” de profissão, mas uma simples colocação pode ser feita no sentido de alertá-los para o fato de que, quanto maiores forem os ganhos remuneratórios auferidos na ativa, mais traumático será perder todos esses ganhos no instante em que forem transferidos para a reserva. É uma verdadeira quimera pen-sar que tal não vai acontecer, pois imaginam que irão se empenhar para que esses ganhos sejam incorporados ao salário na reserva. Ledo e ingênuo engano.
O que nos chama a atenção nessas articulações é ver que os chefes militares se omi-tem em impor a vontade de preservar a paridade constitucionalmente instituída no que toca a direitos inalienáveis dos militares. Partindo tal iniciativa dessa caterva sempre pronta a fusti-gar-nos em nossos direitos basilares, não é de se estranhar, pois, segundo disse o eminente jurista Min. Celso Melo ao se referir aos ocupantes do poder, “..... revela a face sombria da-queles que, no controle do aparelho de Estado, transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder, como se o exercício das instituições da República pudesse ser degradado a uma função de mera satisfação instrumental de interesses gover-namentais e de desígnios pessoais.”
Pouco é possível acrescentar a esse Epitáfio que foi imposto ao nosso País pelos que, ainda segundo o eminente jurista retro mencionado, corromperam “a concepção republicana de poder, ...... degradando-o .... à condição subalterna de instrumento de mera dominação do Estado, vocacionado, não a servir ao interesse público e ao bem comum, antes a atuar como incompreensível e inaceitável meio de satisfazer conveniências pessoais e de realizar aspirações governamentais e partidárias.” É a isso que a Família Militar e muitos outros que se irmanam com nossos princípios morais e éticos, devem ter sempre em mente quando aflo-ram notícias como as que anteriormente divulgamos, aí inclusive, mostrando a razão pela qual instituíram a nefasta estrutura de arrecadação de indenizações, chamada Comissão da Verda-de.
Para gáudio de muitos que se dispuseram a interiorizar as palavras abençoadas do eminente Min do STF, Dr Celso Melo, e que fizemos questão de repeti-las, ainda existe um Poder da República no qual é preciso confiar, pois ele hoje representa a efetividade dos ansei-os e aspirações da sociedade por justiça e resgate da ética pública em nosso País.
Nós, da família Militar, não podemos esmorecer em trabalhar pela nossa UNIÃO, pois é através dela que teremos condições de mostrar, com autoridade representativa, aquilo que não admitimos que nos seja imposto.
Comandar não é apenas dedicar-se a trabalhar por uma parte limitada da instituição, mas sim por toda a instituição militar, principalmente pelo seu maior patrimônio que são os seus militares, ativos e inativos. O valor que cada um de nós colocou, com suas vidas, para que as FFAA fossem o que hoje são, não pode ser questionado por indivíduos que tentam esconder da opinião pública a verdadeira face de sua natureza delituosa por excelência. É preciso não esquecer que “... o cidadão tem o direito de exigir que o Estado seja dirigido por administra-dores íntegros, por legisladores probos e por juízes incorruptíveis” (Min Celso Melo).
Waldemar da Mouta Campello Filho
Capitão-de-Mar-e-Guerra
Presidente da CONFAMIL
Coordenador do Sistema CONFAMIL
Fonte: averdadesufocada