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sexta-feira, 16 de março de 2012

Leram e fingiram que não entenderam!
março 2012
Da safra de Marco Antônio Esteves Barbi

Estamos no período da quaresma, época bastante propícia à reflexão e à leitura dos episódios da Bíblia, em especial das passagens do Novo Testamento.
         Por certo que todos estão familiarizados com a história na qual Jesus Cristo ressuscitou seu amigo Lázaro, atendendo aos apelos da família enlutada.
         Pois bem, 2012 anos depois, doutos procuradores da República parecem querer reviver, em plena quaresma epopeia similar.
Colocando toda a sua imaginação criadora a serviço sabe-se lá de que, mui provavelmente de uma rançosa ideologia que teima em querer dar as cartas em terras tupiniquins, criaram a tese do direito  de transição, sabe-se lá o que isto venha ser.

Para tanto, reunidos em Brasília por dois dias, vindos dos mais variados recantos do Brasil, decidiram processar agentes da lei que provocaram o sequestro, o desaparecimento ou outra qualquer ação similar contra pessoas, que lutavam pela implantação de uma ditadura comunista no Brasil, e cujos destinos até hoje permanecem incertos e não sabidos.
Como se já não lhes bastassem afrontar a Lei da Anistia, afrontam, também outros dispositivos, os quais lhes caberiam conhecer, até porque os aplicaram em benefício dos familiares daqueles que hoje pretensamente clamam por justiça.

A lei 9140 de dezembro de 1995 assim se expressa:
Art. 1o São reconhecidos como mortas, para todos os efeitos legais, as pessoas que tenham participado, ou tenham sido acusadas de participação, em actividades políticas, no período de 2 de Setembro de 1961 a 5 de Outubro de 1988, e que, por este motivo, tenham sido detidas por agentes públicos, achando-se, deste então, desaparecidas, sem que delas haja notícias.
A lei prossegue tratando de outros assuntos concernentes às atividades burocráticas, administrativas e de finanças necessárias para que as famílias pudessem concluir todos os trâmites legais, em virtude da inexistência de um corpo.

Com o maior respeito pela dor das famílias enlutadas cabe-me perguntar aos procuradores:
Os senhores pretendem ressuscitar os mortos?

Um comentário:

Jose C disse...

Esses senhores, passam dois dias, vindos de diversos Estados, gastando o dinheiro público, de transporte, alimentação posada e sabe-se ,mais lá o que acrescentam nos recibos, com fulcro na Lei de Gerson, - e para que? Para resuscitar os que eles nem sabem se morreram. Tá dificil,! Derrepente vão enterrar até os que trocaram de nome e foram viver em outros países, com medo de justiçamentos.
Essas coisas acontecem porque “nezze” país do Lula e aseclas, nomeam-se qualquer “kumpanheiro” para cargos de alta responsabilidade, transformando ,
no caso da Justiça, essa atividade ou inatividade ,em escada por onde trafegam
os sonhos dos procuradores em ziguezague no labirinto que os leva a galgar o ápice da priramide da Justiça. Levam consigo nada mais que um notável saber “bajulatorio, corruptório e ideológico-monetário”. E que se danem os que clamam no deserto por justiça, nessa republiqueta americalatrinesada, transformada em balcão de negócio escusos, aos moldes da chamada “reunião de Lideres”, onde vende-se de tudo, até a mãe, com garantia de entrega da mercadoria.

Não se vê diante desse embloguio senão uma bela surra virtual com chicote de gato morto, até o gato miar.
Sintetizando em português, com três letras: PQP