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quarta-feira, 21 de março de 2012

DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012

Entrevista com dona Dilma.


Assim como já fiz uma grande farra com o meu “amigão” Lula, assim também ontem fui surpreendido com uma “ordem” da minha “amigona” Dilma, e fui fazer-lhe continência no seu Palácio Encantado; fui a bordo de um jatinho do GTE; duas horas e pouco de voo de Natal à Brasília. Em lá chegando, fui muito bem recebido. Mas fui muito sincero em logo lhe dizer que não iria acreditar em nada do que ela iria me dizer, mas que sentia uma estranha força, uma enorme disposição em ouvi-la. Minha “Comandante-em-Chefe” até elogiou a minha sinceridade. E assim fiquei até meio sem jeito de lhe perguntar sobre muitas coisas que gostaria de ficar sabendo de viva voz sobre seu passado... Mas preferi me ater somente sobre a atual “crise militar”... – Crise, Coronel? – Que crise? -- Joguei um verde, e colhi um maduro, disse ela sorrindo. E fiquei, sem esperar, sabendo o “valor” desses seus generais... Fiquei decepcionada com suas tão tímidas e infantis reações; e aproveito para lhe dizer que generais da ativa ou da reserva, de agora em diante para mim ficaram sendo todos as mesmíssimas “coisas”... -- E fico imaginando como eles se comportariam numa verdadeira guerra... -- Deus nos livre! -- Mas a senhora não acredita em Deus, dona Dilma, e demos uma gostosa gargalhada...

Mas, aqui pra nós, coronel: quanta covardia, o senhor não acha? -- Nunca pensei. – Comportaram-se, com uma simples ameaça, uma simples brincadeira, como um bando de lebres assustadas ao retirar o tal “Manifesto à Nação” das Revistas dos seus Clubes.  E pior ainda, humilharam os graduados que, entusiasmados, assinaram o documento, para depois serem humilhados diante de seus colegas e familiares, ao verem retiradas suas assinaturas. Foi um grande erro prescindirem, negar, jogar no lixo o apoio daqueles nobres graduados, importantíssimo elo na cadeia militar, onde todos os elos são iguais e importantes. Basta um se quebrar, para se perder uma guerra! -- Negando o apoio até dos civis, que apoiaram suas causas! -- Que coisa, coronel! -- Nunca pensei que fossem tão vis, tão baixos, tão covardes, tão insensíveis. -- Melhor para nós, pois certamente eles passarão para o nosso lado, disse-me dona Dilma dando uma enorme gargalhada. E não adianta mais eles ficarem irritados que nem passarinhos quando se zangam... kkkkkkkk

Fui obrigado a lhe dizer que eu não assinei tal documento, mas escrevi um artigo no meu BLOG -- que a senhora conhece muito bem... rsrsr --  apoiando a causa... -- Mas depois do que fizeram, fiquei triste; muito triste. E se por um acaso eu tivesse assinado tal documento, me apressaria em pedir a retirada da minha assinatura...

Sou um individualista, dona Dilma; gosto de fazer minhas burrices sozinho; não gosto de colocar ninguém no fogo; mas não fujo da raia, nem nunca me acovardei...

Mas fique certa, dona Dilma: -- Enganam-se os que pensam que me enganam... Conheço muito bem o meu eleitorado...

Coronel Maciel