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sexta-feira, 30 de março de 2012

30 de março de 2012
Digo e afirmo: “Somos a menina Rita”, sobre o abandono de comandantes covardes, aproveitadores, puxa-saco e sem vergonha.
Como tenente coronel  reformado, estive presente no painel promovido pelo Clube Militar na tarde de ontem (29), ’1964: A Verdade’ e tive de enfrentar o ‘corredor polonês’ organizado pela turba que cercou o prédio da entidade, “elogio” o nosso comandante, Enzo Não Sei das Quantas, que, se fosse capelão como parece fisicamente, seria mais corajoso.
“Fomos protegidos pela briosa Polícia Militar do Rio De Janeiro, sob o comando de um governador que é da base de apoio da presidenta e unha e carne dela, mas nos concedeu apoio.”
Enquanto os…
“… pode ficar certo que a omissão de tantos quantos se esconderam atrás dos cargos, no Comando da Força, no CML etc.. Logo cedo, estarão na reserva e sofrerão o castigo divino, na fila da SIP, no hospital militar ou de área e enfim, ocultadas suas excelências pela ausência de uniformes estrelados ou do acompanhamento de acólitos, assistentes, AjO, Aux EM etc. e aí, meu irmão, se lembrarão de que quando tiveram a força nas mãos, deixaram à própria sorte os companheiros que juraram proteger perante a Bandeira do Brasil.
Fomos protegidos pela briosa Polícia Militar do Rio De Janeiro, sob o comando de um governador jeitoso que é da base de apoio da presidenta e unha e carne dela, mas nos concedeu apoio.
Não tenham dúvidas: estamos órfãos e deixados à própria sorte!
Como a vida imita a arte, esse abandono deliberado de quem pode e deve nos defender, lembra-me a novela “Avenida Brasil”, em que uma órfã é abandonada num lixão, para ser catadora de lixo para um explorador de menores. Sem a menor sombra de dúvida, com esses cagalhões à testa da tropa, somos a menina “Rita”…
Quando os militares atuais, das altas esferas desprezarão avidez de benesses futuras, embaixadas, observador da ONU, integrante do conselho de administração dascabidobrás e se dedicarão à sua força e a seus integrantes?
Somos da reserva ou reformados, mas somos tão militares quanto eles. Não somos inativos: somos da reserva e já demos a nossa cota, protegendo-os em outras circunstâncias.
Se não tivesse havido a Contrarrevolução de 31 de março de 1964, o que seria o Brasil hoje – quando esses pulhas pederastas confessos comemoram 90 anos de fundação de agremiações esdrúxulas e que tanto mal fizeram ao Brasil?
Os cerca de quatro bilhões destinados a esses pederastas, assassinos, ladrões de banco, de cofre e de trem pagador, sequestradores, justiçadores, terroristas de atentados à bombas, saíram de nossos bolsos, desse escorchante e voraz fisco brasileiro, que tira tanto do povo para nada fazer.[...]
Lembrem-se que esse PCdoB foi o autor intelectual da guerrilha do Araguaia e do mesmo modo que aliciou essa horda de desordeiros, estudantes vai com as outras, para evitar uma lídima comemoração na nossa casa, os levou para aquela derrocada nos campos de luta da guerrilha e hoje, sem a menor cerimônia, pergunta pelos seus desparecidos. E os nossos? Não tivemos direito a essas desavergonhadas indenizações, que a presidenta receberá por esses dias, por ter participado até de atentados com mortes, travestida de “Estela”, “Vanda”, “Dulce” etc.”
De uma coisa, estejamos certos, com estes generais, estamos perdidos. As nossas esperanças últimas deverão se dirigir aos coronéis de fibra, militares por excelência, oficiais da tropa e, jamais, com esses carreiristas sem-vergonha, verdadeiros “dandies”, covardes e cagados.

(baseado em Ricardo Montedo às 15 h).
MILITARES (EX?) ACUADOS
Sim, um dia foi um peteleco na orelha, no outro um beliscão no braço, mais adiante um chute no traseiro, em seguida uma cusparada na cara, finalmente…
Ao que tudo indica nunca chegaremos ao finalmente, pois sempre haverá espaço para mais um achincalhe, uma desdita, uma agressão, uma ofensa, uma degradação.
Vivemos em estado de sadomasoquismo em marcha, eles são os sádicos e nós os masoquistas.
Mas, “quem cala consente”, diz o ditado.
De um lado uma marginália velha conhecida; no oposto (?), camuflados cidadãos. Tão camuflados que se confundem com a paisagem, tão bem escondidos, que não se escuta nem a sua respiração. Estarão escondidos? Com medo?
Sim, é um escárnio por dia, e a cada, mais certeiro e mais desmoralizante.
O alvo é fraco e inerme, afirmam os estribados subversivos. “Vai que o leão é manso” brada o marginal.
É, de fato, nem leão é. É um gatinho de madame, daqueles que tem mêdo até de camundongo.
Bastou um leve clamor rebarbativo através de um modesto manifesto para em massa destrutiva, se aliarem as esquerdas brasileiras para demolir o que restava de um outrora impávido colosso.
No natalício do tremendo PC do B, todos os diletos filhos do marxismo – leninismo, do maoísmo, do fidelismo, e congêneres, foram irmanados pela sedenta insânia e, em bloco, com jovens, com cretinos juristas, com correligionários, sem eira nem beira, desencadearam, sob os complacentes olhos das autoridades coniventes, e quiçá incentivadoras, uma onda de ataques e pichações.
O Clube Militar do Exército, no RJ, no dia 29 de março, que o diga.
Agigantam – se os comunas em todos os rincões nacionais.
A ação em frente ao Clube Militar nos dá uma pálida ideia do que nos aguarda deitados em berço esplêndido, esperando que o bem vença o mal, e que a verdade surja das trevas em socorro.
“O que vem de baixo não me atinge” declarou o incauto na UTI, entre a vida e a morte (depois morreu), com tubos por todo o corpo, após ser chutado, esbofeteado, massacrado e trucidado por um bando de marginais; que fizeram gato e sapato de sua dignidade, que lhe cuspiram no rosto, e o agrediram física e verbalmente. Tudo, simplesmente por declarar – se um convicto “democrata”.
É visível que se impõe uma postura firme. Inútil escudar-se por detrás de um altruísmo degradante, à espera que do céu desça uma força divina para resgatar a verdade, punir os culpados e abençoar os inocentes. Nem nas novelas cristãs é assim.
É, meus preclaros, na impossibilidade de punir os militares da reserva, de proibí – los de comemorar datas como o 31 de março, o comunismo nacional em marcha aciona os seus asseclas para demonstrar a sua força, e que é capaz, pela agressão, pelo tumulto e pela pressão, de calar a todos os que se opõem aos seus desígnios.
E nós, disciplinados, ainda desfilaremos em continência a uma bandeira vermelha, onde estarão desenhados a foice e o martelo.
Quem viver, e ficar esperando pelo socorro divino, verá.
Brasília, DF, 29 de março de 2012
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira