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quarta-feira, 21 de maio de 2008

Título do filme: CPMF: o retorno

Sinopse: o governo em fase de gorda arrecadação, em um país onde os cidadão trabalham cerca de 4 meses para pagar a pesada carga exploratória dos impostos, resolve contar a marmotagem de que precisa de mais verbas para as políticas de saúde pública. Sem dizer que falta administração para a correta alocação das verbas públicas e fazendo de conta que a corrupção dos políticos, empresários mamantes da grana pública, marqueteiros espertos, e mais um batalhão de piranhas famintas do dinheiro do contribuinte não existem, parlamentares aliados do governo travestem-se de paladinos em defesa da saúde pública e armam novo golpe contra o cidadão. A corrupção precisa de mais dinheiro e cada vez mais. O cidadão paga sempre mais impostos e novos impostos. A corrupção sabe que bufunfa não nasce no Jardim Botânico e que é preciso inventar impostos e fazer retornar a CPMF, afinal a grana tem que aparecer e o sítio fértil é o bolso do contribuinte. Alguns incautos e outros metidos a inocentes dizem, aos quatro ventos, que a grana irá para a saúde. Ninguem fala de má administração e corrupção é tema proibido.
Como obra aberta, o governo Lula sempre criará novas formas de extorquir a sociedade, para angariar fundos para seu projeto de poder. Para fazer o serviço sujo, alguns parlamentares estão sempre à disposição. O sistema de saúde miserável é sempre o argumento para fazer chantagem com a opinião pública e pressionar a oposição - por isso, precisa continuar miserável, para o governo não perder seu instrumento de chantagem. Os postos de saúde, os hospitais públicos continuarão na miséria de sempre e brasileiros continuarão morrendo por falta de assistência ou em decorrência do descuidado e rápido atendimento de profissionais que ganham uma meleca e muitas parturientes farão a penitência de porta em porta das maternidades públicas para parir com segurança e um mínimo de conforto. Como obra aberta, o governo Lula terá novos argumentos para explicar a miséria da saúde pública e poderá inventar um novo imposto ou mais um aumento da alíquota da CPMF, sempre prometendo o paraíso e assegurando, em cima de algum palanque, que o sistema de saúde chegou à perfeição.
A classe operária chegou ao paraíso e o cidadão entrou no inferno. O pesadelo continua.
Roteiro, direção e produção: Da Silva
Elenco: parlamentares espertos
O filme será candidato ao Oscar da melhor farsa, nas categorias roteiro, direção, produção e melhores atores - vale a pena anotar os nomes dos atores parlamentares.
Sônia van Dijck