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quarta-feira, 7 de maio de 2008

AGENDA INDIGENISTA INTERNACIONAL – PARTE IV

Uma Ameaça Real a Soberania Nacional

Ternuma Regional Brasília


Por Aluisio Madruga de Moura e Souza

Terminei a Parte III, informando que nesta penúltima parte, iria abordar artigo do jornalista Carlos Chagas, escrito ainda em novembro de 2001, sob a manchete “ O Planalto se rende e entrega a Amazônia”. Carlos Chagas inicia o primeiro parágrafo de seu artigo com a seguinte frase: “Feito jibóia em bezerro novo a sanha privatizante, ........... E, o termina afirmando: “Depois será a vez da Amazônia. Cobiçam a região como se fosse mulher alheia”.

E, para corroborar o que estava escrevendo, cita várias afirmações que bem esclarecem o que já afirmamos anteriormente a saber:
“ Se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas, que vendam suas riquezas, seus territórios e suas fábricas”. ( Margaret Thatcher, Primeira – Ministra da Inglaterra, Londres, 1983);

“Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós”. (Al Gore, Vice–Presidente dos Estados Unidos, Washington, 1989);

“O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia”. ( François Mitterand, presidente da França, Paris, 1989);

“O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes”. (Mikhail Gorbachev, chefe do governo soviético, Moscou, 1992)”;

“ As nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum a todos no mundo. As campanhas ecológicas internacionais que visam à limitação das soberanias nacionais sobre a região Amazônica estão deixando a fase propagandística para dar início a fase operativa, que pode definitivamente ensejar intervenções militares sobre a região”. ( John Major, primeiro-ministro da Inglaterra, Londres, 1992);

“ A liderança dos Estados Unidos exige que apoiemos a diplomacia com a ameaça da força” (Warren Cristopher, Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Washington, 1995);

“ Os países em desenvolvimento com imensas dívidas externas devem pagá-las em terras, em riquezas. Vendam suas Florestas tropicais” ( George W.Bush, candidato à presidência dos Estados Unidos, em debate com Al Gore, Washington, ano 2000);

“A Amazônia deve ser intocável, pois constitui-se no banco de reservas florestais da humanidade" (Congresso de ecologistas alemães, Berlim, 1990);

“ Só a internacionalização pode salvar a Amazônia”. ( Grupo dos Cem, cidade do México, 1989);

“ A Amazônia é patrimônio da humanidade. A posse desse imenso território pelo Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador é meramente circunstancial”. ( Conselho Mundial das Igrejas Cristãs, Genebra, 1992);



E o jornalista Carlos Chagas continua: “ Até Super-heróis de Histórias em Quadrinhos querem o botim. Mas isto nem pensar. Vejam os exemplos:

O Homem-Aranha, em uma revista em quadrinhos, já organizou sua turma e lutou, claro que vencendo, contra posseiros, fazendeiros e o governo do Brasil;
O super-homem, também em quadrinhos, em vez de voltar para Kripton depois de uma viagem, dedicou-se numa aventura inteira a enfrentar os madeireiros que destruíram a Amazônia.

O Robocop, esse assassino de metal, em episódio transmitido pela televisão, levou os dez minutos iniciais do filme desaparecido. Ao chegar, perguntaram onde estava. E este respondeu: “na guerrilha da Amazônia”.

Ingênuos ‘Kits’ distribuídos nas cadeias mundiais de vender hambúrgueres já mostraram dois meninos conversando sobre sanduíches, quando um indaga; ‘Você sabe que o Brasil queima um campo de futebol de floresta por segundo?’

Também há comerciais institucionais transmitidos pela televisão do primeiro mundo, inclusive a CNN, onde, por exemplo, a repórter Marina Mirabella mostra as maravilhas da fauna e da floresta amazônicas para, em seguida, apresentar cenas de devastação, sujeira e imundice, e concluir: ‘ são os brasileiros que estão fazendo isso! Até quando? A Amazônia pertence à humanidade e o Brasil não tem competência para preserva-la.’

em seguida continua afirmando que o pior é quando essas investidas partem de nós e cita exemplos para concluir, afirmando que ‘A Amazônia se constitui em um mosaico em termos de regime de posse, contendo florestas nacionais, parques nacionais, reservas ecológicas, reservas indígenas, reservas biológicas, terras devolutas públicas e terras privadas. Pelo programa para a Amazônia ampliaram-se as florestas nacionais com superfícies iguais a França. Para quê? Para transformá-la em propriedades privadas de modo a disponibilizar matéria-prima para as indústrias internacionais.”

De tudo que foi exposto neste e nos artigos anteriores deixo a cargo do leitor concluir se há necessidade, ou não, da sociedade brasileira conhecer em maior profundidade, o que consta da Agenda Indigenista Internacional e acompanhar as ações das ONGs nacionais e estrangeiras na Amazônia Brasileira.



Na Parte V, e última, estarei corrigindo um equívoco , constante na Parte I, por ter acreditado em fatos envolvendo o nome do eminente Ministro Jarbas Passarinho, que agora sei que não são verdadeiros. A realidade dos fatos é ele que vai nos contar, em artigo por ele escrito.

Aluisio Madruga é autor dos livros:

- Guerrilha do Araguaia - Revanchismo – A Grande Verdade

- Documentário – Desfazendo Mitos da Luta Armada.