GENERAIS CARA-DE-PAU
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Um só Brasil, Um só Exército
Cel José Gobbo Ferreira
Abril de 2014
Na intenção de desviar a atenção da população dos recentes escândalos envolvendo a Petrobras e de outros tantos, e aproveitando o cinquentenário da contrarrevolução de 1964, o governo lançou uma poderosa campanha de demonização das FFAA. A ideia é criar na população a imagem de soldados assassinos, torturadores, desalmados, descarregando sua ira contra cidadãos de bem, honestos e cumpridores de seus deveres. Para isso, todas as infâmias e mentiras são válidas. E a mídia amestrada subornada pelas enormes verbas de publicidade despejada em seus cofres, repercute essas calúnias sem nenhuma preocupação com a busca pela verdade.
Em nenhuma época de nossa história houve uma conjugação tão perversa de fatores, a ponto de deixar nossa Pátria desamparada ante os avanços do inimigo comunista. E ele sabe muito bem que não obterá êxito enquanto não desmoralizar completamente as FFAA, que são o mais poderoso núcleo conservador que defende a Democracia e as tradições do povo brasileiro.
O Clube Militar tem que lutar contra a maneira de atuar da comissão da verdade e a Chapa Monte Castelo fará isso. A comissão não investiga os terroristas criminosos de ontem, cujos crimes estão minuciosamente descritos nos processos da época, e somente se preocupa com os possíveis excessos das forças militares e de segurança. Com isso, deixa de mostrar à Nação que quaisquer violações que as forças de segurança pudessem ter praticado tiveram por finalidade evitar que o bando de terroristas assassinos causasse ainda mais males do que causou entre a população ordeira e pacífica.
O Clube Militar tem que lutar contra o acordo de solução amistosa. E a Chapa Monte Castelo acaba de conseguir uma importante vitória judicial para nosso Exército. Esse acordo impatriótico, baseado em uma enorme quantidade de calúnias contra o Exército e aAcademia Militar, jamais provadas, submete o Estado Brasileiro a uma série de humilhações frente a uma organização estrangeira e bolivariana.
E finalmente, a Chapa Monte Castelo alerta os terroristas no governo e a toda nação brasileira, que qualquer atentado contra a lei da Anistia significará a abertura da caixa de Pandora em nosso país. A lei foi promulgada por irresistível pressão da sociedade que a exigia “ampla, geral e irrestrita”. Passados trinta e quatro anos, depois que toda a quadrilha de terroristas assassinos já se beneficiou dela, ignorar esse fato e desejar aplicar eventuais punições às FFAA e às Forças de Segurança de então, é uma covarde ação unilateral que constitui agressão a nosso Estado Democrático de Direito, e terá consequências inimagináveis, de responsabilidade exclusiva do conluio entre um governo corrupto, incompetente e comunista, aparelhado em seus três poderes, e uma mídia generosamente paga para espalhar calúnias entre a população.
Bolivarianos de toda natureza e em todos os quadrantes do universo nacional: não cometam o erro de ignorar esse alerta.
E enquanto todas essas ameaças pairam sobre as FFAA, o governo lhes impõe as mais descabidas missões, principalmente aquelas de agir como polícia, completamente fora de sua destinação constitucional e de sua formação profissional.
Como se espera que os militares ajam nessas missões? Se no passado combateram criminosos muito mais cruéis e perniciosos para a sociedade e hoje se veem acusados de malfeitos que não cometeram, como se comportar hoje? O que passa pela cabeça do pessoal verdadeiramente operacional, os tenentes e seus comandados, quando em patrulha pelas ruelas daquelas comunidades? O que sobrará pra eles se, ainda que no estrito cumprimento das regras de engajamento, matarem, ou mesmo ferirem um marginal qualquer?
Lembrem-se jovens militares: no passado, vossos predecessores combateram abjetos criminosos, a escória da sociedade a soldo de Moscou, Havana e Pequim. Aqueles que, por puro despeito, destruíam propriedades alheias; que matavam indistintamente por prazer, perpetrando atentados aleatórios; que assassinavam a sangue frio, como fizeram com o Cap. Chandler, na frente de sua mulher e seu filho, como fizeram com o Maj. Von Westernahagen, como fizeram com Henning Boilesen; que massacraram estúpida e covardemente o Tenente PMESP Alberto Mendes Jr; que matavam os próprios companheiros, a título de justiçamento; que sequestravam pessoas inocentes; que assaltavam pessoas e empresas, principalmente bancos, deixando um rastro de sangue inocente em seu caminho.
Hoje, esses companheiros são perseguidos, humilhados e caluniados por isso.
Neste momento, vocês estão em campanha contra criminosos comuns que cometem seus crimes simplesmente em busca de dinheiro
, mas cuja organização conta com pessoas poderosas em seus quadros. Imaginem se, daqui a trinta anos vocês forem acusados de comportamentos hediondos, de agredir, torturar e matar algum desses anjinhos. E não se esqueçam: para que isso ocorra basta que a mídia receba o pagamento combinado.
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Lembrem-se daquilo que hoje é conhecido como o massacre do Carandiru. Naquele mosteiro de santos, a polícia foi chamada a debelar a maior rebelião de todos os tempos, onde aqueles anjinhos se matavam entre si e despejavam todo seu poder de fogo sobre a tropa. Hoje, oficiais, graduados e até os soldados que cumpriram ordens e protegeram suas próprias vidas, mesmo que não tenham disparado um só tiro, estão sendo condenados por santocídio.
É isso o que passam hoje nossos companheiros mais antigos e não é de todo improvável que vocês o sofram também no futuro, à medida que a incapacidade do governo precisar emprega-los mais e mais como polícia, missão para a qual vocês não foram preparados, como foram ainda menos nossos companheiros daqueles tempos. Acabaram envolvidos nessas ações por absoluta incapacidade das organizações policiais de, sozinhas, enfrentarem aquela situação.
É por isso, caríssimos Irmãos de Armas das gerações mais modernas, que temos que estar unidos. O inimigo procura nos dividir falando em Exército de ontem e Exército de hoje. Isso é um ardil para nos enfraquecer. O Exército é e será sempre um só. Contem conosco, que somos seus pais, seus avós, seus professores e instrutores. E nós estamos certos de que vocês estarão do nosso lado, quando a situação exigir.
As lições de brasilidade que recebemos, o amor
a essa Pátria em que vivemos, nosso compromisso para com a sagrada Bandeira e nossa formação, respeitada a evolução dos meios, são exatamente os mesmos. E hoje, acrescento: os riscos que corremos ao cumprir com exação nosso dever também são iguais. Nós somos vocês amanhã.
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Tudo nos une, nada nos separa. E assim devemos permanecer para sempre.
Avante Camaradas!
Visitem nosso site: www.monte-castelo.org
Postado em Blog do Lício