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segunda-feira, 14 de abril de 2014

A DECLARAÇÃO DA ONU E OS 216 PAÍSES A SEREM CRIADOS DENTRO DO TERRITÓRIO DO BRASIL”

COMENTÁRIO GEOPOLÍTICO 194
12 de Abril de 2014 
Assuntos: Pesquisas, Igreja, Bolsas e cenários internos

Pesquisa da Folha - Conclusões falaciosas
      As pesquisas feitas com amostragens representativas realmente refletem a opinião pública, da mesma forma que um exame de sangue colhe uma amostragem para ver a situação do sangue todo. Além da amostragem correta é indispensável que as questões não induzam as respostas e que as conclusões sejam imparciais.
    A pesquisa publicada na Folha sobre a revisão da Lei da Anistia foi viciosa, pois a pergunta conduzia a resposta. Em tese todas as pessoas de bem repudiam a tortura e a punição aos torturadores naturalmente teria uma resposta favorável.
     Foi anunciado que 80% acham que os torturadores devem ser julgados, mas evitou-se publicar que mais gente deseja punir os antigos terroristas do que aos agentes do Governo apontados como torturadores (54% a 46%;). A maioria dos brasileiros não tem a ambiguidade moral das esquerdas, que querem a revisão da Lei da Anistia, mas só sobre os crimes de seus adversários.
    Vicioso também o argumento de que os militantes que participaram de atentados, de assaltos ou de “justiçamentos” já teriam sido presos e julgados naqueles dias. Alguns foram, outros não.
    A divulgação parcial desta pesquisa soma-se ao esforço da mídia em antagonizar a Nação com suas próprias Forças, deixando o País inerme em face das ameaças estrangeiras. O estímulo, a orientação e os recursos para isto naturalmente vem de fora, mas alguns partidos ajudam para se aproveitarem eleitoralmente. Serão inconsequentes? Ou talvez apenas burros?

Que diz a verdadeira Igreja de Cristo?
    O Padre Anchieta evangelizou, atraiu os índios para a civilização, ajudou-os a sair da antropofagia e das trevas da Idade da Pedra. Promoveu a paz, a integração das raças e o desenvolvimento. Fundou cidades. Sua obra foi o início da criação da nossa nação na terra de Santa Cruz. 
     Alguns dos seus sucessores agem ao contrário. O Conselho Indigenista Missionário (CIMI) segrega os índios, transformando-os em inimigos da Sociedade. Estimula o ódio racial e a violência. Está por traz das invasões. Trocou o Evangelho de Cristo, pela cultura pagã – uma das mais bárbaras que se tem notícia. Houve bispos que até abraçaram o comunismo, mesmo aceitando recursos de ONGs capitalistas e até de Governos estrangeiros para dividirem o nosso País em pequenas nações étnicas obedientes ao Capital Internacional.
    Com quem fica a verdadeira Igreja de Cristo? Com Anchieta e Nóbrega que criaram as bases do nosso País ou com Casaldáglia e Aldo Mongiano que tentam nos destruir? – A resposta já foi dada pelo Papa: José de Anchieta foi canonizado, não por seus milagres (que existem), mas por sua conduta, que deve servir de exemplo. Enquanto isto, sem apego à verdade, contaminados pela ideologia da aparato ambientalista-indigenista internacional, os bispos da Amazônia  críticam às  hidrelétricas da região, em especial às de Jirau e Santo Antônio, sugerindo que estariam causando a cheia do rio Madeira, Foi devido às pressões dessa gente que, essas usinas praticamente não têm reservatórios, sendo do tipo "a fio d'água", além de  reduzirem a geração de energia perderam a função de regularização das vazões do rio, o que atenuaria os efeitos da cheia recorde.
     Esses falsos sacerdotes menosprezando as orientações da cúpula da Igreja, não distinguem a diferença entre o homem e os animais, remontando as funções humanas apenas a bases biológicas e genéticas.
    Depois da canonização do padre Anchieta, apontado como exemplo a ser seguido, como ficam os bispos comunistas e indianistas da CNBB? Para onde irão então? - Certamente merecerão o mesmo inferno que os corruptos do nosso Congresso e os ativistas partidários do STF.
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As  Bolsas e as Cotas
     - As Bolsas - É óbvio que as “bolsas” foram criadas com objetivos eleitorais e.atingiram seu objetivo espúrio, tanto que os políticos prejudicados que exploraram seus inegáveis efeitos maléficos, agora próximos das eleições propuseram torná-las permanentes colocando-as na Constituição para marcar que não as vão interromper. São igualmente demagogos.
     É evidente o exagero das bolsas. Nenhum país poderá sustentá-las por muito tempo, a não ser que disponha de uma renda extra como o petróleo da Arábia, mas no momento da crise financeira mundial foram as bolsas que mantiveram aqui a industria e o comércio funcionando e propiciou mercado interno para os pequenos e os grandes produtores agrícolas. Os erros são ampliá-las demasiadamente (e demagogicamente) e ou prolongá-las demasiado no tempo. Ambos os erros acontecem aqui. Assim não há orçamento que agüente. Entretanto, uma das bolsas, estrategicamente falando, deveria ser mantida e até ampliada: a bolsa maternidade pois a longo prazo a maior ameaça ao nosso País é a redução da população.
      Olhando para o futuro  sabemos que, com menos de 2,1 filhos por casal a população diminui e estamos com 1,8, com tendência a diminuir.
      O fenômeno não é apenas brasileiro: Há outros. os gregos, por exemplo, com menos de 1,3 filhos por casal, desaparecerão como povo ainda neste século e sua pátria será ocupada pelos prolíferos islamitas da Turquia. A população do Japão nas três últimas gerações baixou de 140 para 80 milhões e atualmente tem mais idosos do que crianças.     A diferença é que nós temos um vasto território a ocupar e a defender.
    Os países que pensam no futuro incentivam a natalidade. Um dia teremos que revisar as tais bolsas demagogicamente distribuídas. Cuidemos para manter as que são realmente necessárias
     - As Cotas – Se podemos garimpar alguns raros motivos sadios nas bolsas, nas cotas não acharemos nenhum. As cotas não existem para promover justiça social, mas para separar as pessoas em grupos hostis. O primeiro passo é convencê-las a usar rótulos de identidade racial ou outro qualquer. O passo seguinte é criar hostilidades e ressentimentos onde não havia e ampliar os que já existissem anteriormente.
     A simples observação da situação geopolítica mundial nos demonstra que o impulso a desagregação nacional é intenso em todos os países de grande extensão territorial, exceto talvez os anglofônicos, aliás há motivo para desconfiar que esse impulso ao separatismo é intencional e tem uma finalidade geopolítica e pode ser apenas uma manobra do estímulo à diversidade social, sexual, racial e etc. Some-se a isto a divisão e radicalização política e teremos ai um País esfacelado
     Maldição eterna aos que estimularem as nossas divergências.

Armamento nuclear -  um lembrete

     Há apenas vinte anos a Ucrânia concordou em se desfazer de seu imenso arsenal atômico herdado da URSS. Hoje vê impotente lhe arrebatarem uma província.
Independente da justiça da causa, isto aconteceria se ela tivesse mantido aquele arsenal? – Sabemos que não. Nenhuma nação que disponha de armamento nuclear e meios de lançá-los será invadida ou pressionada além dos limites.
    “Agradeçamos” a nossa debilidade militar ao Collor, ao FHC e aos petistas que os sucederam.

Cenários da política interna
     A cada semana aumentam as probabilidades de derrota do PT e ele bem merece. Ainda que desde o início da República a regra fosse o partido do Governo se aproveitar da situação e a oposição tentar derrubá-lo para poder também se aproveitar, nunca houve tanto descaramento como no governo petista, ao menos no varejo. Certamente, a divulgação da corrupção e do roubo ajudam a derrubar um governo, isto já aconteceu com o Collor e contribuiu para a derrubada do Jango, entretanto o fator preponderante para a queda não foi a corrupção da pelegada nem a inegável incompetência que conduziu ao mau desempenho da economia, foi o fator ideológico – mesmo sem ser comunista Jango lhes abria o caminho, num ambiente de Guerra Fria. Os mesmos fatores se repetem agora, alguns atenuados, mas desta vez teremos eleições.
     A tendência é que a economia piore e muito. O ensaio inicial da atual governante de baixar os juros e nacionalizar o petróleo já seria suficiente para que a oligarquia financeira internacional decidisse ajudar a mudança e com as posições antiamericanas da Dilma haverá todo o peso político para que o atual governo se dê mal. Quando isto ficar evidente talvez ainda haja o ensaio de troca da Dilma pelo Lula (mais malheavel), mas dificilmente dará resultado.
   O nacionalismo inicial do atual governo guardou relação com o nacionalismo varguista -militar, de apostar nas riquezas nacionais, no mercado interno, na valorização dos salários, na proteção das empresas brasileiras etc., seguido parcialmente por JK ou seja, coisas que incomodam os Estados Unidos. O mercado financeiro anunciou que a confiança dele, no governo PT estava acabando.
    Dilma já cedeu, mas mais insatisfações foram criadas pelo apoio aos governos hostis de Cuba e da Venezuela e pela suspensão da visita da Dilma aos Estados Unidos no anopassado, devido ao episódio Snowden. Após a suspensão da visita, Dilma anunciou a compra de aviões da Suécia, deixando a Casa Branca ainda mais abalada. Daí em diante azedou tudo. Dilma, sim, virou pedra no sapato de Washington e do mercado financeiro especulativo, que, nem mesmo a concessão do juro mais alto do mundo fará ceder.
    Não adianta tentar se opor. O atual governo já cedeu tudo e só tem o apoio dos que estão se aproveitando. Mesmo que não fosse assim não adiantaria. A oligarquia financeira é forte demais. 
    Pior do que está não fica, diria um palhaço sem graça, mas pode ficar, sim! A previsível derrota de Dilma pode lançar o País em clima de grande instabilidade política, mais grave do que a balburdia de 64. Os petistas, ressentidos com a derrota, tentarão inviabilizar o sucessor e não abandonarão os cargos sem antes boicotar o serviço público e paralisar as atividades do estado com os verdadeiros exércitos dos sem-terra e com a falta de apetite das Forças Armadas para intervir de novo, nada estará garantido e em caso de vitória do PT? - Então os sem-terra, os sem-teto, os índios e seus outros apoiadores se sentirão no direito de tomar os bens alheios dando origem a reação que pode levar à guerra civil e principalmente a sabotagem da oligarquia financeira internacional que levará a nossa economia à dificuldades nunca vistas em nossa História.
     Então não há solução? –Quem sabe. Estes são apenas cenários prováveis. Muita coisa ainda pode acontecer.
 
Que Deus proteja a todos nós


Gelio Fregapani


ADENDO
“DECODIFICANDO O DISCURSO: A DECLARAÇÃO DA ONU E OS 216 PAÍSES A SEREM
CRIADOS DENTRO DO TERRITÓRIO DO BRASIL”

Guilhermina Lavos Coimbra (*)
Os brasileiros não podem aceitar a secessão – a divisão - do Brasil em 216 duzentos e dezesseis países independentes do Governo do Brasil, conforme a Declaração da ONU, assinada pelos representantes brasileiros na Organização (criada, diga-se, para unir e não desunir Nações).
O Artigo 60, parágrafo 4º., Inciso I da Constituição da República Federativa do Brasil-1988 proíbe a secessão e tem que ser respeitado. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujas pretensões são as de voltar a ser Presidente do Brasil sempre que constitucionalmente possível e os candidatos à Presidência do Brasil, nas próximas eleições - não podem aceitar governar um “pedacinho” árido do Brasil, sem minerais energéticos, sem a parte principal do território do Brasil - contida na insana e imoral proposta da Declaração da ONU, assinada pelos representantes brasileiros na Organização (criada, repita-se, para unir, e jamais, desunir Nações).

A representação brasileira na ONU aprovou a criação de 216 – duzentos e dezesseis - países
na Amazônia, os quais serão desmembrados do território do Brasil, completamente independentes e desligados do Governo do Brasil. A declaração da ONU não pode ser referendada de modo algum pelo Congresso Nacional, porque foi assinada com desconhecimento total do Ministro de Estado Embaixador Celso Luiz Nunes Amorim, o Chanceler do Brasil.

A mínima prudência que deveria ter tido a representação brasileira, na ONU, deveria ter sido a
consulta prévia, ao Chanceler do Brasil, antes de assinar a referida Declaração. Descaso, imprudência, inconsequência ou ignorância não podem ser aceitas como atenuantes: por dever de ofício, os representantes da Delegação Brasileira na ONU, que assinaram a referida Declaração tinham e têm a obrigação de serem prudentes, consequentes e informados. Os brasileiros já perceberam: os demais escândalos, políticos e financeiros - ocupando páginas inteiras de jornais, revistas e outros meios de comunicação – estão, apenas, tentando desviar a atenção da população brasileira, de modo a encobrir o escândalo maior: a declaração da ONU, assinada pela Delegação Brasileira, permitindo a criação de 216 países dentro do território do Brasil, “o” verdadeiro escândalo.

Todos os representantes da Delegação Brasileira na ONU, que assinaram a referida Declaração, cometeram crime de lesa-pátria. Crime de lesa-pátria é toda conduta típica, antijuridíca - ou ilícita - e culpável, praticada por um ser humano. É uma violação da lei ordinária penal incriminadora, subordinada aos ditames da Constituição Federal. Crime de lesa-pátria é uma ação ou omissão que se proíbe e se procura evitar, ameaçando-a com pena, porque constitui ofensa (dano ou perigo) a um bem jurídico coletivo. Crime de lesa-pátria é a ação ou omissão típica, ilícita e culpável. No crime de lesa-pátria, a culpabilidade é um pressuposto da pena, e a periculosidade um pressuposto da medida de segurança. Por dever de ofício, a Câmara Federal, o Senado e o Congresso Nacional têm que fazer vigília, um esforço heróico e desesperado, objetivando não desagregar o Brasil.

Entrem direto no ponto: evitem heroica e desesperadamente a divisão do Brasil. (Parem de discursar, mostrando erudição e conhecimentos inúteis. Aprendam com os parlamentares dos EUA e da União Européia: às populações de seus respectivos Estados não interessa o saber científico ou inútil de seus representantes – razão pela qual são diretos na defesa dos interesses de seus eleitores e das respectivas populações).

Os Deputados e Senadores brasileiros voltam da ONU, Nova York, a custa do erário público, completamente desinformados. Os eleitores e a população brasileira, patrocinadora de todas as benesses, desafiam qualquer um deles a dizer didaticamente do que trata exatamente a Declaração da ONU: são minoria os informados; são alguns, os oportunistas omissos - e são muitos -, a maioria, completamente ignorante, nada sabendo sobre a Declaração da ONU. A Câmara Federal, o Senado e o Congresso têm que se manifestar energicamente.

O Congresso Nacional não pode e não tem a prerrogativa de aprovar a Declaração da ONU, porque: a Declaração da ONU, da qual se trata, é a que pretende dividir o Brasil em 216 países independentes do Governo Federal do Brasil, violando o Artigo 60, parágrafo 4º, Inciso I da Constituição da República Federativa do Brasil que proíbe a secessão; se o Congresso Nacional aprovar a referida Declaração da ONU, a Declaração da ONU se transformará em Emenda Constitucional a ser cumprida, contrariando a Constituição Federal -88, Lei Maior; e o Congresso Nacional estará praticando crime de lesa-pátria, comissivo, por agir contra o Brasil, aprovando uma Declaração de organismo internacional, cujo objetivo é o de dividir o Brasil em 216 países independentes do Governo Federal do Brasil (entre diversos outros argumentos de Direito e de fato, contrários à aprovação da Declaração da ONU).

A Câmara Federal, o Senado e o Congresso, simultaneamente, têm que se manifestar, firmemente, até e porque, se não o fizerem, estarão, em se omitindo, atuando autofagicamente - porque, da União dos Estados do Brasil, depende os seus respectivos mandatos, ou seja, os respectivos empregos de cada um deles (Deputados Federais e Senadores). É preciso atuar firme e inteligentemente, juntando esforços contra a secessão, contra a desagregação. A tentativa de desagregar e destruir a nacionalidade brasileira disfarça-se em proteção aos indígenas, combate aos garimpeiros (brasileiros posseiros ocupando terras do Brasil) invasão de grandes propriedades de fazendeiros (brasileiros posseiros ocupando terras do Brasil), combate ao narcotráfico e proteção ao meio-ambiente.

Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI de alto nível, Polícia Federal, Agência Brasileira de Informações - ABIN unidos e utilizando todos os recursos jurídicos, inclusive, a abertura de sigilos bancários, de todos os representantes da Delegação Brasileira na ONU, que assinaram a referida Declaração - é o mínimo que os brasileiros esperam. Os eleitores e a população brasileira estão atentos!
A República Federativa do Brasil, inclusiva e amiga, merece respeito!

(*) Membro da Comissão Permanente de Direito Constitucional e Ambiental, Coordenadora da Comissão Permanente de Direito Internacional do IAB. Professora-Adjunta de Direito Constitucional, Teoria Geral do Estado, Direito Internacional, Instituições de Direito Público e Privado, Legislação Profissional e Social, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Presidente do Instituto Brasileiro de Integração das Nações - IBIN. Mestre em Direito e Desenvolvimento/Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro/PUC/RJ. Doutora em Direito e Economia/UGF/. Membro da International Nuclear Law Association/INLA/Bruxelas, Bélgica. Membro do Conselho da Federação Interamericana.Membro do Conselho Editorial do International Nuclear Law