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terça-feira, 15 de abril de 2014

A ser verdade que a ex-ministra Gleisi escolhe seus assessores a dedo. Trate de lava-los com urgencia jc

13/04/2014
 às 19:00 \ Política & Cia

Um ex-assessor é suspeito de pedofilia. Outra, de roubalheira. E a ex-ministra Gleisi tinha escolhido André Vargas — agora na mira da Polícia Federal — para chefiar sua campanha ao governo do Paraná. Ela não acerta uma?

A ex-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, candidata do PT ao governo do Paraná: está difícil fazer uma indicação de alguém que não tenha um problemaço com a Justiça (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)
A ex-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, candidata do PT ao governo do Paraná: está difícil fazer uma indicação de alguém que não tenha um problemaço com a Justiça (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)
Nota da coluna dominical do jornalista Carlos Brickmann, publicada em vários jornais
Dedo podre 
A ex-ministra Gleisi Hoffmann, candidata do PT ao governo do Paraná, não tem sido exatamente feliz em suas indicações.
Seu assessor mais próximo, favorito para coordenar a campanha, era Eduardo Gaievski, agora preso pela acusação de pedofilia.
A coordenadora da campanha na região de cidades importantes como Cianorte e Cascavel, Regina Dubay, PR, prefeita de Campo Mourão, é suspeita de comandar o esquema que obriga funcionários públicoscomissionados a devolver parte dos salários para uma quadrilha que, segundo o Ministério Público, está “instalada no alto escalão”.
Um diretor da Secretaria Municipal da Saúde foi preso em flagrante após recolher o dinheiro dos funcionários. O delegado Elmano Ciriaco diz que haverá novas prisões, inclusive no alto escalão.
Em tempo: até há poucos dias, o coordenador da campanha de Gleisi, no lugar de Gaievski, era o deputado André Vargas – aquele do jatinho do doleiro.
Ainda tem mais…
A 10 novembro passado, Brickmann publicou nota aqui reproduzida em que, a certa altura, dizia:
“Há mais casos estranhos. Gleisi Hoffmann, quando senadora, nomeou Gláudio Renato de Lima, PT, para assistente parlamentar.
Quando virou ministra, seu sucessor, Sérgio Souza, PMDB, o recebeu como herança e o mantém até hoje no Senado – embora Gláudio tenha sido condenado em dois processos pela Justiça do Paraná, um por improbidade administrativa, outro por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e concussão.”