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quarta-feira, 2 de abril de 2008

A Medalha é o único reconhecimento aceito pelo militar por seus serviços prestados a Pátria



quarta-feira, 2 de abril de 2008, 01:24


A Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, agracia com a Medalha de Tiradentes o Herói da Independência , a um outro Herói, combatente da Guerrilha do Araguaia
Coronel R1. Lício Augusto Ribeiro Maciel , formado em engenharia eletrônica pelo IME , pára-quedista e combatente de selva por aptidão , caçador por esporte e excelente atirador, destacou-se no comando de um grupo de operações especiais de busca e combate de selva, sua medalha de Tiradentes reflete o reconhecimento de quantos tiveram a honra de ser por ele comandado. Sua atuação no combate a Guerrilha do Araguaia influiu definitivamente pra abreviação da vitória , tendo em vista que sua equipe destruiu de uma só vez, em confronto com "experientes" guerrilheiros cursados em Cuba, China e Rússia, que se denominavam Grupo Militar, tendo escapado apenas um guerrilheiro que fugiu e por estar desarmando e não foi perseguido. Lício, - sua equipe permanente o tratava pelo primeiro nome e ele fazia o mesmo , posto ou graduação, não era sequer cogitado ou mesmo lembrado, em público os nomes davam lugar aos codinomes, uma forma de salvaguardar as famílias e dar consistência as "estorias de cobertura", cada um não sobreviveria se não contasse com a confiança do outro, e essa necessidade aliada a amizade surgida de muitos anos juntos formava o espírito da equipe, em realidade, quando em missão na selva, passavam-se muitas e muitas horas sem dizer palavra, mas cada um sabia o que outro estava pensando e que ação tomaria e qual lhe caberia no contexto. Foi assim nos minutos que antecederam ao combate com o Grupo Militar, a aproximação foi cautelosa, ouvíamos suas vozes, estavam bem a vontade, haviam assaltado na véspera um Posto da PM na Transamazônica, estavam bem armados com fuzis e munição tomados dos policiais. Uma pequena elevação nos separava do grupo guerrilheiro, com mais destaque em ações de combate ( por teoria), rastejávamos, devagar, cada gesto pensado e repensado, um braço colocado sobre um graveto seco, ao quebrar-se poderia causar um barulho maior que o esperado , e podia significar vida ou morte, e a surpresa e a principal arma no combate. Nesses momentos cruciais, lhe passam como relâmpagos os ensinamentos aprendidos na caserna, e que você achava um "saco" e que agora poderá salva-lo, "aloprado" não chegaria a lugar algum, a técnica toma lugar das intuições, penso e sei que o restante da equipe esta fazendo o mesmo, o silêncio só é quebrado pela batida forte do coração, que só você escuta, afinal o medo é o resultado da analise do que pode acontecer, é uma questão de conhecimento do momento e reminiscências de outros combates, só os loucos não sentem medo. Estamos ainda deitados, o inimigo deve estar a não mais que cem metros depois da elevação. Quantos são ? Ouvimos três a quatro vozes diferente, mas poderiam ser mais. Onde vou? Como vou? Porque vou? A primeira resposta que tinha, era para a última pergunta , Vou porque o inimigo a qualquer momento vai se deslocar e pode ser na minha direção, porque não? Lício era o primeiro na progressão, seguido por mim e João Pedro, em seguida vinham três soldados e o mateiro, nosso guia. Nosso poder de fogo eram três fals com os soldados uma 22 com o guia e três metralhadoras Beretas 9mm , - muito boa para andar na mata, não engancha nos cipós e leve, mesmo com dois pentes duplos , a minha apelidei de " mal de setung ", escrito no esparadrapo que unia os dois pentes, naquela hora preferiria uma R15 , mas isso e coisa de marines. Quando estava montando mentalmente a resposta as perguntas iniciais, de súbito, sem dar qualquer ordem (como sempre) e sem aviso Lício levanta de uma só vez e corre em direção de onde vinham as vozes, a equipe toda se levanta e avança célere, deixando para traz pensamentos e receios, ninguém diz uma só palavra, mas toda equipe sabe que Lício não pode chegar sozinho para aquele encontro. Chegamos juntos, o tiroteio foi intenso, as balas passavam com zumbidos em nossos ouvidos. De repente , só o eco propagando-se na floresta se fez presente. Tempo passado, não pôde ser medido, segundos, minutos ou uma eternidade.
A visão começa a voltar e com ela a realidade. Durante o combate você não vê o rosto do inimigo (inimigo que nos escolheu de livre vontade), você atira em tudo que se move alem da linha de combate. Nessa fração de momento o inimigo é apenas um numero, nesse momento seu único motivo para atira nele e em defesa própria. você não esta atirando num ser humano, você esta derrubando uma peça no jogo da guerra, sendo que a guerrilha é a mais suja e covarde das guerras, porque não é feita por valentes e sim por ações covardes de ataque e fuga, e de justiçamentos desumanos com fins a levar a intimidação aos moradores locais. A realidade sacode nossos pensamento, e se reflete em corpos ensangüentados de homens e porcos. Cientes de seu poderio de fogo , após o ataque ao posto da PM o grupo militar resolveu caçar porcos, e foi um tiro de espingarda identificada como calibre 12 que ouvido a mais de 800 metros na selva nos levou ao encontro macabro. Hoje me alegro de não ter perseguido o único sobrevivente, mesmo porque estava desarmado e não me poderia causar nenhum perigo, e assim sem qualquer combinação, deixamos que fugisse.
Lício sinto que lá céu, João Pedro esta feliz com sua condecoração, assim como eu
Seu amigo CID


PALAVRAS NA ALERJ – EM 31/03/2008 Pelo agraciado

Cel. Lício Augusto Ribeiro Maciel

Sr Presidente, Srs Deputados, demais autoridades, Sras, meus amigos, Senhores

Para mim, é uma grande honra receber esta Medalha Tiradentes, proposta pelo Deputado Flávio Bolsonaro, com o aval do Plenário.
Gostaria, no entanto, de lembrar que tal honraria é destinada, por meu intermédio, aos briosos companheiros de luta que derrotaram mais uma vez, em 1973, a quadrilha que desejava dominar o País pela luta armada. Esta luta, como estamos assistindo, ainda não terminou. Nem todas as cabeças da hidra vermelha foram cortadas e ela ressurge com mais força. Hoje, eles tentam dominar pela corrupção, de acordo com a teoria gramscista, mas se preparam para o confronto. Foro de São Paulo, MST, MLST, Via Campesina e já temos um foco de guerrilha no Norte da Amazônia..
Esta Medalha traz a figura de quem deu a própria vida pela liberdade do nosso País.
O Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, o protomártir da Independência e da Proclamação da República.
A luta para que as liberdades democráticas sejam asseguradas, para mantermos os ideais de Tiradentes, tem sido constante.
Ao terminar a Guerra da Tríplice Aliança (Guerra do Paraguai), as FF.AA. brasileiras entraram num período de intenso aperfeiçoamento, fruto dos ensinamentos colhidos na guerra, de maneira que já mandamos para os campos de luta da Itália, na luta contra o nazi-faschismo um punhado de bravos plenamente guerreiros. Antes, tivemos que enfrentar e derrotar a sanha comunista na Intentona de 1935, quando foram mortos 600 civis e 33 militares.
Em 1944 foi criada a Escola de Pára-quedistas do Exército, dando como resultado a Divisão de Infantaria Pára-quedista. Em seguida foi criado o CIGS – Centro de Instrução de Guerra na Selva, o que resultou nos Batalhões de Selva.
Em 1964, 31 de Março, data inesquecível, as FF.AA. mais uma vez livraram o Brasil da sanha comunista. Mas eles não desistiram. Já em 1962 o PC do B – Partido Comunista do Brasil - fez a declaração pela luta armada de tomada do poder. Mandaram um grande número de ativistas, militantes, realizarem cursos nos países comunistas, notadamente China e Cuba, que servia de ponto de apoio. Ressalto: em pleno governo Jango, bem antes da Contra-Revolução de 1964.
Criaram a guerrilha do Araguaia, nas selvas do Pará, levando para lá inicialmente cerca de 100 fanáticos, com o plano de formarem os quadros para a invasão das cidades e tomada do poder. Foram derrotados. A maioria deles foi morta em combates cruentos e por demais violentos. Numa região deserta de meios, muitos morreram feridos, sem assistência médica. Do nosso lado, perdemos 16 combatentes, todos mortos à traição na mata.

“Fomos treinados para a guerra, cumprimos o nosso dever, e o fizemos tão bem, que os derrotados não nos perdoam, tal qual o time que perde de dez a zero. Nos formamos no Brasil, no nosso Exército, e derrotamos aqueles que foram buscar na Rússia, na China e em Cuba, ensinamentos que aplicaram contra a própria Pátria e, como Deus não guerreia, mas fiscaliza, venceram aqueles que demonstraram honestidade em seus propósitos “. Estas palavras foram proferidas pelo Cid, maior guerreiro da minha equipe”.
Greenhalghh, quando vice-prefeito de São Paulo, declarou em discurso que “caso o PT chegasse ao poder os principais pontos de seu governo seriam”:

- desativação dos Ministérios das FF AA, que seriam substituídos pelo Centro de Defesa Civil;
- remanejamento das Forças Armadas, transferindo os Oficiais que serviam no Sul para o
Norte, e vice-versa, afastando-os, assim, das frações por eles comandadas, prevenindo possíveis ações armadas;
- reformar 50% dos Oficiais da Ativa, cujos nomes já tinham sido levantados;
- extinguir todos os Órgãos de Inteligência, abrindo seus arquivos ao exame de uma Comissão Popular;
- submeter a júri civil todos os envolvidos direta ou indiretamente com a repressão (revisão da lei da anistia).
Ao final do evento proclamou: “O povo deve se conscientizar e se mobilizar. Sair às ruas. Só através da luta armada é que conseguiremos garantir a posse de Lula”.
(livro “A Face Oculta da Estrela”, João de Paula Couto, Porto Alegre, Gente do Livro, 2001).
Estamos vendo que pouco falta para a concretização de todos os itens.
E estão cumprido o prometido.

“Prestem bem atenção. Se a guerra contra os comunistas brasileiros se irromper mais uma vez, os militares brasileiros escreverão a História, igualmente. Ou você acha que”.
os militares irão tombar fuzilados no paredão diante dos olhos comunistas? Ou você acredita que os comunistas brasileiros não copiarão seu ídolo Fidel Castro, fuzilando
indiscriminadamente os militares brasileiros que se opuserem ou não, como inimigos do regime comunista? Ou você acha que temos medo da opinião pública?
Leia as pesquisas e você saberá. Há uma justa indignação no seio dos militares brasileiros. Se a luta que se avizinha for inevitável, estejam todos certos de que o que se seguirá será bem diferente do epílogo de 64, quando se permitiu que da hidra restassem tantas
cabeças ainda vivas, para fazê-la renascer com a força e ousadia que ainda hoje a animam a destruir, dividir e inquietar a família brasileira.
Confio plenamente no Exército de Caxias.
Muito obrigado