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sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Quem não zelou pelos filhos enquanto vivos, não tem o direito de se locupletar com sua morte.

Quarta-feira, Setembro 26, 2007

Crise fardada: Exército não aceita reprimir fazendeiros em Roraima e reage, nos bastidores, contra o caso Araguaia

Não tem choro de Nelson Jobim, e nem vela para guerrilheiro desaparecido. Os militares já mandaram avisar ao presidente Lula da Silva que não vão alimentar o clima de guerra civil que já reina em Roraima. Os integrantes do Alto Comando do Exército, a diferentes interlocutores nos bastidores, asseguram que não mandarão tropas para auxiliar 500 agentes da Polícia Federal na retirada de fazendeiros brasileiros (plantadores de arroz) da região criminosamente demarcada da reserva indígena Raposa do Sol – cuja área, apenas por coincidência, é idêntica aos mapas oficiais de recursos e riquezas minerais daquele estado amazônico.O governo Lula já entornou o caldo com os militares. Mas as Legiões se mantêm na ordem. Reclamações só nos bastidores. A crise militar está formada. Três imposições do governo motivaram a insatisfação na caserna. Primeiro, pelo lançamento do livro da ComEssão de Desaparecidos do Ministério da Justiça no qual os militares são classificados de assassinos e torturadores. Segundo, pela interferência direta de Nelson Jobim para obrigar o Exército a colaborar na operação para expulsar brasileiros não-índios da Raposa do Sol. Terceiro, pela ordem do Palácio do Planalto para que se investigue, oficialmente, o caso dos desaparecidos do PC do B na guerrilha do Araguaia, na década de 70.Novas baixas podem ocorrer no Alto Comando do Exército ou no Ministério da Defesa. Nelson Jobim já conseguiu derrubar o general Maynard Santa Rosa. Ele declarou que o Exército não recomendava a invasão de Roraima, e acabou exonerado do cargo de secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa. Também foi detonado do ministério o general Rômulo Bini Pereira, por motivos idênticos. A mão pesada do genérico Nelson Jobim também atingiu a Agência Brasileira de Inteligência. Foram destronados de lá o Diretor-Geral, Marcos Buzanelli, e o gerente em Roraima, Coronel Gélio Fregapani, todos por serem contrários à intervenção na Raposa do Sol.Agora, o alvo da ira de Nelson Jobim na área militar é o atual chefe do Estado Maior do Exército, general Luiz Edmundo Maia Carvalho. Jobim até agora não engoliu a posição clara e firme do general para expressar a insatisfação do Alto Comando do Exército com o livro “Direito à Memória e à Verdade”. Resta saber como Jobim irá manipular seu arsenal de bastidores para conseguir que o General Carvalho seja derrubado.Uma carta na manga?Um integrante do Alto Comando do Exército resolveu empregar uma alegoria para demonstrar, em círculos fechados, sua insatisfação com interferência do governo nos destinos da Força.O General de quatro estrelas anda exibindo um Ás de Espadas aos seus interlocutores mais restritos.A carta indica que existe um elemento a ser o próximo alvo a ser caçado.
O Exército norte-americano usou a mesma alegoria das cartas do baralho, no Iraque, como código para a caça ao grande democrata Sadam Hussein.Resposta à bala?A decisão judicial que mandou investigar o paradeiro dos guerrilheiros desaparecidos no Araguaia desencadeou mais uma crise entre o governo e a área militar.Oficiais que participaram da caçada aos guerrilheiros recusam-se a colaborar.

Do Editor
Sobre essa nota, que se espalhou por toda internet, Fazemos algumas considerações, para que se entenda bem, as razões porque, essa sentença, carregada de boa e justa intenção, não irá solucionar de vez, o imbróglio do desaparecimento de terroristas, guerrilheiros, passificando a Nação brasileira, mesmo porque não é a razão primordial dos familiares dos que lá se instalaram, de livre vontade, desde 1960, como consta do diário do Velho Mario, que dispensa qualquer apresentação, em uma área do Araguaia por ele denominada a Grande Área.
1. A data e os motivos que os levaram á área,não são, não foram, não é,de responsabilidade da Nação brasileira, visto que não se pode dizer que combatiam a ditadura militar de 64, porque se antecederam a ela, para instalar no Brasil o comunismo, em conluio com os Partidos Comunista Chineses, Russo, tendo como intermediário o facínora ditador Fidel Castro, até hoje, o guru dos indigitados.

2. – num estilo muito bem compreendido pelos detentores da bolsa eleitoral e/ou vale voto. Nunca antes nesse país e em nenhum outro, civilizado ou não, em nenhuma guerra, reconhecida ou não, como foi a do Araguaia, que não era reconhecida internacionalmente, que não tinha normas, que se desenrolava ao sabor dos acontecimentos do momento, sem se condicionar a nenhum tratado internacional, tanto os militares como os guerrilheiros, não tinham e não tiveram nenhuma obrigação em dar sepulto ao inimigo, ou socorro a ferido.

3. Prova incontestável dessa afirmativa,foi uma das primeiras baixas do Exército,foi o Cabo Odílio Cruz Rosa, que em 8 de maio de 1972, fazendo parte de uma equipe de inteligência, em busca de informe, sendo a equipe comandada por um Tenente EB. um Sgt. da marinha e um Sgt do Exercito, tendo como armamento três revolveres cal 38 e uma metralhadora Ina. . Achavam-se no rio gameleira área do grupamento do guerrilheiro Oswaldão, ainda desconhecida nessa data, banhavam-se inocentemente sem saber que a espreita encontrava-se o o comandante do grupamento gameleira.Oswaldão esperou tranquilamente que todos estivessem dentro da água, e então sem nenhuma chance, atingiu mortamente pelas costa o Cabo Rosa, feriu o Sargento do Exército,que auxiliado, pelo Sgt da Marinha e pelo Tenente do EB, conseguiram fugir, largando roupas e armamento. O corpo inerte do Cabo Rosa ali ficou Oswaldão não se arredou de seu esconderijo e mandou recado ao militares os desafiando a irem busca o corpo, e avisou que não o sepultaria. O restante da equipe conseguiu chegar a Xambioá sem roupas em estado deprimente pelo tempo passado na mata e pela falta de alimentação. O corpo foi resgatado por uma equipe de combate do EB, Oswaldão diante das armas, acovardou-se e não interferiu.
4. Não vou continuar, não é a pretensão transformar pequenas considerações em documentário. Mas simplesmente mostrar que , a SELVA não tem endereço, nenhum dos que ali combateram, teriam condições de voltar e reconhecer a área vinte e cinco anos depois de um combate., Nada mais será encontrado, por obra e graça do tempo, que implacável destrói matérias e mentes.
5. Nós buscamos nosso herói o Cabo Odilio Cruz Rosa, se os guerrilheiros não fizeram o mesmo, as família que os cobre ( não se trata desse “cobre” do erário dos quasis se estão locupletando.)
LIBERT IS NOT FREE , LIBERT HAVE A PRICE.

Jose Nascimento Editor e webmaster