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segunda-feira, 10 de setembro de 2007

E SEU MANIFESTO COMUNISTA

Produzido por Ternuma Regional Brasília

Por Aluisio Madruga de Moura e Souza


“A democracia inclina-se a ignorar ou mesmo a negar as ameaças de que é objeto, tanto que lhe repugna adotar medidas adequadas e dar-lhes a réplica. E só desperta quando o perigo se torna mortal, iminente, evidente. Mas, então, ou falta-lhe tempo para poder conjurá-lo, ou o preço a pagar pela sobrevivência torna-se insuportável.”
Jean François Revel em “Como Terminam as Democracias

O Partido dos Trabalhadores, desde sua criação sempre viveu uma grande dúvida: alcançar o Poder pela via eleitoral ou definir-se, imediatamente, como partido revolucionário e tentar tomar o poder de forma insurrecional.
Chegou ao Poder pela via eleitoral, mas jamais deixou dúvidas de que seu objetivo é implantar o comunismo no País.
Por outro lado, para aqueles que acompanham sua trajetória ao longo dos tempos fica claro que a agremiação sempre adotou e continua adotando, programaticamente, a possibilidade do emprego da Luta Armada, embora não conste por escrito no seu programa, pelo simples fato de não ser essa opção permitida por lei. Mas a pregação para seus quadros mostram, nitidamente, ser este um posicionamento meramente tático.
O certo é que o PT, estando no poder, cada vez mais se transformou em um partido de massa, com um conteúdo que não podemos mais afirmar como nitidamente classista e de composição majoritariamente operária(proletariado urbano e rural), já que com ele estão partidos e políticos de todos os matizes, mensaleiros e toda uma gama de outros vendilhões da Pátria.
Dentro do esquema de compra de votos e do vale-compra-de-consciências a agremiação – verdadeira hidra vermelha - absorveu por intermédio da criação de um sem número de Ministérios, Agências Reguladoras, vale-alimentação, vale-fome, vale-esquecimento da sem-vergonhice e outros expedientes menos lícitos, todos os postos chaves do governo e, assim, engoliu o Estado, fazendo dele o depositário de suas decisões sem que exista uma oposição política capaz de a ele se opor e, muito menos, impedir que o País rume célere para o comunismo.
É assim que o Brasil, mais uma vez, está sendo enganado por comunistas e, também, por aproveitadores por eles comprados que estão se aproveitando das liberdades oferecidas pelo regime democrático.
No momento, os dirigentes do Partido consideram ter chegado a hora de levarem o Brasil, ao trote, rumo ao comunismo. Só restam duas opções: as forças democráticas vivas deste imenso País não vão aceitar tal imposição e reagirão e então teremos uma Contra-Revolução como ocorreu em 1964, agora com muito derramamento de sangue, ou simplesmente vão se acomodar e caminhar para a guilhotina sem esboçar reação.
As cartas foram colocadas na mesa com o que foi aprovado no recém 3º Congresso do PT. A leitura dos temas não deixa nenhuma dúvida de que o delírio dessa gente é tão grande, que consideram que o ovo da serpente que geraram já está maduro o suficiente para que ela se arraste o bastante para que atinja seu objetivo final e de o bote.
Dentre as propostas existentes no 3º Congresso existem três que chamaram mais nossa atenção a saber: fica claro a intenção de usando o que assegura a benevolência da própria democracia, convocar uma assembléia constituinte para aprovar a reforma política; apoiar um plebiscito que venha a discutir a reestatização da Companhia Vale do Rio Doce e “atacar de frente o oligopólio privado das comunicações”.
Como podemos ver nada de diferente do que vem pregando outros associados ao Fórum de São Paulo como Ivo Morales, Hugo Chaves e seus asseclas.
Ora, com todas estas questões ainda vivemos em um estado democrático que nos foi assegurado por uma Constituição que se diz Cidadã. Então, propor a convocação de uma constituinte nada mais é do que estar propondo um golpe, pois na proposta está a intenção do partido que é de conhecimento público de incluir na Carta a possibilidade de uma terceira eleição para o Sr. Lula da Silva. Este é o caminho que estão buscando para que Lula se perpetue no governo, como ocorre em todo país comunista.
Retroceder na venda da Vale do Rio Doce? Como? A Companhia foi vendida em licitação pública. Ganhou quem ofereceu o melhor preço. Qual é a real intenção dessa proposta do partido do governo? Rasgar contratos? Gerar insegurança na livre iniciativa?
Quanto tentar restringir a liberdade dos meios de comunicações esta não é a primeira vez que isto ocorre por parte deste desgoverno e, na atual conjuntura, seus objetivos principais são: dar um golpe fatal na liberdade de Imprensa e minguar ainda mais com o poder das Forças Armadas. Estes são velhos sonhos do Partido que hora tomam corpo.
As cartas foram postas na mesa pelo PT que está testando os dois seguimentos acima citados, jogando sozinho. Exemplo vivo do que falo está no lançamento no dia quinze de agosto, no auditório do anexo I da Presidência da República, do filme Hércules 56, referência ao avião da FAB que conduziu para o México, em 1969, os 15 presos que foram libertados por exigência dos terroristas que seqüestraram o embaixador americano Charles Elbrick, cabendo lembrar que entre os libertados estava o ex-Ministro da Casa Civil José Dirceu e entre os ex-seqüestradores o atual todo poderoso da Imprensa palaciana, Flanklin Martins. E por último o lançamento pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, no Palácio do Planalto, com a presença do Presidente da República e do Ministro da Defesa de livro que nada mais é do que uma versão mentirosa da recente história política do Brasil.
Penso que está na hora da Imprensa não infiltrada e responsável desse País, juntamente com as Forças Armadas e demais Forças Patrióticas começarem a jogar, enquanto ainda há tempo, o jogo que precisa ser jogado em defesa da Verdadeira Democracia. Não permitam que um caos ainda maior do que o já existente, destrua o que ainda resta do povo brasileiro hoje pobre, morrendo nos hospitais por falta de assistência ou devido a marginalidade que se instalou no País, tudo, conseqüência da corrupção implantada pela liderança de um partido que pretende se perpetuar no poder.

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