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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

"RELATÓRIOS FACCIOSOS, MAS NÃO FALTARÃO "OTORIDADES" PARA APROVA-LOS EM BUSCA DE COMPENSAÇÕES VENAIS"

 

22/12/14 – Uma acusação falsa e leviana

Por Carlos Alberto Brilhante Ustra - Cel Ref do EBAgora virou moda. Basta o depoimento de um terrorista ao Ministério Público, acusando de tortura um agente do Estado que combateu a luta armada, para que este seja  denunciado. Foi o que aconteceu comigo, a alguns dos meus subordinados no DOI e, também, a vários companheiros que lutaram, bravamente, sob as ordens dos nossos chefes militares, e impediram que o Brasil fosse dominado pelo comunismo.
Matéria a respeito foi publicada em letras garrafais no jornal o Globo sob o seguinte título: Ustra e mais dois são denunciados por morte de militante do PCB. Coronel  comandava a unidade onde vítima teria sido torturada e assassinada.
Publicado no no site do Ministério Público Federal:MPF denuncia coronel Ustra e mais dois militares por morte de ativista político durante a ditadura
Vítima morreu após ser submetida a intensas torturas na sede do DOI em São Paulo
O Ministério Público Federal denunciou nesta sexta-feira, 19 de dezembro, três militares pela morte do militante político Hélcio Pereira Fortes, em janeiro de 1972. Hélcio era ligado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e dirigente da Ação Libertadora Nacional (ALN). Ele foi morto aos 24 anos após intensas sessões de tortura  realizadas nas dependências do Destacamento de Operações de Informações do II Exército (DOI) em São Paulo. O coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, o delegado Dirceu Gravina e o servidor aposentado Aparecido Laertes Calandra são acusados por homicídio doloso qualificado.
Hélcio Fortes foi sequestrado em 22 de janeiro de 1972 por agentes da repressão no Rio de Janeiro, em circunstâncias não esclarecidas, e levado para a sede do DOI no Rio. Após alguns dias, foi transferido para o DOI em São Paulo. Lá, o então major Ustra, que comandava a unidade, e seus subordinados à época (Gravina e Calandra) submeteram o militante a práticas ininterruptas de tortura e maus tratos, provando sua morte.
Segundo a versão oficial, criada por Ustra, a morte de Hélcio teria ocorrido às 10h do dia 28 de janeiro. No entanto, conforme relatado pela testemunha Darci Toshiko Miyaki, militante da ALN que também esteve presa no DOI na mesma época, ela e Hélcio ainda estavam a caminho de São Paulo naquele dia, sendo conduzidos na viatura com agentes da repressão, tendo chegado ao DOI em São Paulo por volta das 16h.
Darci afirma ainda que, ao chegarem em São Paulo, foram levados imediatamente para a sala de interrogatório, onde foram torturados. Por estar em uma sala ao lado da de Hélcio, ela conta que podia ouvir os gritos dele, nos momentos em que suas torturas eram interrompidas. Em um desses intervalos, um dos agentes chegou a dizer-lhe que Hélcio estava sendo empalado. A testemunha acredita que Hélcio faleceu no dia 30 ou 31 de janeiro, pois ao ser conduzida para a “solitária” pelo carcereiro, ele afirmou que dali havia acabado de sair um “presunto fresquinho”, referindo-se à vítima. Além disso, a partir daquela data não ouviu mais os gritos dele.
Visando dissimular a causa da morte de Hélcio, Ustra planejou e executou a “versão oficial” de que a vítima teria fugido da prisão e falecido em decorrência de tiroteio com agentes de segurança.  A fim de justificar a versão, os denunciados forjaram um suposto tiroteio travado com agentes dos órgãos de segurança, supostamente ocorrido no dia 28 de janeiro, quando a vítima teria sido ferida e vindo a falecer.
Esta versão consta também do atestado de óbito de Hélcio, bem como do respectivo laudo do exame de corpo de delito, subscrito pelos médicos Isaac Abramovitch e Lenilso Tabosa, designados para fazer a autópsia na vítima. O laudo foi solicitado por Alcides Cintra Bueno Filho, falecido delegado do Departamento Estadual de Ordem Política e Social (DEOPS), que estava ciente da farsa. Na requisição feita por Alcides, já constava a letra “T”, escrita em vermelho, que indicava se tratar de um “terrorista”, e a natureza da ocorrência como “homicídio”.

OCULTAÇÃO.
O corpo de Hélcio foi enterrado no Cemitério Dom Bosco, em Perus, sem a presença dos parentes. A família somente conseguiu levar os restos mortais da vítima para sua cidade natal, Ouro Preto, três anos depois, em 1975. A ocultação do cadáver do militante visava esconder a verdadeira causa da morte, pois, após enterrado, dificilmente o corpo seria localizado e, assim, não seria possível constatar a existência de marcas deixadas pela tortura.
Além da condenação por homicídio doloso, o MPF quer que Ustra, Gravina e Calandra tenham a pena aumentada devido a vários agravantes, como motivo torpe para a morte, emprego de tortura, abuso de poder e prática de um crime para a ocultação e a impunidade de outro.
O procurador da República Anderson Vagner Gois dos Santos, responsável pela denúncia, destaca que não se pode falar em prescrição ou anistia nos crimes relatados. “Os delitos foram cometidos em contexto de ataque sistemático e generalizado à população, em razão da ditadura militar brasileira, com pleno conhecimento desse ataque, o que os qualifica como crimes contra a humanidade – e, portanto, imprescritíveis e impassíveis de anistia”, diz trecho da denúncia.
O número da ação para acompanhamento processual é 1.34.001.007797/2011-93. Para consultar a tramitação, acesse: www.jfsp.jus.br/foruns-federais 
Meu comentário

A denúncia do procurador da República
Anderson Vagner Gois dos Santos além de falsa, é leviana.
Eu, jamais poderia ter torturado Hélcio Pereira Fortes e ter planejado e executado a versão da sua morte, porque  no período de 10 de janeiro a 9 de fevereiro de 1972, estava afastado das minhas funções, em férias, na cidade da Santa Maria/RS. Este período do meu afastamento foi publicado no Boletim Interno do II Exército, de 5 de janeiro de 1972, que publico na integra: “ FÉRIAS: A 05 Jan, foi público ter-lhe sido concedido um período de férias regulamentares relativas ao ano de 1970, a partir de 10 Jan72, o qual deverá apresentar-se pronto para o serviço, no dia 09 Fev 72”. Cópia dessas alterações serão encaminhadas ao meu advogado, Dr Paulo Esteves.
Como tem acontecido nos processos a que temos sido submetidos,  este documento oficial do Exército Brasileiro deverá ser desconsiderado, assim como tem sido desconsiderados todos os laudos técnicos e as publicações nos jornais da época, por vários membros da Justiça, da CNV, e de grande parte da imprensa, porque “tudo foi forjado pela ditadura”.
 Agora o que está valendo é o depoimento de ex-terroristas revanchistas que, em cada processo, se reúnem, combinam o que vão falar em juízo e afirmam  que nos viram  torturando, batendo em crianças, planejando laudos falsos etc... é a palavra deles contra a nossa. E neste atual processo não duvido que apareçam 5 ou 6 deles que vão afirmar que as minhas férias foram inventadas e que me viram neste período lá no DOI.
Por outro lado, não tenho testemunhas. Quem vou apresentar para depor a meu favor? Antigos subordinados, com idade avançada,  os quais preciso preservar para evitar que passem pelas mesmas atitudes revanchistas de que tenho sido alvo?
 Senhor procurador, o senhor sabe qual é a verdadeira história de Darcy Toshico Mihiaki?
Ela pertencia à Ação Libertadora Nacional – ALN - , uma das mais sanguinárias  organizações terroristas. Usava documentos falsos em nome de Luciana Sayori Shindo e Áurea Tinoco Endo. Viajou para Cuba em 1968, com os documentos falsos em nome de Ordélia Ruiz. Nesse país, durante um ano e três meses, participou de um curso de guerrilha. Retornou ao Brasil em junho de 1971, sendo integrada ao Setor de Inteligência da ALN. Residia no aparelho de Lídia Guerlanda a qual perdeu a mão durante um treinamento de lançamento de bomba. Darcy foi para o Rio de Janeiro a mando de Yuri Xavier Pereira para cobrir um ponto com Hélcio Pereira Fortes. Foi presa, enquanto esperava o contato, na Rua Ataulfo de Paiva, no Leblon. Recém chegada de Cuba ainda não participara de ação armada.
Pela sua denúncia, isto ocorreu no dia 22/01/1972.
Ainda segundo a sua denuncia, Hélcio morreu no dia 30 ou 31 de janeiro de 1972.
Depois de 42 anos passados, é difícil me lembrar de todos os detalhes ocorridos sob o meu comando no DOI, mas imagino que Hélcio, com um passado terrorista invejável, deveria ter cumprido as instruções da ALN de tentar a fuga ou o suicídio. Penso que ele deve ter dado um “ponto frio” (inexistente)  ou um “ponto de polícia” (um local onde seus companheiros tentariam resgatá-lo). Num destes pontos deve ter tentado a fuga. Nestes casos os agentes encarregados da cobertura do ponto atiravam no fugitivo. Se o fugitivo caísse ferido era levado para o Hospital Militar e, se tivesse sido morto. seu corpo  era conduzido ao DOI para ser encaminhado ao Instituto Médico Legal e para as demais providências do seu sepultamento, providências estas a cargo da  Secretaria de Segurança Pública.
Deve ter sido isto o que aconteceu com Hélcio Pereira Fortes e que, agora, Darcy  trocou pelas cenas de tortura. Como sempre a versão dela vai prevalecer.
Lembro-me bem de Darcy Toshiko Mihiaki pois ela permaneceu no DOI por alguns meses.
Falei a primeira vez com  Darcy no dia em que voltei de férias, em 9 de fevereiro de 1972, ao fazer a  revista matinal aos presos.  Ela estava muito bem e não se queixou de nada.
Recentemente, vi uma reportagem onde ela afirma que no DOI foi barbaramente torturada, que tomou choques elétricos na vagina que a deixaram estéril.
Muito diferente da Darcy que  algumas semanas depois da sua prisão, me pediu, em nome de Rioco, Márcia, Mari, e Eliane, todas ocupantes da mesma cela dela e de Linda, que não fossem encaminhadas ao Presidio Tiradentes, como era o procedimento normal. Justificava seu pedido informando que no DOI eram muito bem tratadas, tinham certeza de que Linda teria um acompanhamento pré-natal adequando. Respondi que ali era um órgão operacional e que isto não seria possível.
Após muita insistência da parte delas, o Comandante do II Exército autorizou a permanência até o nascimento do filho de Linda.

E assim ela ficaram no DOI,  ”oficio 574/72 - E2- DOI foram encaminhadas ao Diretor do Presidio Tiradentes  pedindo que Rioco, Marcia, Mari, Eliane, Darcy e Linda fossem recolhidas na mesma cela , possibilitando, dessa forma, que seja por elas mesmas prestada assistência à Linda Tayah, a qual se encontra ainda, em convalescença, por ter dado à luz recentemente. Carlos Alberto Brilhante Ustra – Maj – Cmt do Destacamento de Operações de Informações.”
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Do Editor de reservativa.blogspot.com
Pequeno comentário logico diante de tamanho revanchismo de assassinos  comunistas e traidores da Patria.
Junte três ou mais testemunhas, de ex guerrilheiros, treinados na Ilha dos Horrores  base do comunismo internacional depois do fracasso da Russia e China, ladrões de Banco, justiceiros de crimes ediondos, como matar um jovem de 16 anos, lhe retirando pedaço por pedaço, inciando pelas orelhas, dedos, pés até a morte, enquanto seus parentes e vizinho assistiam, a inacraditáves seção de horres, sob as armas de outros guerrilheiros. Pedrinho, a vitima cujos gritos ainda deve ecoar a na selva de Chambioá, faleceu sob intesa sadice dos hoje "testemunha"  ideólogos comunistas, adeptos do hoje IE, cortadores de cabeça, que recebem o apoio da não menos  terrorista e ladra, Dilma Robocofre, recem reeleita de forma extranha.  e ainda não explicada.
Pobre país onde os as testemunhas continuam absolvendo Barrabas, e os Juizes usam  "toga" da miranda do caburete" e uma mentira bem apoiada ofusca a verdade.
E as Forças "armadas" e o povo?    Eles que respondam enquanto podem.