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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

" HÁ hÁ hÁ - atuação do famoso sindicalista do ABC na colaboração ao Departamento da Ordem Política e Social do regime militar.


Dilma liberando geral


Ildo Sauer na CPMI da Petrobras (III)

No site www.maracutaiasnapetrobras.com encontra-se disponibilizado um documento da maior importância para a CPMI da Petrobras, o Acordo de Quotistas da Gemini firmado em janeiro de 2004.

Referido documento comprova uma preocupante realidade: as cláusulas contratuais lesivas à Petrobras denunciadas por Dilma no caso Pasadena (“Marlim” e “Put Option”) são apenas variações sobre um mesmo tema, “rapinagem legalmente consentida”. O Acordo de Quotistas da Gemini mostra que, bem antes do caso Pasadena, cláusulas contratuais lesivas à Petrobras já faziam parte de sociedades nas quais ela participa.

Conforme didaticamente comprovado à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, os itens 3.2 e 3.3 do Acordo possibilitam à sócia majoritária da Gemini superfaturar eternamente contra a Petrobras. Ou seja, tal Acordo de Quotistas já deu, dá e continuará dando prejuízos diários à Petrobras até que providências sejam tomadas para fazer cessar a rapinagem por ele consentida.

Diante de todo o exposto, é essencial que o professor Ildo Sauer – então diretor de Gás e Energia da Petrobras, área responsável pela Gemini – seja questionado se o órgão colegiado que aprovou a participação da Petrobras na Gemini tinha conhecimento do prematuro Acordo de Quotista firmado em 29 de janeiro de 2004.
  
Caso o Acordo de Quotistas em questão tenha sido integralmente omitido de citado órgão colegiado, tal omissão é mais escandalosa que a omissão das duas cláusulas no enganoso relatório que levou Dilma a aprovar a participação da Petrobras em Pasadena.

Caso Sauer responda que o órgão colegiado tinha conhecimento que a aprovação da participação da Petrobras na Gemini já trazia em seu bojo o fraudulento Acordo de Quotistas, quem deve ser responsabilizado são os integrantes do órgão colegiado.

Vai falar a Verdade?

A velha comunidade de informações dos tempos da dita-dura morreu de rir com a notícia de que a Comissão Nacional da Verdade agora vai convidar o ex-presidente Lula a dar o seu depoimento.

Os arapongas já indagam se Lula terá coragem de confirmar o que o filho do ex-senador e delegado Romeu Tuma escreveu em seu livro Assassinato de Reputações sobre a atuação do famoso sindicalista do ABC na colaboração ao Departamento da Ordem Política e Social do regime militar.

Com certeza, Lula não será indagado sobre a atuação do tal agente infiltrado no meio sindical, que atendia pelo apelido de "Barba" ou "Boi"...