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terça-feira, 8 de outubro de 2013

BALCÃO DE NEGÓCIOS ESCUSOS DA PRESIDANTA - OU - TROCA TROCA NO ESCONDIDINHO

Publicada em 08/10/2013 às 01:27

Governo cede na minirreforma eleitoral para aprovar Mais Médicos

Entre as mudanças da minirreforma, está a flexibilizaçãodo crime de boca de urna e a liberação para subsidiárias de concessionárias de serviços públicos ...
Partiu da presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira (7) a ordem para que os líderes da base chegassem a um acordo sobre o projeto da minirreforma eleitoral sem prejuízo para a medida provisória do programa Mais Médico. Em reunião no Palácio do Planalto, Dilma ordenou um recuo aos partidos contrários à proposta do líder peemedebista Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que ameaçou travar a votação do Mais Médico caso a reforma não fosse votada no plenário da Câmara.
A postura de Dilma está fazendo o PT voltar atrás na orientação passada aos demais aliados - na semana passada o partido da presidente afirmou que não votaria a minirreforma, considerada um amontoado de "penduricalhos". "Se o preço for esse, nós vamos fazer o esforço necessário para votar a MP do Mais Médicos. Vamos votar para derrotar essa minirreforma", afirma o líder José Guimarães (PT-CE).
O deputado sinalizou ao iG , contudo, que a apesar do "pedido da presidente para que votássemos dando prioridade para o Mais Médico" a minirreforma pode ser votada "tirando penduricalhos, depauperando esseprojeto de reforma".
A concessão ocorre depois de uma reunião na qual o líder do PMDB ameaçou obstruir a votação da medida provisória autorizando, entre outros pontos do programa de contratação de médicos estrangeiros, ao Ministério da Saúde reconhecer os profissionais sem aval dos conselhos regionais de medicina.

Na semana passa, Cunha utilizou a tribuna da Câmara para atacar o PT por levar outros partidos da base a obstruir a votação da minirreforma, retirando o quórum necessário para votar a reforma já aprovada pelo Senado.
Entre as mudanças da minirreforma, está a flexibilizaçãodo crime de boca de urna e a liberação para subsidiárias de concessionárias de serviços públicos financiarem campanhas eleitorais - além de reduzir o rigor da prestação de contas dos gastos dos partidos e dos candidatos.
Marco civil
Dilma também pediu aos líderes para priorizar a votação do marco civil da internet, em meio às denúncias de nova espionagem estrangeira a áreas estratégicas. O pedido ocorreu após denúncia de que o Canadá teria espionado o Ministério de Minas e Enerigia.
O país norte-americano é possui o maior número de empresas mineradoras do globo com as chamadas empresas-juniores, especializadas em levantar recursos em bolsa de valores para investir em projetos fora do território canadense.
O marco civil está sendo vendido como um modelo de legislação para a rede mundial de computadores, incluindo regras para minimizar o acesso a dados privados, e já foi proposto pelo governo brasileiro à Organização das Nações Unidas (ONU).
Autor: Nivaldo Souza
Fonte: IG