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segunda-feira, 26 de abril de 2010

O NOCIVO REBELDE



Na Áustria a “noviça”, aqui o “nocivo”
Ternuma Regional Brasília
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Assim como o TCU foi lançado na mais desprezível situação de desmoralização, tememos pelo segmento judiciário nacional em geral, que sussurram, peca em várias instâncias, é lento, leniente, negligente quando conveniente, caro (caríssimo), titubeia, por vezes tem sua  imparcialidade questionada, etc.
De fato, as altas cortes estão, portanto, sujeitas às chuvas e trovoadas, e com a cabeça a prêmio, caso o “divino mestre” enverede para o politicamente correto, e resolva voltar suas fulminantes baterias contra aqueles tribunais, em particular para o TSE, que, segundo ele, não para de “encher o saco”.
Já tivemos cabais mostras de como é possível dar pauladas e mostrar o pau, sem qualquer retorno. O TCU levantou a crista, e logo levou uma traulitada nas ventas, com a ameaça da criação de um órgão superior para fiscalizá–lo. A campanha do “rebelde” contra o TCU é tão ostensiva como a que faz para a sua candidata.
 Para arrasar o quarteirão, o “nocivo rebelde” demonstrando que não estava brincando, liberou várias obras impugnadas pelo TCU, só porque alguns projetos estavam eivados de ilicitudes (ora vejam vocês).
O STF está na moita, mas levou a sua parcela de desmoralização bem no cocuruto. O Battisti esta aí, como uma prova cabal e gritante. Ao veredito de recambiá–lo para a bela Itália, o “nocivo rebelde” decidiu homiziá–lo no Brasil, por uma temporada, para que cumpra pena por ter entrado no País com passaporte falso (é evidente que esta patética transgressão pretere a sua pena de assassinato na Itália). Desprestígio para o STF?
Realmente, como diria o “nocivo”, a justiça brasileira está inconfiável.
Talvez movido pela indignação de que algo está errado, e que está sendo perseguido, o nocivo rebelde, declarou num rompante “não podemos ficar subordinados ao que um juiz diz que podemos ou não fazer".
Sob certos aspectos, ele está coberto de razão. Há mais de um ano ele desfilava em campanha eleitoral explícita com a “sucessora”, por todo o Brasil, inaugurando obras a começar, no meio, a concluir, a serem projetadas, gastando os tubos com um séquito de puxa-sacos, movimentando massas para os aplausos ululantes, transporte, comes e bebes sem nenhum energúmeno soltar um pio, e agora, esta “tchurma” de sacripantas se mete de pato a ganso. Pode? É evidente que não.
Pelo muito que já vimos nada impedirá que Belo Monte se transforme, como o Pré–sal, como a Reserva Raposa Serra do Sol, como...(podem escolher à vontade) em mais um monumento de ode ao nosso bruxuleante “vaga–lume”.