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domingo, 19 de agosto de 2012

DESAGRAVO
Publicado em 18 Agosto, 2012


Visita de solidariedade

Aos Membros e simpatizantes do Ternuma

Ontem estivemos, Diretores do Ternuma, na residência do Coronel Ustra e família para prestar a nossa solidariedade.

A visita foi agradável, fraterna e comovente, pois tivemos o ensejo de oferecer ao dileto e difamado Coronel do Exército Brasileiro o nosso modesto e incondicional apoio.

O Coronel Ustra e esposa, como sempre, nos impressionaram com a sua coragem e determinação, sensibilizados pela nossa preocupação em cerrar esforços e prestar – lhes todos os nossos préstimos, que se somou a tantos outros, de militares e civis.

Infelizmente, no coração do casal e filhos, uma grande magoa, a do abandono pela Instituição, em nome da qual exerceu uma difícil função, com dignidade, com responsabilidade e com o respeito ao ser humano, conforme os elogios que constam nas suas alterações.

Para nós, que privamos do convívio do Coronel Ustra é sempre um exemplo de grandeza ver como se porta um cidadão de bem e convicto de seu procedimento ao longo de sua vida profissional, de uma existência pautada pela correção de atitudes, de consciência sem qualquer mácula, pois abomina e renega todas as falsas e torpes acusações que tem sofrido.

Após padecer tantos anos de injurias, ataques e acusações infundadas, é com admiração constatarmos que o amor ao Exército Brasileiro permanece altaneiro no coração do militar de escol, e que tem a convicção de que o descaso, o desamparo que hoje sofre, decorre da omissão, da subserviência e da falta de postura das atuais autoridades militares.

Ferido, magoado, triste, mas incólume nas suas convicções, pois foi temperado pela sua capacidade de afrontar desventuras, ataques gratuitos, difamações e as maiores injustiças, apenas com a sua fé e com a consciência do dever cumprido.

O coronel Ustra é um vencedor entre tantas batalhas, é um exemplo para todos aqueles que um dia forem acossados, vilipendiados e abandonados à própria sorte, e mesmo assim, capazes de seguir em frente, de colocar como ele fez, em livro, a sua estória, a verdadeira, e conviver com as mais falsas e hipócritas denúncias, injúrias ao seu caráter, ao seu passado de homem probo, de cidadão acima e incapaz de atos covardes, quanto mais criminosos.

Sim, ontem tivemos mais uma lição de vida.

Ontem, nos comovemos.

Ontem, miramos um baluarte.

Ontem, trememos de indignação por ver como um inocente pode ser enxovalhado e, mesmo assim, manter a sua dignidade.

Queira Deus que diante de semelhante exemplo, todos nós, impregnados com as qualidades só encontradiças em cidadãos de alto gabarito, e em militares excepcionais, sejamos fortalecidos em nossos propósitos de abjurar a injustiça, de repudiar e batalhar contra qualquer tirania, contra qualquer entidade ou grupo ideológico capaz de tentar conspurcar a honra e o brio de um inocente.

Ontem, sentimos na pele quanto dói uma injustiça.

Ontem, caros amigos, eu vi, nós vimos, à dimensão de um revanchismo implacável, capaz de perseguir, de intentar aviltar, de buscar macular, mas não de apequenar, nem de derrotar um grande homem.

Aventada a hipótese de colaboração pecuniária, de qualquer espécie e por qualquer meio, admitindo a intranquilidade sofrida pelos montantes envolvidos, a fim de ressarcir abjetas indenizações, a família Ustra, agradeceu, e declinou.

Brasília, DF, 17 de agosto de 2012

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Presidente do Ternuma