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domingo, 11 de dezembro de 2011

DESVIRTUANDO ATÉ IDEOLOGIAS
 
Por Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira - 11/12/2011
Acreditar ou não, ser ou não ser, a favor ou contra, estas questões afloram na cabeça dos indivíduos, pelo menos, de alguns, visto que em geral a maioria não se preocupa com nada, e vai de preferência na onda.
Os dilemas se aplicam às escolhas, sexuais, políticas, religiosas e ideológicas, entre outras. Comunista, socialista, democrata, budista, sadomasoquista ou qualquer outra questão, os indivíduos vivem, e alguns optam por uma ou mais tendências ou simpatias.
Nesta linha de raciocínio, em 1922, quando foi fundado o então denominado "Partido Comunista do Brasil", surgiram por aqui os primeiros admiradores do regime comunista.
A seguir, uma serie de mudanças, que interessando aos seus ícones russos, levou os comunistas a enfrentarem questões que provocaram uma, duas, varias dicotomias em suas convicções.
Linha russa, a trotskista, a rural, a do Fidel, a chinesa, a urbana, e surgiram, conforme as conveniências, uma montoeira de “o melhor caminho”, que dividiram os comunas nacionais.
Contudo, a dissidência maior, além da linha a seguir, pois uns achavam “isso” e outros “aquilo”, era a permanente vaidade, a satisfação do ego, que predominava quando conveniente para um individuo que se bandeava para um lado ou outro.
A proliferação de organizações comunistas que inundaram este País demonstra como eles eram divididos, em especial por interesses pessoais. Ou seja, desde aquela época, a sua ideologia era o pano de fundo para ambições e interesses pessoais.
Em outras palavras, o brasileiro é o mesmo, seja comunista, socialista, ou de outro credo, sempre quer levar vantagem, e muda de camisa e, se for o caso, divide o seu grupo em seu beneficio.
Hoje, encontramos esta jovem nação comunista-socialista, mergulhada em patifarias. Os mais intelectualizados analistas sentenciam que o PT está levando o País à bancarrota moral, que está arrastando, propositadamente, ao fundo do poço, o legislativo e o judiciário, pois pretende numa reviravolta, assumir o poder total.
Bom, é inegável que está em curso uma desmoralização geral da sociedade. A promoção de dicotomias antes inimagináveis ocorre célere, e sabemos quem promove esta esbórnia em todos os campos – a ideologia lulo –petista. Não é marxista, não é trotskista, não é ...
Nós, do alto de nossa descrença, e conhecendo o povinho desta terra, chegamos à seguinte conclusão: o PT de há muito abandonou qualquer resquício ideológico, afirmamos que a tal ideologia foi esfacelada, e o que persiste de fato é o uso do instrumento, de um disfarce para a tomada do poder.
E esqueçam - se de qualquer base ideológica, o que transparece realmente é a maneira da cúpula do partido adonar - se do poder.
 É duro alguém de sã consciência imaginar que o metamorfose seja praticante de qualquer ideologia (será que ele já leu algum livro sobre o tema ideológico?), e que as sua ideologia é o seu desejo de mando. Mas ele deitou cátedra. Esqueçam Marx, Lênin e adjacências. Em breve erigirão uma estatua do LULA.
A turma quer mesmo é morrer abraçada ao poder e nos seus benefícios, a tudo que os conduza ao que é do bom e do melhor. O poder institucionalizado de mandar sem questionamentos, a riqueza, a mordomia, e a tranqüilidade de decidir sem oposições.
Pode ser que os ingênuos ainda vislumbrem, firmes posições e crenças ideológicas, contudo, basta olharmos a corrupção, o amealhamento de fortunas, a maneira como eles se lambuzam no poder, criando dicotomias para dividir, e sempre sendo beneficiados, para perceber que o viés ideológico, existe apenas para engabelar, para enfraquecer os falidos oponentes, pois de fato ele não existe mais.
Nem eles acreditam.
De fato, acreditamos que exista um pensamento, uma convicção de que eles são especiais, e nós somos o resto; eles os predestinados, que nasceram para dominar, para ditar regras como iluminados do século XXI, e nós fomos paridos para serví – los, e basta que eles nos alimentem migalhas de pão e deleitem com joguinhos de futebol e estaremos maravilhosamente satisfeitos.
O duro é que parece que eles têm razão.