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quinta-feira, 27 de maio de 2010

O petróleo é deles

A Petrobras é hoje um elefante branco sustentado pela população brasileira, e um oásis para os seus funcionários.
No fim dos governos militares, com a ascensão ao poder dos milicratas, aliados aos burocratas civis, a Petrobrás foi tomada aos brasileiros e posteriormente os seus funcionários representados por sindicato filiado à CUT/PT, tornaram-se uma casta superior no Brasil, com salários elevadíssimos que de longe não correspondem à média nacional dos ?dalits?.
A par disto o fundo de pensão foi aparelhado pela mesma CUT/PT, e passou, conforme divulgado pela mídia, a ter enormes prejuízos em diversas aplicações de seus recursos, mas que estranhamente geravam gordos lucros à outra parte... Estes prejuízos sempre foram cobertos pela Petrobrás, ou seja, pelos otários de seus consumidores.
Desde a ascensão ao poder dos governos socialista e comunista, usaram-se os fundos de pensão nas "privatizações", sendo hoje os funcionários da Petrobras donos de grande parte do PIB nacional.
Colocamos "privatizações" entre aspas, não por sermos contra as privatizações, mas por sermos contra a forma como estas foram feitas, favorecendo uma casta estatista e socializante.
Especificamente no governo do PT, a Petrobras foi totalmente aparelhada pelo partido, servindo de fonte de recursos para os mensalões, para Ongs cumpanheras e para propaganda do governo, tudo de novo pago pelos otários de seus consumidores.
Com o advento da novela do pré-sal, cujas reservas crescem a cada escândalo do governo petista, a Petrobras se"vê" diante da necessidade de investimentos da ordem de R$ 220 bilhões, para os quais não tem caixa, e nem possibilidade estatutária de assumir novos endividamentos.
A solução que se busca é a capitalização via mercado, aonde se espera arrecadar R$ 100 bilhões, o que permitiria adicionalmente alavancar novos financiamentos.
O recente acidente da BP na costa americana, a 1.500 metros de profundidade, pode lhe gerar US$ 15 bilhões de prejuízo, e com certeza não favorecerá a capitalização da Petrobras, pois o mercado teme os prejuízos que uma aparelhada Petrobras poderia ter em um mesmo acidente, só que a 5.000 metros de profundidade.
E isto apesar de o apedeuta ter ufanisticamente dito em uma de suas diarréias mentais, que quem acha petróleo a 5.000 metros é capaz de recuperar a caixa preta do avião da Air France a 1.500 metros, e até hoje, passado mais de ano, ele não foi capaz de achá-la, quanto mais recuperá-la.



Creditos 

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ingo@tribunanacional.com.br