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sábado, 15 de maio de 2010

ABRAM ALAS PARA A NOVA "COMISSÃO"




Ternuma Regional Brasília
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
A decisão do STF, apesar de não ser unânime, dois entre os doutos juízes discordaram quanto à validade da Lei da Anistia, poderá calar o brado revanchista da esquerda sedenta, mas não será suficiente para calar sua sede de vingança.
Acostumados a testemunhar as sandices petistas, ao mergulharmos no cerne da questão, parece que adentramos num circo de horrores, tão descabida era a pretensão de seus agentes, no caso a inefável OAB (aliás, em 1979, tinha opinião diametralmente oposta), instrumento daqueles que desejavam uma revisão ou releitura na Lei da Anistia.
Evidentemente, exceto os “nomes conhecidos” que entraram há décadas no índex da esquerdalha, apontados como “vis torturadores”, na maioria das vezes, apenas com acusações por parte de pretensas vítimas, sem maiores provas do que declarações lamurientas e chorosas, dificilmente, os “virtuais algozes” poderiam ser apontados, servindo uma decisão favorável do STF, mais como uma acachapante desmoralização das Forças Armadas, tidas como as suas inimigas figadais.   
Por outro lado, na dificuldade ou na impossibilidade de serem apontados “os torturadores”, abundam em copiosas e orgulhosas laudas, às vezes da autoria de letrados “companheiro”, façanhas perpetradas em assaltos a banco, seqüestros, assassinatos e justiçamentos. Portanto, não faltariam indivíduos de fácil e conhecida nomeada para serem acusados de assaltantes, assassinos e terroristas, muitos ocupando altos cargos no desgoverno.
Contudo, pasmem senhores, a insana canalha queria a cabeça de “A” e o aval tácito da sociedade, através do acórdão do STF para as atrocidades realizadas por “B”. Embora difícil de acreditar, a tremenda injustiça, era simples assim.
Pelo que conhecemos, a decisão do STF já era esperada pela esquerdalha, tão parcial e asquerosa era a sua intenção. Contudo, vale (?) o alerta (o último que alertou, foi–se), outra “COMISSÃO” está chegando e, certamente, com as torpes acusações de mão-única, com a vasta literatura pró–falsos heróis e decantados mártires existente, com a censura que está se delineando no futuro do continuísmo governamental, com os implacáveis arquivos da Comissão da Anistia que distribuiu a rodo benesses e compensações financeiras para os terroristas, simpatizantes e prestigiadas vítimas (e viva a Norma Benguel!) ela será um tremendo instrumento capaz de medrar e inquietar os desafetos e insatisfeitos com o andor da carruagem.
Assim, como a Comissão da Anistia tem atuado sem qualquer freio, ao arrepio, e mesmo acima da lei, podemos temer, com razão, que aquela “Comissão”, cujo nome o sagaz leitor poderá deduzir, não estará isenta de seguir a mesma sinuosa trilha.
A nova “Comissão”, mercê de sua composição, poderá servir para armar mais uma armadilha revanchista, só mais ampla, mais robusta, menos oculta, mais “legal”, e que poderá estender seus “questionamentos” e no afã de buscar a “verdade”, ir ao encalço, não somente dos militares, mas de todos os inimigos do “REGIME”, estejam onde estiverem, para serem julgados, difamados, execrados, vilipendiados e expostos à fúria da massa dominada, sejam juízes, políticos, empresários, jornalistas, profissionais liberais, fazendeiros, banqueiros, etc.
Quem viver verá.
Brasília, DF, 05 de maio de 2010