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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

A TIRANIA DA IRRESPONSABILIDADE

A TIRANIA DA IRRESPONSABILIDADE

Ternuma Regional Brasília

Gen. Bda RI Valmir Fonseca AZEVEDO Pereira.





A máquina do desgoverno está ligada.



A continuidade da imensa Reserva Indígena Raposa Serra do Sol é sua mais recente obsessão. Tudo, conforme sacramentado pelo seu “bufão - mor”, que em 15 de abril homologou aquela Terra Indígena (TI), um mega - latifúndio de 1, 747 milhão de hectares para cerca de 16 mil índios.

O sinistro foi perpetrado após, relembremos disso, o STF ter extinguido por decisão unânime de seu plenário todos os processos e liminares que questionavam a demarcação da TI.

Estava aberto o caminho para mais uma insana decisão do “molusco”, que seguia passo - a - passo as entreguistas homologações do magnífico embuste, o famigerado FHC, assinadas sem o menor rubor nos seus oito anos de incompetência governamental. Ambos, devidamente emprenhados pelos ouvidos por intelectuais indigenistas de plantão do Partido, “antropólogos de qualificações reconhecidas”, retaliaram e doaram o território nacional, principalmente a rica região amazônica, sem o mais remoto prurido, como um mero e sem importância pedaço de terra.

Acima de qualquer alerta acerca da tremenda e inconseqüente imbecilidade, eles seguem intimoratos, em frente. Nenhum argumento, de leve, estremece a besta.

Podemos acenar com os comprovados perigos à Soberania Nacional, com o despropósito e a inutilidade daquele novo mega - latifúndio indígena, além do já existente na colossal Reserva Ianomâmi, com o visível aniquilamento de Roraima como estado (esbulhado em 46,74 % de seu território) e o gritante prejuízo para a sua economia, pela diminuição da produção de arroz, dos perigos advindos do desemprego e de outras conseqüências negativas, mais ou menos visíveis, como a cooptação dos indígenas por entidades alienígenas, nada, nada os demoverá.

Incautos, mas maquiavélicos, montam um custoso e grandioso esquema para influenciar os Ministros do STJ.

Infelizmente, não estão a sós. ONGs nacionais e estrangeiras com vultosos recursos e nebulosos interesses, setores barulhentos da igreja vermelha, entidades com a máscara de preservação dos direitos humanos e congêneres e mesmo índios, despudoradamente, apegam - se ao loteamento do território nacional.

Desfazem com os pés, o que o valoroso Caxias conseguiu - a Manutenção da Unidade Territorial Brasileira. Prosseguem a executar a política de lesa - pátria, cujo delfim foi o “benevolente” FHC. Parcimonioso em distribuir, com uma canetada, o que não era seu, mas de todo o povo brasileiro.

Cínicos, não se abalam. Se for preciso, fomentam o dissídio entre os brasileiros.

Promovem passeatas de pressão e de espetacularização até Brasília, saúdam com urros de satisfação a vinda do emissário da ONU, o norte – americano Mr. James Anaya, que já tem opinião formada e, certamente, será favorável à manutenção da Reserva como foi sacralizada pelo desgoverno. Eis a montagem de um circo para mostrar a força do partido governista.

Eles assim o querem e sua insana falta de civismo e amor à pátria deverá ser enfiada por nossa goela abaixo. Doa a quem doer. A geração atual, ou as futuras, que receberão no colo esta “maravilhosa” herança.

O emissário da ONU, segundo consta, fará um relatório acerca da situação dos índios da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima e na região de Dourados. O Relator Especial deverá ficar horrorizado. Deverá endossar as palavras do Gen. Heleno sobre a total ineficácia e ineficiência da FUNAI. E observemos que ela independe da existência ou não de reservas indígenas. Sejam elas um simples sítio ou um mega - latifúndio.

Os índios são, de fato, um instrumento e não uma causa. Os pobres silvícolas, como os não – índios e outros grupos e minorias formam conjuntos, que fazem parte de uma massa de manobra. Grupos criados, alimentados e incentivados com um único propósito – dividir, para levar à desordem e ao caos uma sociedade permissiva, o que convenhamos, não é difícil.

Quanto a nós, temos ao nosso lado, um real respeito aos índios, porém e acima de tudo, um acendrado Civismo e um arraigado Amor à Pátria. Temos uma incondicional admiração aos heróis nacionais que conquistaram e preservaram a Amazônia. Recordamos com respeito profundo os bravos que dedicaram as suas vidas e verteram o seu sangue, no distante Forte de São Joaquim, baluarte na defesa de Roraima.

Não temos recursos, não temos os poderes e os parciais instrumentos usados à larga pelos falsos brasileiros. Não temos o despudor de prender, vingativamente, o prefeito Quartiero, que teve suas terras invadidas pelos índios, nem de ameaçar os pobres agricultores não - índios com o aparato da Polícia Federal e a truculência da Força Nacional de Segurança

Realmente, desolados, concluímos que não temos nada. Ou melhor, temos a razão.

Mas será o suficiente?

BRASILIA, DF, 18 de agosto de 2008

Gen. Bda RI Valmir Fonseca AZEVEDO Pereira.

Ex - Comandante da 16ª Brigada de Infantaria de Selva, sediada em Tefé/AM

Um nacionalista meio - branco, meio - negro e, provavelmente, meio- índio.