Translate

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

FSP - Se era apenas um "FORO", porque lula o escondeu de 180 milhões de brasileiros

FORO DE SÃO PAULO

O que é, quais seus reais objetivos e porque foi escondido da nação?

A criação do Foro de São Paulo (que hoje reúne mais de 100 partidos, organizações e grupos de esquerda da América Latina e Caribe), uma condição da OLAS - Organização Latino-Americana de Solidariedade (organização similar constituida em 1966, em Havana) e da fracassada JCR - Junta de Coordenação Revolucionária ( constituída em 1973, por organizações terroristas do Chile, Uruguai, Argentina e Bolívia, após a deposição do governo marxista de Salvador Allende, no Chile), foi uma das formas encontradas pelo regime cubano para sobreviver à queda do Muro de Berlim e ao desmonte do socialismo real que provocou o desmoronamento, como um castelo de cartas, de todos os partidos comunistas e movimentos aliados da ex-União Soviética.

O obejetivo principal da criação do Foro de São Paulo, foi ode " recuperar na América-Latina o que se perdeu na Europa do Leste".

Para Cuba, então , tornou-se fundamentalmente que as forças consideradas aliadas assumissem o controle de, pelo menos, um dos paísess da América Latina. É evidente que o Brasil, face às condições políticas da época (1990), foi o alvo preferido.

Inicialmente. o Foro era uma éspécie de frente política destinada a propor " ações comuns". Todavia, no decorrer do tempo, o Partido Cominista Cubano, de forma gradual, lenta e segura, foi dirigindo sua transformação sistemática em uma estrutura de comando centralizada, de cuja direção, hoje, fazem parte os principais grupos terroristas da América Latina.

Em 1991, foram elaborados os estatutos do Foro e escolhida uma direção que ficou composta pelo Partido Comiunista Cubano, Partido da Revolução Democrática (México), Partido dos Trabalhadores (Brasil), Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (El Salvador), Movimento Lavalas (Haiti), Movimento Bolívia Livre e os 6 partidos integrantes da Esquerda Unida (Peru) e da Frente Ampla (Uruguai), uma frente constituida por diversos partidos e organizações, dentro da qual o Movimento Tupamaros é hegemônico). Em 1992, a URNG - União Revolucionária Nacional Guatemalteca, que agrupa várias organizações voltadas para a luta armada, foi admitida como membro dessa direção.
Argentina
Partido Comunista da Argentina
Barbados
Movimento Clement Payne
Brasil
Partido dos Trabalhadores, Partido Comunista do Brasil
Bolívia
Partido Comunista da Bolívia
Cuba
Partido Comunista de Cuba
Chile
Partido Comunista do Chile, Partido Socialista de Libertação
Movimento de Esquerda Revolucionária
Colômbia
Partido Comunista Colombiano, Exército de Libertação Nacional,
Forças Armadas Revolucionárias de Colombia
Costa Rica
Partido Popular Costariquenho Dominica
Partido Trabalhista de Dominica- República Dominicana
Partido de Libertação Dominicano
El Salvador
Frente Farabundo Martí de Libertação Nacioanl
Guatemala
União Revolucionária Nacioanal da Guatemala
Guiana
Aliança do Povo Trabalhador México - Partido do Trabalho, Partido Socialista Popular,
Partido da Revolução Democrática Nicarágua - Frente Sandista de Libertação
Nacional
Paraguai
Partido Comuinista Paraguaio, Partido Pátria Livre
Peru
Partido Comunista Peruano, PArtido Socialista do Peru
Porto Rico
Partido Nacionalista Portoriquenho, Frente Socialista[3],
Movimento de Independência Nacional Hostosiano,
Federação Universitária Pró-Independência de Porto Rico[1]
Uruguai
Frente Ampla, Partido Comunista do Uruguai,
Partido Socialista do Uruguai, Tupamaros
Venezuela
Partido Comunista da Venezuela

As organizações, partidos e grupos que integram o Foro atuam em 28 países da América
Latina e Caribe e dirigem insurreições armadas no México, Colômbia e regiões produtoras de cocaína da Bolívia e Peru. Em El Salvador, Chile e Nicarágua, importantes recursos da época da luta armada foram conservados intactos por agumas organizações terroristas, aguardando que se apresentem as condições subjetivas para utilizá-los.

Partidos membros do Foro de São Paulo governam o Brasil, Cuba, Haiti e detêm cargos importantes nos governos do Chile e Bolívia.

Entre as organizações, partidos e grupos comunistas latino-americano com os quais o Foro de São Paulo mantém relações fraternais, estão os partidos comunistas da Coréia do Norte, China, EUA, Canadá, Austria, Inglaterra, França, Alemanha, Grécia, Itália e Portugal, bem como a Eta-Basca, que internacionalizou as ações de seqüestros de empresários e que, há mais de uma década, estabeleceu bases de operações na América Latina (méxico,Venezuela, Cuba, Nicarágua e possivelmente, El Salvador, Uruguai e República Dominicana).

A ideologia que permeia os diversos partidos e organizações componentes do novo terrorismo pós-Guerra Fria é um misto e indegenismo, ecologia e Teologia da Libertação. O denominador comum, todavia, é a defesa e a solidariedade com Cuba castrita.

Como já foi dito, mais de 100 partidos, organizações e grupos da América Latina e Caribe integram o Foro. Diante disso, poderá ser estimado um total em torno de 2500 quadros e simpatizantes, com cerca de 20/30 mil deles armados ou com acesso a armas.

O destacado papel que as FARC desempenham na estrutura do Foro, serve de exemplo da relação integral deste com o narcotráfico. Em uma conferênncia realizada por " Ame´rica Libre" em Buenos Aires, em 18/20 de Agosto de 1995, o líder boliviano Evo Morales (presidente do CAPHC -Conselho Andino de Produtores de Folhas de Coca), que por várias vezes já esteve detido pelas autoridades bolivianas, anunciou uma estratégia de resistência continental à irradicação da coca, bem como uma campanha iternacional, coordenada, em favor da sua legalização.

Preocupado com a repercussão de que o " Foro" seria uma nova Internacional para a América Latina, Lula, em seu discurso, declarou: " O Foro de São Paulo não é uma nova Internacional. É apenas um Foro, que não pretende imiscuir-se na situação interna de nenhum país ou partido".

Recorde-se que o apello de Lula à unidade não é uma novidade. É uma colocação que vem sendo feita às esquerdas de todos os matizes, pelos ideólogos de todos os quadrantes, desde o lançamento do Manifesto Comunista, em 1848, concluído por Marx e Engels com a famosa frase "Proletários de todos os países, uní-vos!".

Ao final do Encontro em El Salvador, foi decidido que o VII Foro de São Pauo seria realizado em 1997, no Brasil, sob a coordenação do Partido dos Trabalhadores, o que, de fato ocorreu, tendo sido realizado em Porto Alegre - TS -. ao final de julho de 1997, onde estiveram presentes cerca de 400 representantes de partidos e organizações de esquerda do continente. José Dirceu, presidente do PT, abriu oficialmente o Encontro, falando em nome do PT,PSB, PCB, PC do B, PDT e PPS, partidos que, segundo ele " se consideram unidos e integrados no espírito do Foro".
Em sua fala, o presidente do PT teceu críticas ao neoliberalismo e exaltou o avanço das " forças contrárias a ele, conformadas na insurreição na Colômbia; vitória da Frente Farabundo Martí, em El Salvador; luta dos estudantes e operários sandinistas, na Nicarágua; vitória do Partido da Revolução Revolucionária, no México; crise no Peru, prenunciando a queda de Fujimori; crescinento da esquerda radical, na Argentia, com chances de vitória nas eleições presidenciais de outubro; e derrota da direita conservadora, na França e Inglaterra, sinalizando descenso do neoliberalismo como força política e ideológica".
Como vimos, participam do Foro São Paulo partidos e organizações de esquerda, reformistas e revolucionárias; PCs que se definem como marxistas-lenistas;organizações e grupos trotskistas;PCs que continuam se definindo como marxistas-leninistas-maoístas (da Argentina, Peru e Uruguai) e que possuem uma artilucação internacional própria em 17 países; PSs filiados ou não à Internacional Socialista;organizações que continuam desenvolvendo processos de luta armada, como as FARC e ELN, na Colômbia e organizações que participam da luta armada e hoje atuam na legalidade, como o Movimento 19 de Abril, também da Colômbia e os Tupamaros, do Uruguai.

A presença das FARC no Brasil não se restringe hoje apenas à montagem de bases estratégicas para o tráfico de drogas e armas na selva amazônica. As ações das FARC incluem o treinamento de criminosos e líderes de movimentos sociais, entre eles o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
Os centros estão montados estrategicamente na fronteira do Brasil como Paraguai. Relatórios sigilosos em poder de autoridades brasileiras e paraguaias registram a ocorrência de pelo menos três cursos sobre técnicas de guerrilha destinados a brasileiros, realizados este ano - em maio, julho e agosto - na região de Pindoty Porã, departamento de Canindeyú, no Paraguai, cidade na fronteira com o Mato Grosso do Sul e o Paraná.

Se era apenas um
" Foro" de discussões, por que Lula o
escondeu de 180 milhões de brasileiros?

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Referências/Links

midiassemmascara.com.br
www.salveapatria.org
www.youtube.com/watch?v=VNPjm0qfByc
www.brasilacimadetudo.Ipchat.com
www.reservativa.us.tt
http://www.monfort.org.br
www.pt.org.br