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domingo, 18 de novembro de 2007

Basófias e shows de falações

Produzido pelo Ternuma regional Brasília

Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado

Hoje, 16 de novembro de 2007, assistimos ao noticiário e lemos a mídia impressa e vemos um espetáculo de crescimento das basófias de demagogos investidos de poder ou por ele recrutados.
De um lado, o ilustre ministro da defesa, de quem se esperava uma solução para a mixórdia dos vencimentos dos militares e dos investimentos para as Instituições Militares, como ele mesmo prometeu e foi brindado pelo respeito e confiança das Forças Armadas, que lhe deram crédito, na esperança de que palavra de chefe é aquilo inquestionável e que arrosta todo e qualquer obstáculo para cumpri-la. Ledo engano! Nelson Jobim, além de não ter resolvido bulhufas, ainda veio dizer que recebera um sinal verde do apedeuta maior para negociar com petistas do “planejamento” e da “fazenda”. Que diabos é esse planejamento, que desconhece as nossas agruras e que aguarda, com extrema má vontade e “desconhecimento” o que se passa nos quartéis? O que Jobim lhe disser vai ser novidade?
O pano se fecha neste teatro da vida nacional e o ministro da defesa agora propugna pela construção do submarino nuclear, para, segundo ele, defender o milionário poço Tupi, do qual não se sabe se é viável economicamente ou se vai fazer de Lulla um “magnata do petróleo”. Antes, a defesa do litoral não importava?
De outro lado, um general do ministério da defesa - alguém que ousou reverenciar um líder do movimento dos sem-terra -, declarou, em ato público, que o Brasil deve estar em condições de produzir a bomba atômica. Nada a condenar a idéia, general, não fossem os políticos brasileiros os maiores coveiros de um programa nuclear que mataram, no nascedouro, a mais pura iniciativa de soberania. Fernando Collor de Mello que se pronuncie a respeito, nesse verdadeiro crime de lesa a Pátria.
Lulla não poderia estar ausente nas minhas críticas. Parceiro de Hugo Chávez, o “primeiro mandatário”, sem ouvir a opinião pública e, despótico, logo tratou de elogiar o virtual ditador da Venezuela, justificando o vexame de seu amigo, no imbróglio com o Rei de Espanha. Lulla, com sua basófia de camelô de produtos duvidosos, não viu nada de mais na fala de Chávez e ainda defendeu a “democracia” venezuelana”. Cuidado, generais, pois é esse o modelo do sapo barbudo para o nosso país.
Agora Chávez anuncia que vai promover um programa nuclear, “para fins pacíficos”. Tomara que o nosso país não queira dividir com ele o que amealhamos sob chuvas e trovoadas...
Final de semana, feriadão, aguardemos mais falações.
Chávez, Lulla e outros falastrões, certamente, virão a falar besteiras, ainda mais que, segundo pesquisas da ONU, o Brasil teve um decréscimo de 4,2% no índice de pobreza.
Êta país bão...


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