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segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Justiça versus iniqüidade

Produzido pelo Ternuma Regional Brasília

Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado.

“Altamente questionável a opção política de alocação de receitas para pagamento de valores incompatíveis com a realidade nacional, em uma sociedade carente de saúde pública em padrões dignos, deficiente na educação pública, bem como nos investimentos para saneamento básico, moradia popular e segurança”.

O momento é de júbilo, pela histórica sentença prolatada pela juíza Cláudia Maria Pereira Bastos Neiva, cuja manifestação reproduzimos acima.
Foi o feliz resultado de um embate maniqueísta, entre os homens de bem da sociedade brasileira, que prezam a lei e a ordem, e os agentes do mal, encarnados nos senhores do poder político, que nada fazem além de extorquir os cofres públicos para o botim do revanchismo.
Todos nós nos lembramos da recente portaria do ministro Tarso Genro, convalidando parecer de uma enviesada comissão de anistia, que resolveu promover um desertor do Exército Brasileiro, elevando-o ao posto de coronel, com proventos de general-de-brigada, em afrontoso desrespeito à lei. O ex-capitão Carlos Lamarca, o herói dessa gente governista de agora, além de terrorista, assassino e ladrão, foi um trânsfuga, que abandonou, conscientemente, as fileiras do Exército para embrenhar-se na clandestinidade, dando curso à morbidez dos seus crimes. Homiziou sua família em Cuba, às expensas de Fidel Castro, e dedicou-se a matar pela causa comunista.
As indenizações e pensões que o ministério da “justiça” patrocina a esse criminoso e a outros corruptos, ladrões e assassinos, infelizmente, não são objeto do poder judiciário, pois, malgrado imorais, não se revestem de ilegalidade, já que os governos esquerdistas põem e dispõem do dinheiro do contribuinte a seu bel prazer, por meras decisões administrativas. Afinal, desde Fernando Henrique Cardoso, as esquerdas detêm as chaves do Tesouro Nacional e fazem o que bem querem. São infiéis gestores do dinheiro público, que entorpecem a Nação e levam-na a não mais se indignar com tanta farra, tão freqüentes são as malversações imorais, mas revestidas da “seriedade” de atos oficiais.
No caso da ação interposta pelo Clube Militar, por intermédio do ilustre advogado Dr. Nina Ribeiro, o caso é totalmente diferente, pois a promoção de Carlos Lamarca é afrontosamente ilegal, uma vez que o indigitado desertor não reunia as mínimas condições para ser promovido sequer ao posto de major, por não ter cursado as escolas que a carreira militar exige. A continuar essa bagunça coonestada pelo ministro da “justiça”, qualquer cabo ex-terrorista poderia pleitear o cargo de Comandante da Força Terrestre...
Às avessas, ainda mais emblemática foi a manifestação de um tal senhor Ariel de Castro, que se jacta de ser coordenador do movimento nacional de direitos humanos. É o que diz essa “autoridade”, acerca da sentença da juíza Cláudia Bastos: “Uma demonstração de força de setores reacionários ligados à ditadura. Se a Justiça aceitar essa provocação, estará aberto um precedente perigoso para o fortalecimento desses grupos, os filhotes da ditadura. Espero que não consigam guarida no Judiciário”.
Duas citações em negrito e a prova que sustenta o título da opinião do TERNUMA. Verdadeiramente, é a justiça versus a iniqüidade!
A esse governo não interessa o bem, já que se posiciona em prol do mal. O que lhe interessa é arrecadar, cada vez mais. Dane-se a sociedade brasileira, que não vê atendidas as suas necessidades básicas em saúde, educação e segurança. É época de prover o assistencialismo demagógico e eleitoreiro para dar curso à perpetuação no poder rumo ao malfadado socialismo.
Lulla, na sua proverbial retórica cínica e incongruente, acabou de dizer que a sociedade brasileira precisa pagar mais impostos, para que o governo possa investir mais em programas sociais. Certamente, o “social” para ele é a esbórnia que sustenta e corrompe a politicalha e paga pensões a criminosos e a párias políticos - inclusive ao “chefe” da Nação.
Felizmente, ainda há brasileiros como a juíza Cláudia Maria Pereira Bastos Neiva, que brandiu o destemor e o repúdio contra o que aí está, praticando a justiça.
Foi dela a vitória de um primeiro embate contra a iniqüidade.

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