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domingo, 12 de janeiro de 2014

"Debaixo do angu dos PTralhas sempre tem caroço" JCN

SÁBADO, 11 DE JANEIRO DE 2014

Inflação: governo ou casa de tolerância?

VER ATUALIZAÇÃO E CORREÇÃO DO POST ABAIXO, GRAÇAS A COMENTÁRIO NO BLOG.

AnônimoPB disse...
O texto necessita ser corrigido.

No sistema de metas de inflação, o menor número permitido seria de 2,5% (e não os 4,5% informados no texto).

O sistema de metas estabelece uma meta de 4,5% com um intervalo de tolerância para eventualidades por eventos atípicos de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Não se pode considerar evento atípico quando de forma constante a inflação roda a 6% e com um índice de difusão de preços de 70%. Pior, quando o mundo inteiro roda com inflação entre zero e 3%.
A cada ano, o Banco Central fixa a meta para a inflação e o seu intervalo de tolerância. Nos últimos anos, esta meta bastante larga tem sido de 4,5% até 6,5%.

A diferença de 2% não é pouca não. Entre um mínimo de 4,5% e um máximo de 6,5%, a diferença é de 45%.

Vejam que interessante. Para termos ficado no menor número da meta, de 4,5%, a inflação de 2013, que foi de 5,91%, deveria ter sido 24% menor.

Por outro lado, para explodirmos a meta máxima de 6,5% bastaria que os preços tivessem subido mais 10%.

O que é mais fácil de ocorrer em 2014: os preços baixarem 24% ou subirem 10%? 

O Brasil inteiro sabe que a inflação está maquiada, basta olhar os preços da cesta básica, que aumentou em todas as regiões pesquisadas pelo Dieese. Das 11 regiões metropolitanas, a inflação já passou do topo e, quatro. Se os preços públicos administrados como energia e combustível tivessem sido corrigidos pela inflação, a meta de 6,5% teria ido para o espaço. Querem mais um exemplo: o IPCA de dezembro chegou a 0,92%, só porque a gasolina subiu 5%.

O governo petista gasta muito e gasta mal. Manipula os números para evitar perdas eleitorais. Quem está pagando o preço desta irresponsabilidade é a Petrobras, a Eletrobras e outras estatais. Este final de semana, tivemos mais uma péssima notícia nesta área: a Caixa confiscou mais de R$ 700 milhões de poupanças inativas, transformando as mesmas em lucro. A última vez que mexeram na poupança foi no governo Collor. Sim, chegamos a fundo do poço.

CORREÇÃO!
Desta forma, os cálculos precisam ser revistos.

Sendo o centro da meta 4,5%, fechamos o ano de 2013 com 31,3% acima da mesma.
Sendo o mínimo da meta 2,5%, fechamos o ano de 2013 com 136% acima da mesma.

Creditos   Coturnonoturno.blogspot.com