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quinta-feira, 7 de março de 2013

A bandeira está a meio pau e no escuro(jn)


O “EFEITO” CHÁVEZ
O Chávez foi - se.
Mas que bela herança legou para o socialismo macetoso que se alastra abaixo da Linha do Equador.
Sem duvida, não foi o primeiro esperto a manipular a frágil democracia, onde pelo seu conceito, a escolha da maioria decide qualquer coisa.
Um grupo composto por dez pessoas para decidir alguma coisa, o voto de meia dúzia sacramentará,democraticamente, o assunto em pauta.
Hoje, no “imbróglio” político sul - americano viceja a esperteza de cooptar, pagar, trocar com os membros do grupo que, eventualmente discordam, qualquer tipo de moeda de troca, pois o universo da política, de há muito abriu mão da dignidade, e a turminha é cretinamente dedicada a levar vantagem em tudo.
Portanto, é fácil para uma entidade, e quanto mais cretina melhor, que disponha de alguma força (poder, massa de manobra, recursos, mídia...) para impor a sua vontade ou possuir em suas mãos um punhado deargumentos convincentes (cargos, verbas,...), obter, democraticamente, a sua impunidade e, até a institucionalização da sua tirania.
E assim, sem lenço e sem documento, caminhou com raro esplendor o clone do Fidel Castro.
Se o Chávez não foi o primeiro, contudo usou com maestria, a indefesa democracia para se agarrar ao poder durante longos anos.
Em diversos países, assistimos ao êxito das práticas difundidas pelo imponente falastrão.  E lá estão o Equador, a Argentina... e até o Brasil.
O domínio é paulatino, contínuo, e vai sendo enfiado sem vaselina, e com a complacência da população, e o pior, a dos segmentos esclarecidos da sociedade.
Chávez foi avançando no seu propósito de eternizar - se no seu País, e como bom megalomaníaco, sonhava em postar - se como um ídolo sobre a America Latina.
E conseguiu, em parte.
E legou em vida uma lição para uma série de tiranetes que fulguram no horizonte. Como subjugar incautos, aliciar idiotas e subornar vagabundos.
Assim, Chávez com demagogia, e às vezes com ferro e com fogo, foi se adonando do executivo, do legislativo e do judiciário.
Promoveu a estatização, que como qualquer energúmeno sabe, é decretar a falência da instituição estatizada, mas que dá ao mandatário um cacife considerável, pois seus cargos e verbas serão disputados à tapa, mesmo por eventuais adversários políticos, que recebendo o presente, passam a jurar fidelidade canina para o seu benfeitor.
Quanto à imprensa, a estratégia é obstar os opositores, torná - los falidos, cortar verbas, retirá - los das disputas por recursos governamentais, que em geral são estupendos, pois a turma de tiranetes não abre mão de propagandear - se e a decretar os seus feitos em altos brados. Em geral, puras quimeras anunciadas em concorridos palanques.
Lá como aqui, não devemos esquecer a cooptação ou o sepulcral silêncio da Forças Armadas.
Ao concluirmos este breve “necrológico”, temos que admitir que na Venezuela e por vários outros países, abundam sociedades que nasceram para a vassalagem e não para a cidadania.
Como fiel depositário do legado de Chávez, e real súdito do atual desgoverno, a Bandeira Nacional aqui da caverna está a meio - pau há muito tempo, uns vinte anos.

 Brasília, DF, 07 de março de 2013.
Gen Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Comentário
Do Editor   Reservativa
Da lavra de um brasileiro que não desisti nunca, Gen Valmir Fonseca Azevedo  Pereira, uma lauda, um tomo, que deixa  nu o lixo terrorista em trânsito temporário no poder.
 Deus há de nos ouvir, assim como ouviu o escravo povo Venezuelano.
Chaves segura na mão do Fidel e vai...