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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Quase certezas; Dúvidas e Desabafo

Comentário nº 75– 26 de setembro de 2010
Assuntos:  Quase certezas; Dúvidas e Desabafo

Quase certezas
Uma casa dividida não para em pé - Em vez de a direita ficar justificando o movimento de 1964 e a esquerda o ficar condenando, os que forem brasileiros devem entender que todos foram manipulados pelo verdadeiro inimigo imperial, aquele que nos joga uns contra os outros. Aquele que fomenta extremismos cria acontecimentos suscetíveis de exacerbar os ódios de brasileiros contra brasileiros. –É a união que faz a força. 
Gravíssimos erros do atual governo  - Dividiu a nação em etnias, jogando índios e negros contra brancos, e sob o pretexto de "reparar" injustiças históricas criou castas de privilegiados. Com isto tira a coesão do País, deixando-o mais vulnerável a pressões estrangeiras. É a desunião que atrai todas as desgraças.
O movimento ecológico - Também causa divisões – Ganha projeção com a candidatura da Marina, mas na Amazônia as campanhas eleitorais pleiteiam a flexibilização das restrições ambientais. A maioria dos candidatos culpa o fraco desenvolvimento pela visão da mata como santuário, e tem razão. O lema lá é “Liberdade para produzir e criar empregos” ". Em Roraima, a revolta tem origem na demarcação de terras indígenas, como a Raposa/Serra do Sol, e de áreas de preservação federais. – Os ecoxiitas olham na Amazônia apenas os macacos, as árvores e os bagres e fingem esquecer que tem gente também. São poucos, mas muito barulhentos e contam com recursos e orientação estrangeira e do nosso pr óprio governo.
Os que estudam o assunto sabem que países desenvolvidos procuram induzir o Brasil a ser a "babá ambiental do planeta", mas que na verdade desejam mesmo é meter a mão nas riquezas do “eldorado
O erro de privatizar –  a exploração de recursos naturais normalmente propicia  enormes lucros (se não fossem enormes não interessariam aos privativistas). Enquanto explorados por “estatais, os lucros deveriam (teoricamente) ser canalizados para estruturar o nosso País. Uma vez privatizada a exploração dos recursos, o Governo contará apenas com os impostos, tanto mais sonegáveis quanto maior a empresa. O pior é quando, além da privatização tiver ocorrido também desnacionalização; o grosso do lucro será drenado para o exterior, sangrando con tinuamente a economia nacional. Quando o recurso natural utilizado, beneficiado ou não, é estratégico para a nação, a perda do controle pode ter ainda conseqüências piores. (Este erro ao menos não pode ser creditado a este governo).
Um acerto do atual governo – A interrupção das privatizações /desnacionalizações, com ênfase no lançamento das ações da Petrobrás. Agora muitos brasileiros serão sócios
O dólar tem seus dias contados -  Em  reuniões em junho de 2009, representantes da Rússia, China e representantes de outros países propuseram uma medida formal para substituir o dólar como moeda de reserva do mundo, em um encontro em que foi  recusada a presença dos Estados Unidos. No mínimo procurarão negociar nas próprias moedas. Tudo indica que, não sendo mais entesourado como reserva de valor, o dólar cairá continuamente.  A compra de dólares, que perderão o valor, pelo Banco Central é o melhor meio de dilapidar os recursos da Nação . É burrice ou pior
Nossa Integridade Territorial está em perigo -  Continua em curso o processo de demarcação/homologação de terras indígenas, preparando  a “autodeterminação", propiciando a aplicação do "direito de ingerência dos mais fortes". Isto lhes possibilitaria retalhar o território brasileiro, em especial a Região Amazônica, dividindo-a em quistos, protegidos por uma força internacional de paz. Sob o pretexto de defender os direitos das minorias, vão controlar nossas riquezas e recursos naturais.
             Para mantermos a Integridade do nosso Patrimônio Territorial é indispensável não só o fortalecimento das Forças Armadas como de um governo apto a enfrentar os  desafios que se nos apresentam. Não se sente firmeza nos principais candidatos. Na Marina temos certeza: acabará com todo o progresso e receberia mais uma condecoração do príncipe Philip.
Algo vai melhorar - O Congresso, as Câmaras Legislativas e mesmo Governos de Estado melhorarão com a aplicação da emenda da “Ficha Limpa”.

Duvidas
Dilma, se eleita, permitiria ou reprimiria os excessos do MST e de outros movimentos sociais? Tentaria impor o totalitário PNDH3?
Serra, se eleito, prosseguiria com a capitalização da Petrobrás ou procuraria aliená-la seguindo os passos de FHC?
Em eventual 2º turno, para ganhar os votos do PV, algum presidenciável se comprometeria a parar a construção de hidrelétricas e estancar o progresso agrícola?
Se a saúde de Dilma não agüentar, como seria um governo Temmer? Tem fundamento o que se fala das crenças religiosas dele?
O perigo da secessão indígena será ao menos aventado na disputa eleitoral?
Armas – As dificuldades criadas para a posse e porte dificultaram ou facilitaram os assaltos?

Desabafo
Confesso que estou desapontado.
Passei toda minha vida dando segurança para o meu País, e garantindo-lhe a soberania e a integridade. Pedi e cumpri as missões mais difíceis. Procurei voluntariamente a luta e a tormenta. Era por ideal. Meus próprios colegas me chamavam de “o Patriota”. Era pelo meu País, por suas instituições, pelo meu povo.
Agora olho o meu povo e o vejo prestes a se desagregar em etnias rivais; em conflitos sociais e a desfibrar-se na mesma libertinagem que, se não condenou Sodoma e Gomorra é certo que contribuiu para a queda de todos os impérios.
Olho para o meu Governo e o vejo cercado dos piores ladrões. Olho para o Legislativo e sinto um balcão de negócios, onde poucos se lembram que tem uma Pátria. Vejo um judiciário que, no caso da Raposa, decide contra a integridade da própria Pátria mesmo contrariando a opinião geral, mas quando está em jogo a ficha limpa, decide não decidir.
  Penso comigo: foi por isto que empenhei a vida toda? Valeu a pena brigar por esta gente? Por estas instituições?
Diz o poeta que tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Bonitas palavras, mas não são suficientes para impulsionar. Contudo me ressoa na mente o incentivo de minha mãe: “Cabeça erguida, soldado”! – Sim, contudo, ainda há gente boa em nosso País.  Dias difíceis estão a caminho. Tudo bem, se não houvesse dificuldades, a Pátria não precisaria de nós. Se ela necessitar de mim, me encontrará pronto, com a arma na mão.  Afinal, se diz na minha terra: “Não tá morto quem ainda peleia”
 Que Deus guarde a todos vocês
Gelio Fregapani