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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ambientalismo, Indianismo e Perigo de Guerra Civil.

Defesa@Net 19 Abril 2009

Comentário da Semana de Gelio Fregapani
Assuntos: Ambientalismo, Indianismo e Perigo de Guerra Civil.

Mais reservas
Recém a "Batalha da Raposa Serra do Sol foi decidida pelo STF em favor dos "índios", já se ouvem rumores sobre a criação de uma nova mega-reserva no estado, a terra indígena Anaro. Segundo o jornal Valor Econômico de 8 de abril, a Funai já estaria reivindicando pelo menos um terço dos 6 milhões de hectares destinados pela União ao governo estadual para "compensar" a criação da Raposa Serra do Sol, para ali reunir parte das etnias "originárias" de Roraima. Na verdade, é o projeto de juntar a reserva São Marcos às contíguas Raposa Serra do Sol e Ianomâmi, para formar uma grande nação independente em território único e contínuo.
Cultura que a Funai quer manter
Manaus - Uma menina ianomâmi com hidrocefalia, pneumonia e tuberculose está sendo tratada no hospital Infantil. Alguns índios, a Funai e ONGs exigem que a criança -de 1 ano e 6 meses- volte à aldeia (639 km de Manaus), sem a alta do hospital.
A direção do hospital diz que a menina pode morrer se isso ocorrer. Mesmo assim a Funai quer forçar a entrega da menina à tribo, onde se não morrer naturalmente pode ser sacrificada. É incrível que no século XXI, em nome de preservar culturas diferentes se mantenha o canibalismo e o infanticídio institucionalizado.
A Funai concentra hoje o maior número de apátridas por metro quadrado do estado brasileiro. No julgamento sobre Raposa Serra do Sol, mesmo vitoriosa, resistiu até às 19 exigências feitas pelo STF para manter a área contínua da reserva. Suas teses flertavam com um estado independente. Queria que o Exército Brasileiro lhe pedisse autorização para entrar "em solo indígena". A Funai parece desprovida de um mínimo de sentimento de patriotismo. Não tem conserto. Terá que ser destruída.
Ambientalismo
O movimento ambientalista, desde seus primórdios, foi usado para travar o desenvolvimento nacional. Lamentavelmente o PT lhe deu força enquanto o usava como bandeira (juntamente com os movimentos sociais), na escalada para o poder.
Agora, face a necessidade de desenvolvimento, o desvirtuamento político da pauta ambiental começa a ser desvendado; Uma usina hidrelétrica? Não pode. Hidrovia? Também não. Estrada na Amazônia? Nem pensar.
Naturalmente, nosso País somente aceitou uma situação assim, bem como a balcanização em diferentes etnias e classes sociais antagônicas em uma circunstância especial onde a massa foi mantida na ignorância e os dirigentes comprometidos com os grupos que o ajudaram a galgar o poder, mas isto não poderia durar muito tempo. Já se esboça uma reação. A primeira foi a retirada da ministra do atraso, ( a que foi à Londres receber sua medalha de bons serviços).
O plenário da Câmara aprovou emenda do deputado José Nobre Guimarães dispensando de licença ambiental obras de construção e conservação de rodovias brasileiras. A medida fixa um prazo máximo de 60 dias para que o Ibama emita o licenciamento ambiental. Ao final desse prazo, a licença será automática.
O Ministério de Meio Ambiente foi criticado pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes. Ele afirmou que a pasta excede todos os limites do zelo dedicado ao meio ambiente, provocando prejuízos ao País.
Como exemplo, Stephanes disse que "o Brasil importa 91% do potássio que precisa". "Porém, temos em nosso solo a terceira maior jazida do produto. Só porque está na Amazônia, o Meio Ambiente não deixa explorar"..Para Stephanes, o Ibama é parte de um processo de congelamento do território brasileiro, onde "67% da área está congelada para as atividades tradicionais, e ainda outros 10% ficarão intocáveis para a preservação da biodiversidade"."Da forma em que está esse quadro, sobram somente 23% do território nacional para produzir. Atualmente, para atender todos os pedidos sobre criação de novas áreas indígenas, de conservação e preservação ambiental, quilombolas e o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), vão ter que anexar algum país vizinho". (Fonte: Estadão Online)
A três passos da guerra civil
O ambientalismo, o indianismo, o movimento quilombola, o MST, o MAB e outros similares criaram tal antagonismo com a sociedade nacional que será preciso muita habilidade e firmeza para evitar que degenere em conflitos sangrentos. Em Santa Catarina, a imposição do código do atraso (o florestal) causaria um choque armado entre a Força Nacional e a Polícia Militar, apoiada por toda a população. Certamente neste caso o min Minc provavelmente, terá o bom senso de recuar, ou então a guerra começará, e a nessa guerra a Força Nacional não teria chance de vitória.
Outras fontes de conflito estão para estourar, dependendo da radicalização das más medidas particularmente do min da (in)justiça: Roraima não está totalmente pacificada; o Mato Grosso do Sul anuncia revolta em função da decisão da Funai em criar lá novas reservas indígenas; no Rio Grande, os produtores rurais pretendem reagir às provocações do MST. Uma vez iniciado um conflito, tudo indica que se expandirá como um rastilho de pólvora.
Este quadro, preocupante já por si, fica agravado pela quase certeza de que, na atual conjuntura da crise mundial o nosso País sofrerá pressões para ceder suas riquezas naturais - petróleo, minérios e até terras cultiváveis - e estando dividido sabemos o que acontecerá, mais ainda quando uma das facções se coloca ao lado dos adversários como já demonstrou o MST no caso de Itaipu.
Bem, ainda temos Forças Armadas, mas segundo as últimas notícias, terão seu efetivo reduzido. Será proposital?
Na próxima semana não enviarei o comentário, a não ser que tenha um assunto urgente.

Para quem se interessar pelo livro "No Lado de Dentro da Selva II" pode se ligar com a Editora Thesaurus tel 61 33443738, ou diretamente comigo por e-mail.
Saudações patrióticas
GF