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terça-feira, 3 de setembro de 2013

A MENTIRA TEM CARA FEIA BARRIGA GRANDE POUCO NEURÔNIO, DOIS MARIDOS E +, E INSISTE NO SUFIXO ANTA

ESCABROSO DESCALABRO ESCALAFOBÉTICO – MADAMA MENTIROSA CONTUMAZ (TOCARAM FOGO NA CABANA DE PAI TOMAZ COM TOMAZ DENTRO…)

 Quem  deveria sentar no banco dos réus

Finalmente apareceu  alguém sem medo de confrontar a presidente da República - o diplomata Eduardo Saboia, cérebro da operação  que resultou na retirada da Bolívia do  senador Roger Pinto Molina, refugiado em nossa embaixada de La Paz há mais de  450 dias. O Brasil acatara o pedido de asilo político dele, que  denunciara autoridades do seu país por envolvimento com narcotráfico. A Bolívia  negara o salvo-conduto para que Roger deixasse o país em segurança sob a  acusação de que é corrupto.
Saboia disse que  Roger não podia receber visitas. Nem  circular dentro do prédio da embaixada. Nem se comunicar com a família. Nem  tomar banho de sol. Uma autoridade do governo boliviano comentou certa  vez que ele ficaria ali até morrer. - Você imagina ir todo dia para o seu  trabalho e ter uma pessoa trancada num quartinho do lado, que não sai? Aí vem o  advogado e diz que você será responsável se ele se matar. Eu me sentia como se  fosse o carcereiro dele, como se eu estivesse no  DOI-Codi.
Presidente da República não bate-boca com funcionário de  escalão inferior.Dilma bateu ao dizer ter provado  da desumanidade dos DOI-CODIs. E que a distância que os separava das  condições de vida na embaixada de La Paz equivalia à distância entre céu e  inferno. O dia sequer terminara e Saboia já replicava Dilma. “Eu que estava lá, eu que posso dizer. O carcereiro era eu.  Ninguém mais viu aquela situação”, respondeu.
Desautorizou  a presidente, portanto. E sugeriu que ela nada  poderia falar a respeito porque simplesmente não estava lá. [Dilma É MENTIROSA  NATA; Só neste episódio ELA MENTE DUAS VEZES:  a) MENTE quando diz que  esteve presa no DOI-CODI - quando o DOI-CODI  foi criado ela já estava cumprindo pena no presídio Tiradentes; Dilma foi presa  pela OBAN. b) MENTE também quando compara  as condições do cárcere privado de Roger Molina com qulauer outro tipo de  confinamento - já que ela não esteve no local que serviu, por 455 dias, de  prisão para o senador boliviano.]
Nenhum ministro, senador, deputado ou presidente de um dos  poderes da República foi tão longe em relação a Dilma quanto Saboia,  um mero encarregado de negócios que respondia por uma embaixada de segunda  classe na ausência do embaixador. Mas, de duas, uma. Dilma e o bando de assessores que a cercam  não prestaram atenção no que afirmou Saboia. Ou prestaram, mas a  presidente quis bancar a esperta e mudar o foco da discussão sobre o traslado do  senador. Até este momento, a discussão é favorável a Saboia. Recapitulemos.  Disse Saboia: “Eu me sentia como se fosse o carcereiro dele, como se eu  estivesse no DOI-Codi”. Era Saboia, bancando o  carcereiro, quem se sentia como se estivesse no DOI-CODI. Não  disse que o senador enfrentava condições semelhantes às dos  DOI-CODIs.
As palavras ditas por Dilma: “Eu estive no DOI-Codi, eu  sei o que é o DOI-Codi. E asseguro a vocês que é tão distante o DOI-Codi da  embaixada brasileira lá em La Paz (Bolívia) como é distante o céu do  inferno”. Em resumo: Saboia disse uma coisa. Dilma, outra.   No último sábado, ao ficar sabendo que Roger  chegara a Corumbá depois de rodar mais de mil e quinhentos quilômetros dentro de  um carro da embaixada acompanhado por Saboia e dois fuzileiros navais, Dilma só faltou escalar as paredes do Palácio da  Alvorada.
Diplomata  Eduardo Saboia  – Rede Globo – Reprodução
Cobrou a demissão  imediata de Saboia ao ministro Antonio Patriota, das Relações Exteriores.  Patriota estava em  São Paulo pronto para viajar à Finlândia. Dilma foi  grosseira com ele, como de hábito. Mandou que retornasse a Brasília.  E o demitiu em seguida. A indignação de Dilma tem a ver  com duas coisas. A primeira: ela ficou mal diante  do presidente Evo Morales. Que acusou o Brasil de desrespeitar  tratados internacionais ao providenciar a fuga de Roger sem que ele tivesse  obtido antes um salvo-conduto. A segunda  coisa: Dilma tem medo de que reste provada a  negligência do governo brasileiro no caso do senador boliviano. Saboia  tem como provar a negligência. E para evitar que o  governo tente por um fim em sua carreira diplomática de mais de 20 anos, está  disposto a provar. - Eu perguntava da comissão  bilateral para resolver a questão do senador, e as pessoas me diziam: “Olha,  aqui [no Brasil] é empurrar com a barriga.”. Tenho e-mails  dizendo: “A gente sabe que é um faz de conta,  eles fingem que estão negociando e a gente finge que  acredita”.
Tem um filme na praça chamado “Hannah  Arendt”. Conta a história do julgamento em  Jerusalém do carrasco nazista Adolf Eichmann. E da cobertura do  julgamento feita para a revista americana The New Yorker pela filósofa judia de  origem alemã Hannah Arendt. A teoria da “banalidade do mal” começou a  nascer ali quando Hannah se convenceu de que Eichmann, de fato, não se sentia  responsável pela morte de milhões de judeus. Ele não se cansou de repetir em sua  defesa: apenas cumprira ordens.
Ninguém ordenou que Saboia tentasse  salvar a vida do senador boliviano que ameaçava se matar, segundo atestados  médicos. Mas sentindo-se responsável por ele, Saboia  decidiu em certo momento obedecer ao que mandava a sua própria consciência.  Alguns dias antes de fazê-lo, despachou para  o Itamaraty uma mensagem antecipando o que iria se passar. A resposta foi o  silêncio.Quem por aqui se lixava para a sorte do senador  boliviano? Quem em La Paz se lixava?
Por  negligência, omissão e desumanidade, Saboia não poderá ser punido. Não  deverá ser punido. Não merece ser punido. Por  tais crimes são outros que deveriam sentar no banco dos  réus.
Fonte: Blog do Noblat - Por: Ricardo Noblat