A vingança dos derrotados |
"Ontem à tarde à porta da estalagem Velhos e moços, crianças na sétima série, todos são massacrados com a idéia de que nossos soldados foram uns brutamontes cruéis e carniceiros, babando sangue, atacando coitadinhos inocentes só porque não pensavam como eles.falava o homem das cidades. Falava comigo também. Falava da justiça e da luta para haver justiça e dos operários que sofrem e dos pobres que têm fome e dos ricos que só têm costas para isto. E olhando para mim, viu-me lágrimas aos olhos e sorria com agrado julgando que eu sentia o ódio que ele sentiae a compaixão que ele dizia que sentia." (Fernando Pessoa) Eis a razão deste engodo: A VINGANÇA DOS DERROTADOS. Em que consiste esta vingança, e em que consiste esta derrota? Eu não teria meios para descrever com toda a precisão histórica aquilo que eu sei e que muitos ainda sabem e são obrigados a guardar no coração, no silêncio, na perplexidade. Tirando um artigo ou outro, que logo é esquecido, tirando alguns poucos livros editados pela Bibliex e que só são lidos por militares, ainda não tínhamos visto um trabalho de peso que nos contasse a Verdade com tantas provas e documentos, diante dos quais até os maiores inimigos do nosso Exército se calam. E boicotam o livro, é claro.Coube ao Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra realizar um trabalho magistral.A VERDADE SUFOCADA – A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça São 540 páginas de um texto leve, bem escrito, ponderado e sobretudo preciso e verdadeiro. Um livro escrito com amor. Descobre-se ali a alma boa deste homem que hoje é acusado em juízo porque o rancor e o ressentimento dos inimigos do Brasil não suportavam ver nossos soldados não serem perseguidos e vingados. Só as indenizações milionárias para terroristas e assassinos não era suficiente. Escolheram a ele, mas escolheram mal. Não podiam imaginar que a verdade seria contada, que as mentiras dos guerrilheiros e terroristas que disseminaram o ódio e o sangue seriam reveladas com tanta ocumentação, com a tranquila paz daqueles que combatem por Deus e pela Verdade. Quantas e quantas vezes ouvi de pessoas sérias que minha posição em favor dos militares precisava ser revista, que as torturas e mortes eram comprovadas.... e eu não tinha documentos para provar nada. Agora tenho, pois está tudo ali. Agora podemos voltar a dizer bem alto: o movimento militar de 1964 foi uma exigência do povo brasileiro, um chamado do Congresso Nacional que exigiu dos militares que salvassem o Brasil. As medidas de exceção só existiram porque os militares foram sendo acuados por uma guerrilha cubana, alimentada por Moscou, anterior a 1964, e que afirmava, em palavras e em ações terroristas, seus desígnios: implantar no Brasil a luta armada, a ditadura do proletariado, essa mesma que está por aí na sarjeta da história exalando ainda um resto do fedor do seu apodrecimento e de sua derrota. O Cel. Ustra mostra muito bem que nunca houve uma ditadura militar no Brasil. Houve, sim, uma Contra-Revolução derrubando a ditadura comunista, assassina, totalitária e vergonhosa. E repito: as medidas de exceção só existiram para os guerrilheiros e seus fomentadores; no meio desta guerra, o povo vivia feliz e livre, e esta foi a maior vitória dos nossos militares. E como este livro é um “cala-boca” magistral, só podia ser boicotado. Pelo seu teor, faria a festa de qualquer grande editora. Mas elas fazem parte da gangue, e não quiseram editá-lo. Pela farta documentação e precisão histórica, este livro merece largamente os Prêmios das Academias, mas hoje só se premia os autores politicamente corretos, ou seja, de esquerda. Sabem quantas livrarias o vendem, em todo o Brasil? Quatro! Porque? Se a esquerda fosse tão confiante em si mesma, não se importaria e teria argumentos para combatê-lo. Mas não tem, e boicota.Por isso, abrimos as portas da nossa Permanência, porque somos brasileiros, patriotas, e queremos ver nossos jovens conhecendo a verdade e não a mentira. Dom Lourenço Fleichman OSB Ordem de São Bento é o Editor do Site Permanência e continuador da obra de Gustavo Corção e Júlio Fleichman. Artigo publicado em permanencia.org.br |