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domingo, 31 de julho de 2011

28/07 - É bem mais profundo...Não é só o Ustra
"Anos de chumbo - Coronel Ustra não comparece ao julgamento do processo em que é acusado de torturar e matar na ditadura
O Globo - 27/07/2011 às 15h21m
 
SÃO PAULO - O coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra não compareceu, nesta quarta-feira, ao julgamento do processo em que testemunhas o acusam de torturar e matar, em julho de 1971, o jornalista Luiz Eduardo Merlino. Na época, Ustra comandava o Departamento de Ordem Política e Social (Dops). "
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Observação do site www.averdadesufocada,com :
1-O coronel Ustra não foi intimado e portanto não teria motivos para comparecer e se expor ao circo formado na frente do Forum
2-O Coronel Ustra não era comandante do Dops e sim do Desctacamento de Operações e Informações - DOI/CODI do II Exército .
Só pode ter medo da verdade quem deseja criar uma Comissão com depoimentos unilaterais e
limita o acesso aos documentos do Arquivo Nacio -
nal a determinados grupos ideológicos.
3- O Departamento de Ordem Política e Social era chefiado por delegados da Polícia Civil e era encarregado dos Inquéritos Policiais e de decidir o destino do preso - se iria responder ao processo em liberdade ou se ia ser encaminhado ao Presídio Tiradentes para aguardar o julgamento.
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"Por conta de. uma ação movida pela família do jornalista, uma audiência acontece nesta tarde no Fórum João Mendes, no centro da capital paulista.
Apenas um advogado de Ustra acompanha os depoimentos. Do lado de fora, cerca de 30 manifestantes protestam segurando cartazes contra a ditadura e fotos de desaparecidos políticos do período. O ex-secretário de Direitos Humanos da Presidência, Paulo Vannhuci, é uma das testemunhas de acusação. A imprensa foi proibida de acompanhar os depoimentos.
Pouco antes da sessão, a integrante da Comissão dos Familiares dos Mortos e Desaparecidos Políticos, Maria Amélia Teles, disse que a condenação de Ustra seria também uma "condenação política histórica e moral da Ditadura Militar". Maria Amélia, torturada durante o regime, também move uma ação contra o coronel. "
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Como a editoria do site www.averdadesufocada.com postou ontem pela manhã na matéria "O troféu de guerra" a finalidade desses processos é desacreditar os laudos, os Inquéritos Policiais, e os processos arquivados no Superior Tribunal Militar e assim desmoralizar as Instituições
Leiam trecho da matéria:

algo mais profundo. Não será o coronel Ustra que estará sendo julgado hoje, 27/07/2011, em São Paulo.
Serão as Instituições que atuaram contra as organizações subversivo-terroristas. Será o regime militar."

Agora verifiquem o que disse Maria Amélia Teles, militante do PCdoB : "A condenação de Ustra seria também uma condenação política e moral da Ditadura Militar"
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"Além de Vannuchi, também são testemunhas de acusação Laurindo Martins Junqueira, Leane Ferreira de Almeida, Otacílio Guimarães Cecchini, Joel Rufino dos Santos e Leonora Memiccuci de Oliveira.
A defesa arrolou no processo como testemunhas a favor de Ustra o presidente do Senado, José Sarney, e o ex-ministro Jarbas Passarinho. Por meio de assessoria, Sarney informou que não será testemunha de defesa do coronel reformado. "
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Observação do site www.averdadesufocada.com :
Como não poderia deixar de ser , além das declarações de Maria Amélia Telles, integrante da Comissão de Mortos e Desaparecidos, outra intenção existe por trás desses processos - a anulação da abrangência da Lei de anistia para os agentes dos Órgãos de Informações. Vejam as declarações de Paulo de Tarso Vannucchi ao Jornal O Globo:
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Ex-ministro Paulo Vanucchi defende revisão da Lei da Anistia
(...) Pouco depois de prestar depoimento como testemunha na 20ª Vara Cível da Justiça de São Paulo, o ex-ministro Paulo Vanucchi disse que a impunidade é "inegociável" e defendeu a revisão da Lei da Anistia. Para isso, é preciso que o Supremo Tribunal Federal reveja a decisão tomada no ano passado, em que a maioria dos magistrados posicionou-se contra a mudança na Lei da Anistia. Foram sete votos contra a revisão e dois a favor
"A condenação de Ustra já quebrará a impunidade e obrigará o País a refletir. O próprio Supremo terá que refletir se deve manter a decisão do ano passado ou se deve reformar a lei, como é de praxe", disse Vanucchi, ao sair do Fórum João Mendes, no centro da capital paulista, onde aconteceu a audiência. Nesta quarta-feira foi realizada a primeira audiência da ação cível movida pela família Merlino, para ouvir as testemunhas de acusação. A ação é por danos morais e pede uma indenização a Ustra