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terça-feira, 14 de julho de 2009

Dilmas...Amorims...Currículos... Mentiras...

Currículo de Celso Amorim também não coincide com os fatos

Sexta-feira, 3 de julho de 2009 | 20:17

Escreve Malu Gaspar no Portal Exame:

Depois do post sobre a pós-graduação que o neto de José Sarney diz ter feito, mas não fez, recebi várias dicas de personagens que também ostentam títulos que não têm.

Um deles é o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Seu currículo na página do Itamaraty na internet diz que o chanceler tem doutorado em ciência política pela London School of Economics (LSE). Em artigos para a imprensa, o ministro também usa o título “doutor em ciência política pela LSE“.

Mas a informação que obtive da própria escola, por email, é que Amorim nunca concluiu seu doutorado. Em resposta ao meu pedido de informações, a LSE enviou um link para a transcrição de uma palestra feita por Amorim em 2006 na universidade.

Em Londres, ele passou boa parte de sua fala se justificando: “nunca terminei meu doutorado, provavelmente por causa do meu excesso de ambição à época. O tempo da academia e da burocracia não coincidiram, então fui transferido para Londres antes que pudesse terminá-lo.

Estranho, né?

Por que será que Amorim diz aos brazucas que é doutor, se a história, como ele contou para os ingleses, é bem diferente?

Comento

Pois é…o currículo de Amorim não coincide com a verdade... e o do Itamaraty, sob o seu comando, idem.

Como é mesmo?

No petismo, quem não tem diploma se orgulha de não tê-lo; quem se orgulha de tê-lo não o tem.

Ela não sabia

Guilherme Fiúza

Dilma Rousseff teve um momento de heroísmo ao mentir para os carrascos da ditadura, protegendo seus companheiros. Na democracia, continuou mentindo. E agora pode ser presa de novo, por uma causa menos nobre. (1)

Dilma concedeu a si mesma o diploma de mestrado em teoria econômica pela Unicamp. Aparece como mestra no site do CNPq. O sistema só é acessível ao titular do currículo, mediante senha pessoal e CPF. A ministra declara que não sabe quem melhorou seu histórico acadêmico.

O delito é classificado como falsidade ideológica, com pena prevista de um a cinco anos de reclusão (regime fechado).

Como em tudo que envolve os aloprados do governo popular, vai aparecer um álibi para safar a ministra. Se os 40 do mensalão estão leves e soltos por aí, não será para a mãe do PAC que a lei vai funcionar. Mas o episódio poderia ter ao menos um efeito pedagógico.

Não para Dilma, naturalmente. É o distinto público quem tem a chance de aprender um pouco sobre ela. E entender de uma vez como funciona a lógica da guerrilheira.

Quanto estourou a farra dos cartões corporativos do primeiro escalão, surgiu imediatamente um “dossiê” com os gastos pessoais no governo Fernando Henrique. A devassa foi realizada pela assessoria direta de Dilma. Mas ela… Não sabia. E o escândalo sumiu.

Nos palanques da ministra pelo país, os números do PAC, seu filho, voam. Os cabalísticos 500 bilhões de reais freqüentemente aparecem como “esse investimento que nós fizemos” – como declarado por Dilma a Jô Soares, diante dos milhões de telespectadores da Globo. Se colar, colou.

Infelizmente, não colou a maquiagem no currículo. A “grande gestora” que nunca geriu nada vai ter que buscar outro truque para pôr no lugar do título postiço. Nunca é tarde para descobrir que carreira acadêmica não pode ser embelezada com bisturi.

Stalin mandava retocar fotografias para sumir com seus desafetos. Dilma Rousseff, hacker de si mesma, inventou a reputação não contabilizada.

OBS. (1) - A causa dela NUNCA foi nobre; NUNCA foi torturada por 22 dias – por ser escolada, abria o bico o suficiente para que os interrogadores a deixassem em paz. E deixaram. Mente porque mente... Cara-de-pau.

Domingo, Julho 12, 2009

Provado! Ela sabia da mentira do "doutorado".

Tenho uma péssima notícia para a "doutora" Dilma Rousseff. Ela não pode mais negar que o seu currículo estava errado. Ela sabia não só pelo publicado nos jornais, mas por ter ouvido, ao vivo, um jornalista ler exatamente o que hoje ela tenta desmentir, na sua frente, em um dos mais respeitáveis programas jornalísticos da televisão brasileira. Foi no dia 22 de maio de 2006.

Lá estavam insuspeitos jornalistas, que estão sendo instados, agora, a refrescarem a memória, pois todos eles também sabiam. O programa era o Roda Viva, da TV Cultura, que começou assim:

Paulo Markun: Boa noite. Ela tem fama de durona, administradora segura e competente para enfrentar crises. Ex-guerrilheira, foi presa e torturada durante o regime militar. A ministra-chefe da Casa Civil do governo Lula, Dilma Rousseff, é a entrevistada do Roda Viva desta noite que volta em instantes.

[Comentarista]: Ex-guerrilheira, Dilma Rousseff passou três anos presa em São Paulo, durante a ditadura, foi torturada 22 dias e saiu de lá diferente. Segundo ela, ficou mais tolerante com os outros e aprendeu a conhecer seus próprios limites e fragilidades. Na clandestinidade, usou os nomes Estela, Luíza, Patrícia e Vanda. Chegou a ser chamada de Joana d’Arc [revolucionária francesa que foi queimada viva em uma fogueira durante a Guerra dos Cem Anos] da guerrilha e o sobrenome Rousseff herdou do pai, um búlgaro.

Dilma Rousseff nasceu em Minas Gerais, morou em São Paulo, mas escolheu o Rio Grande do Sul para exercer a carreira de economista, depois de fazer doutorado em economia monetária e financeira. Foi secretária da Fazenda de Porto Alegre entre 1986 e 1988, e secretária de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul por duas vezes. Antes de se tornar a primeira mulher a assumir o Ministério da Casa Civil, conduziu a pasta de Minas e Energia no governo Lula.

Paulo Markun: Para entrevistar a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, nós convidamos Ana Maria Tahan, editora-chefe do Jornal do Brasil; Paulo Moreira Leite, repórter especial do jornal O Estado de S. Paulo; Fernando Rodrigues, colunista e repórter do jornal Folha de S. Paulo, em Brasília; Helena Chagas, diretora da sucursal do jornal O Globo, em Brasília; Denise Rothenburg, colunista de política do jornal Correio Braziliense e Luís Nassif, comentarista de economia da TV Cultura. Também temos a participação do cartunista Paulo Caruso, registrando, em seus desenhos, momentos e flagrantes deste programa.

Paulo Markun: Boa noite, ministra.

Dilma Rousseff: Boa noite, Markun.

Neste momento, a ministra poderia e deveria ter dito: "Markun, tenho uma correção a fazer. Eu não tenho doutorado em economia, eu não concluí em função de ter assumido funções públicas. Mas um dia pretendo terminar".

Não, ali, em pleno Roda Viva, cercada de jornalistas, Dilma Rousseff preferiu manter a mentira do seu currículo, com a maior cara de pau do mundo. Não foi digna. Não foi honesta. Não foi correta.

Portanto, resta aqui, completamente desmascarada a farsa que a ministra candidata e seus assessores tentam manter, colocando sob suspeita a Plataforma Lattes, que é utilizada em diversos países e é fruto do trabalho incansável de cientistas brasileiros, que criaram esta importante ferramenta para o registro da pesquisa nacional.

O Coturno Noturno cumpre a sua parte. Está comprovado que Dilma Rousseff sempre concordou com as mentiras do seu currículo. A não ser que alegue que estava surda no dia 22 de maio de 2006, quando foi entrevistada no programa Roda Viva, da TV Cultura. Aqui, a transcrição completa do programa.

Não é só isso. O Coturno Noturno também constatou que, em 2004, dois anos antes, a ministra Dilma Rousseff também foi entrevistada no Roda Viva. O currículo falso e mentiroso foi lido na sua frente, conforme transcrição:

[Comentarista]: Dilma Rousseff foi um dos primeiros nomes anunciados para o ministério do presidente eleito Lula. Economista com doutorado em teoria econômica, com passado ligado à militância de esquerda e à luta armada nos anos 60 [1960], ela foi secretária de Energia no Rio Grande do Sul, em 1993 e depois em 99.

O único jornalista que participou dos dois programas é o "insuspeito" Luiz Nassif, que tem defendido a ministra com unhas e dentes no seu blog. Ele também "não sabia". Se alguém possuir algum link para os programas, favor postar nos comentários. Ou melhor, coloquem direto no youtube. A mentira tem perna curta e voz grossa.

Está sob suspeita tudo o que esta senhora vem alegando a seu respeito, desde o seu passado como militante de esquerda até o seu presente como autoridade pública.

Dilma Rousseff mostra, pela dupla mentira avalizada pelo seu silêncio diante das câmeras do Roda Viva, testemunhado pela imprensa brasileira, uma dupla mentira que tentou manter ao longo da última semana, que não tem mais condições éticas para pleitear o cargo de Presidente da República Federativa do Brasil.

Atualizando às 23:35: o link que é citado por blogs chapa-branca, apontando para o Programa É Notícia, de Kennedy Alencar, que entrevistou Dilma Rousseff em 23/11/2008, não mostra a ministra desmentindo o seu currículo.

O jornalista diz: " tem mestrado em teoria econômica pela Universidade de Campinas, UNICAMP, e faz doutorado em Economia Financeira e Monetária na UNICAMP". Nos 25 minutos do bloco I, a ministra não desmente a informação, sendo conivente com a mentira do seu currículo acadêmico.


Sobre curriculos maquiados

(você sabe de quem)

Por Paulo R. de Almeida


O jornalista gaúcho Políbio Braga, em sua newsletter de 08/07/2009, volta a tratar do problema do currículo criativo da ministra-chefe da Casa Civil, com acusações ao próprio CNPq e ao sistema Lattes. Veja o que ele escreveu:


"Unicamp cria novo campo de informação para livrar a cara de Dilma


Durante três anos o site da Casa Civil disponibilizou informações mentirosas sobre as graduações universitárias da ministra Dilma Roussef.


Acontece que há 10 dias a revista Piauí pesquisou o currículo da ministra e constatou o seguinte sobre o currículo:

- ela não é mestre em economia; e

- ela não é doutora em economia.


O jornalista Gustavo Mackluf foi até a Unicamp e flagrou os dois pega-ratões. Isto é muito feio.


A ministra da Casa Civil levou 48 horas para reconhecer a mentira e mandou corrigir o site, mas coisas mais estranhas começaram a ocorrer depois do episódio.


É que o Sistema de Cadastramento de Currículos Lattes e a Unicamp resolveram salvar a cara da ministra e acabam de criar um novo campo, informando os alunos que fizeram mestrado e doutorado “incompleto”.


É o caso de Dilma Roussef.


Esta informação é exclusiva.




-Creditos a:
GD./BYE