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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

O FALASTRÃO VASELINA


por Ralph J. Hofmann


O dia de hoje está pródigo nas mesmas besteiras de sempre. Enquanto a família do menino João dá uma entrevista em que cita textualmente seu temor de que a maioria dos assassinos de seu filho passe um período ridiculamente pequeno na prisão, sejam beneficiados pela cadeia de isenções e formas de minorar a pena e que em data futura causem o luto de mais famílias, assistimos uma diatribe, com a verve vazia do nosso Grande Timoneiro, inclusive opondo-se à redução da idade penal.

Lula alega, como alega para quase tudo, que precisamos estudar o assunto, mas não sair criminalizando menores. Típica reação de quem não está aí para resolver coisa alguma. Típica do sujeito que de medo de errar não acerta nunca. Do sujeito que não desce da cerca. Cria-se mais um grupo para estudar o problema.

Grupos não resolvem problemas. É como se, ao vermos um cidadão esvaindo em sangue de uma artéria femoral, morrendo, nos detemos em dúvidas se devemos ou não aplicar um garrote no ferimento.

O nosso falastrão Grande Timoneiro não tem mais o direito a tempo para pensar. Se não pensou até o momento, que siga um, apenas um, dos muitos planos que lhe foram apresentados, por amigos ou opositores. Reina este país com mais força do que um imperador com suas MPs. Mas dedica-se apenas a perpetuar-se e a seu partido no governo. Não é mais simpático. É desprezível!

E a oposição? Por que não pede um voto de censura geral, não-específica, ao Executivo pela forma em que está governando o país no todo? Certamente será derrotada, mas ao menos terá manifestado seu desacordo.

Os loucos estão administrando o hospício!

Fonte DIEGOCASAGRANDE.COM.BR 12 02 2007