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segunda-feira, 30 de outubro de 2006

QUEM ESTA PREVARICANDO E QUEM SE BENEFICIOU?

Transcrição de carta manuscrita.

São Paulo 24 de Outubro de 2006-10-29

Caríssimo Sr.Jucelino Nóbrega da Luz,

Após tê-lo conhecido obtive a certeza que tudo que fiz em relação às prisõe3s de Vandebran Padilha e Gedimar Passos juntamente com apreensão de R$1.715.380.00, não fora em vão.

Agora acredito que o caso na realidade foi algo que estava escrito na página da história política brasileira. E eu Edmilson Pereira Bruno fui apenas um instrumento a mão de Deus para que se fizese a justiça e fosse mostrado a verdade à sociedade brasileira. Por isso estou confiante e sinto que a injustiça que possa ser praticada por alguns homens não me atingirá..

Na madrugada do dia 15;09;06 por volta das 01:30hs estava presente no plantão da Superintendência da polícia federal de São Paulo quando um agente federal de nome “Arildo” recebeu um fax da Polícia Federal de Cuiabá /MT solicitando ao Diretor Executivo da Polícia Federal em SP Severino Alexandre para, que realizasse uma diligência ao Hotel IBIS / Congonhas no sentido de deter Valdebran Padilha que estaria na posse de R$1.000.000.00 que serviria para a compra de um dossiê

Que envolvia a “operação sanguessuga”(compra ilegal de ambulâncias) tendo em vista que Paulo Trevisam, emissário de Luiz Vedoim havia sido preso em Cuiabá com fotos e vídeos de José Serra e Geraldo Alckmin à frente de algumas ambulâncias material este parte de dossiê que seria vendido a políticos do PT.

Estranhamente o Diretor Executivo Severino Alexandre determinou apenas aos agentes federais Arildo e Luretio(ilegível) para que fossem ao hotel e realizassem a prisão de Valdebran me excluindo da diligência. Entretanto Arildo me avisou sobre o fato e eu me incluí na diligência como comandante sem o conhecimento do Diretor Executivo. Ao surpreender Valdebran na posse de R$1.000.000.00, no interior do quarto 475 do Hotel IBIS Luis Vendoim ligou várias vezes a Valdebran dizendo que estava o resto do dossiê por, digo, que estaria mandando o resto do dossiê por um outro emissário, já que Paulo Trevisam havia sido preso em Cuiabá apenas com as fotos de Serra e Alckmin. Luis estava preocupado se policiais federais stavam presentes junto com Valdebram no hotel o que foi negado por Valdebram. Portanto deixe claro que de fato um dossiê que incrimina vários políticos existia.

Durante a prisão de Valdebran no hotel diante do meu senso de investigação ele resolveu declinar que Gedimar Passos estava no quarto ao lado com outra parte do dinheiro que serviria para pagar o dossiê. Gedimar Passos também foi preso por mim e pelos agentes federais com mais R$715.380.00. Ambos disseram que o dinheiro era proveniente do Diretório Nacional do PT para comprar um dossiê com 2000 páginas o qual continha provas de corrupção contra políticos de todos os partidos políticos inclusive o próprio PT. Todavia seriam usados apenas contra o PSDB para atingirem às candidaturas de Serra e Alckmin.

As provas contra o PT seriam suprimidas e as provas contra (outros) políticos de outros partidos seriam usadas oportunamente pelo PT para outros fins. Disseram ainda que Luis Vendoim e Darci Vendoim dariam uma entrevista exclusiva a um órgão da imprensa predeterminado acusando apenas o PSDB. Gedimar afirmou sem qualquer pressão ou ameaça que Freud Godoi foi o homem que providenciou e comandou toda logística em São Paulo como hotel e remessa do dinheiro (ao hotel) para a compra do dossiê. Valdebran afirmou que o chefe de operação que estava acima de Gedimar e Freud foi Jorge Lorenzetti. Disse ainda que o primeiro contato que fez com Gedimar em Cuiabá este último compareceu com Expedito, diretor do Banco do Brasil. Gedimar afirmou que uma das pessoas que o entregou o dinheiro é um doleiro do PT. Quero esclarecer que Valdebran foi o homem de confiança de Luis Vedoim e Gedimar o advogado do PT.( ex agente de polícia federal em Brasília).

Enquanto eu estava junto com Valdebran em um telefone público próximo ao hotel IBIS quando este último negociava com Luis Vedoim a vinda do resto do dossiê, recebi a ligação do Diretor Severino Alexandre para que voltasse imediatamente à Polícia Federal com os presos detidos. Contudo mesmo no interior da Sede da Polícia Luis Vedoim continuou ligando para Valdebran para combinar a entrega do dossiê e receber todo o dinheiro, todavia o Superintendente da polícia Federal em SP., proibiu a continuação da negociação, e fez com que o celular de Valdebran fosse desligado.

O que impediu que o dossiê completo fosse apreendido por mim.

Gedimar foi apresentado ao Superintendente Geraldo José Araújo e ao Diretor Executivo Severino Alexandre os quais manifestaram ser amigos de Geedimar e por ele ter grande apreço.

Geraldo José Araújo liga para o ministro Marcio Thomas Bastos e3 diz a ele sobre as prisões, mas que os presos seriam ouvidos em declaração e após seriam liberados e apenas o dinheiro seria apreendido. Garantiu ao ministro Marcio T.Bastos que não seriam tiradas fotos do dinheiro e que o nome do presidente Lula não havia sido citado pelos presos, e que o ministro poderia ficar tranqüilo que os fatos não atingiriam o Presidente Lula.

Houve um fato que me constrangiu logo de início que foi a ordem do Diretor Severino Alexandre de que eu teria de colher as declarações de maneira curta e grossa e q,,ue eu deveria agir como um macaco, “não ouço, não vejo e não falo” .

No entanto não acatei a ordem e agi conforme minha discricionariedade que me é cabível como delegado de Polícia. Tanto é que vieram à tona os nomes de Freud Jorge Lorenzetti Ricardo Berzoini, Expedito, Hamilton Lacerda e outros, todos homens ligados ao PT e ao Presidente Lula.

Neste mesmo dia, 15/09/06 fotos envolvendo Serra e Alckmin, parte das declarações de Valdebran e Gedimar por min colhidas foram divulgadas na Rede Televisiva e nada se falou em cunho político e nenhum delegado de Cuiabá foi indagado sobre o vazamento das informações, já que tudo que eu fiz foi enviado via fax à Cuiabá naquele dia. Portanto o local onde ocorreu o vazamento.

Na segunda feira dia 18/09/06, pela manhã fui impedido pelo Delegado Severino Alexandre de ir ao hotel IBIS para buscar o DVD´s que continham o circuito de imagens do hotel, o qual demonstraria quais pessoas subiram ao quarto de Gedimar levando o dinheiro apreendido. Por volta das 12:30h fui convidado por severino Alexandre e outro delegado de nome Rodnei Loureiro, chefe da Divisão de Crime Organizado para almoçar em um restaurante próximo à Polícia Federal. Quando lá estivemos, eu pensei que seria elogiado por ambos. Mas fui execrado e ofendido por Severino Alexandre meu superior Executivo. O mesmo disse-me que eu era um delegado de “merda”, que não havia cumprido à ordem de agir como macaco que não ouve, não vê e não fala. Que eu jamais deveria ter apertado os presos. Que não deveria ter prendido Gedimar com parte do dinheiro, e sim apenas Valdebran. Que eu havia causado um problemapara. O Governo, e não sabiam como iriam con- -(como se encontra no manuscrito) Que eu jamais exerceria uma chefia, pois eu não agia como uma autoridade policial, e não tinha capacidade para .tanto. Disse que dali para frente faria de min um delegado de verdade. Disse a mim que Freud se apresentaria espontaneamente naquela tarde e que eu deveria ouvi-lo em declarações, porém estava com medo que eu o ouvisse, pois achava que3 eu também o apertaria em seu depoimento. Eu disse a ele sorrindo que colheria um bom depoimento como fiz com Gedimar e Valdebran. O Diretor Executivo9, Severino viu aquilo como uma afronta e me tratou com maior rispidez, e disse que eu era um desequilibrado, e mencionou que Freud era “ um dos nossos”. Mesmo assim acenou que eu faria a oitiva de Freud pois achava que poderiam acreditar que estariam abafando quando soubessem que aquele que prendeu Gedimar não fosse o mesmo que ouviria Freud. Pediu então que eu aguardasse em minha sala e quando Freud chegasse possivelmente me chamaria para ouvi-lo. Fato que não ocorreu. Somente 2 dias depois eu soube pelos jornais que uma delegada de nome Márcia, assessora direta de Severino Alexandre foi a pessoa que ouviu Freud. Os jornais começaram a divulgar notícias que havia uma operação abafa da PF sobre o caso dossiê. Foi quando minha chefia mandou-me a uma entrevista do coletiva à imprensa, de que eu não havia sido afastado do caso, mas sim que eu não fazia parte do caso, e que cumpri apenas uma ordem de Cuiabá de prender Valdebran durante meu plantão e após me ausentei para cumprir meus dias de folga. E ainda deveria dizer que eu não sabia da presença de Freud na segunda-feira do dia 18/09/06.

Eu cumpri à risca à ordem de Severino Alexandre e dei a entrevista coletiva na qual preservei à integridade de minha chefia e da Instituição, Polícia Federal.

No dia 27/09/06 um funcionário administrativo compareceu em minha sala e pediu cópia do ofício por mim emanado o qual determinava o depósito dos dólares apreedidos, no Banco Central . Dizia a pessoa que peritos iriam ao Banco Central tirar fotos dos dólares para .efeito de uma perícia. Dei a pessoa Cópia do ofício, pois os dólares foram depositados no Banco Central em meu nome. No dia 28/09/06 pela manhã fui à sala da perícia e em contato com o perito chefe , indaguei ao mesmo se as fotos tiradas dos dólares revelavam algum indício de suas origens. O perito disse que não havia ido ao Banco central e que não havia sequer mandado uma equipe para realizar a perícia. Foi quando pedi a ele que ligasse ao Banco Central e indagasse se alguém lá estivera usando o meu ofício. Ficamos surpresos quando um funcionário do Banco Central disse que no dia anterior havia comparecido uma equipe de policiais federais que tiraram fotos dos dólares que lá estavam depositados em meu nome. Juntamente com os peritos compareci, não só ao Banco Central como também na Protege local onde estão depositados os reais que eu aprendi e depositei na Caixa Econômica Federal. Bem tanto eu como os peritos realizamos fotos, tanto dos reais como dos dólares. Quanto a equipe de policiais que estiveram anteriormente no Banco Central, se tratavam de policiais federais que não faziam oficialmente parte da investigação. Pedi aos peritos que fizessem cópias das fotos que eu tirei do dinheiro em 3 mídias de CD. Eu disse que daria uma mídia ao Superintendente Geraldo Araújo, uma outra ao Dr. Diógenes, delegado presidente do inquérito, em Cuiabá e a última eu colocaria em meu arquivo pessoal.

No final da tarde desse mesmo dia desci para a sala e coloquei os 3 CD´s sobre à mesa do escrivão que dividia a sala comigo e sai dela para conversar com 2 delegados que estavam em outra sala no mesmo corredor do andar do prédio, também conversei com alguns repórteres que me aguardavam e queriam saber se havia alguma novidade sobre o caso do dossiê. Retornei á minha sala a trancafiei e sai para um compromisso particular. Ao retornar na manhã seguinte notei que havia apenas 2 CD´s . Me preocupei seriamente com a pessoa que pegou o CD com as fotos do dinheiro, qual fim poderia dar ao mesmo. De repente poderia armar uma situação de corrupção ou me envolver com alguém do PSDB para dar uma conotação política contra o PT. Criando uma situação de fraude contra o partido. Isso digo porque me avisaram que o PT tentaria me prejudicar de alguma forma. Também as palavras de Severino Alexandre ficaram em minha mente. Para me proteger contra qualquer armação que pudessem fazer contra mim resolvi divulgar os outros 2 CD´s para a imprensa em geral e ao mesmo tempo aproveitei à oportunidade de demonstrar meu dever cívico perante sociedade brasileira, que tinha o direito de ver o dinheiro ilícito do PT que serviriam para comprar o dossiê. Inicialmente pedi sigilo aos repórteres para ter tempo de narrar ao superintendente todo o ocorrido e também de não ser massacrado por toda imprensa que estava a porta da Polícia Federal no dia 29/29/06.

As fotos foram divulgadas por volta das 13:00h pelo Jornal “ O Estado de SP” via internet e não tive tempo de avisar o superintendente antes desse horário, mas mesmo assim compareci à sua sala por volta das 13:30 para dizer toda verdade. Mas ele disse a mim que deveria ir para casa esfriar a cabeça e retornar na segunda-feira dia 02/10/06, para narrar toda história antes de instaurar um inquérito policial e um processo administrativo para apurar os fatos. No sábado dia 30/09/06 longe da imprensa liguei a todos os órgãos da imprensa que tinha conhecimento e pedi que divulgassem que eu assumi toda responsabilidade pela divulgação das fotos e que na segunda-feira dia 02/’10/06 daria uma entrevista coletiva, caso fosse autorizado pelo Superintendente, sobre os motivos que me levaram à divulgação das fotos. Entretanto, no dia 02/10/06 me dirigi à sala do Superintendente e por ele não fui recebido e disse que não falaria mais co9mi8go. Ainda no sábado dis 30/09/06 fui chamado na Polícia Federal para me entender com o Diretor executivo, Severino Alexandre. Compareci em sua sala, o qual me revistou dos pés a cabeça, inclusive em meus órgãos genitais, sob o argumento que não era uma pessoa de confiança. Disse que meu futuro na Polícia Federal estava nas mãos dele e que eu tomasse muito cuidado com tudo que eu fizesse a partir daquele momento.

Diante de tanta pressão me socorri do Delegado Corregedor da Polícia Federal em São Paulo Dr. Ilegível o qual me disse, após eu narrar-lhe tudo o que ocorreu, que nada poderia fazer a não ser que eu deveria me defender dentro de um inquérito policial e um processo administrativo.

Hoje me encontro afastado, digo suspenso preventivamente de meu cargo de delegado.

Fui indiciado pelo crime de Quebra de Sigilo Funcional em inquérito policial onde sequer fui como interrogado para narrar toda a verdade sobre as fotos.

Agora uma comissão me procura para ser notificado no processo administrativo onde sou acusado por 7 transgressões distintas, nas quais 3 são casos de demissão dos quadros da Polícia Federal. Quero ressaltar que meu processo administrativo passou a frente de outros 30 processos que deveriam ser apurados antes do meu. O Inquérito Policial foi instaurado e relatado com meu indiciamento em menos de 20 dias e não foi me dado o direito de dar minhas razões.

Caro Jucelino me sinto desprezado humilhado e perseguido. Temo pela minha vida e peço a Deus que não me abandone. Apenas cumpri meu dever.

(assinado) Edmilson P Bruno

O que foi aqui transcrito é cópia fiel incluída as rasuras da carta manunscrita enviada ao Dr Jucelino cuja cópia original registrada em cartório pode ser vista em sua home page http://www.jucelinodaluz.com.br/dossie_sobre.htm

Me abstenho de fazer comentários por enquanto devido a que já se trata de assunto de extrema gravidade, e que sem dúvida o seu “ abafo” influiu numa eleição Presidencial, e que põe em dúvida a credibilidade dos dirigente da Instituição Polícia Federal.


Jose C Nascimento

" BRASIL ACIMA DE TUDO"


domingo, 29 de outubro de 2006

A Censura está de volta. É o tapete da midia a esconder o lixo

Olavo de Carvalho censurado por Zero Hora de Porto Alegre,

O artigo abaixo reproduzido, "Voto consciente" , foi censurado pela direção do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, sob a alegação de que feria o seu código de ética. Não tenho a menor idéia do que a palavra ética possa significar nesse contexto, se não a obrigação de ocultar fatos que indiquem a verdadeira gravidade da situação brasileira. Esses fatos têm estado ausentes das páginas noticiosas do jornal gaúcho desde há muitos anos, não havendo portanto razão para que não sejam retirados também da minha coluna. A explicação suplementar fornecida pelo editor da página, Nílson Souza, explicava menos ainda. O motivo para suprimir o artigo, disse ele, era que as informações que o compunham vinham de um blog sem credibilidade suficiente. A premissa do argumento é que o jornal que oculta notícias não só adquire credibilidade por isso, mas a adquire em quantidade bastante para julgar a dos que as publicam. Ademais, mencionei esse blog a esmo, já que fontes suplementares existem em abundância e eu mesmo já as citei tanto que cheguei a ser chamado de obsessivo por isso. Mas, se os diretores de Zero Hora se fazem de bobos, é por uma razão muito séria: eles são realmente bobos. Infelizmente, acabarão entendendo isso demasiado tarde, quando perceberem o que Lula quer dizer com "democratização dos meios de comunicação".

Olavo de Carvalho ZH, 29 out. 2006

Voto consciente - Olavo de Carvalho

Dados colhidos do blog http://ex-petista1.blogspot.com/2006/08/notas.html :

Maurício Hernandez Norambuena, o agente do MIR chileno que liderou o seqüestro de Washington Olivetto, tem como advogado Iberê Bandeira de Mello, que foi defensor de Lula e hoje é o de Silvio Pereira (PT) e Klinger Luiz de Oliveira Sousa (PT). Enquanto Norambuena ia para cadeia e a elite petista fazia tudo para tirá-lo de lá, Lula e seu guru ortográfico Luiz Dulci se reuniam com representantes do MIR no XXII Encontro do Foro de São Paulo, em julho de 2005, na Fundação Perseu Abramo, em São Paulo, para planejar estratégias comuns entre a quadrilha chilena, o PT e outras organizações esquerdistas, entre as quais MST, MSLT, FARC, MIR, CUT, PCB, PC do B, ELN, Partido Comunista Chileno, MAS e Partido Comunista Cubano. Norambuena ficou preso em Presidente Bernardes com a cúpula do PCC, cujo líder máximo, Marcos William Herbas Camacho, é irmão de Gabriel Herbas Camacho, deputado federal do MAS (Movimiento al Socialismo), partido de Evo Morales e participante ativo do Foro de São Paulo.

Com dez por cento dessas boas relações, Lula e sua gangue já deveriam ter sido expelidos da política decente há um bom tempo. A história está bem documentada nas atas do Foro de São Paulo e no próprio site da Fundação Perseu Abramo. Pode-se acrescentar a isso um detalhe especialmente encantador: a Polícia Civil de Santo André informa que Jilmar Tatto, Arselino Tatto e Enio Tatto, todos do PT-SP, são ligados à facção criminosa paulista PCC. Jilmar Tatto foi secretário de Transportes da gestão Marta Suplicy na prefeitura de São Paulo.

Como nada disso foi abordado nos debates eleitorais, o povo brasileiro vai hoje às urnas seguro de que está praticando o tal do "voto consciente".

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A ONG Rede 13, de Santa Catarina, foi fundada em abril de 2003, coletou vinte milhões do governo, deu-os à filha de Lula e, cumprida essa sua nobre finalidade, fechou em agosto do mesmo ano. A operação foi coordenada pelo churrasqueiro presidencial Jorge Lorenzetti (v. http://news.tce.sc.gov.br /aplic/clipping.nsf/$defaultview/6CDFE26CA1BF526683257209003BBA7B?OpenDocument).

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A semi-estatal Brasil-Telecom já possui o software "Narus Insight Discover Suite", que tem capacidade para ler nossos e-mails, vasculhar nossas contas bancárias e ouvir nossas conversas no Skype. Quer dizer: adeus, privacidade. Para a dinastia Lula, porém, isso pode ser uma boa notícia. Era essa a empresa que, segundo a Veja, o bem-aventurado Fábio Lulinha estava tentando comprar, só não o fazendo graças a entraves legais. Mas estes são, é claro, removíveis. Se tudo der certo, o futuro selo do Brasil ostentará a orelha do Lulinha, aquele que tudo ouve.

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Uma estudante, Mirian Macedo, enviou a Louise Caroline, vice-presidente da UNE, uma carta contra o programa abortista do PT. Recebeu a seguinte resposta, que transcrevo na ortografia originária: " pois vai perder tudo, querida... até seus livros e a limpeza nojenta dos seus filhinhos. toma cuidado... nossa aliança com o Chávez e o Fidel vai chegar qualquer dia desses na sua casa feliz. e vai ser uma delícia ." Louise Caroline, cujo nível de instrução é mais ou menos o da mãe do Lula ao nascer, compensa esse handicap com sobra de truculência. É a universitária ideal criada pela educação petista.

Não quero me "alvorar" (falando presidencialmente) em profeta, mas acho que Louise, Lulinha e Lurian são o futuro deste país. Ou melhor: dêfte paíf.

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Em tempo: O MIR chileno é um dos signatários do manifesto emitido pelo "Congreso Bolivariano de los Pueblos", no dia 3 de outubro, em favor da candidatura Lula. A gratidão é a mãe de todas as virtudes.



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Christina Fontenelle
E-MAIL: Chrisfontell@gmail.com
BLOG/artigos: http://infomix-cf.blogspot.com/
BLOG/Série CAI O PANO: http://christina-fontenelle.blogspot.com/



Foro de São Paulo FARC MIR LULA e PCC

Justiça tem de intimar Lula

Por Olavo de Carvalho, em 24 de outubro de 2006.

Resumo: A Justiça tem de intimar Lula a explicar suas reuniões clandestinas com narcotraficantes e seqüestradores.

2006 MidiaSemMascara.org

Há dezesseis anos o sr. Luís Inácio Lula da Silva, junto com outros líderes esquerdistas, se reúne regularmente com os representantes de entidades criminosas como as Farc, fornecedoras de cocaína ao mercado nacional, e o MIR chileno, seqüestrador de brasileiros.

O órgão que promove esses encontros chama-se Foro de São Paulo. Foi Lula quem o fundou e presidiu até 2002, mas mesmo depois de assumir a presidência da República continuou participando dos encontros.

Recentemente ele declarou, entre os participantes do Foro, que essas reuniões eram propositadamente camufladas, para que ninguém soubesse o teor do que ali se falava. Mas admitiu também que as conversações foram decisivas para ajudar Hugo Chávez a sair vencedor no referendo de 2004.

Outro resultado foi uma resolução coletiva, emitida poucos meses antes da eleição de 2002, que tomava partido das Farc no confronto com o governo colombiano, acusando este último de “terrorismo de Estado”. A resolução foi assinada por Lula depois de o traficante Fernadinho Beira-Mar ter confessado que comprava cocaína das Farc para distribuí-la no Brasil, destruindo as vidas de milhões de nossos compatriotas, inclusive crianças. Ao mesmo tempo, o Exército notificava freqüentes tiroteios com as Farc na selva amazônica, e as polícias estaduais informavam que agentes dessa organização narcotraficante estavam dando treinamento de guerrilha urbana a bandidos do Comando Vermelho e do PCC.

Com que autoridade um presidente da República se reúne em segredo com criminosos notórios para ajudar um político estrangeiro seu amigo, intervindo nos assuntos de uma nação vizinha sem dar ciência disto ao Congresso ou à opinião pública? Com que autoridade ele nos torna a todos “solidários” com agressores do país, com seqüestradores de brasileiros e com assassinos das nossas crianças?

As Farc e o MIR são inimigos do Brasil. Lula é amigo deles. Ele tem sabido proteger esse segredo tenebroso, graças à ajuda de seus colaboradores infiltrados na mídia.

Simplesmente não é possível admitir que esse conspirador sinistro se apresente candidato às eleições presidenciais antes de prestar esclarecimentos cabais sobre esse aspecto encoberto e clandestino das suas atividades.

As autoridades judiciais devem intimar Lula a entregar imediatamente toda a documentação das reuniões do Foro de São Paulo e a explicar as estarrecedoras declarações que fez no discurso que proferiu no décimo-quinto aniversário dessa entidade em 2 de julho de 2005, no qual confessa ter ludibriado o Congresso e o povo para ajudar Hugo Chávez por baixo do pano.

Olavo de Carvalho, www.olavodecarvalho.org

Documentos e provas:

Atas das reuniões e resoluções do Foro de São Paulo: www.midiasemmascara.com.br/links.php (durante algum tempo tempo este material constou do site do próprio Foro, mas foi retirado logo que comecei a citá-lo nos meus artigos).

Discurso de Luís Inácio Lula da Silva no décimo-quinto aniversário do Foro de São Paulo: http://www.info.planalto.gov .br/download/discursos/pr812a .doc.

Análise desse documento: http://www.olavodecarvalho.org/semana/050926dc.htm.

Evasivas do assessor do PT, Giancarlo Summa:

http://www.olavodecarvalho.org/semana/10192002globo.htm.

Nova nota oficial do PT sobre o Foro de São Paulo e comentários meus:

http://www.olavodecarvalho.org/semana/061016dc.html.

Outros materiais de interesse sobre o assunto:

http://www.olavodecarvalho.org/semana/040207globo.htm, http://www.midiasemmascara.com.br/editoria.php?id=8

sábado, 28 de outubro de 2006

Notificação extra-judicial = Bronca de otário

Se não bastasse o demérito de ser Petista, o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, cuja especialidade nos últimos anos tem sido a de "tirar" dízimos, e até mais, das pensões escandalosas de seus clientes, cujo passado os classifica como fortes candidatos aos presídios de segurança máxima, não fora a anistia, “geral e irrestrita” , com a qual foram blindados. Entre esses indivíduos de mente criminosa, que ficaram impunes, o mais abjeto sem duvida e o tal de Greenhalgh ( deveria ser Redhalgh), que se locupleta do erário, defendendo, indicando e aprovando, vultuosas pensões , das quais só de honorários, faturou já mais de tres bilhões de reais. O conselho formado pelo PT para o julgamento dessas ações, faz inveja a qualquer máfia, sendo que sua finalidade precípua parece ser o esvaziamento dos cofres do erário.
Publico por ser verdadeira e oportuna a matéria de Mídia Sem Mascara, que foi alvo de uma tentativa de “Blefe”, que não deu certo.

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Começou...por Editoria MSM em 27 de outubro de 2006 Resumo: O segundo mandato do Presidente Lula ainda não teve início, mas o envio de uma notificação extra-judicial ao MÍDIA SEM MÁSCARA pelo deputado petista Luiz Eduardo Greenhalgh é uma pequena amostra do que os críticos do petismo, mesmo os mais humildes, podem esperar. © 2006 MidiaSemMascara.org
Nota Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA:
O artigo abaixo foi escrito pelo colunista e Editor Chefe do Mídia Sem Máscara, Olavo de Carvalho, e analisa o envio, pelo deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), de uma notificação extra-judicial aos responsáveis pelo site Mídia Sem Máscara, exigindo que artigos publicados no site sejam retirados do ar.
Trata-se da repetição de uma conhecida manobra de intimidação promovida por elementos ligados ao petismo para calar qualquer tipo de crítica aos seus desmandos, por mais humildes que sejam os portadores dessas críticas, como é o caso do MSM. Mas, acima de tudo, é também um aviso do que pode ser esperado de mais uma administração petista à frente do governo federal: totalitarismo disfarçado de preocupação com a legalidade.
No que depender da Editoria do Mídia Sem Máscara, nenhuma vírgula ou parágrafo analisando a trágica trajetória do petismo e seus métodos serão retirados deste site. Qualquer decisão neste sentido será tomada pela via legal, e não serão "carteiradas" que irão intimidar o trabalho deste site que, apesar de simples, acaba incomodando os candidatos a ditadores que não conseguem aceitar nenhum tipo de crítica e muito provavelmente adorariam acabar com a liberdade de opinião no país.
Passado e presente do dr. Greenhalgh
O deputado Luiz Eduardo Greenhalgh acaba de enviar ao site Mídia Sem Máscara uma notificação extrajudicial na qual, com a autoridade que acha que tem, ordena sejam retirados do ar vários artigos, entre os quais o meu Aids, Brasil e Uganda , em cujo rodapé há algumas referências dolorosamente verídicas à sua empombada e hipersensível pessoa.
Como o artigo foi publicado originariamente no Diário do Comércio de 17 de outubro de 2005, em cujo site continua acessível ao público sem que isto incomode em nada o enfezado notificante, é óbvio que a iniciativa autoritária, voltada seletivamente contra o pequeno jornal eletrônico que apenas reproduziu a matéria, é uma abjeta tentativa de intimidação discriminatória que muito revela sobre o caráter do dr. Greenhalgh.
Para piorar ainda mais as coisas, cada uma das informações transmitidas no artigo é baseada na coluna de Cláudio Humberto e no livro de Adolpho João de Paula Couto, A Face Oculta da Estrela , as quais fontes também continuam à disposição dos leitores sem sofrer qualquer constrangimento da parte do referido.
Essas informações (repito-as para tirar desse censor autoconstituído a ilusão de poder ocultá-las), são as seguintes:
“Em plena legalidade democrática, um ano depois de assinada a Constituição de 1988, o dr. Luiz Eduardo Greenhalgh pregava a revolução pelas armas, o desmanche do Exército, da Marinha e da Aeronáutica e a revisão da Lei de Anistia para transformá-la num instrumento de vingança jurídica contra todos os que cometeram o crime eternamente imprescritível de opor-se ao terrorismo comunista no Brasil... O programa do homenzinho, simples e brutal, abrangia:
- Remanejamento das Forças Armadas, transferindo para o Norte os oficiais que serviam no Sul e vice-versa, para afastá-los das frações por eles comandadas, prevenindo possíveis ações armadas contra os planos revolucionários do futuro governo de esquerda.

- Reformar metade dos oficiais da ativa (ele já tinha a lista dos selecionados).
- Extinguir todos os órgãos de Inteligência e abrir seus arquivos para exame de uma ‘Comissão Popular’.
- Revisão da Lei de Anistia e processo em cima de todos os ex-colaboradores da repressão ao terrorismo.
Para maior claridade do esquema, Greenhalgh concluía: ‘Só através da luta armada é que conseguiremos garantir a realização do plano.’”
Se na sua notificação ele alega agir em defesa da sua “boa fama e reputação profissional”, não creio que a tentativa de apagar à força os rastros de um passado abominável do qual jamais se arrependeu confirme uma coisa ou a outra, principalmente porque em grande parte essa fama e essa reputação advêm do seu sucesso em abafar o inquérito sobre o assassinato do prefeito Celso Daniel, coisa que não é propriamente boa nem aliás profissional.
Ele diz também proteger a sua “honra”. Não precisa e não adianta. Um monumento à sua honorabilidade já se encontra em http://www.youtube.com/watch?v=GPDodHSol0w. É a conversa grampeada dele com o assessor presidencial Gilberto Carvalho, discutindo detalhes da operação-abafa.
Mas todo esse empenho de esconder, camuflar, escamotear e apagar, no qual o dr. Greenhalgh gasta as melhores energias do seu profissionalismo, é perfeitamente vão. Mil vezes o deputado dará sumiço no seu passado e mil vezes ele reaparecerá no presente, já que a diferença entre esses dois momentos é mínima.
O dr. Greenhalgh era e é um adepto fanático e auxiliar fiel do terrorismo revolucionário, tanto quanto qualquer colaborador político da Al-Qaeda, do Hezbollah, das Farc ou do Mir chileno.
Não cito estas duas últimas organizações por acaso. Seus agentes operam no Brasil, vendendo drogas e seqüestrando nossos compatriotas, seguros de que, se forem presos, o dr. Greenhalg tudo fará para libertá-los, como fez com os seqüestradores de Abílio Diniz e de Washington Olivetto e com o falso padre Olivério Medina, aquele mesmo que informou ter trazido cinco milhões de dólares da narcoguerrilha colombiana para a campanha presidencial de Lula em 2002.
O dr. Greenhalgh adquiriu ainda mais fama e reputação quando o deputado Jair Bolsonaro disse que ele sofria de tendinite de tanto contar dinheiro, recebido das indenizações políticas que patrocina ( R$ 3,7 bilhões).
Não sei se havia nisso alguma verdade, mas duvido que dos seqüestradores estrangeiros ele receba alguma coisa. Ele os ajuda por puro amor à truculência comunista.
Ciente de que o Mídia Sem Máscara nada publicou que não possa provar, recomendei ao site, do qual sou fundador e uma espécie de editor platônico, que ignore solenemente a notificação e mande o presunçoso queixar-se à Justiça, caso seja louco de levar a sério seu próprio blefe.
Publicado pelo Diário do Comércio em 25/10/2006

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

EFEITO "BOCA MALDITA"

Com prazer reproduzimos.

De Christina Fontenelle
26/10/20
06


Lugar de agitação, Boca Maldita é a famosa tribuna livre de Curitiba (PR), criada em 1957 e institucionalizada em 1966, onde as pessoas passeiam, comem, visitam boas livrarias e protestam. Foi lá que Lula esteve, sábado de manhã (21/10), realizando um comício para milhares de militantes. O marketing da propaganda eleitoral de Lula insiste em pintar mechas verdes e amarelas no vermelho do PT, mas, não adianta, onde Lula reúne gente para ouvi-lo é um mar de camisas, bonés e bandeiras vermelhas. Faz sentido.

"Educação se aprende no berço. Não preciso ofender nenhum adversário para vencer a eleição. Vou me manter com o comportamento digno de um presidente da República, altivo e sabedor do ódio que eles têm. Eles sabem que eu não roubo e que eu não roubei. Eles sabem do meu caráter e dos meus compromissos. O ódio deles é porque, pela primeira vez, o pobre brasileiro levantou a cabeça".

Uma aberração. Uma confissão de descumprimento e de desrespeito à Constituição, o supremo mandatário da nação dizer, como vem fazendo em todos os seus discursos, que governa para os pobres e não para todos os brasileiros, mesmo que vez ou outra, dependendo da ocasião, ele se corrija. Uma vergonha ver um presidente da República pregar o ódio entre patrícios. Ódio que já se espalhou, com certeza, pelos quatro cantos do país.

Em Curitiba, Lula chegou a utilizar-se do infortúnio de uma cidadã carioca ao recomendar, ironicamente, aos militantes petistas que não apontassem o dedo ao defender o PT perante os adversários, porque poderiam perder parte dele. Ele estava fazendo alusão a uma suposta militante petista que perdeu parte de um dedo ao brigar com o que ele julgava ser uma também suposta defensora do PSDB, num bar (o Jobi) do Leblon, zona sul do Rio de Janeiro. Perdeu mais uma oportunidade, das mais de um milhão que já teve, em que devesse ter ficado calado. A briga foi entre uma petista fanática (a que perdeu parte do dedo), que xingou uma dona de casa de "patricinha alienada do Leblon", e esta que, por sua vez, reagiu e chamou a militante de "baranga chata". As duas rolaram no chão brigando e a dona de casa arrancou com uma mordia parte do dedo da militante. Detalhe: a dona de casa vota em Lula, segundo seu próprio marido – ou pelo menos o tinha feito até o dia da briga.

O troco para a campanha segregacionista de Lula pode ter vindo lá de cima, lá do céu. A vitória do piloto brasileiro Felipe Massa, que venceu o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 e que recolocou um dos nossos no degrau mais alto do pódio, aqui em Interlagos (SP), após 13 anos de ausência, fez os brasileiros relembrarem os gloriosos tempos de Ayrton Senna e ouvirem novamente o tema da vitória, que enchia de alegria as manhãs de tantos domingos. E porque eu digo isso? Digo porque o Ayrton era um ídolo nacional, um cara rico que encantava a todos, sem distinção, e que sempre dedicava suas vitórias a todos os brasileiros. Ele promovia a congregação e a união. O TAN, TAN, TAN do Tema da Vitória emocionou muitos brasileiros, sim, neste último domingo, não só pelo feito de Felipe Massa, mas também pelas saudades do Ayrton e do Brasil.

Saindo de Curitiba, no mesmo dia, Lula esteve em Caxias do Sul (RS). Lá, não foi diferente. "Ódio" é a palavra de ordem nos discursos do atual presidente. Ele mostrou o apreço que tem pelos estudos e pela instrução: "O doutor (FHC) que sabia de tudo na teoria, não fez nada na prática. Eles (a oposição) me odeiam por não compreenderem que, sem falar inglês, fiz uma política externa melhor". Fez é? Nesses últimos quatro anos não chegaram notícias a esse respeito aos nossos meios de comunicação. Minto, chegaram sim – agora me lembrei. Deixamos, por exemplo, todos os investimentos da Petrobras na Bolívia de presente para os bolivianos, aos quais também perdoamos uma dívida de U$52 milhões e ainda abrimos linha de crédito do BNDES para a construção de estradas naquele país. Cuba também foi presenteada por Lula - a Ilha de Fidel nos deve cerca de 40 milhões de Euros, mas a dívida com o Banco do Brasil terá redução de 20%, e serão liberados U$20 milhões do BNDES para a construção de uma usina de álcool e mais não sei quanto para financiar a compra de frotas de ônibus. A Nicarágua teve o perdão de 95% de sua dívida de U$141 milhões. O presidente também perdoou as dívidas que vários países africanos tinham com o Brasil, perfazendo um total de U$438,1 milhões.

Finalmente, em não querendo incrementar as negociações para a criação da Alca, o Brasil fez um enorme favor a alguns de seus vizinhos, abrindo espaço para que eles fechassem acordos bilaterais de livre-comércio, diretamente com os EUA. Em nosso benefício, não conseguimos nem ser candidatos a um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU e nossas candidaturas à direção da OMC, à secretaria-geral da Cepal e à presidência do BID fracassaram solenemente. As "alianças estratégicas" do Brasil com a Rússia, com a China e com a Índia tiveram um pífio impacto sobre as relações econômicas do planeta. Já para a nossa indústria tiveram um impacto negativo, principalmente porque acordo a gente deve fazer com países que tenham uma economia de mercado – o que não é, definitivamente, o caso da China.

Dando prosseguimento à campanha segregacionista, no dia seguinte, Lula fez comício na Cidade Tiradentes - na Zona Leste da capital paulista. O presidente não desiste de dizer que Alckmin representa a elite e que irá privatizar estatais. Repete isso em todos os discursos que faz e, nos programas do horário eleitoral sugere, ou melhor, afirma que Alckmin estaria mentindo ao negar. O candidato do PSDB já repetiu "n" vezes que isso não é verdade, mas Lula mente deliberadamente e PT saudações. Engraçado é que o PT ganhou direito de resposta de um minuto na propaganda de Geraldo Alckmin, porque, na avaliação do ministro do TSE Carlos Alberto Menezes Direito, a propaganda da coligação PSDB/PFL ofendeu a honra do presidente-candidato à reeleição, ao afirmar que Lula "manda na Polícia Federal", "manda nos ministros", "manda no PT", mas não sabe dizer "de onde vem o dinheiro".

Ora, em relação às privatizações, Geraldo e principalmente Lula sabem perfeitamente que já existe e será cada vez mais incentivada a parceria público privada – forma mais moderna, inteligente e eficaz de gerir as empresas que atuem em áreas consideradas estratégicas. Esse tipo de composição empresarial no setor de telefonia, por exemplo, além de ter engordado, e muito, os cofres da União, com a arrecadação de impostos, também colocou os telefones fixo e celular ao alcance dos brasileiros de todas as classes – sem falar na internet. Se Lula diz que é o candidato do povo, dos pobres, não deveria insistir hipocritamente na demonização das privatizações, ou pelo menos deveria reconhecer publicamente alguns de seus benefícios.

Até 1997, por exemplo, uma linha de telefone celular custava em São Paulo, cerca de R$ 3.500. Para conseguir uma linha telefone fixo, o consumidor tinha que aguardar em listas de espera que chegavam a durar mais de 2 anos. Por isso, havia o mercado paralelo, onde estas linhas chegaram a custar até U$ 7 mil. Quanto custa hoje? Uma solicitação e uma taxa de cobrança mensal fixa pela assinatura, com a qual, aliás, pretende-se dar um fim. Hoje, o Brasil tem 130 milhões de acessos telefônicos. No dia da privatização da Telebrás (29-07-1998), tinha 24 milhões. Em 1998, o percentual de domicílios com telefone era de 32% , hoje é de 74%. O número de usuários de celulares saltou de 5,2 milhões para 93 milhões, sendo que 81% destes são de brasileiros pertencentes às classes C, D e E. A rede telefônica de 1998 gerava R$ 8 bilhões de impostos por ano. A atual gera R$ 35 bilhões por ano. Isso tudo sem falar nos empregos diretos e indiretos gerados pelo setor. Portanto, se o governo é o maior sócio das telecomunicações privatizadas, Lula cospe no prato que come e ainda se aproveita da ignorância do povo para deles conseguir votos. (1)

O presidente segue alardeando que a "elite" está com ódio porque ele tirou 6 milhões de brasileiros da classe D/E (86%, com renda de até dois salários mínimos) e os levou para a classe C (68%, com renda de até três salários mínimos). Lula está falando a verdade. Mas, naturalmente, não falou das outras 1,48 milhões de pessoas que tirou da classe média média (renda de 2 a 5 mil reais) e despejou nessa mesma classe C. O presidente também esqueceu-se de falar que dentro desse grupo de 6 milhões de brasileiros está um de seus próprios filhos – o Lulinha – que ganhava R$600,00, como tratador de zoológico, no início do governo do pai, e que também ascendeu, só que direto para a classe A "super-mega-plus" (com renda incalculável).

Temos que reconhecer, porém, que entre os pobres e os miseráveis os números são positivos. Em matéria publicada na
Isto É Dinheiro, por exemplo, um estudo do economista Ricardo Paes de Barros, coordenador de avaliação de políticas públicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), mostra que esse movimento começou em 2000 e vem se mantendo forte. O poder aquisitivo dos 10% mais pobres do Brasil subiu animadores 16%, só em 2004. Isso aconteceu por causa do Bolsa Família e da concessão de crédito. Vale lembrar, também, que, para quem não tinha nada, qualquer quantia que se receba sempre representará um crescimento de 100% na renda.

A revista trás um exemplo emblemático: "Dona Maria das Graças (57) é aposentada pelo governo do Maranhão, está em Brasília passando uma temporada com um dos seus nove filhos. Deixou três no Piauí, desempregados, que têm como única renda fixa a paga pelo Bolsa Família. Por mês, o governo deposita pouco menos de R$ 100 em um cartão, que complementado com "bicos", garante o sustento dos filhos, noras e netos de Maria. 'Eles fazem tanta coisa, entregam mercadoria, consertam máquinas, são pedreiro, carpinteiro...'", diz ela. "Lá no Nordeste, o emprego está mais difícil, mas eles se viram".

"A gente precisa cuidar dos mais fracos porque o rico não precisa do Estado brasileiro. Quem precisa é o pobre. O pobre precisa de universidade. O rico pode pagar e, se quiser, até em Paris", disse Lula, também na Cidade Tiradentes.

Não, presidente, pobre precisa de emprego. Precisa que o Estado garanta as condições para que a sociedade, através da iniciativa privada, gere empregos. Mesmo porque (e o presidente se esqueceu de mencionar isso também em seus discursos) vai ficar difícil pensar em universidade, com cerca de 252 mil crianças de 5 a 14 anos que não trabalhavam em 2004 e que passaram a fazê-lo, agora, em 2005. Principalmente no Nordeste, onde o percentual de trabalho infantil cresceu 15,9%. Isso tudo depois de o Bolsa-Família ter aumentado de 6,5 milhões para 8,7 milhões o total de famílias beneficiadas.

É bom também que ninguém se esqueça de que os produtos que eventualmente sejam consumidos com o dinheiro dos benefícios acabe, de um jeito ou de outro, retornando aos governos Estadual ou Federal, em forma de impostos que são recolhidos sobre a venda desses produtos. A média, no Brasil, fica em torno de 42% dos valores que pagamos sobre bens e serviços. Portanto, no caso da Dona Maria das Graças, por exemplo, aproximadamente R$42,00 dos R$100,00 que seus parentes gastam no Piauí acabam voltando para os Estados e/ou para a União. Lembre-se ainda que é dos impostos cobrados sobre o salário (e não sobre a renda) de milhares de brasileiros que também sai esta ínfima parte de tudo o que se arrecada com taxação no país, para tripudiar em cima dos pobres e dos miseráveis do país.

Sabendo-se que a Constituição determina que o Presidente da República governe para todos os brasileiros, vamos esclarecer umas coisas.

Em primeiro lugar, o número de milionários aumentou no governo Lula. As 227 principais empresas de capital aberto (com ações negociadas em Bolsa) do país embolsaram nada menos que R$ 131,7 bilhões de lucro líquido (limpinhos!!!) - uma alta de 349,8% em relação a 2002. Já as pequenas e médias empresas estão "de pires na mão" e sem condições de concorrer com os preços e a oferta de crédito das mega-empresas, que, aos poucos, vão apossando-se do mercado, monopolizando-o, e uniformizando tanto o tipo de produtos ofertados quanto o próprio perfil da demanda. Além de sofrerem, é claro, com a concorrência desleal dos produtos chineses que invadem o mercado brasileiro. Também foi no governo de Lula que os 23 bancos de capital aberto do país tiveram juntos um lucro líquido de R$ 54,5 bilhões, sendo que os 5 maiores deles (Bradesco, Itaú, Banco do Brasil, Santander/Banespa e Unibanco) ficaram com R$ 44,125 bilhões (2). O Brasil possui 207 bancos, mas os dez maiores acumulam três quartos dos depósitos. E sabem o que mais contribuiu para esse espetáculo de lucratividade? As altas taxas de juros e o volume de empréstimos, principalmente os consignados, feitos à pessoa física e descontados em folha.

Viram? Miséria, desemprego e baixos salários podem ser bastante lucrativo para alguns, principalmente para os atravessadores do negócio, no caso o Estado. Sabem quanto o governo Lula gastou com o Bolsa Família, em 4 anos? R$23 milhões. Ora, os números estão ai: 131, 7 e 54,5 bilhões de reais para os mega empresários e para os bancos. Vou repetir: 23 milhões de reais para o Bolsa Família (dos quais, aproximadamente 10 milhões voltam aos cofres públicos por causa de impostos sobre mercadorias e serviços). É assim que Lula diz governar para o povo, destruindo a classe média e distribuindo esmola, enquanto a nomenklatura enriquece? Sabem quanto Lula pagou de indenizações e ainda paga por pensões a anistiado político (entre os quais ele mesmo se inclui) – que não recolhem imposto de renda sobre o que recebem? A conta das indenizações para anistiados políticos já passa dos R$ 3 bilhões – É o 'Bolsa Continuem Mentindo Sobre o Que Aconteceu de Verdade".

Em segundo lugar, de acordo com estudos da UICAMP (Folha de S. Paulo, 14/nov./2004), nos últimos anos a classe média brasileira teria perdido 1/3 de sua renda e, 2 ½ milhões de pessoas teriam migrado desta para a classe pobre. Os brasileiros com renda mensal média de R$1000,00 vem decrescendo sistemática e constantemente nos últimos anos. Em 2002, aproximadamente 57 milhões de brasileiros pertenciam à classe média. Em 2004, ficaram reduzidos a 53 milhões. A cada período de estagnação (ou de crescimento mínimo) ou de retração do PIB, uma parcela da classe média é reduzida à condição de proletário.

Um trabalho do professor do Instituto de Economia da UNICAMP, Waldir Quadros, com base em estatísticas da Pnad 2003, do IBGE, entre outras coisas, revelou que a renda média das famílias de classe média-alta (renda média familiar superior a R$ 5.000) caiu 4,7%, em 2003, tirando 1 milhão de pessoas dessa classe. A classe média média (com renda entre R$ 2.500 e R$ 5.000) perdeu 850 mil pessoas e hoje representa menos de 6,6% da população. Despencaram da classe média baixa (renda mensal que varia de R$ 1.000 a R$ 2.500) 1,48 milhões de pessoas. O grupo de trabalhadores de baixa renda (de R$ 500 a R$ 1 mil) somado ao dos brasileiros considerados pobres (menos de R$ 500) aumentou em 4,8 milhões e passou a representar 68% da população. Abaixo deles estão os indigentes.

Pois é, os ricos estão cada vez mais ricos; a nomenklatura governamental e seus apaziguados também enriquecem a olhos vistos; os pobres recebem esmolas, mas não têm empregos – por isso, ai deles se perderem essa migalha! - e a classe média fica assim, despencando de casta em casta, enquanto trabalha 5 meses por ano para pagar a conta da política assistencialista e eleitoreira de governos populistas. Essa é a realidade do país. Caberia aos integrantes desta variada classe média entrar, coletiva ou individualmente, na Justiça, contra o Estado, para exigir seus plenos direitos sobre aquilo que produz e/ou sobre seus salários, já que por este Estado vem sendo extorquida, expropriada e deliberadamente prejudicada, justamente para sustentá-lo, e aqueles a que dele se locupletam, ao mesmo tempo em que nada recebem – ao contrário, a classe média paga por segurança, por saúde, por educação, por transporte e até pelo direito de trabalhar.

Não é possível que a democracia só se faça valer na hora do voto. Se devem todos os brasileiros respeitar a maioria, que por hora vem decidindo nas urnas privilegiar o assistencialismo, então que todos paguem igualmente por isso, ou pelo menos em proporções que sejam justas. O voto da maioria não deve ter o poder de condenar grande parte dos brasileiros a trabalhar, 5 dos 12 meses do ano, exclusiva e graciosamente para o Estado. Isso tem nome: é escravidão. Acontece que ela foi abolida deste país, por Lei, em 1888.

Essa proclamada "preferência da maioria", que é alardeada como se fosse o ônus da democracia republicana e que serve também de "álibi incontestável" para manter no poder políticos e governos que literalmente trabalham contra aqueles que os elegem, é uma grandessíssima fraude. É muito simples: preferência pressupõe escolha; e escolha pressupõe conhecimento e informação. Se não for assim, não é escolha legítima, é "um tiro no escuro", um "chute". Acontece que o eleitor brasileiro não é desinformado coisa nenhuma – ele é, sim, des-informado por uma mídia de massa cujo compromisso com a verdade está muitíssimo aquém dos compromissos financeiros e ideológicos. Tanto mais falsificada será a "preferência da maioria" quanto maior for o tamanho da mentira que a mídia de massa sustentar e quanto maior forem as forjadas e mal arrumadas proporcionalidades de representatividade da nossa República.

Voltando ao nosso candidato-presidente, no Maranhão (dia 24/10), ele voltou a apostar na disputa sudeste x nordeste: "É este país que eles (a elite e a oposição) não estavam habituados a ver, e agora eles vão ter que ver o Nordeste se desenvolver, o Nordeste crescer, e aí a gente não vai ver diferença entre o Sul, Sudeste, Nordeste e o Norte do país"... "Nós não nascemos para ser pobres, nós não nascemos para ter educação de segunda categoria, nós não nascemos para passar fome. Na verdade, o nordeste é uma região rica, de um povo trabalhador, mas que os governantes nunca se preocuparam com a parte pobre da população", disse Lula.

Parece que Lula – que sempre alega de nada saber (o que não lhe convém, é claro) – precisa realmente se conscientizar de que ele esteve, de fato, como presidente do Brasil, nos últimos 4 anos, e que, de lá do Palácio do Planalto, simplesmente não fez nada daquilo que anda dizendo, em palanques espalhados por todo o Brasil, que precisaria ser feito. Lula caminha por esta campanha dizendo tudo o que pretende fazer se for eleito, inaugurando o início de uma série de projetos, inclusive placas onde se lê "Aqui, Em Breve...", de janeiro deste ano para cá, a toque de caixa, para mostrar serviço e angariar votos. Reclama para si coisas que não fez (como no caso das leis que beneficiaram os deficientes físicos (3)), copia descaradamente programas de candidatos da oposição, dizendo que os implantou recentemente ("tipo ontem") ou que serão implantados no próximo mandato. Enfim, Lula fala como se fosse começar a governar, agora, no próximo mandato – quando se lembra que esteve como presidente, é para dizer que distribuiu bolsa-esmola e que criou 5 milhões de subempregos.

A proposta do governo é a seguinte: "Deixa o homem trabalhar". Isso mesmo: esqueçam tudo o que foi roubado, tudo o que foi aparelhado, todas as armações, todo o enriquecimento ilícito, todas as mentiras, toas as mafiosas ligações latino-americanas e parem de investigar e de denunciar. Deixa o homem terminar de aparelhar o Estado. Deixa o homem terminar de distribuir as terras brasileiras aos sem-terra, enchendo nosso país de pequenas propriedades de agricultura familiar e mandar nosso agronegócio para o espaço, como querem os países ricos. Deixa o homem trazer universidade para todo mundo em vez de levar todo mundo para a universidade. Deixa o homem distribuir bolsa-esmola-voto e enganar os pobres. Deixa o homem fazer a imprensa de refém do dinheiro do Governo. Deixa o homem rifar a Amazônia para ONGs. Deixa o homem fazer de nossas FFAA uma força da Defesa Civil e de polícia para combater o narcotráfico. Deixa o homem continuar deixando que nossos recursos minerais sejam vendidos a preço de banana. Deixa o homem transformar o Brasil industrial em exportador de matéria prima. E finalmente deixa o homem terminar de misturar as fronteiras do Brasil, para que desapareçam dentro da União das Repúblicas Socialistas da América Latina (URSAL).

Christina Fontenelle
26/10/2006
E-MAIL:
Chrisfontell@gmail.com
BLOG/artigos: http://infomix-cf.blogspot.com/
BLOG/Série CAI O PANO: http://christina-fontenelle.blogspot.com/

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Quem é Marco Aurélio Garcia


Da redação
A manchete na Folha On-line declara que Ricardo Berzoini,
presidente do PT e envolvido no escândalo do dossiê, é substituído por
Marco Aurélio Garcia. Uma pesquisa em MidiaSemMascara.org revela quem é,
de fato, Marco Aurélio Garcia. Reproduzimos, na íntegra, o artigo, escrito em 2003.
MAG: o homem que está salvando Chávez Por militares democráticos em 16 de janeiro de 2003
Resumo: Marco Aurélio Garcia é o principal mentor da ajuda
brasileira a Hugo Chávez. Este apoio é um projeto dele.Mas quem é este
homem que parece ser o poder, por trás do poder?


"Temos que dar a impressão de que somos democratas. Inicialmente
temos que aceitar certas coisas, porém isso não durará muito", declarou
Marco Aurélio Garcia, o marxista com influência por trás do presidente
Luis Inácio Lula da Silva, recordando que Castro teve que fazer o mesmo,
ou seja, dizer que era democrata e que não era comunista, para poder
consolidar-se no poder até agora.
Marco Aurélio Garcia esteve na Venezuela, dando uma mão a outro
disfarçado de democrata, Hugo Chávez. Foi comprovar a chegada do
petroleiro Amazon Explorer com 520.000 barris de gasolina procedente da
empresa brasileira Petrobras. Essa ajuda brasileira é um projeto de Marco Aurélio Garcia. Quem é este homem que parece ser o poder, por trás do
poder? Em uma entrevista para o jornal francês, Le Monde, Lula repetiu as
mesmas palavras de Marco Aurélio Garcia, dizendo que "a democracia é só uma farsa para tomar o poder”.
Garcia tem provado a realidade disto.
Desde 1969 até 1973, ele era um ativista estrangeiro na política do
Chile durante o governo de Salvador Allende. Allende foi eleito
democraticamente, porém uma vez no poder perseguiu os jornais que não
seguiam sua linha política e colocou a oposição sob controle. Um enorme
carregamento de armas enviadas pelo governante de Cuba, Fidel Castro, para
a "defesa da revolução socialista" foi descoberta em sua casa. Um
brasileiro foi a peça principal desta operação. Este foi o primeiro
contato de Marco Aurélio Garcia com as operações cubanas.
Em 1980, Marco Aurélio Garcia fundou o Partido dos Trabalhadores
(PT) com Lula da Silva. Desde sua fundação têm sido o conselheiro de
assuntos
internacionais.
Em 1990, a pedido de Castro, que desde então já havia incursionado
militarmente em mais de 30 países, Marco Aurélio Garcia convocou uma
reunião de todos os grupos de esquerda da América Latina e do Caribe.
Representantes de 48 diferentes partidos comunistas e grupos terroristas
atenderam. Esta reunião converteu-se no chamado "Foro de São Paulo". Marco Aurélio Garcia não só foi seu fundador, como ainda hoje, todavia, continua
sendo seu líder, ao cabo de 12 anos.
Como líder do Foro de São Paulo, Garcia controla e coordena as
atividades subversivas do Rio Grande do Sul até a Patagônia. Vários
membros do Foro de São Paulo são terroristas. Alguns estão na relação dos
“Mais Procurados" do FBI. Porém não há nada estranho nisto. O Foro de São Paulo, sob os auspícios de seu Secretário executivo Marco Aurélio
Garcia, tem como sua meta o apoio aos grupos terroristas.
Em seu décimo Congresso, celebrado em 7 de dezembro de 2001 (3
meses depois do atentado ao WTC), em Havana, acordou ratificar "a legitimidade, justiça e necessidade da guerra das organizações colombianas ELN e FARC, e nossa solidariedade com as mesmas”.
O novo EIXO DO TERRORISMO começa em Cuba, segue para a Colômbia,
onde é financiado com o tráfico de drogas, segue para a Venezuela, onde
conta com os bilhões do petróleo e termina agora no superpoderoso Brasil.
Marco Aurélio Garcia mostrou especial interesse no terrorista
Manuel Marulanda Velez, aliás, "Tiro Fijo", líder das FARC. Desde 1990,
Garcia teve a prioridade de entrevistar-se pessoalmente com ele. Suas
reuniões não foram só em Havana, sempre na presença de Castro, mas também
no México, quando viajou para entrevistar-se com o dirigente das FARC,
Marco Leon Calara, em 5 de dezembro de 2000. Não se sabe sobre que
falaram, mas depois de cada entrevista de Garcia com dirigentes das FARC,
estas aumentaram seus ataques nas semanas seguintes com grandes perdas de
vidas, em sua maioria de civis.
O que se espera do Brasil e do resto da região, quanto à política
internacional sob a direção de Garcia, será desenhada em Havana, Cuba.
Garcia trabalhará muito ativamente contra a atual política dos
Estados Unidos, começando com a eliminação do embargo a Cuba.
Marco Aurélio Garcia trabalha continuamente com outros políticos
marxista de outras nações e apóia publicamente o terrorismo internacional.
Seu nome está ligado, por exemplo, a Dario Machado e Marta Harnecker, de
Cuba; da China, Yun Lin Nie, autor de "O Manifesto Comunista e o Socialismo com características chinesas"; Pham Nhu Cuong representa o Vietnan e
Mohamed Latifi é o contato com o Iran. Alguns radicais esquerdistas que
residem em países democráticos pertencem ao mesmo grupo, como Like Seppo Ruotsalainen (autor de "O Processo Revolucionário e o manifesto"), da Finlândia; Alan Woods ("O Manifesto Comunista Hoje"), da Inglaterra e
Pierre Zarka ("O Manifesto do Partido Comunista") da França. Todos com um
sentimento e uma meta definida: um intenso ódio aos Estados Unidos e tudo
o que representa a verdadeira democracia ocidental.
A conexão com as armas nucleares de Saddan Hussein.
O Brasil tinha um programa de desenvolvimento de armas nucleares, que foi suspenso a pedido dos Estados Unidos. Porém agora, com Luis Inácio Lula da Silva no poder e Marco Aurélio Garcia dirigindo a estratégia internacional do Brasil, já existem planos para reativar tal programa silenciosamente. A capacidade nuclear do país é necessária para o antiamericanismo de Marco Aurélio Garcia, Fidel Castro e o resto dos grupos terroristas apoiados pelo Foro de São Paulo.
Há conexões nucleares do Brasil com Saddam Hussein no Iraque. O primeiro elo é Hugo Chávez. O segundo é Fidel Castro, co-fundador do Foro de São Paulo.
Hugo Chávez é o melhor aliado de Saddam Hussein na América Latina. Não só o tem visitado pessoalmente como declarou publicamente seu apoio ao mesmo.
Depois da primeira visita de Chávez a Saddam, Fidel Castro enviou um de seus homens de confiança, Rodrigo Alvarez Cambras ao Iraque, para
tratar de acordos pessoalmente. Até agora o trio de Saddam-Castro-Chávez
tem tratado somente de assuntos petroleiros e armas bioquímicas. Porém,
desde este mês com Lula no poder do Brasil, cabeças nucleares serão
agregadas à mescla para usar contra os Estados Unidos. É somente questão
de tempo. Com a gasolina brasileira para Chávez, Marco Aurélio Garcia simplesmente conseguiu mais tempo ao presidente venezuelano. Em um mundo onde os ditadores totalitários estão vivos e abanando as caudas, nada daria mais prazer a Marco Aurélio Garcia, do que ver Saddam Hussein provar seu poderio atômico contra os Estados Unidos.
Fique por dentro de tudo o que acontece no governo do crime
organizado no site "Brasil acima de tudo: Fora Lula!":
http://foralula.lpchat.com
Esta mensagem foi enviada por Maria Cristina Fragoso.

NEM TODAS AS LARANJAS SÃO PODRES

PREFÁCIO: ay que repetir, repetir,repetir

Quem não se incomoda com o seu próprio sangue, vai se importar com o de quem?

E por falar em sangue, a sABIN decobriu um leve indício de sangue, na corrente etílica do Lula

Caboré

Publicado no Portal Terra


Quarta, 11 de outubro de 2006, 21h21 Atualizada às 21h31
Irmão de Lula declara voto em Alckmin
Fernando Prandi
Direto de Santos

O irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, declarou que vai votar no seu adversário, o tucano Geraldo Alckmin, no dia 29 de outubro. O primeiro motivo alegado pelo pedreiro Jachson Ignácio da Silva, que se diz atuante no PT há 20 anos e mora em Mongaguá, litoral Sul de São Paulo, é que é "contra a reeleição".

Jachson diz que Lula também sempre foi contra um governante ficar por dois mandatos seguidos no cargo, e que agora não é justo querer utilizar a atual legislação para continuar no poder. "Ele tinha que voltar depois de quatro anos, aí sim o povo iria ver se ele foi um bom presidente", declarou.

Os escândalos de corrupção que ocorreram no governo do PT também foram fundamentais para a sua mudança partidária. "É uma falcatrua atrás da outra. O PT me deixou envergonhado. Era a minha esperança, não tinha o direito de errar, como fizeram Delúbio, Zé Dirceu, Palocci. Quando esfria uma, aparece outra".

A críticas de um dos 15 irmãos vivos do presidente não param por aí. Para ele, algumas das principais bandeiras do governo Lula, como o Bolsa-Família e o índice de diminuição da pobreza no Nordeste, não são fundamentais para o povo brasileiro. "O Brasil não é só Nordeste. Além disso, o Bolsa-Família é uma vergonha para qualquer governo. O povo não quer esmola, quer trabalho, casa para morar, escovar os dentes, e tudo isso. Não apenas arroz e feijão", disse o irmão de Lula.

Questionado se um pouco da sua mágoa com o parente é pelo fato de ser de uma origem humilde e não ter qualquer tipo de ajuda direta de Lula, Jachson declara com firmeza: "não é esse o problema. Ele tem que cuidar do Brasil. Aqui somos cada um por si. Todos somos trabalhadores", ressaltou Jachson, que sempre votou em Lula.

Para finalizar, o pedreiro contou como é a sua relação com presidente. "A família fica sem se ver a vida inteira. Somos 15 irmão vivos. A última vez que falei com o Lula foi na posse (em 2002), quando fomos até lá. Tenho outros irmãos aqui na Baixada Santista que converso mais. Mas não sei em quem eles vão votar", concluiu.

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

"Materia requentada"

por Diogo Mainardi, na Veja 7/10/06

O lulismo está indo para a cadeia. Na Itália.
O caso estourou duas semanas atrás. Os promotores públicos milaneses descobriram que a Telecom Italia tinha um esquema de pagamentos ilegais a autoridades brasileiras. O esquema era simples. A Telecom Italia do Brasil remetia dinheiro a empresas de fachada sediadas nos Estados Unidos e na Inglaterra. A dos Estados Unidos era a Global Security Services. A da Inglaterra era a Business Security Agency. O dinheiro depositado nas contas dessas duas empresas era imediatamente repassado a intermediários brasileiros, que o distribuíam a terceiros. A Business Security Agency era administrada por Marco Bernardini, consultor da Pirelli e da Telecom Italia. Ele entregou todos os seus documentos bancários à magistratura italiana. Há uma série de pagamentos em favor do advogado Marcelo Ellias: 50.000 dólares em 13 de julho de 2005, 200.000 em 5 de janeiro de 2006, 50.000 em 2 de fevereiro de 2006. De acordo com Angelo Jannone, outro funcionário da Telecom Italia, Marcelo Ellias era o canal usado pela empresa para pagar Luiz Roberto Demarco, aliado da Telecom Italia na batalha contra Daniel Dantas, e parceiro dos petistas que controlavam os fundos de pensão estatais. Entre 11 de julho de 2005 e 6 de janeiro de 2006, Marco Bernardini deu dinheiro também à J.R. Assessoria e Análise. Em seu depoimento aos promotores públicos, Marco Bernardini disse que esses pagamentos eram redirecionados à cúpula da Polícia Federal. Paulo Lacerda e Zulmar Pimentel, números 1 e 2 da Polícia Federal, devem estar muito atarefados no momento, investigando a origem do dinheiro usado para comprar os Vedoin. Mas quando sobrar um tempinho na agenda eles podem procurar seus colegas italianos. Outro nome que está sendo investigado pela Justiça milanesa é Alexandre Paes dos Santos. Conhecido como APS, ele é um dos maiores lobistas de Brasília. Foi contratado pela Telecom Italia para prestar assessoria política. Segundo uma fonte citada pela revista Panorama, APS tinha de ser pago clandestinamente porque é cunhado de Eunício Oliveira. Na época dos pagamentos, Eunício Oliveira era o ministro das Comunicações de Lula, responsável direto pela área de interesse da Telecom Italia. Eunício Oliveira acaba de ser eleito deputado federal com mais de 200.000 votos. Lula já espalhou que, em caso de segundo mandato, ele é um forte candidato para presidir a Câmara. É bom saber o que nos espera. A revista Panorama reconstruiu também um caso denunciado por VEJA: aqueles 3,2 milhões de reais em dinheiro vivo retirados da Telecom Italia em nome de Naji Nahas. Um dos encarregados pelo pagamento conta agora que o dinheiro foi entregue a deputados da base do governo, do PL, membros da Comissão de Ciência e Tecnologia. Lula se orgulha de seu prestígio internacional. Orgulha-se a ponto de roubar aplausos dirigidos ao secretário-geral da ONU. O caso da Telecom Italia permite dizer que o lulismo realmente ganhou o mundo. Em sua forma mais autêntica: o dinheiro sujo.

A CEGUEIRA E O PODER




Édipo Rei é um texto sobre o poder e, consequentemente, sobre a cegueira que ele causa, especialmente, nos malevolentes e pobres de espírito que com o poder corrompem a sua PRrópria dignidade e a daqueles que nele confiaram, da qual Lula parece emprestar espécie e gênero.
Sobre o poder porque traça a trajetória de um menino rejeitado que, adulto, volta a TEBAS, enfrenta a Esfinge, decifra-lhe os enigmas, assumindo como seus os feitos de outrem, e acaba assumindo a coroa.
Sobre a cegueira por que ele PRóprio se impõe o castigo, Caído em desgraça, Ele arrancou os seus olhos por não suportar ver a si mesmo e ver-se no espelho alheio. Mas, pasmem, não era auto punição, era, de fato, para não ter que encarar a realidade que ele proporcionara.
Depreende-se do texto que há um Édipo antes e um outro depois de subir o trono.
O primeiro desejável e o segundo repugnante.
O primeiro dono de invejável caráter e idéias.
O segundo, obrigado a enxergar o seu próprio lado oculto, a sua sombra, a sua latente tragédia.
Ela não sabia que era ele PRóprio a razão de tanta desgraça.
Herói trágico arranca os olhos, pede perdão e some na mendicância.

Na realidade fática de nossos dias, certos governos, de tanto ver, começam a desver.
É a metáfora do olhar a serviço da mentira e da conveniência malévola.
Falta aos brasileiros acordar os Tirésias, o cego que enxerga a realidade dos fatos e zela para que a verdade venha a público.
Necessário é revelar e desvelar os fatos, pois só com essa purgação a paz e a prosperidade voltariam a reinar em Tebas
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Inspirado no texto e Affonso Romano de Santa'nna publicado no Correio Brasiliense neste domingo 22-10-2006.