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sábado, 21 de maio de 2011

QUE PAÍS É ESSE?
Em geral, apontamos nosso arcaico arco e flecha literário em direção ao desgoverno e seus pilares, como ao petismo, aos parlamentares da oposição aliada, o MST, à estudantada politiqueira, aos sindicatos, às ONG de minorias barulhentas que infernizam a nossa existência e a cada dia avançam e tornam indigesta a vida de quem trabalha e paga vultosos impostos.
Pelo andor da carruagem, fracassamos. Eles são imbatíveis, intocáveis e impuníveis. É o que se pode depreender por algumas notícias recentes, e outras, nem tanto, que aumentam o gosto amargo de decepção que temos na boca.
A patifaria de hoje se sobrepõe à de ontem, e a cada dia, mais uma denúncia comprovada, mais uma cretinice transparente, mas o Brasil continua como se absolutamente nada tivesse acontecido.
Mas, afinal, “QUE PAÍS É ESTE”?
Ah, a Gasolina. Há cinco anos o grande trombeta anunciava a nossa independência. Era pura jactância.
Ah, a CPMF. Não adiantou a repulsa da sociedade. A esmola institucionalizada para o desgoverno cisca de volta.
Ah, o Desarmamento. O Sarney desqualificou o repúdio recente da sociedade, e a nova tentativa está de volta.
Ah, a Vale do Rio Doce. A empresa semi - estatal é o produto acabado da ingerência do desgoverno no setor privado, que escolhe as empresas contempladas, com base em critérios políticos e “doações financeiras”.
Ah, o Crédito. Metade do crédito já depende do governo, o maior banqueiro do País!
Ah, os Correios. A Estatal, incompetente para entregar cartas no menor prazo, por medida provisória (esta aberração consentida), foi autorizada a criar e comprar companhias aéreas e, inclusive, permitir a entrada da estatal no Projeto do Trem - Bala.
Ah, o Trem - Bala. Como as Olimpíadas e a Copa, mero deslumbre e desejo de um narcisista empedernido e destituído de senso. Não se importando com sua inutilidade e custos.
Ah, os Parlamentares. Lamentavelmente, eles representam, apenas, a si e ao desgoverno.
Ah, as obras do PAC. Seguindo em frente, sem lenço e sem documento, ao arrepio de qualquer fiscalização. Por vezes, tombam, racham, afundam.
Ah, o Mensalão do PT. Jaz enterrado em cova rasa.
Ah, o Batistti. Vai bem obrigado. É fã do desgoverno.
Ah, as ossadas do Araguaia. Eles continuam cavoucando.
Ah, a Inflação. É impressão nossa e o desgoverno jura que é uma miragem.
Ah, os Impostos. São idênticos à Comissão da Verdade, ao Mantega, aos Ministros em geral, ao ex-presidente, e a um bando de salafrários de grosso calibre, de parlamentares cretinos, dos quais reclamamos, mas agüentamos; aos quais repudiamos, mas pagamos; aos quais maldizemos, mas elegemos.
Ah, a Taxa Básica de Juros. Continua aumentando.
Ah, o PNDH 3. Ele, disfarçadamente (Vide a Comissão da Verdade), vai sendo introduzido, sem vaselina.
Ah, a Comissão da Verdade. Continua vendo a “novela” do SBT para firmar suas convicções.
Ah, os/as LGBTs. Ainda será crime não sê - lo. O Bolsonaro que o diga.
Ah, a Medalha da Vitória. Uma grata surpresa para o estratego guerrilheiro, que nem sabia sobre a FEB, e achava que eles eram os membros do “Lar Febiano de Cristo”.
Ah, a Medalha da ABL. O Ronaldinho gaúcho foi agraciado pela Academia com a Medalha Machado de Assis ao passar com louvor no teste de alfabetização.
Finalmente, mas sem encerrar a odisséia de pândegas, ah, e o Passaporte Diplomático? Quando vencido, devolve quem tem juízo, não, quem tudo pode.
Diante de tantos fatos insólitos e abismados com o savoir - vivre nacional resta indagar, “QUE PAÍS É ESTE?”
Brasília, DF, 12 de maio de 2011
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira