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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Curso de formação de costureiras

Foto do Canguru Vermelho, mausurpial da família do BOLSA símbolo da vagabundagem eleitoral, em plena atividades de come-e-dorme.

Alguem tinha alguma dúvida de que isso iria acontecer?

Como o setor têxtil é de vital importância para a economia do Ceará, a demanda por mão de obra na indústria têxtil é imensa e precisa ser constantemente formada e preparada.
Diante disso, o Sinditêxtil fechou um acordo com o governo para coordenar um curso de formação de costureiras.

O governo exigiu que o curso deveria atender a um grupo de 500 mulheres que recebem o Bolsa Família. De novo: só para aquelas que recebem o Bolsa Família.

O importante acordo foi fechado dentro das seguintes atribuições: o governo
entrou com o recurso; o Senai com a formação das costureiras, através de um
curso de 120 horas/aula; e, o Sinditêxtil com o compromisso de enviar o
cadastro das formandas às inúmeras indústrias do setor, que dariam emprego
às novas costureiras. Pela carência de mão obra, a idéia não poderia ser
melhor. Pois é.

Pois bem. O curso foi concluído recentemente e com isto os cadastros das
costureiras formadas foram enviados para as empresas, que se prontificaram
em fazer as contratações. E foi nessa hora que a porca torceu o rabo, gente.


Anotem aí: o número de contratações foi ZERO.
Entenderam bem? ZERO, gente.
Enquanto ouvia o relato, até imaginei que o número poderia ser baixo, mas o
fato é que não houve uma contratação sequer.
Sem qualquer exagero. O motivo? Simples, embora triste e muito lamentável, como afirma com dó, o diretor do Sinditêxtil.
Todas as costureiras, por estarem incluídas no Bolsa Família, se negaram a trabalhar com carteira assinada. Para todas as 500 costureiras que fizeram o curso, o Bolsa Família é um beneficio que não pode ser perdido. É para sempre. Nenhuma admite perder o subsidio.

SEM NEGÓCIO - Repito: de forma uníssona, a condição imposta pelas 500 formandas é de que não se negocia a perda do Bolsa Família. Para trabalhar como costureira, só recebendo por fora, na informalidade. Como as empresas se negaram, nenhuma costureira foi aproveitada.
O que sobrou nisso tudo? Muita coisa. O custo alto para formar as
costureiras foi desperdiçado. E pelo que foi dito no ambiente da FIEC, casos
idênticos do mesmo horror estão se multiplicando em vários setores.
Estamos financiando a indolência do nosso povo e criando uma sociedade de
acomodados.. . (Alguém duvidava que isto fosse acontecer?)