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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

OS BILONTRAS

30 JAN 2011

O  S     B I L O N T R A S 

Maria Lúcia Victor Barbosa        

Na sua obra, “Os Bestializados”, o historiador mineiro José Murilo de Carvalho volta aos primórdios da República para apresentar uma visão história, política e social cuja essência, no meu entender, se repete nos dias atuais.
A essência, conforme penso, está no modo de ser bilontra ou tribofeiro, característica do brasileiro como um todo. Explicando melhor, na revista O Bilontra, citada por Carvalho e editada em 1886, por Artur Azevedo, esse tipo é o espertalhão, o velhaco, o gozador ou tribofeiro.
Em 1891, ainda conforme o autor citado, Artur Azevedo lança outra revista, O Tribofe, termo ligado à trapaça e que caracteriza a capital da República onde tribofeiros estavam por toda parte: “na política, na bolsa, no câmbio, na imprensa, no teatro, nos bondes, nos aluguéis e no amor”. “Como diria o próprio tribofe: ‘Ah, minha amiga, nesta boa terra os mandamentos da lei de Deus são como as posturas municipais, ninguém respeita”.
José Murilo mostra que no Brasil “normas legais e hierarquias sociais foram aos poucos se desmoralizando, constituindo-se em um mundo alternativo de relacionamentos e valores onde predominam o deboche, a irreverência, a malícia”.
Essa mentalidade com toque carnavalesco me parece perfeita para explicar o porquê da popularidade do ex-presidente Lula da Silva. O povo consagrou um rei bilontra com o qual se identificou, um monarca debochado, irreverente, malicioso, piadista, informal, populista, dotado de oratória tosca e tarimba adquirida em palanques de sindicatos, adepto do “deixa a vida me levar”.
Lula da Silva também é homem de rara sorte. Escapou da origem simples e ingressou no mundo de poder e riqueza sempre apoiado por compadres e companheiros. Recebeu, ao chegar à presidência o para-casa pronto do governo anterior, coisa que espertamente seu partido chamou de “herança maldita”, mas que foi copiada e tocada para frente sob as facilidades do céu de brigadeiro da situação externa, até 2009, quando adveio a crise internacional que aqui foi alcunhada de “marolinha”, bem ao estilo gozador do “salvador da pátria”.
A propaganda intensificou trapaças que alteraram a visão de realidade da infraestrutura, da Educação, da Saúde. Criativamente truques contábeis foram utilizados pelo Tesouro. A corrupção governamental foi tida como normal. Os exorbitantes privilégios do “rei e da família real”, que contrastaram com a oratória do “pobre operário” não chocaram os bilontras que nas pesquisas afirmaram: “se eu estivesse lá faria a mesma coisa”.
Quando de novo as eleições chegaram, bilontras hipnotizados pela arenga do líder dirigiram-se às urnas e, obedientes, elegeram Dilma Rousseff. Era a maneira de manter Lula lá.
E Lula continuou. Remontou o ministério à sua imagem e semelhança, conversa com sua comandada diariamente, conforme a imprensa. Estrategicamente, porém, o ex-presidente não se expõe, sendo que a presidente é mostrada com bastante parcimônia.
O ocultamento da sucessora pode se dar por dois motivos: primeiro, esconder aquela certa dificuldade de raciocinar com fluência que era evidente durante a campanha. Segundo, tentar evitar ao máximo a vinculação da verdadeira herança maldita à presidente. Naturalmente, os marqueteiros dirão que a blindagem se deve a uma estratégia premeditada para construir uma imagem da própria Rousseff. Não precisava. Ela não é Lula.
A herança maldita não inclui somente a vergonhosa manutenção em nosso território do terrorista Cesare Battisti, a compra de aviões franceses, o valor do salário mínimo, a insatisfação do PMDB com a distribuição de cargos, as críticas à política externa brasileira que apoia regimes de déspotas violadores de direitos humanos. A herança maldita, que emblematicamente começou com a “tragédia das pedras” na região serrana do Rio, inclui o único fator que os bilontras são capazes de perceber, pois, se estão cada vez mais cínicos, corrompidos, indiferentes à imoralidade pública reinante, logo começarão a se ressentir e a se inquietar quando perceberem a inflação descontrolada que corrói seu poder aquisitivo.
Para eleger sua sucessora o governo Lula não mediu consequências e no último ano bateu recorde de gastos. Despesas do Tesouro, INSS e Banco Central, que em 2003 representavam 15,14% do PIB, atingiram 19,14% oito anos depois. A escalada de gastos públicos continua e dificultará o trabalho do Banco Central para conter a inflação. Contudo, quando o relatório oficial do Fundo Monetário Internacional (FMI) denunciou a deterioração das contas públicas brasileiras, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se limitou a ironizar de forma grosseira e arrogante dizendo: “Acho que o diretor-gerente (Dominique Strauss Kahn) saiu de férias e algum velho ortodoxo deve ter escrito esse relatório com essas bobagens sobre o Brasil”.
Ainda é cedo para julgar o governo Rousseff, mas pelo andar da carruagem, quando o ano começar depois do carnaval, os bilontras saberão se é bobagem ou não a escalada inflacionária.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

sábado, 29 de janeiro de 2011

EL MANDO A PUNTO DE LÁTIGO







Una de las características que exhibe el Gobierno de Hugo Chávez, es confundir mando impositivo y amedrentamiento con gobernar concertadamente y gerenciar al país. Desde hace algún tiempo, el mandatario está montado en una campaña para amedrentar a los banqueros, al igual que lo ha hecho en estos doce años con los agricultores, con los constructores, con la academia, con los trabajadores, los políticos y con todo el que se le antoje. Ya no le basta con tener acogotada a la banca con carteras obligatorias ni con las ingentes restricciones que introdujo la reforma a la Ley de Bancos e Instituciones Financieras. Tampoco lo ha saciado la última decisión unilateral de condonar la deuda agrícola a todos los productores de las zonas afectadas por las lluvias de fines de 2010, ni el nuevo despojo que le va a propinar a la banca, según se deduce de la advertencia de que se acomodaran porque "les voy a sacar 15 mil millones de bolívares para créditos de viviendas (.) en las condiciones que imponga el Gobierno y no las mafias estafadoras". Esto con motivo del anuncio de una nueva promesa de construir para 2011, 150.000 unidades habitacionales a un costo de Bs.F.30 mil millones. En ese mismo acto, y ante la evidencia de los efectos perniciosos que estas últimas arbitrariedades tendrán para la banca, el mandatario nacional protagonizó la tarde de este miércoles un bochornoso arranque de prepotencia al amenazar con nacionalizar al Banco Provincial, filial del español Banco Bilbao Viscaya Argentaria (BBVA). El contexto de la exhibición de fuerza bruta del mandamás fue un acto televisado en cadena sobre la problemática habitacional. Luego de una denuncia de unos ciudadanos, que dijeron estar afectados porque el Provincial no les otorgó el crédito para un desarrollo habitacional en San José del Ávila, solicitó hablar telefónicamente con el Presidente del banco, Pedro Rodríguez. Cuando le comunicaron a Rodríguez, sin que se permitiera oír las aclaratorias y respuestas del banquero, y haciendo caso omiso de ellas, Chávez le espetó a viva voz estos tres exabruptos, ante los atónitos televidentes: "Si el Banco Provincial que usted preside no está dispuesto a cumplir con las leyes y decretos presidenciales, comience usted a entregarme el banco". "Dígame cuánto cuesta. No voy a discutir con usted", y finalmente sentenció: "No está en venta, pero usted sabe que yo lo puedo expropiar perfectamente". No se sabe si los denunciantes tienen o no razón. Menos se conoce si éstos cumplen los requisitos de ley para acceder a créditos hipotecarios, ni sobre la viabilidad o no del proyecto habitacional. Tal vez todo esté en regla. Pero, aún si las cosas no estuvieran dentro del orden legal, al Banco Provincial no le queda más opción que asumir el riesgo de financiar ese proyecto, so pena de ser expropiado, o nacionalizado. Ya el mandamás aplicó el látigo dictatorial, piensa que tiene en sus manos un poder sin límites.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Os Borgs e a Comissão da Verdade 

Por Ives Gandra
Sou um admirador das séries de "Star Trek". Suas edições refletem muito a história da humanidade. Os Borgs são um povo de humanos robotizados e respondem a um comando central único, que pretende ""assimilar" todos os povos do universo. Assimilar é fazer com que pensem rigorosamente como eles e obedeçam como uma só unidade. Senão, são mortos.

Os Borgs representam as ditaduras ideológicas, que não admitem contestação e que procuram dominar os povos, eliminando as oposições e as verdadeiras democracias. Se a 1ª Guerra Mundial foi um embate pela realocação de poderes na Europa, a 2ª Guerra já foi uma guerra entre as democracias e os regimes totalitários (alemão, italiano e russo, visto que, no início, Stálin apoiou Hitler na invasão à Polônia).

A vitória de princípios democráticos naquele conflito, que gerou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 10/12/1948, nem por isso eliminou essa luta permanente entre ideologias totalitárias, que não admitem contestação e que continuam poluindo a convivência das nações e das democracias.

Rawls, em dois de seus livros, "Uma Teoria da Justiça" e "Direito e Democracia", mostra que a democracia só pode ser vivida se as teorias políticas não forem abrangentes em demasia e possam conviver, em suas diversidades, com outras maneiras de pensar. Teorias abrangentes provocam a eliminação dos opositores ou a "assimilação", no estilo dos Borgs da "Star Trek", daqueles que vivem sob seu jugo.

Estamos no início de um novo governo, tendo a presidente sinalizado, mais de uma vez, que quer fazer um governo de união, mas com respeito aos opositores.

Não creio que a Comissão da Verdade venha auxiliar muito esse seu projeto, na medida em que, sobre relembrar fantasmas do passado e rememorar dolorosos momentos de história em que militares e guerrilheiros torturaram e mataram, tende a abrir feridas e a acirrar ânimos.

Como ex-conselheiro da seccional de São Paulo da OAB, durante seis anos no período de exceção, estou convencido de que com a arma da palavra fizemos muito mais pela redemocratização do que os guerrilheiros com suas armas, que, a meu ver, só atrasaram tal processo.

À evidência, sou favorável a que os historiadores -e não os políticos- examinem, pela perspectiva do tempo, o ocorrido naquele período, pois não são os políticos que contam a história, mas, sim, aqueles que se preparam para estudá-la e examinam-na sem preconceitos ou espírito de vingança.

Apoio, entretanto, o entendimento do ministro Nelson Jobim de que, se for instalada Comissão da Verdade, ela deve refletir o pensamento dos dois lados do conflito.

Tenho fundados receios de que uma pequena ala de radicais, a título de defender "direitos humanos" por um único e distorcido enfoque -e os vocábulos permitem uma flexibilização infinita para todos os gostos-, pretenderá "assimilar", à maneira dos Borgs na "Star Trek", todos os que não pensem da mesma maneira, transformando uma Comissão da Verdade em Comissão da Vingança.

Pessoalmente, como combati o regime de então -sofri em 1969, inclusive, pedido de confisco de meus bens e abertura de um IPM (Inquérito Policial Militar), processos felizmente arquivados- e participei da Anistia Internacional, enquanto tinha um ramo no Brasil, por ser visceralmente contra a tortura, sinto-me à vontade para criticar a "ideologização" dos fatos passados, a meu ver enterrados com a Lei da Anistia, de 1979.

Que os historiadores imparciais -e não os ideólogos- contem a verdadeira história da época, pois são para isso os mais habilitados.

Ives Gandra da Silva Martins é advogado, professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do exército e da Escola Superior de Guerra, e presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio. Artigo Originalmente publicado na Folha de S. Paulo de 28 de Janeiro de 2010.

Pré Sal vira Prenuncio -Mentira tem perna curta e nove dedos e lingua solta

Empurra que dá

   

Por Arlindo Montenegro

O jornal francês L'Express publicou em sua edição do dia 19 de Janeiro, uma caricatura da candidata de "extrema direita", lendo o mesmo discurso do candidato de "extrema esquerda". O articulista observa que a caricatura "pode dizer coisas que se fossem escritas seriam escandalosas." O tema é "A ascenção dos neo-populismos". Também se pode dizer: os extremos se tocam, se encontram, se confundem, querem o mesmo poder, para os mesmos fins.

Entre nós o raciocínio político já completamente desfigurado, mobiliza uns velhos gatos pingados e uma parcela ínfima de jovens persistentes na busca do saber, entendimento de si mesmo e curiosidade sobre o significado das coisas. O rol de atitudes afirmativas da liberdade individual consciente e produtiva, foi arquivado pela praxis revolucionária e banido das escolas há muito tempo. O que poderia "escandalizar" virou instituição, rotina.

Os franceses estão começando a experimentar o resultado das políticas do FMI e da globalização da enonomia. Estão começando a notar que União das Repúblicas (não) Socialistas da Europa, a UE que se diz democrática, limita a independência e submete a economia aos banqueiros. Os governantes executam o que dita o G-20, o Clube de Roma, o Grupo Bilderberger, para exterminar as liberdades a médio e longo prazo.

Dentro de alguns dias o revolucionário presidente dos Estados Unidos visitará a nossa revolucionária presidente. Uma caricatura idêntica poderia expressar a intimidade das excelências com a mesma cartilha. Obama vem como mascate para vender seu populismo e firmar a presença colonialista. Talvez conversem sobre o desembarque chinês nas Americas, disseminando a cultura ditatorial da mão de obra escrava, barata, que interessa às mega empresas.

É o maior vendedor das teses da política global, cumprindo ordens dos patrões que o elegeram, num encontro com a titular de uma neo-colônia, para garantir o apoio e a solidariedade, para tranquilizar e quem sabe segredar alguns dos golpes já preparados para o futuro próximo: a queda do dólar como moeda de divisa, uma nova crise e a reorganização do sistema financeiro com nova moeda internacional, para regular quem vai gastar e em que vai gastar para que os "salvadores banqueiros" possam garantir mais lucros.

Outro dia os círculos militares tão "prestigiados" pelos governantes do PT e base conformista, ficaram agitados com o veto dos Estados Unidos a um tratado do Brasil com a Ucrânia, para operar a Base de Lançamentos de Foguetes Espaciais em Alcântara. Eles manda, nóis obedeçe!

Estes círculos militares continuam apanhando da estratégia globalista-socializante da nova ordem mundial que o PT implanta obedientemente. E poucas vozes se fazem ouvir na defesa da importância histórica dos que preservaram o patriotismo e defenderam a nação, tantas vezes. A nova história so destaca os "erros" . Os acertos excepcionais estão sendo "expropriados" para dar lugar à colonização do planeta pelos banqueiros e mega empresas.

Mas temos boas notícias: a nossa Petrobrás está comemorando mais um evento "achativo" de óleo de alta qualidade no Bloco BM-S-9, a 250 quilômetros da costa de Santos. Alí estão alguns dos poços "mais importantes do mundo": o Guará, o Iguaçu e o Carioca. Os construtores, pedreiros, azulejistas, jardineiros já estão se agitando, porque vai haver muita obra para abrigar os diretores e milhares de empregados, que vão atender as operações de terra na mega sede administrativa prometida para a baixada santista.

Mais ainda quando os sócios majoritários da empreitada são a Repsol (que já explora o campo Albacora Leste, na bacia de Campos, RJ) e a chinesa Sinopec que entra com 40% de participação. Lá na Europa estão comemorando com conhaque espanhol. Na China com uisque e no Brasil com um chope das cervejarias controladas pelos americanos, alemães e ingleses. "O petróleo é nosso!"

Os projetos de exploração e produção do maravilhoso óleo (redenção do Brasil) já foram efetuados pela Repsol-Sinopec num contrato de investimento de uma montanha de dólares. O que tem de gente do mundo inteiro explorando o pré-sal(vação) do Brasil... Os americanos são tão rigorosos! Suas plataformas marinhas têm até segurança dos Blackwater.

É uma beleza este país, obediente ao partido, num "tempo de homens-partido", homens partidos... ou capados?

Arlindo Montenegro é Apicultor.



 Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

"todos os meus heróis morreram de overdose". Cazuza

     Psicóloga x Cazuza! 

              Esta mensagem precisa ser retransmitida para todas as FAMÍLIAS!
              
Uma psicóloga que escreveu, corajosamente algumas verdades.

  
Uma psicóloga que assistiu ao filme escreveu o seguinte texto:
  'Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora.. 
As pessoas estão cultivando ídolos errados.. Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? 
 

 
Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível.
              Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que
viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado.               
            No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. 
A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.
           
São esses pais que devemos ter como exemplo?
           Cazuza só começou a gravar porque o pai era diretor de uma grande gravadora..
           Existem vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade 
ou por não terem algum conhecido importante.            Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminosoConcordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.
           Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz
principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas, fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.
            Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom 
para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria?
            Como ensina o comercial da Fiat, 
precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor.
            Devo lembrar aos pais que 
a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido. Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeitose tivesse tido pais que dissesem NÃO quando necessário?
            Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor .
            Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar.. Não se preocupem em ser 'amigo' de seus filhos.                
             Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi à pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre.'

                     Karla Christine
                   Psicóloga Clínica 

Onde andam o MP a OAB o STF e as Igrejas?



EQUIVOCO EM CAMPANHA
Um artigo do Dep Jair Bolsonaro
públicado no O GLOBO.

Ao ler o artigo lembre-se que os Partidos de Esquerda hora no poder
seguem as linhas traçadas  por Karl Marx , onde não existe o direito de propriedade privada individual, a terra e os meios de produção pertencem à coletividade, e os bens são partilhados de acordo com as necessidades de cada um. É um sistema político social que segue o comunismo instaurado na antiga União Soviética a partir da Revolução de 1917 (prevalecendo até 1990) e em alguns outros países, como Cuba por exemplo. O Comunismo nega a existência de Deus e usa a divisão  de classes, gêneros e raças ,como forma de enfraquecimento da sociedade,  tornando-a vulnerável  a ponto de se deixar dominar a troco de pequenas benesses, sendo  as classes menos favorecidas,  o alvo preponderante, e o ponto culminante desse planejamento maquiavélico  a destruição da família e da moral, dai o apoio incontestes aos movimentos de GLBT e para atingir seus objetivos investem em ações junto a juventude de forma a que a união de iguais sexualmente pareça   para  a futura geração como algo mais que normal.   Não é sem razão  que um humorista brasileiro a tempos tenha  manifestado  seu receio de que um dia ser gay seria obrigatório pelo Estado Brasileiro.
Por essas razões peço que examinem e analise a entrevista do Deputado Jair Bolsonaro, uma sentinela em defesa da moral e dos bons costumes, coisa rara, e difícil até de obter o apoio da mídia.    Se de tudo, o leitor não se convencer, saiba que o Ministério de Educação e Cultura está fazendo isso com seus filhos e os insitando a não darem conhecimento aos pais. Suas pesquisas junto aos alunos chegam ao limites muito próximos  da pornografia, leiam esses trecho ....
.” Na mesma sessão o atual secretário de Alfabetização e Diversidades do MEC disse que sua equipe passou três meses discutindo quantos centímetros a língua de uma menina poderia adentrar a boca de outra para o beijo ser considerado lésbico , falta muito pouco para essa pesquisa se transformar em pedofilia  pois estamos tratando de crianças.
JN Editor


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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A Bandeira não é pessoal


28/01-
 
  Bandeira  significa presidente presente
 
http://simpatiaeesculacho.blogspot.com
O Brasil é o país do “primeiro”. Volta e meia vemos cartazes, faixas, convites e propagandas da “primeira semana disso”, “primeira mostra daquilo”, “primeiro seminário daquilo outro”, “primeiro congresso de tal coisa”... Poucas são as realizações que chegam a segunda ou mais edições. Essa prática demonstra a falta de continuidade, o descompromisso com o planejamento a longo prazo.
Agora que novos governos assumem em estados e na União, muitos dos projetos anteriores, mesmo alguns que estavam dando certo, são jogados na lixeira numa demonstração explícita que os novos governantes não conhecem os projetos dos anteriores e que, no eterno afã de marcar suas administrações com os traços do personalismo, criam novos projetos – se bem que essa palavra “projeto” também já foi violentada e seu sentido está completamente deturpado – que terão vida curta, sendo prontamente substituídos pelo sucessor
Não bastasse essa prática nociva às tradições benéficas e ao erário, a onde vermelha, que prega a mudança e a revolução a qualquer oportunidade, vem também destruindo tudo o que há de estabelecido, como se o mundo todo esteja errado desde antes do poder cair em suas mãos.
Casamento, por exemplo, instituição aceita há milênios como a associação de adultos de sexos diferentes, passa a ter outra conotação, mais “moderna”, “revolucionária”. Não bastasse o reconhecimento das relações intrassexo, os “progressistas” têm que negar as relações anteriores. Não é raro ouvirmos alguém dizer que casamento é coisa ultrapassada ao mesmo tempo em que defende o casamento homossexual. Ou seja, o que já havia é velho e ultrapassado, enquanto que o novo é que é bonito.
Dias desses recebi em minha casa um casal, ele holandês e ela brasileira, que negam a igreja católica como coisa ultrapassada, velha, rabugenta e retrógrada, mas defendem os wicca, os cultos afro e o santo daime como a solução religiosa para o mundo. Independentemente de achar que essas vertentes estejam corretas, sejam deveras a salvação das almas, algo em que não creio, não há a necessidade de destruir o que já existe há séculos. Aliás, tal necessidade não há para pessoas com um mínimo de análise e conhecimento histórico, mas em nome do “moderno”, é assim que agem e pensam os miquinhos amestrados e lobotomizados pela maré vermelha que assola o planeta.
Celso Amorim, o mais bem acabado símbolo dessa mudança irracional, empregou nos dois mandatos do presidente anterior, a política externa de “o que é bom para os Estados Unidos, é ruim para nós”. Não havia propósito econômico, político, ideológico nesse rumo que ele traçou a partir do Itamaraty, apenas o propósito de destruir o que já estava estabelecido, uma maneira de concretizar um projeto a longo prazo de fazer ruir o império ianque para estabelecer, lá em seus sonhos magalômanos, um império com a corte em Brasília, tendo um sapo barbudo como imperador.
A resolução da presidente em acabar com a obrigatoriedade de se hastear a bandeira de comandante em frente ao Palácio do Planalto, ao Palácio da Alvorada e à Granja do Torto quando ela estiver presente, é mais uma pequena demonstração de que os propósitos escusos espreitam e se encorpam em pequenos atos.
Quartéis e navios de guerra, por exemplo, têm a bandeira do comando hasteada sempre que o comandante esteja presente. É uma forma do público saber que o chefe está trabalhando e, teoricamente, à disposição do público, que é quem paga seus salários e por quem ele, o chefe, teoricamente, trabalha. Até o Palácio de Buckingham hasteia a bandeira de comando quando a rainha está presente.
Mudar esta norma internacionalmente conhecida, reconhecida e aceita é mais uma maneira de destruir instituições antigas sem propósito aparente, mas, com a mais absoluta certeza, com propósitos inconfessáveis e escusos que a observação vai nos revelar em muito pouco tempo.
©Marcos Pontes

Credito :  www..averdadesufocada.com

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

TCU aceita denúncia contra Fundação José Sarney

Entidade é suspeita de desvios de recursos públicos de patrocínio da Petrobras   26/01/2011





O TCU (Tribunal de Contas da União) aceitou denúncia contra a Fundação José Sarney por supostos desvios de recursos públicos de patrocínio da Petrobras. O órgão determinou ao Ministério da Cultura – que intermediou o patrocínio – que entregue, num prazo de 60 dias, uma análise da prestação de contas do convênio.
A denúncia foi encaminhada ao TCU pela CPI da Petrobras em 2009, após reportagem do jornal O Estado de S.Paulo revelar irregularidades cometidas pela fundação criada pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
A decisão do TCU em considerar procedente a denúncia foi tomada numa reunião reservada no último dia 19 e as determinações foram publicadas ontem no Diário Oficial da União. O tribunal retirou o sigilo do caso. O relator é o ministro José Múcio Monteiro.
No dia 9 de julho de 2009, investigação de jornalistas revelou que a Fundação José Sarney – entidade privada instituída por Sarney para manter um museu com o acervo do período em que foi presidente da República – desviou para empresas fantasmas e outras da família do próprio parlamentar dinheiro da Petrobras, repassado em forma de patrocínio para um projeto cultural que nunca saiu do papel. Do total de R$ 1,3 milhão repassado pela estatal, pelo menos R$ 500 mil foram parar em contas de empresas prestadoras de serviço com endereços fictícios em São Luís (MA) e até em uma conta paralela que nada tem a ver com o projeto.
Uma parcela do dinheiro, R$ 30 mil, foi para a TV Mirante e duas emissoras de rádio, a Mirante AM e a Mirante FM, de propriedade da família Sarney, a título de veiculação de comerciais sobre o projeto fictício. A verba foi transferida em 2005 após ato solene com a participação de Sarney e do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. A estatal repassou o dinheiro à Fundação Sarney pela Lei Rouanet, que garante incentivos fiscais às empresas que aceitam investir em projetos culturais. Mas esse caso foi uma exceção. Apenas 20% dos projetos aprovados conseguem captar recursos.
A CGU (Controladoria-Geral da União) decidiu então entrar no caso. Uma auditoria do órgão, concluída em janeiro de 2010, confirmou as irregularidades. Os auditores estiveram na capital maranhense e constataram que a Fundação José Sarney apresentou, em sua prestação de contas, notas fiscais de empresas com endereços falsos. É o caso do Centro de Excelência Humana Shalom, que recebeu mais de R$ 70 mil para, em tese, prestar serviços de consultoria.
O Estado de S.Paulo já havia mostrado em julho, e a CGU confirmou depois, em seu relatório, que a empresa não existe.
A auditoria, que procurou os donos da empresa, relata que a empresa “não foi localizada nem no endereço indicado em suas notas fiscais nem no endereço declarado à Receita Federal”. Segundo a CGU, “o sócio se mostrou evasivo quando solicitado a especificar os trabalhos por ele desenvolvidos”. A auditoria aponta fraude nos recibos. Cinco notas fiscais possuem sequência cronológica de emissão incompatível com sua sequência numérica. Em sua defesa, Sarney alega que se mantém afastado da administração da entidade

"LAVANDO A ÉGUA"


26/01/2011
 às 4:33
Presidente do TCU dá aula paga a órgãos que fiscaliza
Por Rubens Valente, na Folha:
Órgãos públicos e entidades submetidos a fiscalização do TCU (Tribunal de Contas da União) pagaram ao menos R$ 228 mil ao presidente do tribunal, ministro Benjamin Zymler, por palestras e cursos de um ou dois dias entre 2008 e 2010. Após as palestras, Zymler seguiu como relator de seis procedimentos e participou de ao menos cinco julgamentos de processos de interesse dos contratantes. Em nenhuma das vezes entendeu que havia motivo para se declarar impedido. As palestras, os custos e as agendas de Zymler não são divulgados pelo site do TCU.
No final de 2008, ele ministrou a servidores da Eletronorte (Centrais Elétricas do Norte do Brasil), por R$ 21,5 mil, curso de dois dias intitulado “Licitações e Contratos sob a Ótica do TCU”. Zymler é ou foi relator de 41 processos que têm relação direta com a Eletronorte. São provenientes de denúncias de irregularidades, auditorias e acompanhamento. Meses depois da palestra, Zymler relatou um processo de monitoramente de obras da Eletronorte na usina de Tucuruí (PA). Ele concordou com a área técnica do tribunal e mandou reclassificar os indícios de “irregularidades graves com retenção de pagamento” para “irregularidades graves com recomendação de continuidade”.
No ano passado, Zymler recebeu R$ 59 mil por um curso de dois dias, segundo pesquisa realizada a pedido da Folha no Siafi (sistema de acompanhamento de gastos do governo) pelo site Contas Abertas. O pagamento foi feito pela UFABC (Fundação Universidade Federal do ABC), de Santo André (SP), vinculada ao Ministério da Educação. Zymler abriu uma empresa, a EMZ Cursos e Treinamento, que passou a ser contratada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), para uma série de sete palestras em várias capitais. Cada uma custou R$ 13 mil.
Por R$ 20.232,16, o Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) contratou Zymler para um curso de oito horas de duração, realizado num único dia, no Rio. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), vinculada ao Ministério da Agricultura, pagou R$ 14,6 mil por um curso de 16 horas proferido a 66 servidores. Na AGU (Advocacia-Geral da União), o evento custou R$ 9,6 mil, e foi acompanhado por “cerca de 500 servidores”, segundo o órgão, num total de oito horas.

Postado em seu blog
Por Reinaldo Azevedo
 

Comentando, de leve:EU CHAMO ISSO DE  " LAVANDO A ÉGUA"

movimentoemdireitar
The Soviet Story - Socialismo: por que matar e essecial?


INDIGNAÇÃO EM PETRÓPOLIS


  DE:   JAIME GIMENEZ JUNIOR


PROCURO FONTE CONFIÁVEL DA MATÉRIA!
Do Editor



Jaime  li atentamente seu e-mail onde você reproduz o relato da Sra. Luciana Maria Périco Machado Coura  sobre fatos acontecidos durante operação de resgate em Petrópolis.
Sei que cauteloso procuras uma confirmação  para colocar em seu site essa vergonhosa ação, infelizmente ora imputadas  a personagens de nossas FFAA,  - já que a autora não identificou ou personalizou a procedência da aeronave, o que não diminui nossa indignação pois certamente ela afirma ser de nossas FFAA.

Sou profundo conhecedor da forma de agir dessas excrescias que atuam a bastante tempo no poder, e a maneira a solerte com que rastejam no lamaçal em que transformaram nosso tão querido Brasil.  Explicitamente surge ad eterno,  a simbiose de sedimentações asquerosas da  politica , com o uso do poder em beneficio próprio.
Razões pela qual não  tenho duvidas, da veracidade dos fatos narrados.

Não me atenho só a culpar os mandantes ou comandantes de tão vergonhosa missão. Há que se apontar um desvio de conduta do piloto ou mesmo da tripulação da aeronave que se dignou a salvar apenas vidas de personagens de interesses do governo, pois que, em realidade, sua atuação  como ministro foi de inferiorizar o cargo, nada de útil para o povo. 
 Abandonar a própria sorte  seus conterrâneos, que desesperados depositaram suas esperanças naquela aeronave, que com seus suores foi comprada, e  amargaram o desgosto de se verem desprezadas diretamente por aqueles a quem confiavam, e em suas mãos depositavam suas esperanças de sobrevivência.
Certamente, doravante entre os oitenta ou mais por cento, dos que aprovam as FFAA, não estarão  essas vitimas, assim como também não estarão muitos dos que dessa vergonhosa ação tomarem conhecimento.    
Uma coisa esses infelizes personagens  levarão até o túmulo, a vergonha da covardia ignóbil do ato. 
Nada justifica cumprir apenas uma missão de salvamento, quando poderia ter prestado o socorro a todos que necessitavam. O que essa tripulação merece é uma condenação por   negação de prestação de socorro.
Seja qual for a cor de suas fardas, o conteúdo não é merecedor de usa-la.
Não me digam de forma nenhuma, que cumpriram a missão que receberam e pronto, se assim o fizerem mostraram que são tão brossais e insensíveis como  seu comandante, e saiba. " ordem errada não se cumpre", pelo menos assim agem os que têm moral , bom senso , e consciência de suas responsabilidades consubstanciadas em seu Juramento a Bandeira e ao seu País.

Tenho pena de vocês, pobres de espírito, suprassumos da subserviência.
Perderam a grande chance de serem heróis, - optaram por ser bobos do Rei.  Lamentarão um dia quando se conscientizarem que “cavalo selado não passa duas vezes num deserto.”

 Fui militar da ativa,  hoje na reserva continuo o mesmo militar, com as mesmas ideias e as mesmas disposições. Jamais cumpri uma ordem com a qual não concordasse, e nem por isso me tornei indisciplinado  Uns vão para as FFAA por devoção, por amor a Pátria, por uma vontade irrebatível de lutar pelo seu país, e outros infelizmente por falta de opção de emprego ou inaptidão para ganhara a vida fora da caserna.

Por essas e outros meu preclaro compatriota  Jaime, não preciso ver Deus para acreditar em sua existência, não preciso confirmação desses fatos narrados, porque  cada vez mais nezzepaiz   eles se multiplicam.

Publico em meu blog com muito prazer e agradeço a Você o envio, ao mesmo tempo em que parabenizo a autora pela coragem e determinação de ver se realiza justiça NEZZDPAIZ.
JN

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INDIGNAÇÃO EM PETRÓPOLIS

Aqui na cidade de Petrópolis que está vivendo em um clima de pavor devido a calamidade que assolou Madame Machado e Cuiabá, no Distrito de Itaipava, na manhã do dia 14 de janeiro, por volta das 11:30h, me deparei com uma cena no mínimo revoltante, com total falta de respeito à vida humana.

Havia várias pessoas no ALTO CUIABÁ, precisando de ajuda a qual ainda não havia chegado ao local pelo acesso impossível por terra
.
Acho que como eu todos os voluntários que estavam ajudando de alguma forma ficamos felizes por saber que havia 
uma aeronave das FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS, que sobrevoaria o local para o resgate das vítimas ou que pelo menos fosse lá para levar água e alimentação, pois as mesmas ainda não haviam recebido nenhum tipo de ajuda.

E realmente a aeronave sobrevoou o local e até conseguiu pousar para fazer o resgate, porém quando a mesma retornou,
transportava apenas a família SALGADO FILHO, que segundo informações que obtive é a família de um EX-MINISTRO e também AMIGOS de uma funcionária do alto escalão da APA Petrópolis, a Sra. YARA VALVERDE.

Do Alto Cuiabá a aeronave das FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS, pousou em um hotel de luxo em Itaipava para que o filho e os parentes do ex-ministro desembarcassem e ficassem em segurança.
Pensei que a aeronave retornaria ao local para retirar as vítimas de lá, mas infelizmente eles não são filhos e nem parentes de ex-ministro.

As vítimas continuaram lá à espera de um SOCORRO, de água, roupas e alimentação digna, achei que a aeronave das FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS, retornaria ao local para resgatar vítimas pobres e indefesas estão em estado desesperador aguardando SOCORRO desde o início das chuvas, porém quando vi a aeronave já estava retornando para o Rio de Janeiro e não voltou para prestar socorro a quem paga as contas de todos os políticos do nosso País.

Mais revoltante ainda foi saber que no dia anterior já havia ido ao local uma aeronave de menor porte, porém o filho do Sr. Ex-Ministro Salgado Filho, se negou em sair do locar naquela aeronave, não sei por que motivo, mas ainda se deu ao luxo de escolher transporte para ser resgatado.
Segundo o relato de pessoas que assistiram tudo, ficaram boquiabertas com a situação onde nossas FORÇAS ARMADAS salvam apenas famílias ilustres.

Até quando temos que assistir a essas cenas?
Onde vamos chegar com essas atitudes imundas?
Por que o salvamento beneficia apenas as pessoas que tem contato?
Porque um membro da família foi uma pessoa importante para as forças armadas?
Por que as pessoas que tem um poder aquisitivo mais alto tem que ter privilégios?
Por que as pessoas que aguardam desesperadas não têm chance alguma de salvamento através de uma AERONAVE COMPRADA COM O DINHEIRO DO POVO?

MINHA INDIGNAÇÃO NÃO É PELO FATO DE SALVAR FILHO, PARENTE OU O QUER QUE SEJA DE EX-MINISTRO, COM CERTEZA SE ELE ESTAVA PRECISANDO DE AJUDA TINHA QUE SER AJUDADO, O QUE NÃO PODERIA TER ACONTECIDO ERA DEIXAR PARA LÁ OUTRAS PESSOAS, AFINAL PELA NOSSA CONSTITUIÇÃO TODOS SÃO IGUAIS!

GOSTARIA MUITO QUE FOSSE TOMADA ALGUMA PROVIDÊNCIA DE NOSSAS AUTORIDADES, POIS ISSO QUE ACONTECEU AQUI EM PETRÓPOLIS FOI VERGONHOSO, HUMILHANTE, REVOLTANTE.
Onde vamos parar?
Luciana Maria Périco Machado Coura
Moradora, apaixonada por Petrópolis, pala vida humana, seja ela de quem for e pagadora de seus impostos.


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O País quer Saber

Coluna do Augusto Nunes 
A história do sino furtado pela turma de Jobim


Bruno Abbud
Em novembro passado, um grupo de sessentões formados em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul reuniu-se para comemorar um assalto ao patrimônio público. O ritual é reprisado anualmente desde 1968, quando os futuros juristas surrupiaram o sino de bronze, com 30 centímetros de altura e dez quilos de peso, que anunciava o começo e o fim das aulas na faculdade. O objeto furtado continua em poder da “Ordem do Sino”, formada pelos participantes da operação ilegal. O mais famoso da turma é o ministro Nelson Jobim.
Em 1998, Jobim recebe o sino
O estatuto da confraria, redigido em 1978, transformou o sino em “símbolo da turma” e decidiu que mudaria de endereço a cada novembro. Durante o jantar comemorativo, o responsável pela guarda do troféu é escolhido entre os mais assíduos frequentadores das celebrações do grupo. “Não vamos devolver o sino até que haja apenas um sobrevivente da nossa turma”, avisou o advogado Paulo Wainberg, que o hospedou entre 2007 e 2008, numa reportagem publicada naFolha em dezembro de 2008. Se a promessa for cumprida, a faculdade não verá o sino tão cedo. Dos 93 convivas da festa de formatura, 77 continuam vivos.
Wainberg qualifica o furto de “empréstimo”. “Esse sino tem a história de uma das turmas mais brilhantes da faculdade”, orgulha-se a advogada Maria Kramer. “O roubo em si ficou em segundo plano. É uma história de união, somos a única turma que se reúne todo ano”. A perpetuação do ato criminoso é endossada por Nelson Jobim, guardião do sino entre 1997 e 1998, quando vestia a toga de ministro do Supremo Tribunal Federal. Enquanto posava de homem da lei no plenário, o produto do roubo descansava no armário.
21/01/2011
 às 23:24 \ Direto ao Ponto


Os idiotas estão por toda parte

Nelson Rodrigues acordou especialmente inspirado em 20 de maio de 1969. “Nada mais XIX que o século XX”, descobriu já na primeira linha da coluna que O Globo publicaria no dia seguinte. Abstraídas “a praia e as medidas masculinas dos quadris femininos”, não havia nada que permitisse distinguir uma época de outra. Em contrapartida, escancaravam-se as incontáveis semelhanças, começando pela consolidação do fenômeno que, segundo o cronista genial, configurou a mais notável singularidade do século XIX: “a ascensão espantosa e fulminante do idiota”.
Até então, os integrantes da tribo se haviam limitado a babar na gravata. “O idiota era apenas o idiota e como tal se comportava”, explicou Nelson Rodrigues. “O primeiro a saber-se idiota era o próprio idiota. Julgando-se um inepto nato e hereditário, jamais se atreveu a mover uma palha, ou tirar uma cadeira do lugar. Nunca um idiota tentou questionar os valores da vida”. Como ocorrera desde o começo dos tempos, decidiam pelos idiotas os que tinham cabeça para pensar e sabiam o que faziam. Os rumos eram ditados pelos melhores.
As coisas mudaram dramaticamente quando a imensidão de cretinos fundamentais  se descobriu majoritária. “Houve, por toda parte, a explosão de idiotas”, avisou a crônica que, escrita há quase 42 anos, hoje tem cara de profecia. Neste começo de milênio, a praga que afligiu o século XIX e consolidou-se no século XX assumiu, em território brasileiro, dimensões amazônicas. Em suas infinitas variações ─ o espertalhão, o otário, o vigarista, o fanático, o farsante, o bobo alegre, o cafajeste, o prepotente, o gatuno ─, os idiotas elegem e são eleitos, nomeiam e são nomeados. Estão por toda parte.
No nono ano da Era da Mediocridade, a espécie em acelerada expansão é representada no governo e nos partidos da oposição, no Ministério e no segundo escalão, no Congresso, nos tribunais e na imprensa, na plateia que assiste à passagem do cortejo ou nos andores da procissão de espantos que começou há oito anos, não foi interrompida sequer pelas festas de fim de ano e seguiu seu curso no primeiro mês do governo de Dilma Rousseff. O imenso viveiro de cérebros baldios não se assusta com nada.
De saída, Lula apareceu ao lado de caminhões de presentes que não lhe pertencem, passaportes diplomáticos expedidos ilegalmente para alegrar a filharada e um forte do Exército reduzido a pensão de governantes ociosos. De chegada, Dilma montou o ministério mais bisonho de todos os tempos, escalou para gerenciá-lo um estuprador de contas bancárias e recolheu-se ao silêncio de quem não tem nada de aproveitável a dizer nem dispõe de ideias para trocar. Só recuperou a voz depois de surpreendida por uma tragédia anunciada em 2008.
Ao fim do passeio pela Região Serrana do Rio, Dilma prometeu fazer amanhã o que Lula jurou ter feito em 2005, solidarizou-se com as famílias assassinadas pela incompetência dos governos federal, estadual e municipal e elogiou o comparsa Sérgio Cabral. O governador devolveu o elogio, agradeceu a Lula por oito anos de providências imaginárias e debitou o massacre premeditado na conta de antecessores populistas, de São Pedro, do imponderável e dos mortos.
Nesta quinta-feira, em depoimento no Congresso, o secretário demissionário de Políticas e Programas do Ministério de Ciência e Tecnologia, Luiz Antonio Barreto de Castro, implodiu com seis palavras a conversa fiada sobre a catástrofe que até então contabilizava 762 mortos e 400 desaparecidos. Depois de revelar que não conseguiu incluir no PAC a implantação de um sistema de alerta com radares, orçado em R$ 115 milhões, que ajudaria a prever desastres em áreas de risco, Barreto resumiu o espetáculo do cinismo homicida: “Falamos muito e não fizemos nada”. Embora saiba disso há oito anos, a oposição oficial nada fala e nada faz.  Há idiotas por toda parte.
Mas também há mais de 40 milhões de brasileiros que continuam enxergando as coisas como as coisas são e contando o caso como o caso foi. Não é pouca gente. E a munição é farta, como mostrarão os posts que pretendem retratar em preto e branco o verão brasileiro de 2011.