HÁ DUAS OPÇÕES: DEMOCRACIA OU REGIME COMUNO-FASCISTA
30.11, 17h34
por Aluízio AmorimQuem acompanha os meus artigos aqui neste site, bem como dos demais colegas articulistas, sabe perfeitamente que buscamos analisar o comentar os fatos a partir de uma ótica democrática e eminentemente liberal. Aqueles que pela primeira vez passam por aqui podem imaginar, à primeira vista, que se trata de escrevinhadores que implicam com Lula e o PT por puro preconceito ou que talvez estejam comprometidos com os partidos oposicionistas. Mas isto é um tremendo engano.Não se teria nada contra Lula e seus sequazes, a não ser eventuais críticas pontuais, se eles governassem como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como Itamar Franco e até mesmo como José Sarney. Sim. É isto mesmo, porque não consta que esses governantes tenham, em algum momento, insinuado projetos continuistas de estilo comuno-fascista.Por incrível que pareça tornou-se uma heresia para o oficialismo ressaltar as qualidades do governo FHC. Mas perto do que faz o PT o governo passado é um exemplo de boa governança. Tenho restrições quanto o governo de FHC. A primeira delas é exatamente o seu viés esquerdizante e antiliberal em que pese o fato de que tenha tomado algumas medidas para diminuir o tamanho do Estado. Em contrapartida criou o programa bolsa-família e deixou, como herança maldita, a CPMF. Sim, foi o governo do PSDB que engendrou esses dois monstrengos acreditando ainda, como os esquerdóides, que o Estado pode tudo. O PSDB sempre foi e continua sendo um partido titubeante e que sequer tem coragem de assumir e alardear aquilo que fez de melhor quando esteve no poder, que foi privatizar as telecomunicações, fato que permitiu a universalização da telefonia, antes um equipamento de uso restrito das classes média e alta. Entretanto a boa governança de FHC reside, mais precisamente, num aspecto que o diferencia fundamentalmente do PT: o respeito às instituições democráticas. Em nenhum momento, ao longo de oito anos de mandato, FHC e seu partido jamais esboçaram qualquer tentativa de alterar o regime democrático ou turbar a alternância do poder. Nunca postularam o democratismo, que significa usar as liberdades democráticas para mais adiante assestar contra ela um golpe mortal. Nunca armaram milícias paramilitares com o MST ou açularam os bate-paus de centrais sindicais, como faz o PT com a CUT. FHC também nunca quis calar a imprensa ou censurá-la e, muito menos, implantar uma emissora de TV estatal. Os mais ingênuos e desavisados poderão colocar objeções à minha análise. Dirão que estou exagerando, vendo fantasma ao meio-dia. Ocorre que a realidade fala alto, mas é sufocada pela ação anestesiante do rolo compressor da propaganda oficial e pelo aparelhamento de todos os órgãos públicos e empresas estatais. Já se levantam suspeitas de que até mesmo as Forças Armadas estariam sendo aparelhadas pelo petralhismo à força de seu esvaziamento no que respeita à alocação de recursos necessários a essa importante instituição democrática. Sim. As Forças Armadas são instituições democráticas como são nos países civilizados, submetidas aos mandamentos constitucionais e não sujeitas aos caprichos dos governantes do momento.Chega-se, portanto, ao final de 2007 com o país numa encruzilhada. Há dois caminhos a tomar: a defesa intransigente das instituições democráticas, o que requer uma atitude firme dos dois maiores partidos de oposição, o PSDB e o DEM; ou então aceitar placidamente que Lula e seus sequazes sigam os passos do tirano-bufão da Venezuela e consagrem o 3º mandato, implantando definitivamente no Brasil um regime comuno-fascista.O primeiro passo para garantir a sobrevivência das instituições democráticas será derrotar a CPMF. Esta ação terá dois efeitos: um é técnico-burocrático destinado a aliviar a asfixiante carga tributária que atravanca o desenvolvimento; o outro, é simbólico, porquanto resgata a independência do Legislativo e sinaliza que a Nação rejeita, de forma peremptória, manobras continuistas e esquerdizantes e, ao mesmo tempo, bendiz as liberdades democráticas.
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sexta-feira, 30 de novembro de 2007
EXPURGO E APARELHAMENTO NO IPEA
Lúcia Hipólito ( * )
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) foi criado em 1964, já durante a ditadura. Seu idealizador foi o então ministro do Planejamento, Roberto Campos, e seu fundador e primeiro presidente foi o ex-ministro Reis Velloso. A proposta era criar um instituto que pensasse o Brasil a médio e longo prazo, com estudos aplicados à realidade brasileira - saber teórico era com a universidade.Ao longo de seus 43 anos, o Ipea transformou-se na consciência crítica dos governos brasileiros - de todos os governos. Sua produção acadêmica vai desde estudos sobre industrialização, estudos pioneiros sobre agricultura no cerrado brasileiro - a expansão da fronteira agrícola brasileira é resultado desses estudos -, estudos sobre distribuição de renda, pobreza, gastos públicos, previdência. Em seus primeiros anos, o Ipea contou com o trabalho de um dos mais importantes economistas vivos, o prof. Albert Fishlow, que se dedicou aos estudos do II PND (Plano Nacional de Desenvolvimento).Mais recentemente, o governo Lula deve a um pesquisador do Ipea, Ricardo Paes de Barros, o maior especialista brasileiro em pobreza e distribuição de renda, a proposta de unificação dos programas sociais do governo, que resultaram no Bolsa-Família - maior sucesso da administração petista. Fábio Giambiagi, outro importante pesquisador, é responsável pelos estudos mais recentes sobre a Previdência no Brasil e sobre as contas públicas brasileiras.Além de realizar estudos para o governo, o Ipea formou quadros dos mais importantes para a administração pública brasileira. Por lá passaram Pedro Malan (pesquisador desde 1965), Dorotéia Werneck, Pedro Parente, Régis Bonelli, entre outros. Durante esses 43 anos, a independência intelectual e institucional do Ipea incomodou muitos governos - praticamente todos. Mas nesses 43 anos jamais houve um único caso de censura ou qualquer tipo de interferência do governo no Ipea. Nem mesmo a ditadura interveio nos trabalhos do Instituto.Entretanto, desde o início do primeiro mandato do presidente Lula, era voz corrente no governo a tentativa de "enquadrar" o Ipea, manifestada principalmente pelo então todo-poderoso chefe da Casa Civil, ex-ministro José Dirceu (réu no STF por formação de quadrilha e corrupção ativa). Mas o Instituto resistiu. A nomeação de Mangabeira Unger (intelectual respeitado em Harvard) como ministro das Ações de Longo Prazo (Sealopra) atendeu à intenção do governo de "domesticar" o Ipea. Imediatamente após a nomeação, os técnicos do Instituto receberam a visita de dois emissários do PRB, partido de Mangabeira e dos bispos da Igreja Universal, interessados em saber quantos cargos em comissão havia e qual era o montante de recursos destinados pelo governo ao Ipea. Não é preciso dizer que os técnicos ficaram de cabelo em pé - jamais tinham passado por semelhante situação.Agora, os piores temores estão se confirmando. Desde que a nova direção assumiu, trabalhos foram recusados, substituições foram feitas nas diretorias, e acabam de ser afastados quatro dos mais importantes pesquisadores, todos críticos do excesso de gastos do governo federal: Fábio Giambiagi, Otávio Tourinho, Gervásio Rezende e Regis Bonnelli (este, um dos pioneiros do Instituto, junto com Pedro Malan). A Diretoria de Estudos Macroecônomicos, a mais importante do Ipea, cujo atual titular é assessor econômico do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo da Igreja Universal, solicitou que os pesquisadores desocupem suas salas. Censura e aparelhamento ideológico.Será desastroso se o governo Lula destruir um dos mais importantes e independentes centros de estudos econômicos do país.Um governo que se diz de esquerda terá feito um papel que nem a ditadura de direita ousou fazer. ( * ) Em tempo: sou co-organizadora, com Maria Celina D'Araujo e Ignez Cordeiro de Farias, do livro Ipea - 40 anos apontando caminhos. Publicado pela Editora FGV.)
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) foi criado em 1964, já durante a ditadura. Seu idealizador foi o então ministro do Planejamento, Roberto Campos, e seu fundador e primeiro presidente foi o ex-ministro Reis Velloso. A proposta era criar um instituto que pensasse o Brasil a médio e longo prazo, com estudos aplicados à realidade brasileira - saber teórico era com a universidade.Ao longo de seus 43 anos, o Ipea transformou-se na consciência crítica dos governos brasileiros - de todos os governos. Sua produção acadêmica vai desde estudos sobre industrialização, estudos pioneiros sobre agricultura no cerrado brasileiro - a expansão da fronteira agrícola brasileira é resultado desses estudos -, estudos sobre distribuição de renda, pobreza, gastos públicos, previdência. Em seus primeiros anos, o Ipea contou com o trabalho de um dos mais importantes economistas vivos, o prof. Albert Fishlow, que se dedicou aos estudos do II PND (Plano Nacional de Desenvolvimento).Mais recentemente, o governo Lula deve a um pesquisador do Ipea, Ricardo Paes de Barros, o maior especialista brasileiro em pobreza e distribuição de renda, a proposta de unificação dos programas sociais do governo, que resultaram no Bolsa-Família - maior sucesso da administração petista. Fábio Giambiagi, outro importante pesquisador, é responsável pelos estudos mais recentes sobre a Previdência no Brasil e sobre as contas públicas brasileiras.Além de realizar estudos para o governo, o Ipea formou quadros dos mais importantes para a administração pública brasileira. Por lá passaram Pedro Malan (pesquisador desde 1965), Dorotéia Werneck, Pedro Parente, Régis Bonelli, entre outros. Durante esses 43 anos, a independência intelectual e institucional do Ipea incomodou muitos governos - praticamente todos. Mas nesses 43 anos jamais houve um único caso de censura ou qualquer tipo de interferência do governo no Ipea. Nem mesmo a ditadura interveio nos trabalhos do Instituto.Entretanto, desde o início do primeiro mandato do presidente Lula, era voz corrente no governo a tentativa de "enquadrar" o Ipea, manifestada principalmente pelo então todo-poderoso chefe da Casa Civil, ex-ministro José Dirceu (réu no STF por formação de quadrilha e corrupção ativa). Mas o Instituto resistiu. A nomeação de Mangabeira Unger (intelectual respeitado em Harvard) como ministro das Ações de Longo Prazo (Sealopra) atendeu à intenção do governo de "domesticar" o Ipea. Imediatamente após a nomeação, os técnicos do Instituto receberam a visita de dois emissários do PRB, partido de Mangabeira e dos bispos da Igreja Universal, interessados em saber quantos cargos em comissão havia e qual era o montante de recursos destinados pelo governo ao Ipea. Não é preciso dizer que os técnicos ficaram de cabelo em pé - jamais tinham passado por semelhante situação.Agora, os piores temores estão se confirmando. Desde que a nova direção assumiu, trabalhos foram recusados, substituições foram feitas nas diretorias, e acabam de ser afastados quatro dos mais importantes pesquisadores, todos críticos do excesso de gastos do governo federal: Fábio Giambiagi, Otávio Tourinho, Gervásio Rezende e Regis Bonnelli (este, um dos pioneiros do Instituto, junto com Pedro Malan). A Diretoria de Estudos Macroecônomicos, a mais importante do Ipea, cujo atual titular é assessor econômico do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo da Igreja Universal, solicitou que os pesquisadores desocupem suas salas. Censura e aparelhamento ideológico.Será desastroso se o governo Lula destruir um dos mais importantes e independentes centros de estudos econômicos do país.Um governo que se diz de esquerda terá feito um papel que nem a ditadura de direita ousou fazer. ( * ) Em tempo: sou co-organizadora, com Maria Celina D'Araujo e Ignez Cordeiro de Farias, do livro Ipea - 40 anos apontando caminhos. Publicado pela Editora FGV.)
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
MINISTÉRIO DA DEFESA - Ordem do Dia
MINISTÉRIO DA DEFESA
GABINETE DO MINISTRO
ORDEM DO DIA
INTENTONA COMUNISTA
Há 72 anos, eclodia, no mês de novembro, nas cidades de Natal/RN, de Recife/PE, e do Rio de Janeiro, aquele que seria o mais covarde, insidioso e sangrento episódio de nossa história, a Intentona Comunista de 1935.
Lembrando alguns que já se pronunciaram sobre o assunto, cito que nos vários dicionários não vamos encontrar unanimidade nos sinônimos a respeito da palavra intentona, mas há nos significados: plano insensato, intento louco, conluio, rebelião, motim, conspiração, sedição, revolta, conjuração, insurreição ou intento insano.
Embora, historicamente, Intentona Comunista seja o nome oficial da insurreição militar que ocorreu no Brasil nas cidades anteriormente citadas, poderíamos também chamá-la de Traiçoeira Sandice Marxista-Leninista, pela forma insana e vil como os conspiradores, em prol de uma outra Nação, traíram seus companheiros de farda e a própria Pátria, assassinando-os de maneira covarde e pusilânime, quando muitos deles dormiam.
Os assassinos vermelhos, apadrinhados por setores da propaganda partidária esquerdista, como sempre, tentam reescrever a história, informando aos mais novos que tais assassinatos nunca ocorreram, Para desmenti-los, basta ler a edição do Jornal Correio da Manhã, de 30 de novembro de 1935, sábado, que em sua página 4, num editorial intitulado 'O Castigo', afirma: 'já estão reconstruídas algumas scenas da tragédia que culminou na verdadeira batalha da Praia Vermelha.....Contam-se entre os episódios tenebrosos daquelle dia impiedosas liquidações summarias, nas quais intervieram indivíduos despidos de todo o sentimento, até de simples humanidade....Um official friamente assassinado por mão de seu companheiro que trazia a arma envolvida num jornal: outro morto quando dormia e teria sido fácil prende-lo e desarmá-lo'.
Com certeza o editorial do Correio da Manhã se referiu às mesmas mortes presenciadas pelo então tenente José Campos de Aragão, que em seu livro sobre a Intentona, assim se expressou: 'O capitão Armando de Souza Melo e o tenente Danilo Paladini, que repousavam no momento da insurreição, foram mortos pelos revoltosos ainda aturdidos quando se levantavam'.
Finalmente, é importante deixar claro que os comunistas atuais continuam enobrecendo a Intentona, planejada e determinada pelo governo comunista da Rússia e executada pela Aliança Nacional Libertadora sob a liderança de Luís Carlos Prestes. Continuam mentindo, vendendo um paraíso para onde já enviaram as almas de mais de cem milhões de pessoas.
Lembro à Marinha, ao Exército e à Aeronáutica, que o fim do império soviético não marcou o término da expansão dos utópicos ideais marxista-leninistas, e sim, da luta anticomunista, desenvolvida àquela época pelas verdadeiras Nações Democráticas, hoje mais do que nunca fragilizadas diante do solerte inimigo, verdadeiro lobo travestido de cordeiro.
Companheiros das Forças Armadas!
Lembrai-vos de 1935. Exorto-os a continuar na perseguição dos ideais democráticos que sempre nortearam nossas Instituições. Desta forma, não permitiremos que a nossa gente seja influenciada por alienígenas ideologias que prometem, em pleno século XXI, um vermelho nirvana, banhado de sangue.
Brasília, 27 de novembro de 2007.
Nelson Jobim
Ministro da Defesa
GABINETE DO MINISTRO
ORDEM DO DIA
INTENTONA COMUNISTA
Há 72 anos, eclodia, no mês de novembro, nas cidades de Natal/RN, de Recife/PE, e do Rio de Janeiro, aquele que seria o mais covarde, insidioso e sangrento episódio de nossa história, a Intentona Comunista de 1935.
Lembrando alguns que já se pronunciaram sobre o assunto, cito que nos vários dicionários não vamos encontrar unanimidade nos sinônimos a respeito da palavra intentona, mas há nos significados: plano insensato, intento louco, conluio, rebelião, motim, conspiração, sedição, revolta, conjuração, insurreição ou intento insano.
Embora, historicamente, Intentona Comunista seja o nome oficial da insurreição militar que ocorreu no Brasil nas cidades anteriormente citadas, poderíamos também chamá-la de Traiçoeira Sandice Marxista-Leninista, pela forma insana e vil como os conspiradores, em prol de uma outra Nação, traíram seus companheiros de farda e a própria Pátria, assassinando-os de maneira covarde e pusilânime, quando muitos deles dormiam.
Os assassinos vermelhos, apadrinhados por setores da propaganda partidária esquerdista, como sempre, tentam reescrever a história, informando aos mais novos que tais assassinatos nunca ocorreram, Para desmenti-los, basta ler a edição do Jornal Correio da Manhã, de 30 de novembro de 1935, sábado, que em sua página 4, num editorial intitulado 'O Castigo', afirma: 'já estão reconstruídas algumas scenas da tragédia que culminou na verdadeira batalha da Praia Vermelha.....Contam-se entre os episódios tenebrosos daquelle dia impiedosas liquidações summarias, nas quais intervieram indivíduos despidos de todo o sentimento, até de simples humanidade....Um official friamente assassinado por mão de seu companheiro que trazia a arma envolvida num jornal: outro morto quando dormia e teria sido fácil prende-lo e desarmá-lo'.
Com certeza o editorial do Correio da Manhã se referiu às mesmas mortes presenciadas pelo então tenente José Campos de Aragão, que em seu livro sobre a Intentona, assim se expressou: 'O capitão Armando de Souza Melo e o tenente Danilo Paladini, que repousavam no momento da insurreição, foram mortos pelos revoltosos ainda aturdidos quando se levantavam'.
Finalmente, é importante deixar claro que os comunistas atuais continuam enobrecendo a Intentona, planejada e determinada pelo governo comunista da Rússia e executada pela Aliança Nacional Libertadora sob a liderança de Luís Carlos Prestes. Continuam mentindo, vendendo um paraíso para onde já enviaram as almas de mais de cem milhões de pessoas.
Lembro à Marinha, ao Exército e à Aeronáutica, que o fim do império soviético não marcou o término da expansão dos utópicos ideais marxista-leninistas, e sim, da luta anticomunista, desenvolvida àquela época pelas verdadeiras Nações Democráticas, hoje mais do que nunca fragilizadas diante do solerte inimigo, verdadeiro lobo travestido de cordeiro.
Companheiros das Forças Armadas!
Lembrai-vos de 1935. Exorto-os a continuar na perseguição dos ideais democráticos que sempre nortearam nossas Instituições. Desta forma, não permitiremos que a nossa gente seja influenciada por alienígenas ideologias que prometem, em pleno século XXI, um vermelho nirvana, banhado de sangue.
Brasília, 27 de novembro de 2007.
Nelson Jobim
Ministro da Defesa
INTENTONA COMUNISTA IV
Relação dos militares vítimas e daqueles que devem permanecer com seus nomes execrados perante o povo brasileiro para sempre
Ternuma Regional Brasília
Por Aluisio Madruga de Moura e Souza
Como antecipei no artigo anterior vamos relacionar todos os militares assassinados nos quartéis de Natal, nos de Recife, no 3º Regimento de Infantaria e Escola de Aviação, sendo que estas últimas duas Unidades estavam sediadas no Rio de Janeiro. Muitos civis também foram assassinados em Natal e principalmente em Recife, mas desconhecemos os números. Citaremos os principais militares - traidores mercenários/assassinos - nos três focos do levante e os civis brasileiros e estrangeiros de maior participação na tentativa de impor a ditadura do proletariado entre nós.
Para facilitar a leitura os nomes estão numerados e em coluna, o que por certo vai aumentar o número de páginas. Mas peço ao leitor que não desista, tendo em vista uma melhor compreensão do todo. Lembrem-se que este é o artigo de número IV.
OBS: os dados aqui citados foram extraídos do livro “1964 – A Revolução Injustiçada” de Gustavo O. Borges, Editora JAC. Ao parabenizar ao Cel Aviador Gustavo Borges, ex-Secretário de Segurança Pública da Guanabara a época do Governador Carlos Lacerda, também o agradeço. Penso como o amigo: que falta o Governador Lacerda está fazendo.
Vamos inicialmente citar todos aqueles que foram assassinados pelos seus companheiros de farda que os traíram e, também, ao povo brasileiro e a sua Pátria, em apoio ao comunismo.
(1) Os assassinados
1. Ten Cel Misael de Mendonça
2. Maj João Ribeiro Pinheiro
3. Maj Armando de Souza Mello
4. Cap Benedito Lopes Bragança
5. Cap Danilo Paladini
6. Cap Geraldo de Oliveira
7. 1º Ten José Sampaio Xavier
8. 2º Ten Res Lauro Leão de Santa Rosa(convocado)
9. 2º Sgt Jaime Pantaleão de Morais
10. 2º Sgt José Bernardo Rosa
11. 3º Sgt Coriolano Ferreira Santiago
12. 3º Sgt Abdiel Ribeiro dos Santos
13. 3º Sgt Gregório Soares
14. 1º Cabo Luiz Augusto Pereira
15. 1º Cabo Carlos Botelho
16. 2º Cabo Alberto Bernadino de Aragão
17. 2º Cabo Pedro Maria Netto
18. 2º Cabo Fidelis Baptista de Aguiar
19. 2º Cabo José Harmito de Sá
20. 2º Cabo Clodoaldo Ursulano
21. 2º Cabo Manuel Biré de Agrella
22. 2º Cabo Francisco Alves da Rocha
23. 2º Cabo Wilson França
24. 2º Cabo Péricles Leal Bezerra
25. 2º Cabo Orlando Henriques
26. 2º Cabo José Menezes Filho
27. 2º Cabo Manoel Alves da Silva
28. Sd Ex João de Deus Araújo
29. Sd Ex Álvaro de Souza Pereira
30. Sd Ex Genaro Pedro Lima
31. Sd PM/RN Luiz Gonzaga de Souza
32. Sd PM/PE Lino Victor dos Santos.
A estes patriotas a nossa eterna gratidão. Quem leu os artigos anteriores e em particular o Relatório Dimitroff sabe que eles não morreram em vão. A China se tornou comunista em 1949. Mas o Brasil até hoje não.
(2) Relação dos principais mercenários-assassinos nos três foco sublevados
Militares que foram expulsos do Exército Brasileiro e os que sofreram outras punições.
a. Expulsos
1. Cap Luiz Carlos Prestes
2. Maj Carlos Costa Leite
3. Cap Ten Heculino Cascardo
4. Cap Ten Roberto Faller Sisson
5. Cap Carlos Amorety Osório
6. Cap Agildo da Gama Barata Ribeiro
7. Cap Álvaro Francisco de Souza
8. Cap José Leite Brasil
9. Cap Sócrates Gonçalves
10. Cap Agliberto Vieira de Azevedo
11. 1º Ten David de Medeiros Filho
12. 1º Ten Durval Miguel de Barros
13. 1º Ten Celso Tovar Bicudo de Castro
14. 1º Ten Benedito de Carvalho
15. 2º Ten Francisco Antônio Leivas Otero
16. 2º Ten Antonio Bento Monteiro Tourinho
17. 2º Ten José Gutman
18. 2º Ten Raul Pedroso
19. 2º Ten Ivan Ramos Ribeiro
20. 2º Ten Humberto Baena de Moraes Rego
21. 2º Ten José Gay da Cunha
22. 2º Ten Carlos Branwick França
23. Ten Dinarco
24. Asp Of Walter José Benjamim da Silva
25. 3º Sgto Victor Ayres da Cruz
b. punidos de outras formas
1. Ten Cel Newton Estilhac Leal
2. Cap Tácito Lívio Reis de Freitas
3. Cap Lincoln Cordeiro Oest
4. Ten Candido Manoel Ribeiro Civis brasileiros e estrangeiros considerados os mais importantes na condução da Intentona.
a. civis brasileiros
1. Antônio Maciel Bonfim (que usou o nome falso de Adalberto de Andrade Fernandes e codinomes de Miranda, Queiroz, Marques, Bonfim e outros)
2. Honório de Freitas Guimarães (assassino de Elza Fernandes)
3. Lauro Reginaldo da Rocha, em verdade Lauro Reginaldo Teixeira
4. Adelino Deycola dos Santos
5. Dr. Silo Furtado Soares de Meirelles
6. Benjamim Soares Cabello
7. Dr. Francisco Mangabeira
8. Dr. Manoel Venâncio Campos da Paz
9. Dr. Pedro Ernesto Baptista
10. Moacir Werneck de Castro
b. civis estrangeiros
1. Arthur Ewert, em verdade Harry Berger de nacionalidade alemã
2. Rodolpho Ghioldi, Sec. Geral do PC argentino
3. Léon Jules Vallée, de nacionalidade belga
4. Pavel Stuchevski, ucraniano e esposa Sofia, agentes do Komintern
5. Elise Saborovski, codinome Saba, esposa de Arthur Ewert
6. Olga Benário, agente da GRU(Exército Vermelho) e amante de Luiz Carlos Prestes.
7. Amleto Locatelli, italiano, agente do Partido Comunista Italiano(PCI)
8. Jonny de Graaf de nacionalidade alemã
9. Victor Allen Baron, americano e operador de rádio.
Os demais implicados, quer os simples executores materiais, quer os prestadores de auxílio ou de instruções para a execução dos crimes, se enquadram na categoria de co-réus. Seus nomes constam nos autos dos processos arquivados no Tribunal de Segurança Nacional já extinto. Além destes, muitos outros foram identificados pelo jornalista William Waack nos arquivos de Moscou, entre eles Celestino Paraventi, paulista, encarregado de receber e repassar o dinheiro vindo de Moscou para Pavel Stuchevki.
No artigo a seguir que será o de número V citaremos detalhes dos assassinatos do Capitão Danilo Paladini e do Capitão Benedito Lopes Bragança, para que o leitor tenha para sempre até aonde chegou a covardia dos que fizeram a Intentona de 1935.
Aluisio Madruga é autor dos livros:
Guerrilha do Araguaia Revanchismo – A Grande Verdade e
Documentário – Desfazendo Mitos da Luta Armada
Visite o site: www.ternuma.com.br
Ternuma Regional Brasília
Por Aluisio Madruga de Moura e Souza
Como antecipei no artigo anterior vamos relacionar todos os militares assassinados nos quartéis de Natal, nos de Recife, no 3º Regimento de Infantaria e Escola de Aviação, sendo que estas últimas duas Unidades estavam sediadas no Rio de Janeiro. Muitos civis também foram assassinados em Natal e principalmente em Recife, mas desconhecemos os números. Citaremos os principais militares - traidores mercenários/assassinos - nos três focos do levante e os civis brasileiros e estrangeiros de maior participação na tentativa de impor a ditadura do proletariado entre nós.
Para facilitar a leitura os nomes estão numerados e em coluna, o que por certo vai aumentar o número de páginas. Mas peço ao leitor que não desista, tendo em vista uma melhor compreensão do todo. Lembrem-se que este é o artigo de número IV.
OBS: os dados aqui citados foram extraídos do livro “1964 – A Revolução Injustiçada” de Gustavo O. Borges, Editora JAC. Ao parabenizar ao Cel Aviador Gustavo Borges, ex-Secretário de Segurança Pública da Guanabara a época do Governador Carlos Lacerda, também o agradeço. Penso como o amigo: que falta o Governador Lacerda está fazendo.
Vamos inicialmente citar todos aqueles que foram assassinados pelos seus companheiros de farda que os traíram e, também, ao povo brasileiro e a sua Pátria, em apoio ao comunismo.
(1) Os assassinados
1. Ten Cel Misael de Mendonça
2. Maj João Ribeiro Pinheiro
3. Maj Armando de Souza Mello
4. Cap Benedito Lopes Bragança
5. Cap Danilo Paladini
6. Cap Geraldo de Oliveira
7. 1º Ten José Sampaio Xavier
8. 2º Ten Res Lauro Leão de Santa Rosa(convocado)
9. 2º Sgt Jaime Pantaleão de Morais
10. 2º Sgt José Bernardo Rosa
11. 3º Sgt Coriolano Ferreira Santiago
12. 3º Sgt Abdiel Ribeiro dos Santos
13. 3º Sgt Gregório Soares
14. 1º Cabo Luiz Augusto Pereira
15. 1º Cabo Carlos Botelho
16. 2º Cabo Alberto Bernadino de Aragão
17. 2º Cabo Pedro Maria Netto
18. 2º Cabo Fidelis Baptista de Aguiar
19. 2º Cabo José Harmito de Sá
20. 2º Cabo Clodoaldo Ursulano
21. 2º Cabo Manuel Biré de Agrella
22. 2º Cabo Francisco Alves da Rocha
23. 2º Cabo Wilson França
24. 2º Cabo Péricles Leal Bezerra
25. 2º Cabo Orlando Henriques
26. 2º Cabo José Menezes Filho
27. 2º Cabo Manoel Alves da Silva
28. Sd Ex João de Deus Araújo
29. Sd Ex Álvaro de Souza Pereira
30. Sd Ex Genaro Pedro Lima
31. Sd PM/RN Luiz Gonzaga de Souza
32. Sd PM/PE Lino Victor dos Santos.
A estes patriotas a nossa eterna gratidão. Quem leu os artigos anteriores e em particular o Relatório Dimitroff sabe que eles não morreram em vão. A China se tornou comunista em 1949. Mas o Brasil até hoje não.
(2) Relação dos principais mercenários-assassinos nos três foco sublevados
Militares que foram expulsos do Exército Brasileiro e os que sofreram outras punições.
a. Expulsos
1. Cap Luiz Carlos Prestes
2. Maj Carlos Costa Leite
3. Cap Ten Heculino Cascardo
4. Cap Ten Roberto Faller Sisson
5. Cap Carlos Amorety Osório
6. Cap Agildo da Gama Barata Ribeiro
7. Cap Álvaro Francisco de Souza
8. Cap José Leite Brasil
9. Cap Sócrates Gonçalves
10. Cap Agliberto Vieira de Azevedo
11. 1º Ten David de Medeiros Filho
12. 1º Ten Durval Miguel de Barros
13. 1º Ten Celso Tovar Bicudo de Castro
14. 1º Ten Benedito de Carvalho
15. 2º Ten Francisco Antônio Leivas Otero
16. 2º Ten Antonio Bento Monteiro Tourinho
17. 2º Ten José Gutman
18. 2º Ten Raul Pedroso
19. 2º Ten Ivan Ramos Ribeiro
20. 2º Ten Humberto Baena de Moraes Rego
21. 2º Ten José Gay da Cunha
22. 2º Ten Carlos Branwick França
23. Ten Dinarco
24. Asp Of Walter José Benjamim da Silva
25. 3º Sgto Victor Ayres da Cruz
b. punidos de outras formas
1. Ten Cel Newton Estilhac Leal
2. Cap Tácito Lívio Reis de Freitas
3. Cap Lincoln Cordeiro Oest
4. Ten Candido Manoel Ribeiro Civis brasileiros e estrangeiros considerados os mais importantes na condução da Intentona.
a. civis brasileiros
1. Antônio Maciel Bonfim (que usou o nome falso de Adalberto de Andrade Fernandes e codinomes de Miranda, Queiroz, Marques, Bonfim e outros)
2. Honório de Freitas Guimarães (assassino de Elza Fernandes)
3. Lauro Reginaldo da Rocha, em verdade Lauro Reginaldo Teixeira
4. Adelino Deycola dos Santos
5. Dr. Silo Furtado Soares de Meirelles
6. Benjamim Soares Cabello
7. Dr. Francisco Mangabeira
8. Dr. Manoel Venâncio Campos da Paz
9. Dr. Pedro Ernesto Baptista
10. Moacir Werneck de Castro
b. civis estrangeiros
1. Arthur Ewert, em verdade Harry Berger de nacionalidade alemã
2. Rodolpho Ghioldi, Sec. Geral do PC argentino
3. Léon Jules Vallée, de nacionalidade belga
4. Pavel Stuchevski, ucraniano e esposa Sofia, agentes do Komintern
5. Elise Saborovski, codinome Saba, esposa de Arthur Ewert
6. Olga Benário, agente da GRU(Exército Vermelho) e amante de Luiz Carlos Prestes.
7. Amleto Locatelli, italiano, agente do Partido Comunista Italiano(PCI)
8. Jonny de Graaf de nacionalidade alemã
9. Victor Allen Baron, americano e operador de rádio.
Os demais implicados, quer os simples executores materiais, quer os prestadores de auxílio ou de instruções para a execução dos crimes, se enquadram na categoria de co-réus. Seus nomes constam nos autos dos processos arquivados no Tribunal de Segurança Nacional já extinto. Além destes, muitos outros foram identificados pelo jornalista William Waack nos arquivos de Moscou, entre eles Celestino Paraventi, paulista, encarregado de receber e repassar o dinheiro vindo de Moscou para Pavel Stuchevki.
No artigo a seguir que será o de número V citaremos detalhes dos assassinatos do Capitão Danilo Paladini e do Capitão Benedito Lopes Bragança, para que o leitor tenha para sempre até aonde chegou a covardia dos que fizeram a Intentona de 1935.
Aluisio Madruga é autor dos livros:
Guerrilha do Araguaia Revanchismo – A Grande Verdade e
Documentário – Desfazendo Mitos da Luta Armada
Visite o site: www.ternuma.com.br
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Intentona Comunista - Boris Casoy
Boris Casoy - JB - domingo, 25 de novembro.
Passando a limpo boriscasoy@jb.com.br
A Intentona e a censura do ministro
No próximo dia 27, não poucos estarão relembrando a Intentona Comunista de 1935. Essa evocação, banida dos quartéis pelo atual governo, certamente acontecerá no silêncio dos amordaçados. Por mais que se queira apagar esse episódio da História do Brasil, os acontecimentos que hoje envolvem países da América Latina ameaçados pelo totalitarismo trazem à baila algumas eloqüentes lições da História. Nesse contexto, considero útil relatar novamente fato comigo ocorrido. O ex-ministro da Defesa Waldir Pires censurou artigo de minha autoria sobre a Intentona Comunista, na revista Informe Defesa, publicação do Ministério da Defesa. O pretexto usado foi o de evitar a reabertura de antigas feridas do passado, esquecendo-se que a censura nunca fechou feridas do passado. Nem as provocadas pela esquerda, nem pela direita. A desculpa usada pelo então ministro fez parte do regrário utilizado por aqueles que cassaram seus direitos políticos em 1964. Ou seja, se a causa for "justa", tudo é válido... O ministro mandou às favas o fato de eu ter recebido, em 5 de outubro de 2006, convite do responsável pela revista, oferecendo-me espaço para que opinasse "de forma livre e transparente" sobre assunto de minha escolha. Em dezembro, recebi e-mail do responsável pela revista, informando a decisão do ministro. Decidi, em face da atualidade do tema, republicar o artigo censurado, o que faço a seguir. I I I Em sua obra 1984, o notável escritor inglês George Orwell trilha os caminhos de um regime autoritário num futuro remoto. Nessa ditadura predomina a figura do "Grande Irmão", na verdade uma imagem crítica do ditador soviético Stálin. Num cenário sombrio, o autor faz desfilar os instrumentos utirelegar ao esquecimento a Intentona Comunista. Sob os mais diversos pretextos, a História é reescrita. A evocação do episódio de novembro de 1935 é tida como meio de buscar a cizânia entre brasileiros. Ai de quem evoca as vítimas da fracassada tentativa comunista de tomada do poder! Imediatamente sofre a censura e os ataques das "patrulhas", dispostas a levar adiante seus propósitos que, apesar dos fracassos, agora sob nova roupagem ainda motivam por volúpia de poder ou ignorância parcelas de nossa sociedade. E mais: há todo um movimento pela deificação do executor da Intentona, Luiz Carlos Prestes. Com o desmantelamento do socialismo real, os documentos dos arquivos soviéticos gritaram a verdade: a tentativa de golpe foi urdida e coordenada pela 3ª Internacional, de cuja Comissão Executiva Prestes era membro. No Brasil, preparando a revolução, estavam 22 estrangeiros pertencentes ao Serviço de Relações Internacionais do Komintern, como mostra o livro Camaradas, do jornalista William Waack, que pesquisou os arquivos do Komintern. E mais: o livro que derrubou diversos mitos históricos comprova que a ordem para a eclosão do movimento não partiu do Partido Comunista do Brasil ou de Prestes, mas sim foi mandada de Moscou, por telegrama, pelo Komintern. A ação comunista produziu 33 vítimas, cujas famílias nunca reivindicaram nada do governo brasileiro! A História é a grande mestra da política. A Intentona de novembro de 1935 não pode ser esquecida sob nenhum pretexto. É um exemplo.
Passando a limpo boriscasoy@jb.com.br
A Intentona e a censura do ministro
No próximo dia 27, não poucos estarão relembrando a Intentona Comunista de 1935. Essa evocação, banida dos quartéis pelo atual governo, certamente acontecerá no silêncio dos amordaçados. Por mais que se queira apagar esse episódio da História do Brasil, os acontecimentos que hoje envolvem países da América Latina ameaçados pelo totalitarismo trazem à baila algumas eloqüentes lições da História. Nesse contexto, considero útil relatar novamente fato comigo ocorrido. O ex-ministro da Defesa Waldir Pires censurou artigo de minha autoria sobre a Intentona Comunista, na revista Informe Defesa, publicação do Ministério da Defesa. O pretexto usado foi o de evitar a reabertura de antigas feridas do passado, esquecendo-se que a censura nunca fechou feridas do passado. Nem as provocadas pela esquerda, nem pela direita. A desculpa usada pelo então ministro fez parte do regrário utilizado por aqueles que cassaram seus direitos políticos em 1964. Ou seja, se a causa for "justa", tudo é válido... O ministro mandou às favas o fato de eu ter recebido, em 5 de outubro de 2006, convite do responsável pela revista, oferecendo-me espaço para que opinasse "de forma livre e transparente" sobre assunto de minha escolha. Em dezembro, recebi e-mail do responsável pela revista, informando a decisão do ministro. Decidi, em face da atualidade do tema, republicar o artigo censurado, o que faço a seguir. I I I Em sua obra 1984, o notável escritor inglês George Orwell trilha os caminhos de um regime autoritário num futuro remoto. Nessa ditadura predomina a figura do "Grande Irmão", na verdade uma imagem crítica do ditador soviético Stálin. Num cenário sombrio, o autor faz desfilar os instrumentos utirelegar ao esquecimento a Intentona Comunista. Sob os mais diversos pretextos, a História é reescrita. A evocação do episódio de novembro de 1935 é tida como meio de buscar a cizânia entre brasileiros. Ai de quem evoca as vítimas da fracassada tentativa comunista de tomada do poder! Imediatamente sofre a censura e os ataques das "patrulhas", dispostas a levar adiante seus propósitos que, apesar dos fracassos, agora sob nova roupagem ainda motivam por volúpia de poder ou ignorância parcelas de nossa sociedade. E mais: há todo um movimento pela deificação do executor da Intentona, Luiz Carlos Prestes. Com o desmantelamento do socialismo real, os documentos dos arquivos soviéticos gritaram a verdade: a tentativa de golpe foi urdida e coordenada pela 3ª Internacional, de cuja Comissão Executiva Prestes era membro. No Brasil, preparando a revolução, estavam 22 estrangeiros pertencentes ao Serviço de Relações Internacionais do Komintern, como mostra o livro Camaradas, do jornalista William Waack, que pesquisou os arquivos do Komintern. E mais: o livro que derrubou diversos mitos históricos comprova que a ordem para a eclosão do movimento não partiu do Partido Comunista do Brasil ou de Prestes, mas sim foi mandada de Moscou, por telegrama, pelo Komintern. A ação comunista produziu 33 vítimas, cujas famílias nunca reivindicaram nada do governo brasileiro! A História é a grande mestra da política. A Intentona de novembro de 1935 não pode ser esquecida sob nenhum pretexto. É um exemplo.
O riso amarelo do Sheick da Amazônia
Todo menino passou por isso ao menos uma vez: Ter de encarar um valentão na escola. Todo mundo já foi para o recreio passando por uma odisséia mental, e a nada metafórica górgona que o aguardava era um moleque mais velho e mais forte, espancador de menores e ladrão de merenda. Todos conhecem o tipo. E todos evitavam cruzar com ele, claro. Quanto maior a distância, menor o problema. Mas alguns usavam uma tática oposta; viviam puxando o saco do sádico mirim. Eram os baba-ovos de plantão, que compravam a simpatia dele com as adulações. Quando o valentão escolhia um deles pra extravasar sua violência natural, a saída do puxa-saco agredido era fingir que tudo não passava de uma brincadeirinha do amigão. Diminuía o tempo de surra e salvava as aparências. Assim o puxa-saco continuava amiguinho do covardão e tentava fazer com que os outros acreditassem que era apenas uma travessura. E afinal, quase nem tinha doído, gente.
Semana passada Lulla riu de Hugo Chávez quando foi chamado de sheick da Amazônia e de magnata do petróleo, entre outras graves ofensas. Tudo televisionado. O riso nervoso, forçado, demonstrava claramente que Lulla tinha medo. Lulla morre de medo de Chávez, o valentão boquirroto. Lulla fez o papel de amiguinho para apanhar menos.
Lulla foi ironizado, espezinhado, humilhado pelo psicopata Hugo Chávez , na Cúpula Ibero-Americana, ocorrida no Chile. Riu, nervoso, quase histérico, para disfarçar a humilhação mundial que passava. Não só ele, mas, aos olhos do mundo, todo o Brasil foi, de novo, agredido verbalmente pelo venezuelano. O mesmo que chamou nosso Congresso de papagaio dos americanos.
O rei da Espanha não comunga com esses pensamentos. Não agiu como Lulla, fingindo que era tudo brincadeirinha do amigão do peito. Não foi fraco, não foi pusilânime. Quando o psicopata falou mal da Espanha e do ex-primeiro-ministro José Maria Aznar, chamando-o de fascista, ouviu o merecido cala-boca; rei Juan Carlos, um homem educado, piloto aposentando da Força Aérea espanhola, fidalgo que bem representa seu país, deu seu recado ao ditador. E ao mundo: chega desse imbecil. Algo que não ouviu do presidente brasileiro; Lulla perdeu uma excelente chance de mostrar que não somos idiotas, ou ao menos, que não é covarde. Estamos mal. Lulla riu (riu!) ao ouvir as ofensas ironicamente dirigidas ao Brasil e à sua triste figura, meu nobre cavaleiro Dom Quixote; digo, Sancho Pança. Moinhos que o digam. Cervantes foi honrado pelo seu rei. Fomos humilhados pelo nosso presidente, mais ainda que pelo falastrão venezuelano. É de chorar; justamente quem deveria, até pela força de seu cargo, defender o Brasil de Chávez, preferiu fingir que a pancada não doeu. Achou melhor assim. Lulla só mostra as garras com os menores, como o jornalista americano Larry Rother, que relatou as paixões etílicas do presidente e quase foi deportado pelo "crime". Com os mais parrudos, age diferente; Chegou até a ficar amicíssimo de Fernando Collor, José Sarney e Orestes Quércia, a quem antigamente chamava de ladrões.
Com Evo Morales não foi diferente. O boliviano espoliou e humilhou o Brasil invadindo militarmente a Petrobrás, com transmissão ao vivo pela TV mundial. Lulla fez que não era com ele. Como se a pedrada não tivesse atingido suas costas.
O rei espanhol provou que tudo tem limite. Fez com Chávez o que Churchill fez a Hitler em 1938: Avisou ao mundo o perigo que representa um tirano demente e armado até os dentes. Parece que Juan Carlos teve mais sucesso que o inglês em sua empreitada. O alerta foi ouvido.
A Europa cansou de Chávez. O rei disse o que muitos pensam, mas não falam. O venezuelano odeia a Espanha, um país que enriqueceu à custa de muito trabalho duro. Muito diferente da Venezuela, que empobrece a olhos vistos, não obstante as fortunas arrecadadas com a exportação de petróleo, cujos lucros vão diretamente para o ralo do populismo e da corrida armamentista.
Na escola em que o rei Juan Carlos ministra aulas, Lulla ainda está no primário. E Chávez o espera no recreio, para roubar nossa merenda.
Fernando Montes Lopes Advogado
fermlopes@uol.com.br
Semana passada Lulla riu de Hugo Chávez quando foi chamado de sheick da Amazônia e de magnata do petróleo, entre outras graves ofensas. Tudo televisionado. O riso nervoso, forçado, demonstrava claramente que Lulla tinha medo. Lulla morre de medo de Chávez, o valentão boquirroto. Lulla fez o papel de amiguinho para apanhar menos.
Lulla foi ironizado, espezinhado, humilhado pelo psicopata Hugo Chávez , na Cúpula Ibero-Americana, ocorrida no Chile. Riu, nervoso, quase histérico, para disfarçar a humilhação mundial que passava. Não só ele, mas, aos olhos do mundo, todo o Brasil foi, de novo, agredido verbalmente pelo venezuelano. O mesmo que chamou nosso Congresso de papagaio dos americanos.
O rei da Espanha não comunga com esses pensamentos. Não agiu como Lulla, fingindo que era tudo brincadeirinha do amigão do peito. Não foi fraco, não foi pusilânime. Quando o psicopata falou mal da Espanha e do ex-primeiro-ministro José Maria Aznar, chamando-o de fascista, ouviu o merecido cala-boca; rei Juan Carlos, um homem educado, piloto aposentando da Força Aérea espanhola, fidalgo que bem representa seu país, deu seu recado ao ditador. E ao mundo: chega desse imbecil. Algo que não ouviu do presidente brasileiro; Lulla perdeu uma excelente chance de mostrar que não somos idiotas, ou ao menos, que não é covarde. Estamos mal. Lulla riu (riu!) ao ouvir as ofensas ironicamente dirigidas ao Brasil e à sua triste figura, meu nobre cavaleiro Dom Quixote; digo, Sancho Pança. Moinhos que o digam. Cervantes foi honrado pelo seu rei. Fomos humilhados pelo nosso presidente, mais ainda que pelo falastrão venezuelano. É de chorar; justamente quem deveria, até pela força de seu cargo, defender o Brasil de Chávez, preferiu fingir que a pancada não doeu. Achou melhor assim. Lulla só mostra as garras com os menores, como o jornalista americano Larry Rother, que relatou as paixões etílicas do presidente e quase foi deportado pelo "crime". Com os mais parrudos, age diferente; Chegou até a ficar amicíssimo de Fernando Collor, José Sarney e Orestes Quércia, a quem antigamente chamava de ladrões.
Com Evo Morales não foi diferente. O boliviano espoliou e humilhou o Brasil invadindo militarmente a Petrobrás, com transmissão ao vivo pela TV mundial. Lulla fez que não era com ele. Como se a pedrada não tivesse atingido suas costas.
O rei espanhol provou que tudo tem limite. Fez com Chávez o que Churchill fez a Hitler em 1938: Avisou ao mundo o perigo que representa um tirano demente e armado até os dentes. Parece que Juan Carlos teve mais sucesso que o inglês em sua empreitada. O alerta foi ouvido.
A Europa cansou de Chávez. O rei disse o que muitos pensam, mas não falam. O venezuelano odeia a Espanha, um país que enriqueceu à custa de muito trabalho duro. Muito diferente da Venezuela, que empobrece a olhos vistos, não obstante as fortunas arrecadadas com a exportação de petróleo, cujos lucros vão diretamente para o ralo do populismo e da corrida armamentista.
Na escola em que o rei Juan Carlos ministra aulas, Lulla ainda está no primário. E Chávez o espera no recreio, para roubar nossa merenda.
Fernando Montes Lopes Advogado
fermlopes@uol.com.br
domingo, 25 de novembro de 2007
INTENTONA COMUNISTA II
Vejam o que a mídia escreveu sobre o assunto
Ternuma Regional Brasília
Por Aluisio Madruga de Moura e Souza
Terminamos o artigo anterior sobre o assunto informando que a seguir iríamos transcrever pequenos trechos de manchetes dos principais jornais da época, para que o leitor pudesse chegar a sua conclusão sobre o tema.
Os comunistas assassinaram militares seus companheiros de farda de maneira covarde ou não?
O certo é que até hoje insistem em negar. Que o leitor tire as suas conclusões.
Vejamos então o que escreveram alguns jornais:
“Tropas se sublevaram no Norte”
“Natal em poder dos amotinados, tendo o governador do Rio Grande do Norte abandonado a capital”.
“Combates sangrentos em bairros do Recife. Afogados é o centro dos amotinados”.
“Foi decretado o estado de sítio em todo o País. No Rio e nesta capital as tropas estão de prontidão”.
“O movimento devia explodir em cinco pontos diferentes. Colunnas de civis combatem os extremistas”.(Esclarecimentos do autor: estes últimos fatos ocorreram no Rio Grande do Norte, onde os civis situacionistas retomaram a cidade de Panellas, fazendo mais de 90 presos.)
(Correio Paulistano, 26 de novembro de 1935).
“Dominados os levantes do 3º RI e da Escola de Aviação. O Movimento sedicioso do Nordeste tende a ser debellado de um instante para outro. As primeiras notícias do Movimento. Os rebeldes roubaram 3 mil contos da Agência do Banco do Brasil”.
“Os amotinados da Escola de Aviação renderam-se sob a pressão de cargas de baionetas. Commentários da imprensa Allemã sobre os acontecimentos em nosso País”.
(Correio Paulistano, 28 de novembro de 1935).
No que diz respeito aos comentários constantes da edição de Correio Paulistano, acima citado, destaco os seguintes trechos:
“ o atual movimento sedicioso no Brasil é qualificado como uma das conseqüências da agitação systemática do Komintern russo”.
“ o jornal (Correspondência Nacional Socialista) tratando dos movimentos communistas na América do Sul, publica: na América do Sul há terreno favorável ao desencadeamento de uma guerra civil de grande envergadura. É pela primeira vez que se verifica um effeito prático dos processos bolchevistas, principalmente na propaganda do credo de Moscou entre os militares”.
“Doze horas de Nutrido Fogo. Prisão dos rebeldes. Os feridos. Fuga e delação dos chefes do Movimento da Escola de Aviação. O capitão Agildo Barata na detenção. Destino dos prisioneiros. O estado de saúde do coronel Affonso Ferreira. A Central do Brasil está exigindo salvo-conducto. Outras notas: os Correios e Telegraphos homenageiam os mortos da revolução. 21 mortos e 63 feridos, só no Hospital Central do Exército no Rio de Janeiro”
( Correio Paulistano, 29 de novembro de 1935)
“Violentas explosões num depósito clandestino de munição de guerra. O bairro do Grajahú em pânico.”
(Correio Paulistano, 24 de dezembro de 1935).
“ Foi assinado decreto prorrogando o Estado de Sítio. Eram de fabricação recente as bombas encontradas em virtude da explosão no bairro do Grajahú”.
(Correio Paulistano de 25 de dezembro de 19350)
“ Os explosivos encontrados no Grajahú , destinavam-se a ataques contra Unidades Militares do Rio. As importantes declarações de Franco Romero sobre os planos terroristas”.
(Correio Paulistano de 27 de dezembro de 1935).
“ Irrompe em Natal e Recife um movimento extremista. Cem mortos entre os revoltosos de Recife”.
(Correio da Manhã de 26 de novembro de 1935)
“ Um tópico sobre Luiz Carlos Prestes. O Correio da Manhã escreve em tópico de hoje: o capitão Agildo Barata, logo depois de sua rendição, mostrou a um nosso redactor uma ordem de sublevação assignada por Luiz Carlos Prestes. Esta mesma ordem possivelmente foi recebida pelos que se revoltaram na Escola de Aviação e quem sabe quantos mais. A cidade e todo o Brasil estão hoje consternados com o que viu. Sangue de bravos brasileiros, derramado criminosamente em virtude de um simples bilhete.”
(Correio da Manhã de 30 de novembro de 1935).
No prosseguimento publicaremos o INTENTONA COMUNISTA III, quando abordaremos, transcrito do Correio da Manhã de 6 de dezembro de 1935, o Relatório de Dimitroff, apresentado no VII Congresso Mundial do Komintern. Dimitroff era dirigente búlgaro da Internacional Comunista, homenageado por Luiz Carlos Prestes em nome das delegações sul-americanas.
Aluisio Madruga, autor dos livros:
Guerrilha do Araguaia Revanchismo – A Grande Verdade e
Documentário – Desfazendo Mitos da Luta Armada
Ternuma Regional Brasília
Por Aluisio Madruga de Moura e Souza
Terminamos o artigo anterior sobre o assunto informando que a seguir iríamos transcrever pequenos trechos de manchetes dos principais jornais da época, para que o leitor pudesse chegar a sua conclusão sobre o tema.
Os comunistas assassinaram militares seus companheiros de farda de maneira covarde ou não?
O certo é que até hoje insistem em negar. Que o leitor tire as suas conclusões.
Vejamos então o que escreveram alguns jornais:
“Tropas se sublevaram no Norte”
“Natal em poder dos amotinados, tendo o governador do Rio Grande do Norte abandonado a capital”.
“Combates sangrentos em bairros do Recife. Afogados é o centro dos amotinados”.
“Foi decretado o estado de sítio em todo o País. No Rio e nesta capital as tropas estão de prontidão”.
“O movimento devia explodir em cinco pontos diferentes. Colunnas de civis combatem os extremistas”.(Esclarecimentos do autor: estes últimos fatos ocorreram no Rio Grande do Norte, onde os civis situacionistas retomaram a cidade de Panellas, fazendo mais de 90 presos.)
(Correio Paulistano, 26 de novembro de 1935).
“Dominados os levantes do 3º RI e da Escola de Aviação. O Movimento sedicioso do Nordeste tende a ser debellado de um instante para outro. As primeiras notícias do Movimento. Os rebeldes roubaram 3 mil contos da Agência do Banco do Brasil”.
“Os amotinados da Escola de Aviação renderam-se sob a pressão de cargas de baionetas. Commentários da imprensa Allemã sobre os acontecimentos em nosso País”.
(Correio Paulistano, 28 de novembro de 1935).
No que diz respeito aos comentários constantes da edição de Correio Paulistano, acima citado, destaco os seguintes trechos:
“ o atual movimento sedicioso no Brasil é qualificado como uma das conseqüências da agitação systemática do Komintern russo”.
“ o jornal (Correspondência Nacional Socialista) tratando dos movimentos communistas na América do Sul, publica: na América do Sul há terreno favorável ao desencadeamento de uma guerra civil de grande envergadura. É pela primeira vez que se verifica um effeito prático dos processos bolchevistas, principalmente na propaganda do credo de Moscou entre os militares”.
“Doze horas de Nutrido Fogo. Prisão dos rebeldes. Os feridos. Fuga e delação dos chefes do Movimento da Escola de Aviação. O capitão Agildo Barata na detenção. Destino dos prisioneiros. O estado de saúde do coronel Affonso Ferreira. A Central do Brasil está exigindo salvo-conducto. Outras notas: os Correios e Telegraphos homenageiam os mortos da revolução. 21 mortos e 63 feridos, só no Hospital Central do Exército no Rio de Janeiro”
( Correio Paulistano, 29 de novembro de 1935)
“Violentas explosões num depósito clandestino de munição de guerra. O bairro do Grajahú em pânico.”
(Correio Paulistano, 24 de dezembro de 1935).
“ Foi assinado decreto prorrogando o Estado de Sítio. Eram de fabricação recente as bombas encontradas em virtude da explosão no bairro do Grajahú”.
(Correio Paulistano de 25 de dezembro de 19350)
“ Os explosivos encontrados no Grajahú , destinavam-se a ataques contra Unidades Militares do Rio. As importantes declarações de Franco Romero sobre os planos terroristas”.
(Correio Paulistano de 27 de dezembro de 1935).
“ Irrompe em Natal e Recife um movimento extremista. Cem mortos entre os revoltosos de Recife”.
(Correio da Manhã de 26 de novembro de 1935)
“ Um tópico sobre Luiz Carlos Prestes. O Correio da Manhã escreve em tópico de hoje: o capitão Agildo Barata, logo depois de sua rendição, mostrou a um nosso redactor uma ordem de sublevação assignada por Luiz Carlos Prestes. Esta mesma ordem possivelmente foi recebida pelos que se revoltaram na Escola de Aviação e quem sabe quantos mais. A cidade e todo o Brasil estão hoje consternados com o que viu. Sangue de bravos brasileiros, derramado criminosamente em virtude de um simples bilhete.”
(Correio da Manhã de 30 de novembro de 1935).
No prosseguimento publicaremos o INTENTONA COMUNISTA III, quando abordaremos, transcrito do Correio da Manhã de 6 de dezembro de 1935, o Relatório de Dimitroff, apresentado no VII Congresso Mundial do Komintern. Dimitroff era dirigente búlgaro da Internacional Comunista, homenageado por Luiz Carlos Prestes em nome das delegações sul-americanas.
Aluisio Madruga, autor dos livros:
Guerrilha do Araguaia Revanchismo – A Grande Verdade e
Documentário – Desfazendo Mitos da Luta Armada
domingo, 18 de novembro de 2007
Basófias e shows de falações
Produzido pelo Ternuma regional Brasília
Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado
Hoje, 16 de novembro de 2007, assistimos ao noticiário e lemos a mídia impressa e vemos um espetáculo de crescimento das basófias de demagogos investidos de poder ou por ele recrutados.
De um lado, o ilustre ministro da defesa, de quem se esperava uma solução para a mixórdia dos vencimentos dos militares e dos investimentos para as Instituições Militares, como ele mesmo prometeu e foi brindado pelo respeito e confiança das Forças Armadas, que lhe deram crédito, na esperança de que palavra de chefe é aquilo inquestionável e que arrosta todo e qualquer obstáculo para cumpri-la. Ledo engano! Nelson Jobim, além de não ter resolvido bulhufas, ainda veio dizer que recebera um sinal verde do apedeuta maior para negociar com petistas do “planejamento” e da “fazenda”. Que diabos é esse planejamento, que desconhece as nossas agruras e que aguarda, com extrema má vontade e “desconhecimento” o que se passa nos quartéis? O que Jobim lhe disser vai ser novidade?
O pano se fecha neste teatro da vida nacional e o ministro da defesa agora propugna pela construção do submarino nuclear, para, segundo ele, defender o milionário poço Tupi, do qual não se sabe se é viável economicamente ou se vai fazer de Lulla um “magnata do petróleo”. Antes, a defesa do litoral não importava?
De outro lado, um general do ministério da defesa - alguém que ousou reverenciar um líder do movimento dos sem-terra -, declarou, em ato público, que o Brasil deve estar em condições de produzir a bomba atômica. Nada a condenar a idéia, general, não fossem os políticos brasileiros os maiores coveiros de um programa nuclear que mataram, no nascedouro, a mais pura iniciativa de soberania. Fernando Collor de Mello que se pronuncie a respeito, nesse verdadeiro crime de lesa a Pátria.
Lulla não poderia estar ausente nas minhas críticas. Parceiro de Hugo Chávez, o “primeiro mandatário”, sem ouvir a opinião pública e, despótico, logo tratou de elogiar o virtual ditador da Venezuela, justificando o vexame de seu amigo, no imbróglio com o Rei de Espanha. Lulla, com sua basófia de camelô de produtos duvidosos, não viu nada de mais na fala de Chávez e ainda defendeu a “democracia” venezuelana”. Cuidado, generais, pois é esse o modelo do sapo barbudo para o nosso país.
Agora Chávez anuncia que vai promover um programa nuclear, “para fins pacíficos”. Tomara que o nosso país não queira dividir com ele o que amealhamos sob chuvas e trovoadas...
Final de semana, feriadão, aguardemos mais falações.
Chávez, Lulla e outros falastrões, certamente, virão a falar besteiras, ainda mais que, segundo pesquisas da ONU, o Brasil teve um decréscimo de 4,2% no índice de pobreza.
Êta país bão...
Visite o nosso site: www.ternuma.com.br .
Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado
Hoje, 16 de novembro de 2007, assistimos ao noticiário e lemos a mídia impressa e vemos um espetáculo de crescimento das basófias de demagogos investidos de poder ou por ele recrutados.
De um lado, o ilustre ministro da defesa, de quem se esperava uma solução para a mixórdia dos vencimentos dos militares e dos investimentos para as Instituições Militares, como ele mesmo prometeu e foi brindado pelo respeito e confiança das Forças Armadas, que lhe deram crédito, na esperança de que palavra de chefe é aquilo inquestionável e que arrosta todo e qualquer obstáculo para cumpri-la. Ledo engano! Nelson Jobim, além de não ter resolvido bulhufas, ainda veio dizer que recebera um sinal verde do apedeuta maior para negociar com petistas do “planejamento” e da “fazenda”. Que diabos é esse planejamento, que desconhece as nossas agruras e que aguarda, com extrema má vontade e “desconhecimento” o que se passa nos quartéis? O que Jobim lhe disser vai ser novidade?
O pano se fecha neste teatro da vida nacional e o ministro da defesa agora propugna pela construção do submarino nuclear, para, segundo ele, defender o milionário poço Tupi, do qual não se sabe se é viável economicamente ou se vai fazer de Lulla um “magnata do petróleo”. Antes, a defesa do litoral não importava?
De outro lado, um general do ministério da defesa - alguém que ousou reverenciar um líder do movimento dos sem-terra -, declarou, em ato público, que o Brasil deve estar em condições de produzir a bomba atômica. Nada a condenar a idéia, general, não fossem os políticos brasileiros os maiores coveiros de um programa nuclear que mataram, no nascedouro, a mais pura iniciativa de soberania. Fernando Collor de Mello que se pronuncie a respeito, nesse verdadeiro crime de lesa a Pátria.
Lulla não poderia estar ausente nas minhas críticas. Parceiro de Hugo Chávez, o “primeiro mandatário”, sem ouvir a opinião pública e, despótico, logo tratou de elogiar o virtual ditador da Venezuela, justificando o vexame de seu amigo, no imbróglio com o Rei de Espanha. Lulla, com sua basófia de camelô de produtos duvidosos, não viu nada de mais na fala de Chávez e ainda defendeu a “democracia” venezuelana”. Cuidado, generais, pois é esse o modelo do sapo barbudo para o nosso país.
Agora Chávez anuncia que vai promover um programa nuclear, “para fins pacíficos”. Tomara que o nosso país não queira dividir com ele o que amealhamos sob chuvas e trovoadas...
Final de semana, feriadão, aguardemos mais falações.
Chávez, Lulla e outros falastrões, certamente, virão a falar besteiras, ainda mais que, segundo pesquisas da ONU, o Brasil teve um decréscimo de 4,2% no índice de pobreza.
Êta país bão...
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AS INVERDADES DE DILMA E COMO
zeBlog do Reinaldo Azevedo
Acho chato ter de desmentir a ministra Dilma Rousseff numa questão tão primária. Chato, mas muito necessário. Ela está tentando dar um truque em muita gente e se aproveita do fato de que a imprensa, na média, não sabe fazer conta. Leia trecho de reportagem de Sérgio Dávila na Folha desta terça. E depois vejam uma conta óbvia. Tão óbvia e simples, e, até onde sei, sou o primeiro a fazê-la. Demonstro como a CPMF tributa um mesmo dinheiro muitas vezes e provo por que Dilma conta uma inverdade quando diz que apenas 18 milhões de brasileiros pagam a contribuição. É mentira! Todo mundo paga. E muitas vezes. Antes, um trecho da reportagem: "Primeiro, eles venderam a robustez da economia brasileira para uma platéia de investidores, analistas e empresários norte-americanos em Washington. Então, em encontros separados com jornalistas, os ministros Guido Mantega e Dilma Rousseff disseram que a rejeição da prorrogação da CPMF no Senado será um "constrangimento" e "um grande problema" para as finanças do país. Para a ministra-chefe da Casa Civil, a oposição "sabe perfeitamente" que não pode derrubar a prorrogação. "Principalmente a oposição responsável que existe no Brasil, que não pode alegar que não tem experiência, porque tem, governou esse país até 2002." Tirar a CPMF das contas públicas, disse, "vai significar um grande problema". A CPMF, segundo a ministra, é um imposto interessante por ter característica claramente não regressiva. "Você cobra de 18 milhões de pessoas e beneficia 200 milhões de pessoas." Mesmo tom alarmista adotou Mantega - ambos participavam da "2007 Brazil Economic Conference", promovida pela Câmara de Comércio Brasil-EUA. "Ninguém quer radicalizar", disse. "A radicalização significa perdermos dezenas de bilhões, aí estaremos em sérias dificuldades, que eu nem quero pensar em como resolver." "Oposição responsável", vocês sabem, ou é aquela que sempre concorda com o governo ou, na versão benigna, é aquela que vota pensando no que é melhor para o país. O PT jamais foi uma "oposição responsável", certo? Votou sistematicamente contra o governo FHC e sempre pensou em si mesmo, na sua própria escalada. Dilma espera que o PSDB não faça com o PT o que o PT sempre fez com o PSDB. Dilma espera um PSDB responsável porque a irresponsabilidade, deve achar, tem de continuar como monopólio do seu partido. É uma baba corrigi-la, quase exercício primário, mas tenho de fazê-lo. Essa história de que se cobra a CPMF apenas de 18 milhões de brasileiros é mentirosa. Todos pagam. Porque o imposto vai parar nos preços. E um mesmo dinheiro é tributado muitas vezes, daí a soma fabulosa que ele arrecada. Já demonstrei aqui. Acompanhem o destino de R$ 100, para ficar num número simples: 1) A empresa "X" recebe R$ 100 por um serviço prestado. A empresa Y pagou a fatura. Se foi "por dentro", recolheu 0,38% para o governo: ou R$ 0,38. 2) Os mesmos R$ 100 entram na caixa da empresa B. Ela faz a folha de pagamentos e o deposita da conta do Seu Zé: recolhe mais R$ 0,38. 3) O Seu Zé vai mexer com o dinheiro, emitir cheque ou sacar para pagar o supermercado: recolhe mais 0,38%; 4) Os R$ 100 que ele deixou no supermercado em cheque ou no pagamento em cartão serão usados pela empresa: lá vão para a turma de Dilma mais R$ 0,38 E a cadeia recomeça, num ciclo interminável. Mas reparem: no fim desse percurso simples, muito plausível, os mesmos R$ 100 foram tributados quatro vezes. Não 0,38%, mas 1,52%. As três empresas que aparecem aí têm como se defender - e é justo que o façam, né? Seus respectivos departamentos financeiros se encarregarão de pôr no preço final da mercadoria ou do serviço o peso da CPMF. Quem é obrigado a pagar sem chiar e sem ter a quem repassar? O Seu Zé. Atenção: mesmo que ele não tenha conta em banco. Mesmo que tenha recebido o seu salário em dinheiro vivo. A qualquer operação que fizer, estará pagando indiretamente o imposto. É preciso parar de mentir A ministra Dilma quer mesmo ser candidata à Presidência da República? Deve começar por não mentir. Sei que ela pode dizer que a mentira rende e que o meu conselho é desmentido pelos fatos. É que sou um moralista. Não um político. A CPMF é paga pelos quase 200 milhões de brasileiros, sim! E o imposto incide muitas vezes sobre o mesmo dinheiro. Dilma, na juventude, estava empenhada em mudar o regime e não deve ter estudado matemática. Querem a prova? Quanto o governo espera arrecadar com a CPMF de 0,38%? Algo em torno de R$ 40 bilhões, certo? Vamos fazer uma regra de três? Se R$ 40 bilhões correspondem a 0,38%, que valor corresponderia a 100%? Assim ensinou a nossa professorinha: R$ 40.000.000.000,00........ 0,38%x ......................................100% Multiplica-se em cruz e faz-se a divisão: 0,38x = R$ 40.000.000.000,00 X 100 x = 4.000.000.000.000,00 ___________________ 0,38 x = 10.526.315.789.473,68 E você chegará à conclusão, leitor amigo, que os R$ 40 bilhões correspondem à aplicação da alíquota de 0,38% sobre, atenção!: R$ 10.526.315.789.473,68. Se você tiver dificuldade de ler, eu ajudo: dez trilhões, quinhentos e vinte e seis bilhões, trezentos e quinze milhões, setecentos e oitenta e nove mil, quatrocentos e setenta e três reais e sessenta e oito centavos. É isso aí. A CPMF incide no correspondente A QUASE CINCO PIB'S BRASILEIROS em um único ano. Eis aí! Trata-se da prova material, escancarada, evidente, de que o imposto tributa muitas vezes um mesmo dinheiro e de que TODOS PAGAM, ministra Dilma.
E MUITAS VEZES
Acho chato ter de desmentir a ministra Dilma Rousseff numa questão tão primária. Chato, mas muito necessário. Ela está tentando dar um truque em muita gente e se aproveita do fato de que a imprensa, na média, não sabe fazer conta. Leia trecho de reportagem de Sérgio Dávila na Folha desta terça. E depois vejam uma conta óbvia. Tão óbvia e simples, e, até onde sei, sou o primeiro a fazê-la. Demonstro como a CPMF tributa um mesmo dinheiro muitas vezes e provo por que Dilma conta uma inverdade quando diz que apenas 18 milhões de brasileiros pagam a contribuição. É mentira! Todo mundo paga. E muitas vezes. Antes, um trecho da reportagem: "Primeiro, eles venderam a robustez da economia brasileira para uma platéia de investidores, analistas e empresários norte-americanos em Washington. Então, em encontros separados com jornalistas, os ministros Guido Mantega e Dilma Rousseff disseram que a rejeição da prorrogação da CPMF no Senado será um "constrangimento" e "um grande problema" para as finanças do país. Para a ministra-chefe da Casa Civil, a oposição "sabe perfeitamente" que não pode derrubar a prorrogação. "Principalmente a oposição responsável que existe no Brasil, que não pode alegar que não tem experiência, porque tem, governou esse país até 2002." Tirar a CPMF das contas públicas, disse, "vai significar um grande problema". A CPMF, segundo a ministra, é um imposto interessante por ter característica claramente não regressiva. "Você cobra de 18 milhões de pessoas e beneficia 200 milhões de pessoas." Mesmo tom alarmista adotou Mantega - ambos participavam da "2007 Brazil Economic Conference", promovida pela Câmara de Comércio Brasil-EUA. "Ninguém quer radicalizar", disse. "A radicalização significa perdermos dezenas de bilhões, aí estaremos em sérias dificuldades, que eu nem quero pensar em como resolver." "Oposição responsável", vocês sabem, ou é aquela que sempre concorda com o governo ou, na versão benigna, é aquela que vota pensando no que é melhor para o país. O PT jamais foi uma "oposição responsável", certo? Votou sistematicamente contra o governo FHC e sempre pensou em si mesmo, na sua própria escalada. Dilma espera que o PSDB não faça com o PT o que o PT sempre fez com o PSDB. Dilma espera um PSDB responsável porque a irresponsabilidade, deve achar, tem de continuar como monopólio do seu partido. É uma baba corrigi-la, quase exercício primário, mas tenho de fazê-lo. Essa história de que se cobra a CPMF apenas de 18 milhões de brasileiros é mentirosa. Todos pagam. Porque o imposto vai parar nos preços. E um mesmo dinheiro é tributado muitas vezes, daí a soma fabulosa que ele arrecada. Já demonstrei aqui. Acompanhem o destino de R$ 100, para ficar num número simples: 1) A empresa "X" recebe R$ 100 por um serviço prestado. A empresa Y pagou a fatura. Se foi "por dentro", recolheu 0,38% para o governo: ou R$ 0,38. 2) Os mesmos R$ 100 entram na caixa da empresa B. Ela faz a folha de pagamentos e o deposita da conta do Seu Zé: recolhe mais R$ 0,38. 3) O Seu Zé vai mexer com o dinheiro, emitir cheque ou sacar para pagar o supermercado: recolhe mais 0,38%; 4) Os R$ 100 que ele deixou no supermercado em cheque ou no pagamento em cartão serão usados pela empresa: lá vão para a turma de Dilma mais R$ 0,38 E a cadeia recomeça, num ciclo interminável. Mas reparem: no fim desse percurso simples, muito plausível, os mesmos R$ 100 foram tributados quatro vezes. Não 0,38%, mas 1,52%. As três empresas que aparecem aí têm como se defender - e é justo que o façam, né? Seus respectivos departamentos financeiros se encarregarão de pôr no preço final da mercadoria ou do serviço o peso da CPMF. Quem é obrigado a pagar sem chiar e sem ter a quem repassar? O Seu Zé. Atenção: mesmo que ele não tenha conta em banco. Mesmo que tenha recebido o seu salário em dinheiro vivo. A qualquer operação que fizer, estará pagando indiretamente o imposto. É preciso parar de mentir A ministra Dilma quer mesmo ser candidata à Presidência da República? Deve começar por não mentir. Sei que ela pode dizer que a mentira rende e que o meu conselho é desmentido pelos fatos. É que sou um moralista. Não um político. A CPMF é paga pelos quase 200 milhões de brasileiros, sim! E o imposto incide muitas vezes sobre o mesmo dinheiro. Dilma, na juventude, estava empenhada em mudar o regime e não deve ter estudado matemática. Querem a prova? Quanto o governo espera arrecadar com a CPMF de 0,38%? Algo em torno de R$ 40 bilhões, certo? Vamos fazer uma regra de três? Se R$ 40 bilhões correspondem a 0,38%, que valor corresponderia a 100%? Assim ensinou a nossa professorinha: R$ 40.000.000.000,00........ 0,38%x ......................................100% Multiplica-se em cruz e faz-se a divisão: 0,38x = R$ 40.000.000.000,00 X 100 x = 4.000.000.000.000,00 ___________________ 0,38 x = 10.526.315.789.473,68 E você chegará à conclusão, leitor amigo, que os R$ 40 bilhões correspondem à aplicação da alíquota de 0,38% sobre, atenção!: R$ 10.526.315.789.473,68. Se você tiver dificuldade de ler, eu ajudo: dez trilhões, quinhentos e vinte e seis bilhões, trezentos e quinze milhões, setecentos e oitenta e nove mil, quatrocentos e setenta e três reais e sessenta e oito centavos. É isso aí. A CPMF incide no correspondente A QUASE CINCO PIB'S BRASILEIROS em um único ano. Eis aí! Trata-se da prova material, escancarada, evidente, de que o imposto tributa muitas vezes um mesmo dinheiro e de que TODOS PAGAM, ministra Dilma.
E MUITAS VEZES
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
FORO DE SP - Não dá mais para fingir que não existe
Secretaria de Imprensa e Divulgação
Discurso do Presidente da República
Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no ato político de celebração ao 15 anos do Foro de São Paulo
São Paulo-SP, 02 de julho de 2005.
Meus queridos companheiros e companheiras dirigentes do Foro de São Paulo que compõem a mesa,
Meus queridos companheiros e companheiras que nos estimulam com esta visita ao 12º Encontro do Foro de São Paulo,
Não preciso ler a nominata toda, porque os nomes já foram citados pelo menos três vezes. E se eu citar mais uma vez, daqui a pouco alguém vai querer se candidatar a vereador ou a prefeito, aqui, em São Paulo.
Primeiro, uma novidade: sabem por que a Nani está sentada lá atrás? Porque há poucos dias o Brasil ganhou da Argentina e ela não quer ficar aqui perto da mesa.
Meus companheiros, minhas companheiras,
Como sempre, eu tenho um discurso por escrito, como manda o bom protocolo da Presidência da República, mas, como sempre também, eu tenho uma vontade maluca de fazer o meu improviso.
E eu queria começar com uma visão que eu tenho do Foro de São Paulo. Eu que, junto com alguns companheiros e companheiras aqui, fundei esta instância de participação democrática da esquerda da América Latina, precisei chegar à Presidência da República para descobrir o quanto foi importante termos criado o Foro de São Paulo.E digo isso porque, nesses 30 meses de governo, em função da existência do Foro de São Paulo, o companheiro Marco Aurélio tem exercido uma função extraordinária nesse trabalho de consolidação daquilo que começamos em 1990, quando éramos poucos, desacreditados e falávamos muito.
Foi assim que nós, em janeiro de 2003, propusemos ao nosso companheiro, presidente Chávez, a criação do Grupo de Amigos para encontrar uma solução tranqüila que, graças a Deus, aconteceu na Venezuela.
E só foi possível graças a uma ação política de companheiros. Não era uma ação política de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente. Quem está lembrado, o Chávez participou de um dos foros que fizemos em Havana. E graças a essa relação foi possível construirmos, com muitas divergências políticas, a consolidação do que aconteceu na Venezuela, com o referendo que consagrou o Chávez como presidente da Venezuela.
Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política. Foi assim que surgiu a nossa convicção de que era preciso fazer com que a integração da América Latina deixasse de ser um discurso feito por todos aqueles que, em algum momento, se candidataram a alguma coisa, para se tornar uma política concreta e real de ação dos governantes. Foi assim que nós assistimos a evolução política no nosso continente.Certamente não é tudo que as pessoas desejam, se olharmos o ideal do futuro que queremos construir, mas foi muito, se nós olharmos o que éramos poucos anos atrás no nosso continente. Era um continente marcado por golpes militares, era um continente marcado por ausência de democracia. E hoje nós somos um continente em que a esquerda deu, definitivamente, um passo extraordinário para apostar que é plenamente possível, pela via democrática, chegar ao poder e exercer esse poder. Esse poder que é construído no dia-a-dia, esse poder que é construído a cada momento com muita dificuldade. Mas, quando exerce o cargo de presidente da República de um país, ele não será lembrado apenas pela quantidade de obras que conseguiu realizar ou apenas pela quantidade de políticas sociais que ele fez.
Eu tenho feito questão de afirmar, em quase todos os pronunciamentos, que a coisa mais importante que um governante pode fazer é estabelecer um novo padrão de relação entre o Estado e a sociedade, entre o governo e as entidades da sociedade civil organizada. E consolidar, de tal forma, que isso possa ser duradouro, independente de quem seja o governo do país.
E é por isso que eu, talvez mais do que muitos, valorize o Foro de São Paulo, porque tinha noção do que éramos antes, tinha noção do que foi a nossa primeira reunião e tenho noção do avanço que nós tivemos no nosso continente, sobretudo na nossa querida América do Sul.
Todas as vezes que um de nós quiser fazer críticas justas, e com todo direito, nós temos que olhar o que éramos há cinco anos atrás na América Latina, dez anos atrás, para a gente perceber a evolução que aconteceu em quase todos os países da nossa América.
E eu quero dizer para vocês que muito mais feliz eu fico quando tomo a informação, pelo Marco Aurélio ou pela imprensa, de que um companheiro do Foro de São Paulo foi eleito presidente da Assembléia, foi eleito prefeito de uma cidade, foi eleito deputado federal, senador, porque significa a aposta decisiva na consolidação da democracia no nosso país.
Se não fosse assim, o que teria acontecido no Equador com a saída do Lucio Gutiérrez? Embora o Presidente tenha saído, a verdade é que o processo democrático já está mais consolidado do que há dez anos atrás.O que seria da Bolívia com a saída do Carlos Mesa, recentemente, se não houvesse uma consciência democrática mais forte no nosso continente entre todas as forças que compõem aquele país?
A vitória de Tabaré, no Uruguai: quantos anos de espera, quantas derrotas, tanto quanto as minhas. Ou seja, a paciência de esperar, de construir, de somar, de estabelecer políticas que pudessem consolidar, definitivamente, não apenas a vitória, mas tirar o medo de muita gente do povo, que se assustava quando imaginava que a esquerda pudesse ganhar uma eleição.
O que significa a passagem da Argentina? Num momento em que ninguém queria ser presidente, o Duhalde assume e consegue, em dois anos, não só começar a recuperar a economia da Argentina, como consegue eleger um sucessor com a personalidade do presidente Kirchner.
Os chilenos, depois de tantas e tantas amarguras, num período que muita gente não quer nem se lembrar, estão agora prestes a, pela quarta vez consecutiva, reeleger um presidente, eu espero que uma presidente, ou seja, uma mulher presidente daquele país. Isso não é pouco, isso é muito.
E o que nós precisamos é trabalhar para consolidar, para que a gente não permita que haja qualquer retrocesso nessas conquistas, que são que nem uma escada: a gente vai conquistando degrau por degrau. E, às vezes, até paramos um pouco num degrau para dar um passo um pouco maior, porque se tentarmos dar um passo muito grande poderemos cair, nos machucar e a caminhada retrocederá. O Foro de São Paulo, na verdade, nos ensinou a agir como companheiros, mesmo na diversidade. A coordenação do Foro de São Paulo, que envolvia parte das pessoas que estão aqui, não pensava do mesmo jeito, não acreditava nas mesmas profecias, mas acreditava que o Foro de São Paulo poderia ser um caminho. E foram inúmeras daquelas reuniões que ninguém quer participar, às vezes, pegar um vôo, andar quatro, cinco horas de avião e parando três, quatro vezes para chegar num lugar e encontrar meia dúzia de companheiros para se reunir. E esses companheiros que tiveram a coragem de assumir essa tarefa, eu acho que hoje podem estar orgulhosos, porque valeu a pena a gente criar o Foro de São Paulo.
No começo, eu me lembro que alguns partidos nem queriam participar, porque acharam que nós éramos um bando de malucos. O que não faltava eram adjetivos. E quanto mais perto as pessoas iam chegando do poder, mais distantes iam ficando do Foro de São Paulo.
A minha vinda aqui, hoje, é para reafirmar uma coisa: a gente não precisa esquecer os nossos companheiros quando a gente ganha uma eleição para presidente da República. A gente precisa continuar tendo as nossas referências para que a gente possa fazer cada vez mais e cada vez melhor. E é isso que eu quero fazer como exemplo, ao sair de Brasília e vir aqui.
Vocês sabem que eu não posso brincar o tanto que eu já brinquei, as coisas que fazia nos outros, porque quando nós começamos o Foro de São Paulo, a gente ficava implorando para ter um jornalista e não tinha nenhum. E hoje tem muitos e eu já não posso fazer as brincadeiras, eu não posso fazer o que fazia antes e nem dizer tudo o que eu dizia antes.
Mas uma coisa eu quero que vocês saibam: valeu a pena acreditar em nós mesmos e saber que nós vamos levar muitos anos, muitos... Nós não conseguiremos fazer as transformações que acreditamos e por que brigamos tantos anos em pouco tempo. É um processo de consolidação.
Eu estava vendo as imagens do primeiro encontro e fico triste porque a velhice é implacável. A velhice parece que só não mexe com a Clara Charf, que é do mesmo jeito desde que começou o primeiro Foro, mas todos nós, da mesa, envelhecemos muito. Espero que tenha valido a pena envelhecer, Marco Aurélio. Eu me lembro que eu não tinha um fio de cabelo branco, um fio de barba branca e hoje estou aqui, todos estão, de barba branca.
Meus companheiros,Eu estou feliz porque vocês acreditaram. Reuniões que não eram fáceis, difíceis, muitas vezes as divergências eram maiores que as concordâncias e sempre tinha a turma que fazia o meio de campo para contemporizar, procurar uma palavra adequada para que não houvesse nada que pudesse criar embaraço para o Foro de São Paulo.
Eu quero dizer uma coisa para vocês: não está longe o dia em que o Foro de São Paulo vai poder se reunir e ter, aqui, um grande número de presidentes da República que participaram do Foro de São Paulo.
As coisas caminham para isso. Nós aprendemos que a organização da sociedade é um instrumento excepcional e nós aprendemos que o processo democrático pode garantir que a gente concretize esses sonhos nossos.
No Brasil, eu espero que o PT tenha preparado para vocês os informes que vocês devem levar para os seus países, e é importante que o Foro de São Paulo consiga que os outros países apresentem também as coisas que estão acontecendo em cada país, para que a gente vá consolidando os avanços das políticas sociais que tanto nosso povo precisa.
Esses dias eu estava assinando, ou melhor, sancionando o Fundo de Habitação Popular, lá em Brasília, e não tinha me dado conta de que, quando foi falar o líder do povo, que luta por habitação no Brasil, ele não agradeceu a lei que vai criar o Fundo, ele não fez menção. A coisa mais importante para ele não era o fato de termos criado uma lei que criava um fundo de moradia; a coisa que mais o marcou no discurso é que era a segunda vez que ele tinha conseguido entrar no Palácio de governo do Brasil. E aí a minha memória voltou a 1994, o Marco Aurélio estava comigo, quando eu fui visitar o Mandela. Na porta do Palácio tinha um monte de pessoas, mulheres e homens, andando felizes. E eu perguntei para o Mandela: o que essa gente faz aqui, desfilando? Ele falou: “Lula, essa gente era proibida de passar na frente do palácio, portanto, hoje eles vêm aqui. Só o fato de eles entrarem no recinto do Palácio, tem muitos que choram, tem muitos que querem colocar a mão na parede. E se eu estiver perto para tirar fotografia”, me dizia o Mandela, “então, isso é a realização máxima.” Além disso a nossa relação, e é o Dulci que cuida da relação com o movimento social, eu penso que não existe, na história republicana, ou não sei se não existe na história da América do Sul, algum momento em que o movimento social esteve tão próximo das relações mais saudáveis possíveis com o governo do que nós temos hoje.
Vejam que os companheiros do Movimento Sem-Terra fizeram uma grande passeata em Brasília. Organizada, muito organizada. E todo mundo achava que era um grande protesto contra o governo. O que aconteceu? A passeata do Movimento Sem-Terra terminou em festa, porque nós fizemos um acordo entre o governo e o Movimento Sem-Terra, pela primeira vez na história, assinando um documento conjunto.
Alguns dias depois, foi a Confederação da Agricultura, milhares de trabalhadores. E quando chegaram no Palácio, já tinha um acordo firmado com os companheiros, que foram para as ruas fazer uma festa.
Esse tipo de comportamento, de mudança que houve no Brasil, demonstra que a democracia veio para ficar. A democracia veio, no nosso país, para se consolidar. E vocês, que são visitantes, companheiros que estão preocupados com as notícias que têm saído no Brasil, tenham consciência de uma coisa: seria impensável que eu fosse governar este país quatro anos e não tivesse problemas. Seria impensável, ou seja, nós já conseguimos o máximo, ou seja, nós já conseguimos fazer com que o FMI fosse embora sem precisar dar nenhum grito.
Eu dizia para o Palocci: Palocci, o que você vai fazer quando não precisar mais fazer acordo com o FMI? Porque alguns aqui passaram a vida inteira gritando, ou seja, de repente você construiu uma situação política em que não precisou fazer absolutamente nada a não ser dizer: não precisamos mais do acordo com o FMI.
Na política, o que está acontecendo eu encaro como uma certa turbulência, mas que só existe efetivamente num processo que vai se consolidando fortemente, da democracia. Eu quero que vocês saibam e voltem para os seus países com a certeza de que eu entendo que a corrupção é uma das desgraças do nosso continente, e muitas vezes quando alguém falava que nós éramos pobres por conta do imperialismo, eu dizia: pode ser até meia-verdade, mas a outra verdade é que nesses países da América do Sul e da América Latina nem sempre nós tivemos dirigentes que fizessem as coisas corretas para o seu povo e com o dinheiro público.
É por isso que tenho afirmado, num pronunciamento, que seremos implacáveis com adversários e com aliados que acharem que podem continuar utilizando o dinheiro público para ficarem ricos, mas da mesma forma seremos também implacáveis no trabalho de consolidar o processo democrático brasileiro. Não permitiremos retrocesso. Alguns, antes de nós, morreram para que nós chegássemos onde nós chegamos, e nós temos consciência do sacrifício que se fez no Brasil, do sacrifício que se fez no Chile, do sacrifício que se fez na Argentina, do sacrifício que se fez no Uruguai, do sacrifício que se fez no Peru, do sacrifício que se fez na Colômbia, em todos os países, para que o povo pudesse sentir o gosto da coisa chamada democracia.
E, portanto, nós, estejam certos disso, o Lula que vocês conheceram há quinze anos atrás está mais velho, mas também muito mais experiente e muito mais consciente do papel que temos que jogar na política da América do Sul, da América Latina, da África e, eu diria, na nova concepção de política no mundo inteiro. Não foi fácil criar o G-20, não. Não foi fácil convencer um grupo de países de que era possível mudar a geografia comercial do mundo se estabelecêssemos entre nós um grau de confiança e de relação em que pudéssemos, cada um de nós, entender que temos que nos ajudar muito mais. É por isso que hoje a gente pode olhar para vocês e dizer: a relação comercial Sul-Sul aumentou em mais de 50%. Nós estamos comprando mais e vendendo mais de nós mesmos. Nós estamos estabelecendo parcerias entre nossas empresas. Esses dias, fizemos não sei quantos acordos, 26 acordos, com a Venezuela. Agora foi feito um monte de acordos com a Colômbia. Estamos fazendo acordo com a Argentina, com o Chile, ou seja, os nossos empresários têm que se encontrar, estabelecer parceria. Os nossos sindicalistas têm que se encontrar e estabelecer formas conjuntas. Os partidos têm que se encontrar, os parlamentares têm que se encontrar, o Foro de São Paulo tem que exigir cada vez mais a criação de um parlamento do Mercosul para que a gente possa consolidar definitivamente o Mercosul, não como uma coisa comercial, mas como uma instância que leve em conta a política, o social, o comercial e o desenvolvimento.
Esses dias, nós fomos à Guiné-Bissau. Aliás nós já visitamos mais países da África, acho, do que todos os governantes da história do Brasil. E fomos à Guiné-Bissau e fizemos uma reunião. Guiné-Bissau é um país de língua portuguesa, pequeno, praticamente destruído. E eu dizia ao Presidente e aos parlamentares: para que guerra, para que uma guerra na Guiné-Bissau? É um país destruído. A única chance que aquele país tem é a construção da paz, eles têm que construir um país para depois brigar pelo poder, porque senão estão brigando em torno de nada. Nem o Palácio Presidencial está de pé. Eu fui ao banheiro do Presidente, não tinha água. E eu dizia: meu Deus do céu, vocês precisam encontrar um jeito de transformar a paz na mais importante bandeira de vocês, porque somente a partir dela é que vocês poderão construir o país. Esse trabalho é um trabalho que leva anos e anos. E nós apenas estamos começando. Nós apenas estamos transitando pelo mundo tentando estabelecer uma nova ordem, em que a gente consiga as vitórias na Organização Mundial do Comércio, que precisamos. E foi assim que nós ganhamos a questão do açúcar, foi assim que nós ganhamos a questão do algodão, foi assim que nós ganhamos a questão do frango congelado. Parece pouco, mas era muito difícil ganhar uma coisa na Organização Mundial do Comércio. E por conta do G-20 já ganhamos três e poderemos ganhar muito mais, adotando o princípio que nós aprendemos desde que começamos a nossa militância política, de que se todos nós nos juntarmos, nós derrotaremos os outros.
Por isso, eu tenho viajado muito. Eu viajei, possivelmente, em dois anos, mais do que muitos presidentes viajaram e vou continuar viajando, porque as soluções para os problemas do Brasil não estão apenas dentro do Brasil, as soluções para os problemas de Cuba não estão só dentro de Cuba, não estão dentro da Argentina, não estão dentro da República Dominicana, não estão dentro do México, ou seja, é preciso que a gente resolva outros problemas externos para que a gente possa consolidar as soluções de alguns problemas internos.
Por isso, meus companheiros, minhas companheiras, saio daqui para Brasília com a consciência tranqüila de que esse filho nosso, de 15 anos de idade, chamado Foro de São Paulo, já adquiriu maturidade, já se transformou num adulto sábio. E eu estou certo de que nós poderemos continuar dando contribuição para outras forças políticas, em outros continentes, porque logo, logo, vamos ter que trazer os companheiros de países africanos para participarem do nosso movimento, para que a gente possa transformar as nossas convicções de relações Sul-Sul numa coisa muito verdadeira e não apenas numa coisa teórica.
E eu estou convencido de que o Foro de São Paulo continuará sendo essa ferramenta extraordinária que conseguiu fazer com que a América do Sul e a América Latina vivessem um dos melhores períodos de democracia de toda a existência do nosso continente.
Muito obrigado a vocês. Que Deus os abençoe e que eu possa continuar merecendo a confiança da Coordenação, que me convide a participar de outros foros. Até outro dia, companheiros.
Meus queridos companheiros e companheiras que nos estimulam com esta visita ao 12º Encontro do Foro de São Paulo,
Não preciso ler a nominata toda, porque os nomes já foram citados pelo menos três vezes. E se eu citar mais uma vez, daqui a pouco alguém vai querer se candidatar a vereador ou a prefeito, aqui, em São Paulo.
Primeiro, uma novidade: sabem por que a Nani está sentada lá atrás? Porque há poucos dias o Brasil ganhou da Argentina e ela não quer ficar aqui perto da mesa.
Meus companheiros, minhas companheiras,
Como sempre, eu tenho um discurso por escrito, como manda o bom protocolo da Presidência da República, mas, como sempre também, eu tenho uma vontade maluca de fazer o meu improviso.
E eu queria começar com uma visão que eu tenho do Foro de São Paulo. Eu que, junto com alguns companheiros e companheiras aqui, fundei esta instância de participação democrática da esquerda da América Latina, precisei chegar à Presidência da República para descobrir o quanto foi importante termos criado o Foro de São Paulo.E digo isso porque, nesses 30 meses de governo, em função da existência do Foro de São Paulo, o companheiro Marco Aurélio tem exercido uma função extraordinária nesse trabalho de consolidação daquilo que começamos em 1990, quando éramos poucos, desacreditados e falávamos muito.
Foi assim que nós, em janeiro de 2003, propusemos ao nosso companheiro, presidente Chávez, a criação do Grupo de Amigos para encontrar uma solução tranqüila que, graças a Deus, aconteceu na Venezuela.
E só foi possível graças a uma ação política de companheiros. Não era uma ação política de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente. Quem está lembrado, o Chávez participou de um dos foros que fizemos em Havana. E graças a essa relação foi possível construirmos, com muitas divergências políticas, a consolidação do que aconteceu na Venezuela, com o referendo que consagrou o Chávez como presidente da Venezuela.
Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política. Foi assim que surgiu a nossa convicção de que era preciso fazer com que a integração da América Latina deixasse de ser um discurso feito por todos aqueles que, em algum momento, se candidataram a alguma coisa, para se tornar uma política concreta e real de ação dos governantes. Foi assim que nós assistimos a evolução política no nosso continente.Certamente não é tudo que as pessoas desejam, se olharmos o ideal do futuro que queremos construir, mas foi muito, se nós olharmos o que éramos poucos anos atrás no nosso continente. Era um continente marcado por golpes militares, era um continente marcado por ausência de democracia. E hoje nós somos um continente em que a esquerda deu, definitivamente, um passo extraordinário para apostar que é plenamente possível, pela via democrática, chegar ao poder e exercer esse poder. Esse poder que é construído no dia-a-dia, esse poder que é construído a cada momento com muita dificuldade. Mas, quando exerce o cargo de presidente da República de um país, ele não será lembrado apenas pela quantidade de obras que conseguiu realizar ou apenas pela quantidade de políticas sociais que ele fez.
Eu tenho feito questão de afirmar, em quase todos os pronunciamentos, que a coisa mais importante que um governante pode fazer é estabelecer um novo padrão de relação entre o Estado e a sociedade, entre o governo e as entidades da sociedade civil organizada. E consolidar, de tal forma, que isso possa ser duradouro, independente de quem seja o governo do país.
E é por isso que eu, talvez mais do que muitos, valorize o Foro de São Paulo, porque tinha noção do que éramos antes, tinha noção do que foi a nossa primeira reunião e tenho noção do avanço que nós tivemos no nosso continente, sobretudo na nossa querida América do Sul.
Todas as vezes que um de nós quiser fazer críticas justas, e com todo direito, nós temos que olhar o que éramos há cinco anos atrás na América Latina, dez anos atrás, para a gente perceber a evolução que aconteceu em quase todos os países da nossa América.
E eu quero dizer para vocês que muito mais feliz eu fico quando tomo a informação, pelo Marco Aurélio ou pela imprensa, de que um companheiro do Foro de São Paulo foi eleito presidente da Assembléia, foi eleito prefeito de uma cidade, foi eleito deputado federal, senador, porque significa a aposta decisiva na consolidação da democracia no nosso país.
Se não fosse assim, o que teria acontecido no Equador com a saída do Lucio Gutiérrez? Embora o Presidente tenha saído, a verdade é que o processo democrático já está mais consolidado do que há dez anos atrás.O que seria da Bolívia com a saída do Carlos Mesa, recentemente, se não houvesse uma consciência democrática mais forte no nosso continente entre todas as forças que compõem aquele país?
A vitória de Tabaré, no Uruguai: quantos anos de espera, quantas derrotas, tanto quanto as minhas. Ou seja, a paciência de esperar, de construir, de somar, de estabelecer políticas que pudessem consolidar, definitivamente, não apenas a vitória, mas tirar o medo de muita gente do povo, que se assustava quando imaginava que a esquerda pudesse ganhar uma eleição.
O que significa a passagem da Argentina? Num momento em que ninguém queria ser presidente, o Duhalde assume e consegue, em dois anos, não só começar a recuperar a economia da Argentina, como consegue eleger um sucessor com a personalidade do presidente Kirchner.
Os chilenos, depois de tantas e tantas amarguras, num período que muita gente não quer nem se lembrar, estão agora prestes a, pela quarta vez consecutiva, reeleger um presidente, eu espero que uma presidente, ou seja, uma mulher presidente daquele país. Isso não é pouco, isso é muito.
E o que nós precisamos é trabalhar para consolidar, para que a gente não permita que haja qualquer retrocesso nessas conquistas, que são que nem uma escada: a gente vai conquistando degrau por degrau. E, às vezes, até paramos um pouco num degrau para dar um passo um pouco maior, porque se tentarmos dar um passo muito grande poderemos cair, nos machucar e a caminhada retrocederá. O Foro de São Paulo, na verdade, nos ensinou a agir como companheiros, mesmo na diversidade. A coordenação do Foro de São Paulo, que envolvia parte das pessoas que estão aqui, não pensava do mesmo jeito, não acreditava nas mesmas profecias, mas acreditava que o Foro de São Paulo poderia ser um caminho. E foram inúmeras daquelas reuniões que ninguém quer participar, às vezes, pegar um vôo, andar quatro, cinco horas de avião e parando três, quatro vezes para chegar num lugar e encontrar meia dúzia de companheiros para se reunir. E esses companheiros que tiveram a coragem de assumir essa tarefa, eu acho que hoje podem estar orgulhosos, porque valeu a pena a gente criar o Foro de São Paulo.
No começo, eu me lembro que alguns partidos nem queriam participar, porque acharam que nós éramos um bando de malucos. O que não faltava eram adjetivos. E quanto mais perto as pessoas iam chegando do poder, mais distantes iam ficando do Foro de São Paulo.
A minha vinda aqui, hoje, é para reafirmar uma coisa: a gente não precisa esquecer os nossos companheiros quando a gente ganha uma eleição para presidente da República. A gente precisa continuar tendo as nossas referências para que a gente possa fazer cada vez mais e cada vez melhor. E é isso que eu quero fazer como exemplo, ao sair de Brasília e vir aqui.
Vocês sabem que eu não posso brincar o tanto que eu já brinquei, as coisas que fazia nos outros, porque quando nós começamos o Foro de São Paulo, a gente ficava implorando para ter um jornalista e não tinha nenhum. E hoje tem muitos e eu já não posso fazer as brincadeiras, eu não posso fazer o que fazia antes e nem dizer tudo o que eu dizia antes.
Mas uma coisa eu quero que vocês saibam: valeu a pena acreditar em nós mesmos e saber que nós vamos levar muitos anos, muitos... Nós não conseguiremos fazer as transformações que acreditamos e por que brigamos tantos anos em pouco tempo. É um processo de consolidação.
Eu estava vendo as imagens do primeiro encontro e fico triste porque a velhice é implacável. A velhice parece que só não mexe com a Clara Charf, que é do mesmo jeito desde que começou o primeiro Foro, mas todos nós, da mesa, envelhecemos muito. Espero que tenha valido a pena envelhecer, Marco Aurélio. Eu me lembro que eu não tinha um fio de cabelo branco, um fio de barba branca e hoje estou aqui, todos estão, de barba branca.
Meus companheiros,Eu estou feliz porque vocês acreditaram. Reuniões que não eram fáceis, difíceis, muitas vezes as divergências eram maiores que as concordâncias e sempre tinha a turma que fazia o meio de campo para contemporizar, procurar uma palavra adequada para que não houvesse nada que pudesse criar embaraço para o Foro de São Paulo.
Eu quero dizer uma coisa para vocês: não está longe o dia em que o Foro de São Paulo vai poder se reunir e ter, aqui, um grande número de presidentes da República que participaram do Foro de São Paulo.
As coisas caminham para isso. Nós aprendemos que a organização da sociedade é um instrumento excepcional e nós aprendemos que o processo democrático pode garantir que a gente concretize esses sonhos nossos.
No Brasil, eu espero que o PT tenha preparado para vocês os informes que vocês devem levar para os seus países, e é importante que o Foro de São Paulo consiga que os outros países apresentem também as coisas que estão acontecendo em cada país, para que a gente vá consolidando os avanços das políticas sociais que tanto nosso povo precisa.
Esses dias eu estava assinando, ou melhor, sancionando o Fundo de Habitação Popular, lá em Brasília, e não tinha me dado conta de que, quando foi falar o líder do povo, que luta por habitação no Brasil, ele não agradeceu a lei que vai criar o Fundo, ele não fez menção. A coisa mais importante para ele não era o fato de termos criado uma lei que criava um fundo de moradia; a coisa que mais o marcou no discurso é que era a segunda vez que ele tinha conseguido entrar no Palácio de governo do Brasil. E aí a minha memória voltou a 1994, o Marco Aurélio estava comigo, quando eu fui visitar o Mandela. Na porta do Palácio tinha um monte de pessoas, mulheres e homens, andando felizes. E eu perguntei para o Mandela: o que essa gente faz aqui, desfilando? Ele falou: “Lula, essa gente era proibida de passar na frente do palácio, portanto, hoje eles vêm aqui. Só o fato de eles entrarem no recinto do Palácio, tem muitos que choram, tem muitos que querem colocar a mão na parede. E se eu estiver perto para tirar fotografia”, me dizia o Mandela, “então, isso é a realização máxima.” Além disso a nossa relação, e é o Dulci que cuida da relação com o movimento social, eu penso que não existe, na história republicana, ou não sei se não existe na história da América do Sul, algum momento em que o movimento social esteve tão próximo das relações mais saudáveis possíveis com o governo do que nós temos hoje.
Vejam que os companheiros do Movimento Sem-Terra fizeram uma grande passeata em Brasília. Organizada, muito organizada. E todo mundo achava que era um grande protesto contra o governo. O que aconteceu? A passeata do Movimento Sem-Terra terminou em festa, porque nós fizemos um acordo entre o governo e o Movimento Sem-Terra, pela primeira vez na história, assinando um documento conjunto.
Alguns dias depois, foi a Confederação da Agricultura, milhares de trabalhadores. E quando chegaram no Palácio, já tinha um acordo firmado com os companheiros, que foram para as ruas fazer uma festa.
Esse tipo de comportamento, de mudança que houve no Brasil, demonstra que a democracia veio para ficar. A democracia veio, no nosso país, para se consolidar. E vocês, que são visitantes, companheiros que estão preocupados com as notícias que têm saído no Brasil, tenham consciência de uma coisa: seria impensável que eu fosse governar este país quatro anos e não tivesse problemas. Seria impensável, ou seja, nós já conseguimos o máximo, ou seja, nós já conseguimos fazer com que o FMI fosse embora sem precisar dar nenhum grito.
Eu dizia para o Palocci: Palocci, o que você vai fazer quando não precisar mais fazer acordo com o FMI? Porque alguns aqui passaram a vida inteira gritando, ou seja, de repente você construiu uma situação política em que não precisou fazer absolutamente nada a não ser dizer: não precisamos mais do acordo com o FMI.
Na política, o que está acontecendo eu encaro como uma certa turbulência, mas que só existe efetivamente num processo que vai se consolidando fortemente, da democracia. Eu quero que vocês saibam e voltem para os seus países com a certeza de que eu entendo que a corrupção é uma das desgraças do nosso continente, e muitas vezes quando alguém falava que nós éramos pobres por conta do imperialismo, eu dizia: pode ser até meia-verdade, mas a outra verdade é que nesses países da América do Sul e da América Latina nem sempre nós tivemos dirigentes que fizessem as coisas corretas para o seu povo e com o dinheiro público.
É por isso que tenho afirmado, num pronunciamento, que seremos implacáveis com adversários e com aliados que acharem que podem continuar utilizando o dinheiro público para ficarem ricos, mas da mesma forma seremos também implacáveis no trabalho de consolidar o processo democrático brasileiro. Não permitiremos retrocesso. Alguns, antes de nós, morreram para que nós chegássemos onde nós chegamos, e nós temos consciência do sacrifício que se fez no Brasil, do sacrifício que se fez no Chile, do sacrifício que se fez na Argentina, do sacrifício que se fez no Uruguai, do sacrifício que se fez no Peru, do sacrifício que se fez na Colômbia, em todos os países, para que o povo pudesse sentir o gosto da coisa chamada democracia.
E, portanto, nós, estejam certos disso, o Lula que vocês conheceram há quinze anos atrás está mais velho, mas também muito mais experiente e muito mais consciente do papel que temos que jogar na política da América do Sul, da América Latina, da África e, eu diria, na nova concepção de política no mundo inteiro. Não foi fácil criar o G-20, não. Não foi fácil convencer um grupo de países de que era possível mudar a geografia comercial do mundo se estabelecêssemos entre nós um grau de confiança e de relação em que pudéssemos, cada um de nós, entender que temos que nos ajudar muito mais. É por isso que hoje a gente pode olhar para vocês e dizer: a relação comercial Sul-Sul aumentou em mais de 50%. Nós estamos comprando mais e vendendo mais de nós mesmos. Nós estamos estabelecendo parcerias entre nossas empresas. Esses dias, fizemos não sei quantos acordos, 26 acordos, com a Venezuela. Agora foi feito um monte de acordos com a Colômbia. Estamos fazendo acordo com a Argentina, com o Chile, ou seja, os nossos empresários têm que se encontrar, estabelecer parceria. Os nossos sindicalistas têm que se encontrar e estabelecer formas conjuntas. Os partidos têm que se encontrar, os parlamentares têm que se encontrar, o Foro de São Paulo tem que exigir cada vez mais a criação de um parlamento do Mercosul para que a gente possa consolidar definitivamente o Mercosul, não como uma coisa comercial, mas como uma instância que leve em conta a política, o social, o comercial e o desenvolvimento.
Esses dias, nós fomos à Guiné-Bissau. Aliás nós já visitamos mais países da África, acho, do que todos os governantes da história do Brasil. E fomos à Guiné-Bissau e fizemos uma reunião. Guiné-Bissau é um país de língua portuguesa, pequeno, praticamente destruído. E eu dizia ao Presidente e aos parlamentares: para que guerra, para que uma guerra na Guiné-Bissau? É um país destruído. A única chance que aquele país tem é a construção da paz, eles têm que construir um país para depois brigar pelo poder, porque senão estão brigando em torno de nada. Nem o Palácio Presidencial está de pé. Eu fui ao banheiro do Presidente, não tinha água. E eu dizia: meu Deus do céu, vocês precisam encontrar um jeito de transformar a paz na mais importante bandeira de vocês, porque somente a partir dela é que vocês poderão construir o país. Esse trabalho é um trabalho que leva anos e anos. E nós apenas estamos começando. Nós apenas estamos transitando pelo mundo tentando estabelecer uma nova ordem, em que a gente consiga as vitórias na Organização Mundial do Comércio, que precisamos. E foi assim que nós ganhamos a questão do açúcar, foi assim que nós ganhamos a questão do algodão, foi assim que nós ganhamos a questão do frango congelado. Parece pouco, mas era muito difícil ganhar uma coisa na Organização Mundial do Comércio. E por conta do G-20 já ganhamos três e poderemos ganhar muito mais, adotando o princípio que nós aprendemos desde que começamos a nossa militância política, de que se todos nós nos juntarmos, nós derrotaremos os outros.
Por isso, eu tenho viajado muito. Eu viajei, possivelmente, em dois anos, mais do que muitos presidentes viajaram e vou continuar viajando, porque as soluções para os problemas do Brasil não estão apenas dentro do Brasil, as soluções para os problemas de Cuba não estão só dentro de Cuba, não estão dentro da Argentina, não estão dentro da República Dominicana, não estão dentro do México, ou seja, é preciso que a gente resolva outros problemas externos para que a gente possa consolidar as soluções de alguns problemas internos.
Por isso, meus companheiros, minhas companheiras, saio daqui para Brasília com a consciência tranqüila de que esse filho nosso, de 15 anos de idade, chamado Foro de São Paulo, já adquiriu maturidade, já se transformou num adulto sábio. E eu estou certo de que nós poderemos continuar dando contribuição para outras forças políticas, em outros continentes, porque logo, logo, vamos ter que trazer os companheiros de países africanos para participarem do nosso movimento, para que a gente possa transformar as nossas convicções de relações Sul-Sul numa coisa muito verdadeira e não apenas numa coisa teórica.
E eu estou convencido de que o Foro de São Paulo continuará sendo essa ferramenta extraordinária que conseguiu fazer com que a América do Sul e a América Latina vivessem um dos melhores períodos de democracia de toda a existência do nosso continente.
Muito obrigado a vocês. Que Deus os abençoe e que eu possa continuar merecendo a confiança da Coordenação, que me convide a participar de outros foros. Até outro dia, companheiros.
Fonte site da Presidência da República
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
CALA A BOCA, CHÁVEZ
MARIA LUCIA VICTOR BARBOSA
13/11/2007
No encerramento da 17ª Cúpula Ibero-americana, em Santiago do Chile, o falastrão Hugo CHÁVEZ disse o que quis e, pela primeira vez, ouviu o que não quis, inclusive, foi surpreendido por um cala-boca real que, ao que parece, o está perturbando até agora. Desta vez o falso democrata venezuelano resolveu, ao invés de atacar, como costuma fazer, os Estados Unidos, seu maior parceiro econômico, partir para uma fanfarronada contra a Espanha. Seu alvo foi o ex-primeiro-ministro espanhol, José Maria Aznar, que por sinal foi um excelente governante, homem de mentalidade moderna e dotado de visão de estadista, ou seja, o avesso do caudilho populista.
Acostumado ao mando, O boquirroto DITADOR DE FATO, chamou Aznar de fascista, acusando-o de ter apoiado o golpe ocorrido na Venezuela em abril de 2002.
A resposta veio rápida. O atual premiê espanhol, José Luis Rodrigues Zapatero. por sinal adversário político de Aznar, deu uma lição ao venezuelano, que seria impensável como reação brasileira. Recorde-se que quando Chave disse que Congresso brasileiro era o papagaio de Washington, as cabeças se abaixaram humildemente sem a menor reação. Diferentemente, Zapatero reagiu e disse: “Senhor Chávez, podemos discordar radicalmente da idéias de uma pessoa. Mas para respeitar e sermos respeitados, não podemos nunca desqualificar essa pessoa”. Imagina se Zapatero conhecesse os métodos de ataque petistas, que sempre começam com o achincalhamento dos que não rezam por sua cartilha. Como Chávez insistia em sua arenga, ouviu do rei Juan Carlos I da ESPANHA um incisivo :” Por que não te calas?”
De todo modo, o ataque gratuito dirigido a Aznar chegou a ser grotesco na boca de um golpista como Chávez, o criador das milícias bolivarianas que são arremedos das milícias fascistas de Mussolini. E bem nesse momento em que acusa ao rei da Espanha de golpista, Chávez está reinventando a Constituição venezuelana que, aliás, já tinha moldado conforme seus interesses golpistas. Agora quer leis que o dotem de poderes ilimitados, portanto ditatoriais, que incluem o fim da propriedade privada. e permitem sua perpetuação no poder através de eleições sucessivas. Isso significa que ele sempre poderá dizer que é um democrata, pois obedece às leis, mas se o estratagema legal pode retratar o Estado de Direito, jamais traduzirá o Estado democrático de Direito. Mesmo porquê, Hugo Chávez vem enxovalhando todos os requisitos da democracia em seu país. Vejamos como fez isso: Ele dominou O Legislativo e o Judiciário, rompendo com o equilíbrio dos Poderes constituídos, extinguiu a liberdade de expressão, de organização de opinião e fala diretamente às massas na forma de governar que chamam de democracia direta, idéia, aliás, que sempre foi cara ao PT e característica do mando dos tiranos. Portanto, Chávez tem mais de Mussolini dos trópicos do que de Simón Bolívar. Este, ao final da vida, frustrado por suas tentativas de unificar parte da América na Grande Colômbia partilhada entre Colômbia, Venezuela e Equador, profetizou: “Este país, a Grande Colômbia, cairá infalivelmente nas mãos da populaça desenfreada para passar em seguida para a dominação de obscuros tiranetes”. E concluiu: “Entregues a todos os crimes e esgotados pelos nossos cruéis excessos, os europeus não procurarão sequer reconquistar-nos”. Depois de suas grosserias é possível que Chávez não tenha mais facilidades com os europeus, especialmente com a Espanha.
Nosso grande problema na América Latina se concentra na nossa mentalidade do atraso que pode ser traduzida da seguinte maneira: buscamos respostas às nossas necessidades no passado ao invés de procurá-las no futuro. Dotados de um anti-americanismo xenófobo preferimos a ALBA de Chávez à Alca norte-americana, nos ufanamos de ser de esquerda e permanecemos no século XIX a cultivar um marxismo requentado. Odiamos a globalização mesmo sem entender o que é isso, enquanto a China comunista, sem o menor pudor ideológico, entendeu muito bem e caminha para ser a próxima potência mundial. Para culminar, o Brasil, através de seu chanceler de fato, Marco Aurélio Garcia que se notabilizou não pela nossa desastrada política externa da qual é mentor, mas por gestos obscenos, não abre mão de incluir Chávez no Mercosul. Pior, a Câmara já aprovou a entrada do ditador, ignorando que a Venezuela não se enquadra nas regras do organismo que exige de seus membros a prática da democracia e da economia de mercado. Como disse o embaixador Sérgio Amaral: “com Chávez e seu confuso socialismo do século XXI o Mercosul terá o beijo da morte”.
Seria, pois, interessante, nosso governo, que inclui nossos parlamentares, pensarem bem sobre isso, caso contrário, Chávez, e seus seguidores como Evo Morales que além de expropriar a Petrobrás na Bolívia, fechou a torneira do gás, chegarão à conclusão que, se não somos propriamente uma República das Bananas, estamos nos tornando uma República dos bananas. E viva o rei Juan Carlos I.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br
13/11/2007
No encerramento da 17ª Cúpula Ibero-americana, em Santiago do Chile, o falastrão Hugo CHÁVEZ disse o que quis e, pela primeira vez, ouviu o que não quis, inclusive, foi surpreendido por um cala-boca real que, ao que parece, o está perturbando até agora. Desta vez o falso democrata venezuelano resolveu, ao invés de atacar, como costuma fazer, os Estados Unidos, seu maior parceiro econômico, partir para uma fanfarronada contra a Espanha. Seu alvo foi o ex-primeiro-ministro espanhol, José Maria Aznar, que por sinal foi um excelente governante, homem de mentalidade moderna e dotado de visão de estadista, ou seja, o avesso do caudilho populista.
Acostumado ao mando, O boquirroto DITADOR DE FATO, chamou Aznar de fascista, acusando-o de ter apoiado o golpe ocorrido na Venezuela em abril de 2002.
A resposta veio rápida. O atual premiê espanhol, José Luis Rodrigues Zapatero. por sinal adversário político de Aznar, deu uma lição ao venezuelano, que seria impensável como reação brasileira. Recorde-se que quando Chave disse que Congresso brasileiro era o papagaio de Washington, as cabeças se abaixaram humildemente sem a menor reação. Diferentemente, Zapatero reagiu e disse: “Senhor Chávez, podemos discordar radicalmente da idéias de uma pessoa. Mas para respeitar e sermos respeitados, não podemos nunca desqualificar essa pessoa”. Imagina se Zapatero conhecesse os métodos de ataque petistas, que sempre começam com o achincalhamento dos que não rezam por sua cartilha. Como Chávez insistia em sua arenga, ouviu do rei Juan Carlos I da ESPANHA um incisivo :” Por que não te calas?”
De todo modo, o ataque gratuito dirigido a Aznar chegou a ser grotesco na boca de um golpista como Chávez, o criador das milícias bolivarianas que são arremedos das milícias fascistas de Mussolini. E bem nesse momento em que acusa ao rei da Espanha de golpista, Chávez está reinventando a Constituição venezuelana que, aliás, já tinha moldado conforme seus interesses golpistas. Agora quer leis que o dotem de poderes ilimitados, portanto ditatoriais, que incluem o fim da propriedade privada. e permitem sua perpetuação no poder através de eleições sucessivas. Isso significa que ele sempre poderá dizer que é um democrata, pois obedece às leis, mas se o estratagema legal pode retratar o Estado de Direito, jamais traduzirá o Estado democrático de Direito. Mesmo porquê, Hugo Chávez vem enxovalhando todos os requisitos da democracia em seu país. Vejamos como fez isso: Ele dominou O Legislativo e o Judiciário, rompendo com o equilíbrio dos Poderes constituídos, extinguiu a liberdade de expressão, de organização de opinião e fala diretamente às massas na forma de governar que chamam de democracia direta, idéia, aliás, que sempre foi cara ao PT e característica do mando dos tiranos. Portanto, Chávez tem mais de Mussolini dos trópicos do que de Simón Bolívar. Este, ao final da vida, frustrado por suas tentativas de unificar parte da América na Grande Colômbia partilhada entre Colômbia, Venezuela e Equador, profetizou: “Este país, a Grande Colômbia, cairá infalivelmente nas mãos da populaça desenfreada para passar em seguida para a dominação de obscuros tiranetes”. E concluiu: “Entregues a todos os crimes e esgotados pelos nossos cruéis excessos, os europeus não procurarão sequer reconquistar-nos”. Depois de suas grosserias é possível que Chávez não tenha mais facilidades com os europeus, especialmente com a Espanha.
Nosso grande problema na América Latina se concentra na nossa mentalidade do atraso que pode ser traduzida da seguinte maneira: buscamos respostas às nossas necessidades no passado ao invés de procurá-las no futuro. Dotados de um anti-americanismo xenófobo preferimos a ALBA de Chávez à Alca norte-americana, nos ufanamos de ser de esquerda e permanecemos no século XIX a cultivar um marxismo requentado. Odiamos a globalização mesmo sem entender o que é isso, enquanto a China comunista, sem o menor pudor ideológico, entendeu muito bem e caminha para ser a próxima potência mundial. Para culminar, o Brasil, através de seu chanceler de fato, Marco Aurélio Garcia que se notabilizou não pela nossa desastrada política externa da qual é mentor, mas por gestos obscenos, não abre mão de incluir Chávez no Mercosul. Pior, a Câmara já aprovou a entrada do ditador, ignorando que a Venezuela não se enquadra nas regras do organismo que exige de seus membros a prática da democracia e da economia de mercado. Como disse o embaixador Sérgio Amaral: “com Chávez e seu confuso socialismo do século XXI o Mercosul terá o beijo da morte”.
Seria, pois, interessante, nosso governo, que inclui nossos parlamentares, pensarem bem sobre isso, caso contrário, Chávez, e seus seguidores como Evo Morales que além de expropriar a Petrobrás na Bolívia, fechou a torneira do gás, chegarão à conclusão que, se não somos propriamente uma República das Bananas, estamos nos tornando uma República dos bananas. E viva o rei Juan Carlos I.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Você consegue entender isso?
Veja abaixo a tabela da vergonha:
Tabela---Vítimas da seca --Índios da Amazônia
Quantos? ----------10 milhões----230 mil
Sujeitos à fome?---Sim -----------Não
Passam sede? -----Sim------------Não
Subnutrição------- Sim -----------Não
ONGs estrangeiras
ajudando ---------Nenhuma------350
A explicação para este absurdo:
A Amazônia tem: ouro, nióbio, petróleo, as maiores jazidas de manganês e ferro do mundo, diamante, esmeraldas, rubis, cobre, zinco, prata, a maior biodiversidade do planeta (o que pode gerar grandes lucros aos laboratórios estrangeiros) e outras inúmeras riquezas que somam 14 trilhões de dólares. O nordeste não tem tanta riqueza, por isso não há ONGs estrangeiras lá ajudando os famintos. Enquanto isso, uma ONG estrangeira (principalmente dos EUA e da ALEMANHA) está gastando milhões de dólares para salvar o mico leão dourado. Tente entender:Há mais ONGs estrangeiras indigenistas e ambientalistas na Amazônia brasileira do que em todo o continente africano, que sofre com a fome, a sede, as guerras civís, as epidemias de AIDS e Ebola, os massacres e as minas terrestres. Agora uma pergunta: Você não acha isso, no mínimo, muito suspeito? Ao entrar na página de uma ONG indigenista, da qual não citaremos o nome, uma das primeiras coisas que se vê é o emblema da União Européia, que investe milhões de dólares na demarcação de reservas indígenas no Brasil. Por quê, se há tantos problemas de maior gravidade: terremotos em El Salvador e na Índia, a catástrofe em que vive a África, a seca no nordeste, a epidemia de AIDS, etc. ? E eles gastam milhões para demarcar reservas indígenas?? E que já são exageradamente grandes? Por quê?
(Não coseguimos identificar o autor. Se alguem souber por favor informe para que se lhes de o crédito merecido)
O Editor
Tabela---Vítimas da seca --Índios da Amazônia
Quantos? ----------10 milhões----230 mil
Sujeitos à fome?---Sim -----------Não
Passam sede? -----Sim------------Não
Subnutrição------- Sim -----------Não
ONGs estrangeiras
ajudando ---------Nenhuma------350
A explicação para este absurdo:
A Amazônia tem: ouro, nióbio, petróleo, as maiores jazidas de manganês e ferro do mundo, diamante, esmeraldas, rubis, cobre, zinco, prata, a maior biodiversidade do planeta (o que pode gerar grandes lucros aos laboratórios estrangeiros) e outras inúmeras riquezas que somam 14 trilhões de dólares. O nordeste não tem tanta riqueza, por isso não há ONGs estrangeiras lá ajudando os famintos. Enquanto isso, uma ONG estrangeira (principalmente dos EUA e da ALEMANHA) está gastando milhões de dólares para salvar o mico leão dourado. Tente entender:Há mais ONGs estrangeiras indigenistas e ambientalistas na Amazônia brasileira do que em todo o continente africano, que sofre com a fome, a sede, as guerras civís, as epidemias de AIDS e Ebola, os massacres e as minas terrestres. Agora uma pergunta: Você não acha isso, no mínimo, muito suspeito? Ao entrar na página de uma ONG indigenista, da qual não citaremos o nome, uma das primeiras coisas que se vê é o emblema da União Européia, que investe milhões de dólares na demarcação de reservas indígenas no Brasil. Por quê, se há tantos problemas de maior gravidade: terremotos em El Salvador e na Índia, a catástrofe em que vive a África, a seca no nordeste, a epidemia de AIDS, etc. ? E eles gastam milhões para demarcar reservas indígenas?? E que já são exageradamente grandes? Por quê?
(Não coseguimos identificar o autor. Se alguem souber por favor informe para que se lhes de o crédito merecido)
O Editor
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Falta gás, sobra flatulência
Por Carlos Alberto Cordella
São tantas as falácias espargidas pela prodigiosa mente do Sr Lula da Silva em contínuos turbilhões verborrágicos, que a cada dia somos brindados com novas assombrações.
Primeiro a Bolívia decreta a nacionalização das refinarias estrangeiras em seu território, depois rompe acordos garantidos por leis internacionais exigindo maior pagamento pelo gás natural que produz e revende.
O Sr Lula preocupado com as riquezas naturais e com o bem estar do povo boliviano, humildemente, se curva e concorda com as exigências do cocaleiro, aprendiz de ditador e garoto de recados do lunático Hugo Chapolin Chaves.
Sob a suspeita de um repasse no preço do gás à população brasileira, conseqüência desse acordo, o Sr Lula da Silva, imediatamente, tranqüiliza os brasileiros afirmando com toda sua autoridade que não haverá aumento no preço do gás e que o Brasil não sairá prejudicado.
Determina que a Petrobrás arque com o prejuízo causado ao erário, alguns parcos milhões de dólares, conseqüência de sua benevolência, como se a Petrobrás não pertencesse ao povo brasileiro.
Decorridos alguns meses da fanfarronice do presidente Lula, o presidente da Petrobrás manda cortar o combustível dos postos e indústrias para que o fantasma do apagão não volte a rondar o país, tirando o sono da camarilha instalada no Palácio do Planalto.
Indignado, o governo do Rio de Janeiro vai a justiça e esta determina que a Petrobrás mantenha o fornecimento de gás.
O presidente da Petrobrás dá entrevista coletiva alertando o povo que o consumo cresceu, que o preço do gás está defasado e que o governo está com dificuldades para suprir as necessidades das termoelétricas.
O surpreendente é que a própria Petrobrás havia incentivado as alterações nos veículos e indústrias do sudeste visando aumentar o consumo desse combustível em substituição à gasolina, óleo diesel e energia elétrica, já que o Brasil desembolsa o mesmo valor pelo gás que é consumido e por aquele que não é consumido, considerando o volume total contratado à Bolívia.
Aqui fica uma pergunta ao Sr Lula da Silva:
- A Petrobrás apenas esperou que caísse no esquecimento a caridade prestada ao povo boliviano, à custa do trabalho do povo brasileiro, ou o Sr Evo Morales, em mais um de seus rompantes como aprendiz de ditador, mandou fechar a torneira para obrigar o Brasil a um novo acordo com valores mais elevados?
Ao que tudo indica Evo Morales está com a faca e o queijo na mão, já que durante os cinco anos de governo do presidente Lula ninguém lhe avisou que o Brasil não produz gás suficiente para suas necessidades, apenas, por falta de visão estratégica e não por falta de reservas.
Considerando a tibieza com que o governo Lula trata dos assuntos relativos à política externa e geopolítica não será surpresa se nosso prodigioso Presidente e seu Aspone Top Top, juntamente com o presidente da Petrobrás, os Ministros das Relações Exteriores, da Defesa e da Fazenda decidirem que o melhor para a Bolívia será o povo brasileiro pagar a conta superfaturada dessa mixórdia e incompetência.
Convenhamos, se a Petrobrás construir um gasoduto ligando Brasília ao Sudeste, aproveitando toda flatulência produzida nos poderes pensantes da República, com certeza o Brasil teria auto-suficiência em gás.
E já que o Sr Lula fala tanto no biocombustível transformem a Praça dos Três Poderes num gigantesco biodigestor anaeróbico para produção de gás renovável e ecológico politicamente correto. Matéria prima com certeza não faltará.
Presidente Lula fica aqui registrada a sugestão deste brasileiro que inclusive prontifica-se em colaborar fornecendo matéria prima, de primeira qualidade, gratuíta.
São tantas as falácias espargidas pela prodigiosa mente do Sr Lula da Silva em contínuos turbilhões verborrágicos, que a cada dia somos brindados com novas assombrações.
Primeiro a Bolívia decreta a nacionalização das refinarias estrangeiras em seu território, depois rompe acordos garantidos por leis internacionais exigindo maior pagamento pelo gás natural que produz e revende.
O Sr Lula preocupado com as riquezas naturais e com o bem estar do povo boliviano, humildemente, se curva e concorda com as exigências do cocaleiro, aprendiz de ditador e garoto de recados do lunático Hugo Chapolin Chaves.
Sob a suspeita de um repasse no preço do gás à população brasileira, conseqüência desse acordo, o Sr Lula da Silva, imediatamente, tranqüiliza os brasileiros afirmando com toda sua autoridade que não haverá aumento no preço do gás e que o Brasil não sairá prejudicado.
Determina que a Petrobrás arque com o prejuízo causado ao erário, alguns parcos milhões de dólares, conseqüência de sua benevolência, como se a Petrobrás não pertencesse ao povo brasileiro.
Decorridos alguns meses da fanfarronice do presidente Lula, o presidente da Petrobrás manda cortar o combustível dos postos e indústrias para que o fantasma do apagão não volte a rondar o país, tirando o sono da camarilha instalada no Palácio do Planalto.
Indignado, o governo do Rio de Janeiro vai a justiça e esta determina que a Petrobrás mantenha o fornecimento de gás.
O presidente da Petrobrás dá entrevista coletiva alertando o povo que o consumo cresceu, que o preço do gás está defasado e que o governo está com dificuldades para suprir as necessidades das termoelétricas.
O surpreendente é que a própria Petrobrás havia incentivado as alterações nos veículos e indústrias do sudeste visando aumentar o consumo desse combustível em substituição à gasolina, óleo diesel e energia elétrica, já que o Brasil desembolsa o mesmo valor pelo gás que é consumido e por aquele que não é consumido, considerando o volume total contratado à Bolívia.
Aqui fica uma pergunta ao Sr Lula da Silva:
- A Petrobrás apenas esperou que caísse no esquecimento a caridade prestada ao povo boliviano, à custa do trabalho do povo brasileiro, ou o Sr Evo Morales, em mais um de seus rompantes como aprendiz de ditador, mandou fechar a torneira para obrigar o Brasil a um novo acordo com valores mais elevados?
Ao que tudo indica Evo Morales está com a faca e o queijo na mão, já que durante os cinco anos de governo do presidente Lula ninguém lhe avisou que o Brasil não produz gás suficiente para suas necessidades, apenas, por falta de visão estratégica e não por falta de reservas.
Considerando a tibieza com que o governo Lula trata dos assuntos relativos à política externa e geopolítica não será surpresa se nosso prodigioso Presidente e seu Aspone Top Top, juntamente com o presidente da Petrobrás, os Ministros das Relações Exteriores, da Defesa e da Fazenda decidirem que o melhor para a Bolívia será o povo brasileiro pagar a conta superfaturada dessa mixórdia e incompetência.
Convenhamos, se a Petrobrás construir um gasoduto ligando Brasília ao Sudeste, aproveitando toda flatulência produzida nos poderes pensantes da República, com certeza o Brasil teria auto-suficiência em gás.
E já que o Sr Lula fala tanto no biocombustível transformem a Praça dos Três Poderes num gigantesco biodigestor anaeróbico para produção de gás renovável e ecológico politicamente correto. Matéria prima com certeza não faltará.
Presidente Lula fica aqui registrada a sugestão deste brasileiro que inclusive prontifica-se em colaborar fornecendo matéria prima, de primeira qualidade, gratuíta.
FSP - Se era apenas um "FORO", porque lula o escondeu de 180 milhões de brasileiros
FORO DE SÃO PAULO
O que é, quais seus reais objetivos e porque foi escondido da nação?
A criação do Foro de São Paulo (que hoje reúne mais de 100 partidos, organizações e grupos de esquerda da América Latina e Caribe), uma condição da OLAS - Organização Latino-Americana de Solidariedade (organização similar constituida em 1966, em Havana) e da fracassada JCR - Junta de Coordenação Revolucionária ( constituída em 1973, por organizações terroristas do Chile, Uruguai, Argentina e Bolívia, após a deposição do governo marxista de Salvador Allende, no Chile), foi uma das formas encontradas pelo regime cubano para sobreviver à queda do Muro de Berlim e ao desmonte do socialismo real que provocou o desmoronamento, como um castelo de cartas, de todos os partidos comunistas e movimentos aliados da ex-União Soviética.
O obejetivo principal da criação do Foro de São Paulo, foi ode " recuperar na América-Latina o que se perdeu na Europa do Leste".
Para Cuba, então , tornou-se fundamentalmente que as forças consideradas aliadas assumissem o controle de, pelo menos, um dos paísess da América Latina. É evidente que o Brasil, face às condições políticas da época (1990), foi o alvo preferido.
Inicialmente. o Foro era uma éspécie de frente política destinada a propor " ações comuns". Todavia, no decorrer do tempo, o Partido Cominista Cubano, de forma gradual, lenta e segura, foi dirigindo sua transformação sistemática em uma estrutura de comando centralizada, de cuja direção, hoje, fazem parte os principais grupos terroristas da América Latina.
Em 1991, foram elaborados os estatutos do Foro e escolhida uma direção que ficou composta pelo Partido Comiunista Cubano, Partido da Revolução Democrática (México), Partido dos Trabalhadores (Brasil), Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (El Salvador), Movimento Lavalas (Haiti), Movimento Bolívia Livre e os 6 partidos integrantes da Esquerda Unida (Peru) e da Frente Ampla (Uruguai), uma frente constituida por diversos partidos e organizações, dentro da qual o Movimento Tupamaros é hegemônico). Em 1992, a URNG - União Revolucionária Nacional Guatemalteca, que agrupa várias organizações voltadas para a luta armada, foi admitida como membro dessa direção.
Argentina
Partido Comunista da Argentina
Barbados
Movimento Clement Payne
Brasil
Partido dos Trabalhadores, Partido Comunista do Brasil
Bolívia
Partido Comunista da Bolívia
Cuba
Partido Comunista de Cuba
Chile
Partido Comunista do Chile, Partido Socialista de Libertação
Movimento de Esquerda Revolucionária
Colômbia
Partido Comunista Colombiano, Exército de Libertação Nacional,
Forças Armadas Revolucionárias de Colombia
Costa Rica
Partido Popular Costariquenho Dominica
Partido Trabalhista de Dominica- República Dominicana
Partido de Libertação Dominicano
El Salvador
Frente Farabundo Martí de Libertação Nacioanl
Guatemala
União Revolucionária Nacioanal da Guatemala
Guiana
Aliança do Povo Trabalhador México - Partido do Trabalho, Partido Socialista Popular,
Partido da Revolução Democrática Nicarágua - Frente Sandista de Libertação
Nacional
Paraguai
Partido Comuinista Paraguaio, Partido Pátria Livre
Peru
Partido Comunista Peruano, PArtido Socialista do Peru
Porto Rico
Partido Nacionalista Portoriquenho, Frente Socialista[3],
Movimento de Independência Nacional Hostosiano,
Federação Universitária Pró-Independência de Porto Rico[1]
Uruguai
Frente Ampla, Partido Comunista do Uruguai,
Partido Socialista do Uruguai, Tupamaros
Venezuela
Partido Comunista da Venezuela
As organizações, partidos e grupos que integram o Foro atuam em 28 países da América
Latina e Caribe e dirigem insurreições armadas no México, Colômbia e regiões produtoras de cocaína da Bolívia e Peru. Em El Salvador, Chile e Nicarágua, importantes recursos da época da luta armada foram conservados intactos por agumas organizações terroristas, aguardando que se apresentem as condições subjetivas para utilizá-los.
Partidos membros do Foro de São Paulo governam o Brasil, Cuba, Haiti e detêm cargos importantes nos governos do Chile e Bolívia.
Entre as organizações, partidos e grupos comunistas latino-americano com os quais o Foro de São Paulo mantém relações fraternais, estão os partidos comunistas da Coréia do Norte, China, EUA, Canadá, Austria, Inglaterra, França, Alemanha, Grécia, Itália e Portugal, bem como a Eta-Basca, que internacionalizou as ações de seqüestros de empresários e que, há mais de uma década, estabeleceu bases de operações na América Latina (méxico,Venezuela, Cuba, Nicarágua e possivelmente, El Salvador, Uruguai e República Dominicana).
A ideologia que permeia os diversos partidos e organizações componentes do novo terrorismo pós-Guerra Fria é um misto e indegenismo, ecologia e Teologia da Libertação. O denominador comum, todavia, é a defesa e a solidariedade com Cuba castrita.
Como já foi dito, mais de 100 partidos, organizações e grupos da América Latina e Caribe integram o Foro. Diante disso, poderá ser estimado um total em torno de 2500 quadros e simpatizantes, com cerca de 20/30 mil deles armados ou com acesso a armas.
O destacado papel que as FARC desempenham na estrutura do Foro, serve de exemplo da relação integral deste com o narcotráfico. Em uma conferênncia realizada por " Ame´rica Libre" em Buenos Aires, em 18/20 de Agosto de 1995, o líder boliviano Evo Morales (presidente do CAPHC -Conselho Andino de Produtores de Folhas de Coca), que por várias vezes já esteve detido pelas autoridades bolivianas, anunciou uma estratégia de resistência continental à irradicação da coca, bem como uma campanha iternacional, coordenada, em favor da sua legalização.
Preocupado com a repercussão de que o " Foro" seria uma nova Internacional para a América Latina, Lula, em seu discurso, declarou: " O Foro de São Paulo não é uma nova Internacional. É apenas um Foro, que não pretende imiscuir-se na situação interna de nenhum país ou partido".
Recorde-se que o apello de Lula à unidade não é uma novidade. É uma colocação que vem sendo feita às esquerdas de todos os matizes, pelos ideólogos de todos os quadrantes, desde o lançamento do Manifesto Comunista, em 1848, concluído por Marx e Engels com a famosa frase "Proletários de todos os países, uní-vos!".
Ao final do Encontro em El Salvador, foi decidido que o VII Foro de São Pauo seria realizado em 1997, no Brasil, sob a coordenação do Partido dos Trabalhadores, o que, de fato ocorreu, tendo sido realizado em Porto Alegre - TS -. ao final de julho de 1997, onde estiveram presentes cerca de 400 representantes de partidos e organizações de esquerda do continente. José Dirceu, presidente do PT, abriu oficialmente o Encontro, falando em nome do PT,PSB, PCB, PC do B, PDT e PPS, partidos que, segundo ele " se consideram unidos e integrados no espírito do Foro".
Em sua fala, o presidente do PT teceu críticas ao neoliberalismo e exaltou o avanço das " forças contrárias a ele, conformadas na insurreição na Colômbia; vitória da Frente Farabundo Martí, em El Salvador; luta dos estudantes e operários sandinistas, na Nicarágua; vitória do Partido da Revolução Revolucionária, no México; crise no Peru, prenunciando a queda de Fujimori; crescinento da esquerda radical, na Argentia, com chances de vitória nas eleições presidenciais de outubro; e derrota da direita conservadora, na França e Inglaterra, sinalizando descenso do neoliberalismo como força política e ideológica".
Como vimos, participam do Foro São Paulo partidos e organizações de esquerda, reformistas e revolucionárias; PCs que se definem como marxistas-lenistas;organizações e grupos trotskistas;PCs que continuam se definindo como marxistas-leninistas-maoístas (da Argentina, Peru e Uruguai) e que possuem uma artilucação internacional própria em 17 países; PSs filiados ou não à Internacional Socialista;organizações que continuam desenvolvendo processos de luta armada, como as FARC e ELN, na Colômbia e organizações que participam da luta armada e hoje atuam na legalidade, como o Movimento 19 de Abril, também da Colômbia e os Tupamaros, do Uruguai.
A presença das FARC no Brasil não se restringe hoje apenas à montagem de bases estratégicas para o tráfico de drogas e armas na selva amazônica. As ações das FARC incluem o treinamento de criminosos e líderes de movimentos sociais, entre eles o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
Os centros estão montados estrategicamente na fronteira do Brasil como Paraguai. Relatórios sigilosos em poder de autoridades brasileiras e paraguaias registram a ocorrência de pelo menos três cursos sobre técnicas de guerrilha destinados a brasileiros, realizados este ano - em maio, julho e agosto - na região de Pindoty Porã, departamento de Canindeyú, no Paraguai, cidade na fronteira com o Mato Grosso do Sul e o Paraná.
Se era apenas um
" Foro" de discussões, por que Lula o
escondeu de 180 milhões de brasileiros?
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Referências/Links
midiassemmascara.com.br
www.salveapatria.org
www.youtube.com/watch?v=VNPjm0qfByc
www.brasilacimadetudo.Ipchat.com
www.reservativa.us.tt
http://www.monfort.org.br
www.pt.org.br
O que é, quais seus reais objetivos e porque foi escondido da nação?
A criação do Foro de São Paulo (que hoje reúne mais de 100 partidos, organizações e grupos de esquerda da América Latina e Caribe), uma condição da OLAS - Organização Latino-Americana de Solidariedade (organização similar constituida em 1966, em Havana) e da fracassada JCR - Junta de Coordenação Revolucionária ( constituída em 1973, por organizações terroristas do Chile, Uruguai, Argentina e Bolívia, após a deposição do governo marxista de Salvador Allende, no Chile), foi uma das formas encontradas pelo regime cubano para sobreviver à queda do Muro de Berlim e ao desmonte do socialismo real que provocou o desmoronamento, como um castelo de cartas, de todos os partidos comunistas e movimentos aliados da ex-União Soviética.
O obejetivo principal da criação do Foro de São Paulo, foi ode " recuperar na América-Latina o que se perdeu na Europa do Leste".
Para Cuba, então , tornou-se fundamentalmente que as forças consideradas aliadas assumissem o controle de, pelo menos, um dos paísess da América Latina. É evidente que o Brasil, face às condições políticas da época (1990), foi o alvo preferido.
Inicialmente. o Foro era uma éspécie de frente política destinada a propor " ações comuns". Todavia, no decorrer do tempo, o Partido Cominista Cubano, de forma gradual, lenta e segura, foi dirigindo sua transformação sistemática em uma estrutura de comando centralizada, de cuja direção, hoje, fazem parte os principais grupos terroristas da América Latina.
Em 1991, foram elaborados os estatutos do Foro e escolhida uma direção que ficou composta pelo Partido Comiunista Cubano, Partido da Revolução Democrática (México), Partido dos Trabalhadores (Brasil), Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (El Salvador), Movimento Lavalas (Haiti), Movimento Bolívia Livre e os 6 partidos integrantes da Esquerda Unida (Peru) e da Frente Ampla (Uruguai), uma frente constituida por diversos partidos e organizações, dentro da qual o Movimento Tupamaros é hegemônico). Em 1992, a URNG - União Revolucionária Nacional Guatemalteca, que agrupa várias organizações voltadas para a luta armada, foi admitida como membro dessa direção.
Argentina
Partido Comunista da Argentina
Barbados
Movimento Clement Payne
Brasil
Partido dos Trabalhadores, Partido Comunista do Brasil
Bolívia
Partido Comunista da Bolívia
Cuba
Partido Comunista de Cuba
Chile
Partido Comunista do Chile, Partido Socialista de Libertação
Movimento de Esquerda Revolucionária
Colômbia
Partido Comunista Colombiano, Exército de Libertação Nacional,
Forças Armadas Revolucionárias de Colombia
Costa Rica
Partido Popular Costariquenho Dominica
Partido Trabalhista de Dominica- República Dominicana
Partido de Libertação Dominicano
El Salvador
Frente Farabundo Martí de Libertação Nacioanl
Guatemala
União Revolucionária Nacioanal da Guatemala
Guiana
Aliança do Povo Trabalhador México - Partido do Trabalho, Partido Socialista Popular,
Partido da Revolução Democrática Nicarágua - Frente Sandista de Libertação
Nacional
Paraguai
Partido Comuinista Paraguaio, Partido Pátria Livre
Peru
Partido Comunista Peruano, PArtido Socialista do Peru
Porto Rico
Partido Nacionalista Portoriquenho, Frente Socialista[3],
Movimento de Independência Nacional Hostosiano,
Federação Universitária Pró-Independência de Porto Rico[1]
Uruguai
Frente Ampla, Partido Comunista do Uruguai,
Partido Socialista do Uruguai, Tupamaros
Venezuela
Partido Comunista da Venezuela
As organizações, partidos e grupos que integram o Foro atuam em 28 países da América
Latina e Caribe e dirigem insurreições armadas no México, Colômbia e regiões produtoras de cocaína da Bolívia e Peru. Em El Salvador, Chile e Nicarágua, importantes recursos da época da luta armada foram conservados intactos por agumas organizações terroristas, aguardando que se apresentem as condições subjetivas para utilizá-los.
Partidos membros do Foro de São Paulo governam o Brasil, Cuba, Haiti e detêm cargos importantes nos governos do Chile e Bolívia.
Entre as organizações, partidos e grupos comunistas latino-americano com os quais o Foro de São Paulo mantém relações fraternais, estão os partidos comunistas da Coréia do Norte, China, EUA, Canadá, Austria, Inglaterra, França, Alemanha, Grécia, Itália e Portugal, bem como a Eta-Basca, que internacionalizou as ações de seqüestros de empresários e que, há mais de uma década, estabeleceu bases de operações na América Latina (méxico,Venezuela, Cuba, Nicarágua e possivelmente, El Salvador, Uruguai e República Dominicana).
A ideologia que permeia os diversos partidos e organizações componentes do novo terrorismo pós-Guerra Fria é um misto e indegenismo, ecologia e Teologia da Libertação. O denominador comum, todavia, é a defesa e a solidariedade com Cuba castrita.
Como já foi dito, mais de 100 partidos, organizações e grupos da América Latina e Caribe integram o Foro. Diante disso, poderá ser estimado um total em torno de 2500 quadros e simpatizantes, com cerca de 20/30 mil deles armados ou com acesso a armas.
O destacado papel que as FARC desempenham na estrutura do Foro, serve de exemplo da relação integral deste com o narcotráfico. Em uma conferênncia realizada por " Ame´rica Libre" em Buenos Aires, em 18/20 de Agosto de 1995, o líder boliviano Evo Morales (presidente do CAPHC -Conselho Andino de Produtores de Folhas de Coca), que por várias vezes já esteve detido pelas autoridades bolivianas, anunciou uma estratégia de resistência continental à irradicação da coca, bem como uma campanha iternacional, coordenada, em favor da sua legalização.
Preocupado com a repercussão de que o " Foro" seria uma nova Internacional para a América Latina, Lula, em seu discurso, declarou: " O Foro de São Paulo não é uma nova Internacional. É apenas um Foro, que não pretende imiscuir-se na situação interna de nenhum país ou partido".
Recorde-se que o apello de Lula à unidade não é uma novidade. É uma colocação que vem sendo feita às esquerdas de todos os matizes, pelos ideólogos de todos os quadrantes, desde o lançamento do Manifesto Comunista, em 1848, concluído por Marx e Engels com a famosa frase "Proletários de todos os países, uní-vos!".
Ao final do Encontro em El Salvador, foi decidido que o VII Foro de São Pauo seria realizado em 1997, no Brasil, sob a coordenação do Partido dos Trabalhadores, o que, de fato ocorreu, tendo sido realizado em Porto Alegre - TS -. ao final de julho de 1997, onde estiveram presentes cerca de 400 representantes de partidos e organizações de esquerda do continente. José Dirceu, presidente do PT, abriu oficialmente o Encontro, falando em nome do PT,PSB, PCB, PC do B, PDT e PPS, partidos que, segundo ele " se consideram unidos e integrados no espírito do Foro".
Em sua fala, o presidente do PT teceu críticas ao neoliberalismo e exaltou o avanço das " forças contrárias a ele, conformadas na insurreição na Colômbia; vitória da Frente Farabundo Martí, em El Salvador; luta dos estudantes e operários sandinistas, na Nicarágua; vitória do Partido da Revolução Revolucionária, no México; crise no Peru, prenunciando a queda de Fujimori; crescinento da esquerda radical, na Argentia, com chances de vitória nas eleições presidenciais de outubro; e derrota da direita conservadora, na França e Inglaterra, sinalizando descenso do neoliberalismo como força política e ideológica".
Como vimos, participam do Foro São Paulo partidos e organizações de esquerda, reformistas e revolucionárias; PCs que se definem como marxistas-lenistas;organizações e grupos trotskistas;PCs que continuam se definindo como marxistas-leninistas-maoístas (da Argentina, Peru e Uruguai) e que possuem uma artilucação internacional própria em 17 países; PSs filiados ou não à Internacional Socialista;organizações que continuam desenvolvendo processos de luta armada, como as FARC e ELN, na Colômbia e organizações que participam da luta armada e hoje atuam na legalidade, como o Movimento 19 de Abril, também da Colômbia e os Tupamaros, do Uruguai.
A presença das FARC no Brasil não se restringe hoje apenas à montagem de bases estratégicas para o tráfico de drogas e armas na selva amazônica. As ações das FARC incluem o treinamento de criminosos e líderes de movimentos sociais, entre eles o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
Os centros estão montados estrategicamente na fronteira do Brasil como Paraguai. Relatórios sigilosos em poder de autoridades brasileiras e paraguaias registram a ocorrência de pelo menos três cursos sobre técnicas de guerrilha destinados a brasileiros, realizados este ano - em maio, julho e agosto - na região de Pindoty Porã, departamento de Canindeyú, no Paraguai, cidade na fronteira com o Mato Grosso do Sul e o Paraná.
Se era apenas um
" Foro" de discussões, por que Lula o
escondeu de 180 milhões de brasileiros?
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www.brasilacimadetudo.Ipchat.com
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http://www.monfort.org.br
www.pt.org.br
domingo, 11 de novembro de 2007
Qualidade dos fundamentos econômicos
100 empresários e, ou executivos das maiores empresas do Brasil foram lamber os ovosde lulla, e nenhum teve coragem de fazer a menor crítica ao momento econômico ou político quevivemos. Portanto vamos fazer uma avaliação empresarial da situação econômica atual. A mídia e a máquina publicitária do desgoverno são mister em difundir que nunca antes no País se teve fundamentos econômicos tão sólidos. Mas vale a pena averiguar a qualidade destes fundamentos, e se compararmos os dados de janeiro ajulho de 2006 e 2007, em termos relativos ao PIB, temos que: O superávit primário cresceu de 3,19 para 3,35, infelizmente não pela diminuição das despesas, jáque estas cresceram 12,87%, passando de 16,25 para 16,75% do PIB. Portanto, o superávit só pode ter sido gerado pelo aumento das receitas, que realmente cresceram13,21%, portanto mais que as despesas, passando de 23,50 para 24,30% do PIB. O pior é que o orçamento de 2008 já prevê a contratação de mais 56.348 novos funcionáriospúblicos, o que inexoravelmente levará a um aumento da tributação, já prevista para alcançar, nomesmo orçamento, 24,90% do PIB. Traçando um paralelo com empresas privadas, esta situação até que estaria satisfatória, sobem osgastos, repassa-se aos preços e aumenta o lucro, mas em se tratando de governo, isto representauma transferência brutal e ineficiente de recursos do setor produtivo para o setor improdutivo. Acresce-se a isto, que pela atual sistemática de cálculo do superávit primário, não se leva emconsideração as receitas ou despesas de juros, que no caso brasileiro, levam a um déficit de 0,94%do PIB. Neste quesito ainda, o governo reduziu a dívida externa em 17,85%, e aumentou a dívida interna em37,20%, o que foge a qualquer racionalidade econômica, levando-se em consideração a correlação dastaxas de juros externa mais barata e interna mais cara, portanto outros fatores devem ter influídonesta decisão… Novamente traçando-se um paralelo com as empresas privadas, é o mesmo que ter um EBITA positivo, eum Resultado antes do IR negativo, ou seja, não se gera caixa, o que a médio ou longo prazo leva aempresa à falência… Já em relação aos investimentos, estes passaram de 16,7 para 17,7% do PIB, predominantementeprivados, e é sabido que para qualquer país crescer de forma sustentável, este índice deve estarpor volta de 25%. Conclui-se, portanto que o governo continua a aumentar as suas despesas, e gasta cada vez pior. Utilizando a frase de Marcos Cintra: para poder favorecer os opulentos, o governo compensa osdespossuídos à custa dos pagadores de impostos. Ou seja, se o país cresce, é por causa da conjuntura internacional favorável, e apesar do governoe não por causa do desgoverno. A par disto, temos ainda os famosos apagões: O primeiro deles, o apagão da saúde, aonde o Brasil ocupa o 128. lugar, entre 191 países, e naAmérica Latina e Caribe, o 28. lugar entre 33 países, sendo que os gastos governamentais com saúdecaíram na última década. Este apagão com certeza não implica em gastos adicionais às empresas dos baba ovo do lulla, porestas já oferecerem assistência médica particular aos seus colaboradores. Já o apagão da segurança, representado pelos 55.000 homicídios anuais, o que representa mais doque as mortes em todas as guerras hoje em curso no mundo, apesar de não estarmos em guerra…implica em custos adicionais para as empresas, quer seja em segurança propriamente dita, como emseguros mais elevados. A par disto, este apagão desestimula a vinda de mão-de-obra qualificada,bem como estimula a saída desta. O apagão da infra-estrutura se divide em energético e logístico. No campo energético, já estamos sentido os efeitos de lulla ter baixado as calças para evo naquestão do gás, e no campo hidrelétrico, em razão da falta de investimentos, se tivermos sorte echover bastante faltará energia em 2011, senão já teremos falta em 2009 ou 2010. Este apagão inibe investimentos futuros, bem como força as empresas a buscarem fontes alternativasde geração de energia, aumentando os seus custos. Em relação ao apagão logístico, é preciso ter em mente que os custos de logística nos EUArepresentam 8% e no Brasil 12% do PIB, o que significa US$ 40 bilhões ano de custos adicionais. Em recente estudo foi calculado que para o Brasil se equiparar em termos logísticos à média dos 20países mais desenvolvidos, teria que investir ½ PIB brasileiro… Os apagões anteriores, representam aumento de custos e diminuição de competitividade das empresasbrasileiras, já os apagões a seguir, podem além disto, comprometer a sustentabilidade das empresasbrasileiras no longo prazo. O apagão educacional fez com que segundo estudo da OIT, a produtividade média do trabalhadorbrasileiro caísse de US$ 15,1 mil em 1980 para US$ 14,7 mil em 2005, implicando em aumento decustos pela menor produtividade, bem como necessidade adicional de investimentos em qualificação. E por fim o que se pode esperar do apagão ético, em que 1 assessor de ministro, 4 deputados, 1assessor de deputado, 1 diretor de banco federal e 4 dirigentes do partido político do presidenteda república são indiciados criminalmente, e o beócio ainda diz que o partido tem a obrigação dedefendê-los… Além do aumento dos custos com controles internos, que exemplo esta sendo dado, quando sabemos queo exemplo vem de cima, e qual o estímulo que os trabalhadores podem ter para ter uma conduta éticapara com as suas empresas, a partir do momento que eles calcularem que o seu salário vitalício nãochega aos pés dos valores diariamente divulgados nos escândalos de corrupção em que ninguém épunido? Portanto questiona-se, o que os baba ovo foram fazer em Brasília???
Ingo Schmidt
www.tribunanacional.com.br
Ingo Schmidt
www.tribunanacional.com.br
sábado, 10 de novembro de 2007
Lula - Apoio explicito
10-11-2007
Do editor José Nascimento
RR EB
Lula o apedeuta encefalóide, escolhido pelos incautos eleitores, que acreditaram em suas promessas e de seus planos mirabolantes de grandeza e prosperidadee criaçãode milhões de empregos, e que "nunca antes nesse país," após sua posse, sequer saíram do papel, mesmo porque nunca lá foram postos, pela simples razão da incapacidade de seus auxiliares, militantes do PT, alçados a cargos sem a mínima capacidade de exercê-los, tendo tão somente como antecedentes técnicos o balançar bandeirinha do PT, e repetir palavras de ordens, predominantes as de incentivo a violência.
Eis que, caros leitores, “nunca antes nesse país”, e nunca antes em algures e alhures, um presidente comandou da coxia do palácio, furtivamente, uma organização “clandestina” de caráter nitidamente, subversiva da ordem constituída, apoiando-a com verbas desviadas do erário, através de manobras escusas, que permitem a subsistência não só dos “soldados”, como de seus “comandantes”.
Se a oposição política contrária a lula, não fosse incompetente, vacilante e temerária , lula não só já teria sido de fenestrado do poder, como já estaria preso por conivência com governos de ideologias contrárias a democracia e aos interesses e objetivos colimados pela Nação. Por ter fundado o Foro de São Paulo, reunindo na America do sul uma base comunista em conluio com narcotraficantes e ditadores da pior espécie , cuja pratica de crimes hediondos relevam e até aplaudem. Por tramar contra as FFAA de seu Pais com a finalidade de enfraquecê-las, para permitir o livre transito da corrupção afastando-as do poder de decisão quanto ao planejamento da defesa Nacional, o que em breve será tornado público pelo PC do B, que nesse sentido já se manifestou da tribuna do senado. Por doação sem consulta ao congresso ou ao povo, dos bens consubstanciados em dividas de países, parceiros comercias a título unicamente de auto promoção de sua figura política. Por proteger ministros corruptos e incompetente. Por negligenciar com a saúde do povo, contingênciando e desviando verbas a ela destinadas, incluído as dos Fundos de saúde dos militares, ocasionando a volta de doenças já erradicada nos governos anteriores, tais como a tuberculose o tifo e a dengue. Por determinar e manter o desarmamento dos cidadãos, beneficiando a pratica de crimes de homicídio, assaltos e a proliferação de quadrilhas organizadas, incluídas as baseadas no poder executivo, cujo risco na prática de suas ações se tornou zero, pela impossibilidade de defesa de suas vitimas, e por fazê-lo em desobediência a plebiscito, em que a população foi majoritária contra. Por ter transformado o Brasil, na pátria da mentira, da falta de cumprimento de acordos, produtos dos ensinamentos absorvidos do convívio e aprovação dos partidos comunistas. Em fim, mas não finalmente, por querer aprovar a CPMF e DRU, para uso exclusivo de multiplicar a bolsa miséria e perpetuar-se no poder, com a ajuda das CUT, Sindicatos, mst e ramificações, análogas. Por fazer por onde levar irmãos brasileiros a se enfrentarem em luta armada. Por ter promovido o “crescimento sustentado” da câmara de deputados federal, aumentando o número de picaretas de 300 para 430. Por nomear para instituições com fabulosas verbas, preferencialmente candidatos já respondendo a processos por improbidade administrativa e malversação do dinheiro público.
Pelo invejável jogo de cintura na engabelação da oposição, transformando-a até agora em “kumpanheira de viagem”.
Para quem sabe ler um pingo é letra: O 3 do BB e 2014 são a proa em que lula viajará, se passar a CPMF e a DRU que é o verdadeiro “filão” almejado pelos golpistas das urnas eletrônicas. Por desveladamente praticar ato de revanchista , nomeando um esdruxules, que como político relator da constituinte, confessou ter violentado a Carta magna, e como jurista ter agido como infiltrado do governo, engavetando as ações contra o governo lula, e como Ministro da Defesa, - cargo a que fez jus pelos préstimos ao governo, cometeu o crime previsto no Código Penal Militar, por uso de uniforme e insígnias de uso exclusivo das FFAA, tendo sido beneficiado pela incompetência da Ministra nomeada por lula para o STM, e pela complacência até agora dos Ministros restantes. E no apelo ad ignorantiam em suas bazófias de ameaças as quais não tem o poder de cumprir,vingando-se apenas no retardamento o pagamento do justo salários aos militares.
Eis que, caros leitores, “nunca antes nesse país”, e nunca antes em algures e alhures, um presidente comandou da coxia do palácio, furtivamente, uma organização “clandestina” de caráter nitidamente, subversiva da ordem constituída, apoiando-a com verbas desviadas do erário, através de manobras escusas, que permitem a subsistência não só dos “soldados”, como de seus “comandantes”.
Se a oposição política contrária a lula, não fosse incompetente, vacilante e temerária , lula não só já teria sido de fenestrado do poder, como já estaria preso por conivência com governos de ideologias contrárias a democracia e aos interesses e objetivos colimados pela Nação. Por ter fundado o Foro de São Paulo, reunindo na America do sul uma base comunista em conluio com narcotraficantes e ditadores da pior espécie , cuja pratica de crimes hediondos relevam e até aplaudem. Por tramar contra as FFAA de seu Pais com a finalidade de enfraquecê-las, para permitir o livre transito da corrupção afastando-as do poder de decisão quanto ao planejamento da defesa Nacional, o que em breve será tornado público pelo PC do B, que nesse sentido já se manifestou da tribuna do senado. Por doação sem consulta ao congresso ou ao povo, dos bens consubstanciados em dividas de países, parceiros comercias a título unicamente de auto promoção de sua figura política. Por proteger ministros corruptos e incompetente. Por negligenciar com a saúde do povo, contingênciando e desviando verbas a ela destinadas, incluído as dos Fundos de saúde dos militares, ocasionando a volta de doenças já erradicada nos governos anteriores, tais como a tuberculose o tifo e a dengue. Por determinar e manter o desarmamento dos cidadãos, beneficiando a pratica de crimes de homicídio, assaltos e a proliferação de quadrilhas organizadas, incluídas as baseadas no poder executivo, cujo risco na prática de suas ações se tornou zero, pela impossibilidade de defesa de suas vitimas, e por fazê-lo em desobediência a plebiscito, em que a população foi majoritária contra. Por ter transformado o Brasil, na pátria da mentira, da falta de cumprimento de acordos, produtos dos ensinamentos absorvidos do convívio e aprovação dos partidos comunistas. Em fim, mas não finalmente, por querer aprovar a CPMF e DRU, para uso exclusivo de multiplicar a bolsa miséria e perpetuar-se no poder, com a ajuda das CUT, Sindicatos, mst e ramificações, análogas. Por fazer por onde levar irmãos brasileiros a se enfrentarem em luta armada. Por ter promovido o “crescimento sustentado” da câmara de deputados federal, aumentando o número de picaretas de 300 para 430. Por nomear para instituições com fabulosas verbas, preferencialmente candidatos já respondendo a processos por improbidade administrativa e malversação do dinheiro público.
Pelo invejável jogo de cintura na engabelação da oposição, transformando-a até agora em “kumpanheira de viagem”.
Para quem sabe ler um pingo é letra: O 3 do BB e 2014 são a proa em que lula viajará, se passar a CPMF e a DRU que é o verdadeiro “filão” almejado pelos golpistas das urnas eletrônicas. Por desveladamente praticar ato de revanchista , nomeando um esdruxules, que como político relator da constituinte, confessou ter violentado a Carta magna, e como jurista ter agido como infiltrado do governo, engavetando as ações contra o governo lula, e como Ministro da Defesa, - cargo a que fez jus pelos préstimos ao governo, cometeu o crime previsto no Código Penal Militar, por uso de uniforme e insígnias de uso exclusivo das FFAA, tendo sido beneficiado pela incompetência da Ministra nomeada por lula para o STM, e pela complacência até agora dos Ministros restantes. E no apelo ad ignorantiam em suas bazófias de ameaças as quais não tem o poder de cumprir,vingando-se apenas no retardamento o pagamento do justo salários aos militares.
Por motivos inesgotáveis.e repetitivos a cada dia:
Ou o Brasil acaba com lula ou lula acaba com o Brasil.
Leia a seguir MST no Palácio
Leia a seguir MST no Palácio
Lula - O enrustido
lula estava escondido com bando do mst
Lula estava reunido às escondidas, ontem de manhã na Granja do Torto, com bandoleiros do MST e uma penca de ministros, quando chegou por telefone a notícia que os bandidos estavam depredando locomotivas da Estrada de Ferro Carajás, no Pará. A "reunião" foi encerrada rapidamente.
Foi pego no pulo. Precisa um presidente da república se reunir "atrás da moita" junto a ministros modelos Luiz Dulci (Secretaria Geral), Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) e Dilma Rousseff (Casa Civil) e o presidente do Incra, Rolf Hackbart, juntamente com com bandoleiros da alteza moral e criminal de dirigentes do bando, oito ao todo, entre eles João Pedro Stedile e Jaime Amorim? Não é à toa que os bandidos deitam e rolam para cima de quaisquer autoridades do país. São recebidos na "moita" pelo presidente.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Carta ao Soldado Desconhecido
Gen Bda RR José Batista de Queiroz
Dentro do uniforme azul, verde, branco, está o mais belo exemplo de um soldado. Faz-se presente em cada pedaço do Brasil. Só pensa no bem de seu país. O frio, o calor, o sol, a chuva, nada impede o seu trabalho. Nem mesmo os salários baixos, as ofensas gratuitas, as ingratidões oficiais, nada afeta a sua dedicação. O seu lema é servir ao Brasil. Servir de verdade, com suor e amor. E você o faz com abnegação. Sua recompensa é a alegria do dever cumprido. O seu ideal é ver um Brasil unido, livre, forte. O seu sonho é ver as desigualdades, as injustiças, ancoradas no passado. Mesmo com estes valores atracados em sua alma, muitas pessoas, porém, fazem tudo para ofuscar o seu brilho, denegrir o seu rosto. Rosto de soldado é cara de homem mau, imagem de bicho papão. Assim pintam o seu retrato. Querem vê-lo na miséria, desmoralizado, inútil. Tentam vulgarizar o sabre, a farda, a profissão. Atribuem-lhe missões, que não são suas. Tratam-no com desprezo e ironia. Usam apenas a caneta para exonerar altas patentes. E a fumaça da paz continua saindo do cachimbo. Negam-lhe tudo, inclusive salário decente.Todos recebem aumentos, menos você. A desculpa é sempre a mesma: não está no orçamento. É pura má vontade. Você sabe disso. Não lhe dão comida, nem armas, nem equipamentos. Faltam fuzis, mas sobram facões. Dão-lhe apenas mais deveres e menos direitos. O seu dinheiro de saúde é usado para outros fins. E a sua saúde fica internada no hospital. Querem tirar-lhe até a sua história. Aquela história que você escreveu com a própria vida, dentro e fora do Brasil, está como sol poente atrás dos montes. Vai-se perdendo no tempo como as águas se perdem nas matas. Os seus feitos são pedras lançadas ao rio, são rios perdidos no mar. Os tempos mudaram. Os heróis não são mais os que morreram pela liberdade, mas os que mataram pela escravidão. As homenagens não são mais para os homens da lei, mas para os homens sem lei. O palácio virou castelo e se fechou para o soldado como a noite se fecha para o dia. A voz dos facões tornou-se mais forte do que o brilho dos sabres. Ninguém mais ouve o seu grito, o seu lamento, a sua necessidade. Quando ele chega aos palácios, já está ofegante, com sinais de cansaço, sem entusiasmo. Parece sol no fim do dia. Chega sem porta-estandarte. É como um soldado sem comandante, uma idéia sem líder. O seu Ministro usa a sua voz de leão apenas para os subordinados. Sua preocupação é com os aeroportos, não com o soldado. Do soldado, quer a farda para ficar vistoso, como quis a beca para parecer monarca. Ele sabe que a disciplina está na formação, não no salário; que a hierarquia torna o grito mais suave do que o canto, a palavra mais leve do que a pluma. Ele sabe que na choupana não há ventania, apenas brisa. Mas nada dura para sempre. A corte nunca foi a morada do eterno. No mundo, a luz predomina sobre a escuridão. As noites e os dias se revezam. As estações se sucedem. Não há inverno que não termine nem primavera que não comece. Estrela só existe no céu e, assim mesmo, só brilha durante a noite. Por mais que tentam transformar você num tronco desfolhado, continuará vivo como árvore no outono. A sua resistência está nas raízes, não nas folhas; está no espírito, não no corpo. A sua alma é de soldado. Um dia você verá que não pode falar suave com quem só entende a linguagem dos duros, não pode tocar violino para quem só ouve guitarra. Um dia, a dignidade da farda levantará a sua voz. A sua honra será mais forte do que o canhão. Um dia será tratado como um soldado e não como um desconhecido. Quem vive como herói não morre como covarde.
(Autorizada a publicação e divulgação)
Dentro do uniforme azul, verde, branco, está o mais belo exemplo de um soldado. Faz-se presente em cada pedaço do Brasil. Só pensa no bem de seu país. O frio, o calor, o sol, a chuva, nada impede o seu trabalho. Nem mesmo os salários baixos, as ofensas gratuitas, as ingratidões oficiais, nada afeta a sua dedicação. O seu lema é servir ao Brasil. Servir de verdade, com suor e amor. E você o faz com abnegação. Sua recompensa é a alegria do dever cumprido. O seu ideal é ver um Brasil unido, livre, forte. O seu sonho é ver as desigualdades, as injustiças, ancoradas no passado. Mesmo com estes valores atracados em sua alma, muitas pessoas, porém, fazem tudo para ofuscar o seu brilho, denegrir o seu rosto. Rosto de soldado é cara de homem mau, imagem de bicho papão. Assim pintam o seu retrato. Querem vê-lo na miséria, desmoralizado, inútil. Tentam vulgarizar o sabre, a farda, a profissão. Atribuem-lhe missões, que não são suas. Tratam-no com desprezo e ironia. Usam apenas a caneta para exonerar altas patentes. E a fumaça da paz continua saindo do cachimbo. Negam-lhe tudo, inclusive salário decente.Todos recebem aumentos, menos você. A desculpa é sempre a mesma: não está no orçamento. É pura má vontade. Você sabe disso. Não lhe dão comida, nem armas, nem equipamentos. Faltam fuzis, mas sobram facões. Dão-lhe apenas mais deveres e menos direitos. O seu dinheiro de saúde é usado para outros fins. E a sua saúde fica internada no hospital. Querem tirar-lhe até a sua história. Aquela história que você escreveu com a própria vida, dentro e fora do Brasil, está como sol poente atrás dos montes. Vai-se perdendo no tempo como as águas se perdem nas matas. Os seus feitos são pedras lançadas ao rio, são rios perdidos no mar. Os tempos mudaram. Os heróis não são mais os que morreram pela liberdade, mas os que mataram pela escravidão. As homenagens não são mais para os homens da lei, mas para os homens sem lei. O palácio virou castelo e se fechou para o soldado como a noite se fecha para o dia. A voz dos facões tornou-se mais forte do que o brilho dos sabres. Ninguém mais ouve o seu grito, o seu lamento, a sua necessidade. Quando ele chega aos palácios, já está ofegante, com sinais de cansaço, sem entusiasmo. Parece sol no fim do dia. Chega sem porta-estandarte. É como um soldado sem comandante, uma idéia sem líder. O seu Ministro usa a sua voz de leão apenas para os subordinados. Sua preocupação é com os aeroportos, não com o soldado. Do soldado, quer a farda para ficar vistoso, como quis a beca para parecer monarca. Ele sabe que a disciplina está na formação, não no salário; que a hierarquia torna o grito mais suave do que o canto, a palavra mais leve do que a pluma. Ele sabe que na choupana não há ventania, apenas brisa. Mas nada dura para sempre. A corte nunca foi a morada do eterno. No mundo, a luz predomina sobre a escuridão. As noites e os dias se revezam. As estações se sucedem. Não há inverno que não termine nem primavera que não comece. Estrela só existe no céu e, assim mesmo, só brilha durante a noite. Por mais que tentam transformar você num tronco desfolhado, continuará vivo como árvore no outono. A sua resistência está nas raízes, não nas folhas; está no espírito, não no corpo. A sua alma é de soldado. Um dia você verá que não pode falar suave com quem só entende a linguagem dos duros, não pode tocar violino para quem só ouve guitarra. Um dia, a dignidade da farda levantará a sua voz. A sua honra será mais forte do que o canhão. Um dia será tratado como um soldado e não como um desconhecido. Quem vive como herói não morre como covarde.
(Autorizada a publicação e divulgação)
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Chaveco - PATRIA SOCIALISMO O MUERTE. - ótimo muerte
Proyecto de Reforma Constitucional
LEYES SOCIALISTAS PARA VENEZUELA
(Ante-proyecto de leyes bajo discusión en la Asamblea Nacional)
Sobre la medicina Privada y las Empresas de Seguros:
• Se decretara la gratuidad del servicio de salud privada, y se pasara a la nomina del ESTADO: a todo personal medico Y auxiliar.
• Se expropiaran las: edificaciones, instalaciones y equipos, pagando a sus propietarios el 5% de su valor de mercado en bonos del ESTADO, con vencimiento a 20 años, en las clínicas solo se dará atención médica a pacientes que remuneren en dólares o euros.
• Se suspenderá la actividad de los Seguros de Vida .privados El personal que ahí, labora quedara cesante sin remuneración de pensiones.
Sobre la Educación Privada:
• Se, decretara la gratuidad de la educación en todos los niveles y se pasara a la nomina del ESTADO a todo; el personal docente y administrativo.
• Se cambiara la denominación actual de todos los colegios a institutos privados utilizando a cambio los nombres de personas o apelativos que la REVOLUCION considere representativo como ejemplo: se tiene contemplado el que la Universidad Católica Andrés Bello pase a denominarse Popular, Andrés Bello.
• Todos los estudiantes de todos los niveles (escolar,, bachillerato, y universitarios) Usaran. como.. uniforme Franelas rojas, pantalón azul con una leyenda a lateral (REPÚBLICA BOLIVARIANA) y boina roja..
• Algunas materias sociales, como Historia de Venezuela y _ Geografía de Venezuela serán adaptadas, y otras serán eliminadas de los programas de la docencia. En su lugar se dictarán cursos; relacionados con él. SOCIALISMO DEL SIGLO XXI.
• Los nuevos bachilleres saldrán formados técnicos medios en Área; cómo: Metalúrgica; Carpintería, Petróleo, Arte, Electricidad
Construcción, etc. Pasando al servicio de la REVOLUCIÓN.
• Se autorizara a la familia sin vivienda a que ocupen las denominaciones "segunda viviendas" comenzando esto por los apartamentos y casas en playas, incluyendo las ubicadas en clubes Finalizando con las .ubicadas., en zonas urbanas.
• Se obligara a los propietarios ocupantes de las viviendas principales que incluyan familias adicionales de tres miembros por habitación, reservando a la familia propietaria sólo una habitación por cada tres miembros y haciendo uso común con. los nuevos integrantes de todos los servicios de la vivienda.
• La finca o hacienda serán transformada en conuco al servicio de la revolución, cuya producción será de acuerdo a los sueldos de lo contrario serán entregados a otros productores campesinos que si cumpla con lo estipulado.
• Las tierras serán exclusivamente del ESTADO el cual a través del INTI puede adjudicarlas a específicos ocupantes, campesinos quienes no la puedan vender ni hipotecaria, ni transferirlas de ninguna manera.
Sobre la identidad y la actividad ciudadana.
• Se pondrá en vigencia un nuevo documento de identificación para cada ciudadano, quedando los actuales sin ninguna validez.
• A las personas que aparezcan como firmantes en cualquiera de' las listas en contra de la, revolución, como fue la' solicitud del Revocatorio al Presidente de `la `República no se le entregara ni el nuevo documento de identidad, ni el pasaporte a menos que se sometan voluntariamente. a cursos de educación ciudadana, reconozcan por escrito sus errores pasados y cumplan con un periodo de prueba sin papeles de identificación a satisfacción del estado.
• Para el ejercicio de cualquier actividad pública o privada (incluyendo la electoral) solamente será valido el nuevo-documento nacional de identidad.
• La entrega del pasaporte para viajar fuera del país estará supeditada a la consideración de-las autoridades competentes, bajó asesoría de técnicos cubanos.
• La patria potestad de las personas menores de 21 años será compartida por el ESTADO.
Sobre la banca privada:
• Se pasara a la nomina del ESTADO a todo personal de la banca privada.
• La moneda va a cambiar de denominación y se le van a quitar los tres últimos ceros.
• Los fondos de :particulares; superiores a los SIETE MILLONES BOLIVARES 7.000.000. serán retenidos por el .ESTADO.
Sobre `las comunicaciones:
• El uso del cable y otras comunicaciones satelitales se van a restringir a las dependencias oficiales, y a los establecimientos hoteleros y turísticos.
• E! uso de la telefonía celular será de uso exclusivo para las personas del ESTADO.
• Se eliminara el acceso a Internet a personas naturales.
• Se exigirá el registro oficial de todo los mini-computadores y cualquier PC en posesión de particulares.
• Se expropiaran todas las emisoras-de radio y TV, pasando a integrar una sola red de transmisión a nivel nacional, pagando a sus ,propietarios el 5% de su valor de mercado en BONOS DEL ESTADO con vencimiento a 20 años.
• Se expropiaran igualmente todos los periódicos y demás medios impresos.
Sobre la propiedad privada en general:
• Se nacionalizaran toda clase de propiedad privada. SOBRE LAS FUERZAS ARMADAS NACIONALES:
• Se creara oficialmente una milicia popular, la cual progresivamente pasara hacer uso de todas las instalaciones y equipos de- las Fuerzas Armadas Nacionales. El Instituto de Previsión Social de las Fuerzas Armadas asumirá las obligaciones sociales de por lo menos 250.000 reservistas. Se procederá a disolver las Fuerzas Armadas Nacionales.
• Se incorporará a esa Milicia Popular exclusivamente a la oficialidad que coincida con los ideales de la REVOLUCIÓN.
• La oficialidad' no afecta con la REVOLUCIÓN o con un pasado dudoso, quedará cesante en sus funciones sin ningún tipo de ingreso por retiro.
• Se consolidaran todas las policías estadales y municipales bajo un solo comando.
• El servicio militar obligatorio para ambos sexos se hará a partir de tos 17 años. Los conscriptos estarán en disponibilidad inmediata para apoyar los procesos revolucionarios en naciones con las cuales nuestro país tiene convenios: CUBA, BOLIVIA, NICARÁGUA O IRAN: .
Sobre el control de cambio:
• Se penalizará con cárcel la tenencia de-divisas extranjeras en papel moneda.
• Se prohibirá la titularidad de cuentas de divisas en el exterior, sus dueños estarán en la obligación de repatriarlas, con pena de prisión.
• Se eliminará todo tipo de tarjetas de créditos o débito para su uso dentro o fuera del país.
Sobre la economía:
• Se impondrá Bonos o talones.
• Se impondrá el trueque con asesoramiento de miembros de la. Milicia Popular.
• Se impondrá el uso de la Tarjeta Alimentaría, para ser utilizado el Mercal.
• Se impondrá el Salario Mínimo a todo el personal; que este en Nomina del Estado; a obreros, técnicos profesionales por igual . Igualmente se prohíbe el ejercicio de la profesión a cualquier profesional o técnico que se niegue a servir al ESTADO.
Practica religiosa.-
• Se prohíbe el uso da la minifalda.
• Se prohibirá cualquier clase de culto religioso fuera de sus templos.
• Se prohibirá la catequesis fuera de los templos.
• EL ESTADO supervisará a nivel nacional los seminarios y demás centros de formación religiosa.
• Se expulsará del país a todo clero por nativo
Sobre las prácticas sociales:
• Se prohibirá el uso atuendos que atente en contra de la moral y las buenas costumbres. (minifaldas, trajes de baño ”hilo dental” escotes muy pronunciados, pantalones ajustados, etc.).
• Se prohibirá el consumo de bebidas alcohólicas en la vía pública.
• El béisbol profesional y cualquier tipo de deporte profesional estará bajo control del ESTADO.
• Se restringe las importaciones de artículos de lujo tales como: whisky, electrodomésticos, autos de lujo, etc.
• Se prohíbe el uso imágenes y artículos de influencia transculturizadora imperialista en todas las entidades públicas. (tales como: santa claus, mickey Mouse etc.)
Sobre la propiedad privada:
• Se legitimará la' ocupación de los edificios, desocupados hasta la presente fecha alcanzando más de 77 solo en el centro de Caracas, se apoyara el decreto para expropiar los edificios de los propietarios.
PATRIA SOCIALISMO
O MUERTE.
LEYES SOCIALISTAS PARA VENEZUELA
(Ante-proyecto de leyes bajo discusión en la Asamblea Nacional)
Sobre la medicina Privada y las Empresas de Seguros:
• Se decretara la gratuidad del servicio de salud privada, y se pasara a la nomina del ESTADO: a todo personal medico Y auxiliar.
• Se expropiaran las: edificaciones, instalaciones y equipos, pagando a sus propietarios el 5% de su valor de mercado en bonos del ESTADO, con vencimiento a 20 años, en las clínicas solo se dará atención médica a pacientes que remuneren en dólares o euros.
• Se suspenderá la actividad de los Seguros de Vida .privados El personal que ahí, labora quedara cesante sin remuneración de pensiones.
Sobre la Educación Privada:
• Se, decretara la gratuidad de la educación en todos los niveles y se pasara a la nomina del ESTADO a todo; el personal docente y administrativo.
• Se cambiara la denominación actual de todos los colegios a institutos privados utilizando a cambio los nombres de personas o apelativos que la REVOLUCION considere representativo como ejemplo: se tiene contemplado el que la Universidad Católica Andrés Bello pase a denominarse Popular, Andrés Bello.
• Todos los estudiantes de todos los niveles (escolar,, bachillerato, y universitarios) Usaran. como.. uniforme Franelas rojas, pantalón azul con una leyenda a lateral (REPÚBLICA BOLIVARIANA) y boina roja..
• Algunas materias sociales, como Historia de Venezuela y _ Geografía de Venezuela serán adaptadas, y otras serán eliminadas de los programas de la docencia. En su lugar se dictarán cursos; relacionados con él. SOCIALISMO DEL SIGLO XXI.
• Los nuevos bachilleres saldrán formados técnicos medios en Área; cómo: Metalúrgica; Carpintería, Petróleo, Arte, Electricidad
Construcción, etc. Pasando al servicio de la REVOLUCIÓN.
• Se autorizara a la familia sin vivienda a que ocupen las denominaciones "segunda viviendas" comenzando esto por los apartamentos y casas en playas, incluyendo las ubicadas en clubes Finalizando con las .ubicadas., en zonas urbanas.
• Se obligara a los propietarios ocupantes de las viviendas principales que incluyan familias adicionales de tres miembros por habitación, reservando a la familia propietaria sólo una habitación por cada tres miembros y haciendo uso común con. los nuevos integrantes de todos los servicios de la vivienda.
• La finca o hacienda serán transformada en conuco al servicio de la revolución, cuya producción será de acuerdo a los sueldos de lo contrario serán entregados a otros productores campesinos que si cumpla con lo estipulado.
• Las tierras serán exclusivamente del ESTADO el cual a través del INTI puede adjudicarlas a específicos ocupantes, campesinos quienes no la puedan vender ni hipotecaria, ni transferirlas de ninguna manera.
Sobre la identidad y la actividad ciudadana.
• Se pondrá en vigencia un nuevo documento de identificación para cada ciudadano, quedando los actuales sin ninguna validez.
• A las personas que aparezcan como firmantes en cualquiera de' las listas en contra de la, revolución, como fue la' solicitud del Revocatorio al Presidente de `la `República no se le entregara ni el nuevo documento de identidad, ni el pasaporte a menos que se sometan voluntariamente. a cursos de educación ciudadana, reconozcan por escrito sus errores pasados y cumplan con un periodo de prueba sin papeles de identificación a satisfacción del estado.
• Para el ejercicio de cualquier actividad pública o privada (incluyendo la electoral) solamente será valido el nuevo-documento nacional de identidad.
• La entrega del pasaporte para viajar fuera del país estará supeditada a la consideración de-las autoridades competentes, bajó asesoría de técnicos cubanos.
• La patria potestad de las personas menores de 21 años será compartida por el ESTADO.
Sobre la banca privada:
• Se pasara a la nomina del ESTADO a todo personal de la banca privada.
• La moneda va a cambiar de denominación y se le van a quitar los tres últimos ceros.
• Los fondos de :particulares; superiores a los SIETE MILLONES BOLIVARES 7.000.000. serán retenidos por el .ESTADO.
Sobre `las comunicaciones:
• El uso del cable y otras comunicaciones satelitales se van a restringir a las dependencias oficiales, y a los establecimientos hoteleros y turísticos.
• E! uso de la telefonía celular será de uso exclusivo para las personas del ESTADO.
• Se eliminara el acceso a Internet a personas naturales.
• Se exigirá el registro oficial de todo los mini-computadores y cualquier PC en posesión de particulares.
• Se expropiaran todas las emisoras-de radio y TV, pasando a integrar una sola red de transmisión a nivel nacional, pagando a sus ,propietarios el 5% de su valor de mercado en BONOS DEL ESTADO con vencimiento a 20 años.
• Se expropiaran igualmente todos los periódicos y demás medios impresos.
Sobre la propiedad privada en general:
• Se nacionalizaran toda clase de propiedad privada. SOBRE LAS FUERZAS ARMADAS NACIONALES:
• Se creara oficialmente una milicia popular, la cual progresivamente pasara hacer uso de todas las instalaciones y equipos de- las Fuerzas Armadas Nacionales. El Instituto de Previsión Social de las Fuerzas Armadas asumirá las obligaciones sociales de por lo menos 250.000 reservistas. Se procederá a disolver las Fuerzas Armadas Nacionales.
• Se incorporará a esa Milicia Popular exclusivamente a la oficialidad que coincida con los ideales de la REVOLUCIÓN.
• La oficialidad' no afecta con la REVOLUCIÓN o con un pasado dudoso, quedará cesante en sus funciones sin ningún tipo de ingreso por retiro.
• Se consolidaran todas las policías estadales y municipales bajo un solo comando.
• El servicio militar obligatorio para ambos sexos se hará a partir de tos 17 años. Los conscriptos estarán en disponibilidad inmediata para apoyar los procesos revolucionarios en naciones con las cuales nuestro país tiene convenios: CUBA, BOLIVIA, NICARÁGUA O IRAN: .
Sobre el control de cambio:
• Se penalizará con cárcel la tenencia de-divisas extranjeras en papel moneda.
• Se prohibirá la titularidad de cuentas de divisas en el exterior, sus dueños estarán en la obligación de repatriarlas, con pena de prisión.
• Se eliminará todo tipo de tarjetas de créditos o débito para su uso dentro o fuera del país.
Sobre la economía:
• Se impondrá Bonos o talones.
• Se impondrá el trueque con asesoramiento de miembros de la. Milicia Popular.
• Se impondrá el uso de la Tarjeta Alimentaría, para ser utilizado el Mercal.
• Se impondrá el Salario Mínimo a todo el personal; que este en Nomina del Estado; a obreros, técnicos profesionales por igual . Igualmente se prohíbe el ejercicio de la profesión a cualquier profesional o técnico que se niegue a servir al ESTADO.
Practica religiosa.-
• Se prohíbe el uso da la minifalda.
• Se prohibirá cualquier clase de culto religioso fuera de sus templos.
• Se prohibirá la catequesis fuera de los templos.
• EL ESTADO supervisará a nivel nacional los seminarios y demás centros de formación religiosa.
• Se expulsará del país a todo clero por nativo
Sobre las prácticas sociales:
• Se prohibirá el uso atuendos que atente en contra de la moral y las buenas costumbres. (minifaldas, trajes de baño ”hilo dental” escotes muy pronunciados, pantalones ajustados, etc.).
• Se prohibirá el consumo de bebidas alcohólicas en la vía pública.
• El béisbol profesional y cualquier tipo de deporte profesional estará bajo control del ESTADO.
• Se restringe las importaciones de artículos de lujo tales como: whisky, electrodomésticos, autos de lujo, etc.
• Se prohíbe el uso imágenes y artículos de influencia transculturizadora imperialista en todas las entidades públicas. (tales como: santa claus, mickey Mouse etc.)
Sobre la propiedad privada:
• Se legitimará la' ocupación de los edificios, desocupados hasta la presente fecha alcanzando más de 77 solo en el centro de Caracas, se apoyara el decreto para expropiar los edificios de los propietarios.
PATRIA SOCIALISMO
O MUERTE.