24/06 - A tropa de choque do MST e de Maria do Rosário tenta me intimidare faz ameaças. |
Estou passando a informação à PF a a Dilma Roussef, a chefe de Maria do Rosário! Páginas financiadas´por estatais estão incitando a violência!
Por Reinaldo Azevedo
Jornais, TVs, sites, blogs, rádios… As ações de um grupo que se intitula “Levante Popular” estão noticiadas em toda parte. Ele decidiram “esculachar”, como dizem, as pessoas acusadas de terem praticado tortura durante o regime militar. Vão até suas respectivas casas ou locais de trabalho, gritam, xingam, picham… E tudo, dizem, porque pretendem, contrariando o que diz a Lei de Anistia, que os acusados sejam processados criminalmente e julgados.
O objetivo declarado, afirmam, é a instalação da Comissão da Verdade. Bem, então estão anunciando o que pretendem com ela, e também isto contraria o texto explícito da lei. É revanche!
Desde ontem, passei a receber dezenas de ameaças. Meu “crime”, segundo eles? Ser contrário à revisão da Lei da Anistia, a exemplo da maioria do Supremo Tribunal Federal e da Advocacia Geral da União, que fala em nome da Presidência da República.
Acontece que a mesma presidente da República mantém na pasta dos Direitos Humanos uma ministra que, de forma desabrida, incentiva o desrespeito à Lei da Anistia — entre outras leis, é bom ficar claro. Publico um exemplo de comentário, que já enviei à polícia com o devido IP:
“E o Levante Jovem está se preparando para acampar na frente de sua casa e mostrar seu currículo verdadeiro às pessoas. Vc merece esta homenagem, meu Rei.”
Vem assinado por “Kozel Paes”, IP 83.86.0.98. O IP não é um instrumento de alta precisão. Sabendo a hora em que foi enviado, e eu sei, não é impossível chegar à origem.
O meu verdadeiro currículo??? Isso! Vão procurar. Quando se opor à ditadura representava realmente um risco, era na oposição que eu estava e fui perseguido.
Essa gente tem hoje a grande coragem de se opor à democracia.
De resto, “Kozel” mais importante do que esse é “Mário Kozel Filho, um garoto assassinado em 26 de junho de 1968, quando um carro-bomba foi lançado contra os muros do Quartel General do II Exército, em São Paulo, numa ação de vários grupos terroristas, liderados pela VPR (Vanguarda Popular Revolucionária). A VPR, no ano seguinte, daria origem à VAR-Palmares, grupo a que pertenceu Dilma Rousseff. O corpo de Kozel ficou irreconhecível. Foi pelos ares. Aos pedaços.
Via Campesina
Os miliantes do “Levante Popular” estão batendo bumbo em sua página porque toda a grande imprensa, que desprezam, lhes deu amplo espaço. E sem dizer quem são eles, o que deveria envergonhar esse jornalismo.
São tratados como “os jovens”. Quem organizou as ações foi a Via Campesina, organização de extrema esquerda que está em vários países na América Latina, cujo grande esteio, no Brasil, é o MST. Vale dizer: por trás dos jovens, está o velho João Pedro Stedile. Não tendo mais o que dizer e o que fazer com sua proposta atrasada de reforma agrária, o MST decidiu agora caçar e cassar seus supostos inimigos nas ruas.
Presto a essa gente um favor e publico aqui o link de sua página na Internet. Esses grandes defensores da democracia recomendam alguns sites e blogs. Entre eles, está, por exemplo, Cubainformación, que faz proselitismo do regime cubano.
VOCÊS ENTENDERAM DIREITO: a “juventude” que diz querer a Comissão da Verdade no Brasil e que pretende sair por aí pichando a casa de pessoas acusadas de tortura defende um regime que… tortura e mata!
Ainda hoje publiquei o tratamento que os agentes de Raúl Castro dispensaram a um homem que ousou gritar “Abaixo o comunismo!” numa via pública. Foi tratado aos tabefes. A esta hora, deve estar numa masmorra. É o que quer o tal movimento “Levante Popular”. Se vocês entrarem agora na página, encontrarão lá o discurso de Raúl Castro por ocasião da visita do papa.
Incitadores da violência
Quero aqui chamar a atenção para o fato de que as páginas dessa gente que forma o que chamo “Jornalismo da Esgotosfera Governista” (JEG) já não se contenta mais em demonizar supostos adversários, em difamar, em caluniar. Agora, por intermédio, sobretudo, de “comentadores”, pregam que aqueles de quem discordam sejam perseguidos e agredidos fisicamente. É fascismo em estado bruto.
Ajudam a causa?
Essas pessoas dizem querer a instalação da “Comissão da Verdade”. É mesmo? Pois, entendo, estão prestando um desserviço à causa que dizem abraçar. Se o grupo nem foi ainda formado, e as tropas de choque já estão em ação, dá para imaginar como será depois.
As pessoas sensatas, que têm miolos, já atentaram para o risco implícito em tais ações. “Sou contra esse tipo de protesto. Quem tem que dizer quem torturou é o poder público. A sociedade deve se manifestar, mas pichar a calçada das pessoas é vandalismo”. A afirmação é de Ivo Herzog, diretor do Instituto Vladimir Herzog. Ivo não tem razão nenhuma para “proteger torturadores”. Seu pai foi assassinado no DOI-CODI, em São Paulo, em outubro de 1975.
Deixo claro: não estou tentando pegar carona na opinião de Ivo para afirmar que pensamos a mesma coisa sobre o alcance da Lei da Anistia, a Comissão da Verdade ou qualquer outro tema. É provável que não! Há coincidência apenas sobre esse particular.
Encerro
Não existe mais no Brasil, excetuando-se um delírio isolado ou outro, a extrema direita que recusa a democracia. Felizmente! Ou me digam, então, onde ela está.
Mas a extrema esquerda que não aceita o império do regime democrático e do estado de direito está aí, ativa. E conta com a colaboração covarde da grande imprensa, incapaz de dizer quem é e o que pensa o tal “Levante Popular”.
Eis aí, presidente Dilma! Essa é a tolerância que seu governo, direta ou indiretamente, está patrocinando!
Ainda voltarei ao tema
Por Reinaldo Azevedo
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