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quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Revanchismo e mitologia esquerdopata querem rever Lei da Anistia

Quarta-feira, Agosto 29, 2007


Por Reinaldo Azevedo

“Está previsto para hoje, em cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Lula, ex-preso político, e de vários ministros, o lançamento do livro "Direito à Memória e à Verdade", cujas páginas registram o perfil dos mortos e desaparecidos sob a ditadura militar brasileira. A obra resulta de cuidadoso trabalho da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, presidida pelo advogado Marco Antônio Rodrigues Barbosa. Editada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República nesta gestão do ministro Paulo Vannuchi, é, com certeza, o mais importante documento histórico sobre os anos de chumbo desde a publicação de "Brasil: Nunca Mais", assinado pelo cardeal d. Paulo Evaristo Arns, hoje arcebispo emérito de São Paulo, e o reverendo Jaime Wright.”Assim começa Frei Betto o seu artigo na Folha desta quarta. Opinião é como intestino: todo mundo tem. E a democracia, onde há democracia (não é o caso da Cuba de Fidel Castro... e de Betto), garante a sua expressão, o que é ótimo para o regime de liberdades públicas, mas nem sempre a verdade sai ganhando. Tá bom. Podemos pagar o preço de uma impostura ou outra para ter um regime democrático. Mas elas precisam ser denunciadas.Uma das mentiras esquerdopatas que costumam triunfar é a de que a história é sempre contada pelos vencedores. Não é regra. Às vezes, sim; às vezes, não. Leiam, por exemplo, Os Doze Césares, de Suetônio. Os mandatários romanos não aparecem ali fazendo, necessariamente, um bom papel. Nem A Ilíada, que é literatura (e, pois, também história), é sempr airosa com os gregos — Heitor, o vencido, é uma grande personagem. Muitas vezes, a crítica vem embutida no próprio elogio. David, o pintor, puxando o saco de Napoleão, fala muito mais do temperamento do baixinho invocado do que seus inimigos. Essa conversa de que é preciso contar a história dos vencidos é pura mistificação submarxista. Marx, aliás, um quase-helenista, morreria de rir dessa tolice. Até porque o discurso histórico também é história. Supor que haja dois pontos de vista apenas — o do vencido e o do vencedor — é flertar com a tentação de haver um juiz da história, que venha a desempatar a contenda. Coisa de mulas intelectuais e de totalitários.Pedem-me que comente a iniciativa da Secretaria Nacional de Direitos Humanos de publicar o tal livro, mais um, com o relato dos horrores da tortura durante o Regime Militar. É coisa do secretário Paulo Vannuchi. Um anterior, Nilmário Miranda, tem a sua própria obra a respeito: Dos Filhos Deste Solo, em parceria com o jornalista Carlos Tibúrcio. Quem sabe o próximo se dedique à mesma iniciativa... Vejam só: se há fato histórico em que a versão vitoriosa é a dos vencidos, é este. A esquerda perdeu a batalha, mas ganhou a guerra de propaganda. Escrevi um artigo sobre isso na extinta Primeira Leitura. Neste blog, tratei do assunto no dia 18 de julho do ano passado. Esta tese é minha. No caso do golpe militar de 1964, até agora, só os vencidos deram a sua versão porque amparados, olhem que coisa!, em sua suposta superioridade moral.É o habitualÉ o único caso em que o vencido é o vencedor? Não. No Ocidente, especialmente depois que a academia e os meios de comunicação foram ocupados pela cultura da contestação, isso é uma constante. O aparato analítico da esquerda, no entanto, fazia-se presente na história das idéias muito antes. Já escrevi aqui também: até hoje, os assassinos de Robespierre são exaltados como verdadeiros heróis dos direitos do homem. As melhores conquistas da chamada Revolução Francesa foram obra de conservadores, o que é solenemente omitido tanto na França como no Brasil. O único historiador que conseguiu furar o bloqueio da “mentira dos vencidos” com razoável sucesso foi François Furet. Parte da historiografia brasileira se dedica a resgatar a memória dos “vencidos” mesmo que sejam notórios bandidos, como é o caso do ditador paraguaio Solano López, visto como um “socialista” endêmico destruído pela brutalidade dos brasileiros. E quem diz isso? Brasileiros, ora essa. Em matéria de estupidez, a nossa academia não tem preconceitos.Mas volto lá ao tal livro. Eu vinha evitando o assunto porque já escrevi muito a respeito. Se vocês acessarem o Google e botarem lá palavras-chave como “Reinaldo Azevedo indenização pensão esquerda terrorismo”, verão quantas vezes já escrevi a respeito dessa história. Quem, comprovadamente preso, foi vítima de maus tratos tem mesmo de ser indenizado — ou alguém da família no caso de morte. Quem optou pela luta armada ou pelo terrorismo (em suma: deliberadamente, pegou em armas para derrubar o governo) fez uma escolha consciente. Se morreu na batalha, pagou o preço de uma opção. Poderia ter matado. E alguns mataram. E também não sou sensível à falácia de que a guerrilha e o terror eram a última saída. Não eram. Ou seria preciso abolir todas as outras formas de resistência que houve. Mais: essa hipótese se sustenta em outra mentira, combinada com a anterior: a decisão de promover a luta armada seria posterior à decretação do AI-5. Foi anterior.Ora, qual é o sentido de se fazer um novo livro sobre os mortos, carregando agora, mais do que antes, na descrição dos horrores a que teriam sido submetidos? E fazê-lo com patrocínio oficial, quando o estado brasileiro já admitiu, como ente legal, as suas culpas, pagando uma indenização bilionária? Sim, o que Frei Betto e seus serviçais na mídia escondem é que as indenizações às “vítimas” do Regime Militar já custaram R$ 3,5 bilhões aos cofres públicos. A cada mês, as pensões somam outros R$ 28 milhões. Eles quiseram implantar o comunismo no Brasil, e nós pagamos o pato. Já foram concedidas 17 mil reparações, 13 mil foram rejeitadas, e ainda há outras 30 mil na fila.Lula, que Frei Betto chama de “preso político” (este apoiador de Fidel Castro não tem mesmo nenhum senso de ridículo), é um dos pensionistas. No mundo inteiro, é verdade, os “vencidos” de carteirinha lutam para contar a sua versão dos fatos. Só que, no Brasil, eles decidiram passar primeiro no caixa. Parênteses: o discurso da “versão dos vencidos”, com que se tenta enobrecer o livro, seria um argumento muito interessante num tribunal. Não é legítimo supor que, uma vez “vencidos”, usam a sua narrativa extremada como mais uma arma contra o inimigo, agora a retórica — quiçá a imaginação?Lei de AnistiaA Lei de Anistia é de 1979. Qual foi o seu sentido? Justamente eliminar esse discurso de “vencidos” e “vencedores” e impedir, para usar uma expressão da época, o afloramento do “revanchismo”. A maioria das correntes de esquerda, diga-se de passagem, endossou essa perspectiva. E notem bem: não faltou, na linha dura militar, quem alertasse para o fato de que a lei seria apenas o primeiro passo da revanche, que viria mais cedo ou mais tarde. Tais setores argumentavam — e não sem razão — que, estivessem invertidos os papéis, e as esquerdas não lhes dariam a chance do perdão. A julgar pela experiência histórica do comunismo, viria mesmo é o paredão para os que então estavam no poder e para milhões de outros brasileiros.O livro a ser lançado hoje cita 475 casos. O de Nilmário, 424. Não li o de agora. O outro era bastante generoso nos critérios para atribuir mortos e desaparecidos ao Regime Militar. Nem sempre a vinculação fica clara. Seja um número ou outro, Fidel Castro, o guia moral de Frei Betto, riria da brandura da ditadura brasileira. O que eu acho? Uma barbaridade, é óbvio. Com uma diferença: eu deploro as duas ditaduras; Betto, apenas uma. Resistindo à linha dura, felizmente prosperou a corrente que propugnava em favor da abertura política, e o país pôde, então, caminhar para a conciliação e para uma transição pacífica do Regime Militar para a democracia. Reavivar agora aquelas contendas serve a quais interesses? Se o governo Lula patrocina um livro como esse, embalado por forte propaganda, poderia muito bem ter atuado, por meio da comissão que cuida do assunto, para tentar localizar corpos que ainda não tenham sido encontrados. Em vez da eficácia, busca-se, no entanto, a propaganda. E os promotores de tal iniciativa mal escondem a intenção de levar os anistiados “do outro lado” para o banco dos réus.Escreve Frei Betto: “A nação, entretanto, tem o direito de resgatar a sua memória e corrigir aberrações jurídicas como a "anistia recíproca" do governo Figueiredo. Inútil querer impedir que as famílias pranteiem seus mortos e clamem por seus entes queridos desaparecidos. E, a exemplo do Chile e da Argentina, o princípio elementar do direito exige que crimes, sobretudo aqueles cometidos em nome do Estado, sejam investigados, e seus responsáveis, punidos, para que a impunidade não prevaleça sobre a lei nem se perpetue como tributo histórico.” Há, aí, dois truques sujos no que respeita à retórica e à história. “Resgatar a memória” — e os corpos — é uma coisa. Rever a “anistia recíproca” é que é uma aberração. Andaram bem, no passado, os que assaltaram bancos, promoveram o terrorismo, a guerrilha e também mataram? Até onde chega a paixão de Frei Betto pela revisão da história? O segundo truque é equiparar a ditadura militar brasileira à argentina ou à chilena. A primeira matou 30 mil pessoas; a outra, 3 mil — com populações muito menores do que a brasileira. Naqueles países, a ditadura deixou uma chaga social; no Brasil, felizmente, não. Ah, claro: por mil habitantes, o campeão em mortes, prisões e exílios é o ditador Fidel Castro, o amigo de Frei Betto.Matou ou não?Indagado pela revista Playboy se já matou alguém, José Dirceu não quis responder. Deixou para o futuro, para as suas memórias. Eu, por exemplo, posso dizer: nunca matei ninguém. É bem provável que quem me lê também não. E outras tantas figuras do governo e da base aliada que participaram da luta armada e de ações terroristas? Eles têm ou não as mãos sujas de sangue? Em alguns casos, é quase fatal supor que sim. Mataram em nome do quê? De uma causa? A causa do comunismo era moralmente superior à do combate ao comunismo? Ou terão a cara-de-pau de dizer que seus assassinatos ajudaram a construir o regime democrático no Brasil?Os “vencidos” já venceram e já contaram a história do seu jeito. Partidários óbvios de um regime facinoroso, estão por aí fazendo as vezes de combatentes da liberdade. O livro é só uma peça a mais no proselitismo vitimista, que busca ajustar contas com o passado. E que governo o promove? Um capaz de se meter numa conspirata — não com um, mas com dois ditadores (os amigos de Betto) — para devolver dois pobres pugilistas a uma tirania; a tirania que os “heróis” de si mesmos, sem qualquer apoio popular, queriam implantar no Brasil.Que interpretação é esta?Este é um texto de vencido ou de vencedor? Conheci a truculência da ditadura com 15 anos, como estudante secundarista, perseguido por um agente de sobrenome “Olay”. Estará vivo ainda? Isso faz 30 anos. Túlio Bulcão, meu professor então, meu amigo ainda hoje, militante do PT, conhece bem a história. Outros que me davam aula também. Eu era socialista? Ainda não exatamente, mas me interessavam as pessoas que diziam coisas que o “sistema” (usava-se muito esta palavra naqueles tempos) não deixava dizer. Quando decidiram me “pegar”, era um pretexto para tentar chegar a alguns professores de esquerda — com os quais, de resto, justiça seja feita, eu nem tinha contato. Quando ingressei num grupo trotskista, cruzei com um deles na reunião, e foi difícil saber quem ficou mais surpreso.Era 1976. Fiquei, é claro, apavorado. Mas não o suficiente para me afastar da “luta”, à qual dediquei alguns anos. Até entender, ainda bem que a tempo, que aquilo que eu buscava era a democracia, não o socialismo — descoberta que não se faz sem alguma dor e sem alguma perda. Mas isso não interessa agora, e não há qualquer risco de eu me tornar um sentimental nesta questão. O que penso hoje, e já há muitos anos, da esquerda, vocês sabem. Fiz escolhas intelectuais e morais. Mas também conheço como funciona a racionalização da barbárie e da violência na cabeça de um esquerdista. Este livro é parte de uma representação que procura entronizar santos e exorcizar demônios, contra o sentido da Lei da Anistia. Reitero: buscar corpos ou tentar saber o destino de desaparecidos é coisa diversa de rever a lei, como querem Frei Betto e seus propagandistas. Em tempo: continuam a me interessar as pessoas “contra o sistema”.Finalmente...A democracia no Brasil não morreu em 1964 porque a direita deu um golpe. Morreu porque não havia quem a defendesse, de lado nenhum. Um governante responsável não teria promovido ele próprio a subversão, como fez João Goulart, incentivado pelos nacionalistas bocós e pelos bolcheviques tupiniquis, que imaginavam que ele pudesse ser o seu Kerensky. Não podia. Era ainda mais idiota. Deu no que deu. O Brasil não merece reabrir uma ferida porque um populista meio vulgar decidiu dar as mãos a meia-dúzia de “vencidos-vencedores” que não conseguem nem superar nem se livrar de suas próprias obsessões.
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"DELENDA CARTAGO EST"Marco Pórcio Catão (234 – 149 a.C.)

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Os sem terrinhas na universidade

24 ago 2007

Por Sonia Van Dick


Depois das cotas para os negros, o petismo criou as cotas para o MST - os sem-terrinha - na universidade.
Antes de mais nada: sou negra e sou contra as cotas para os negros (negro não precisa de favor; merece respeito e oportunidades iguais a todos os demais - no ensino fundamental decente, no ensino médio decente). Sou a favor da universidade de qualidade. Sou contra a entrada pela porta de serviço - a porta da senzala já deveria ter sido fechada.
É aquilo que falei de uma universidade em um estado do sudeste - já está também em Goiás (são muitos os tentáculos do socialismo petista) para formar os futuros militantes do socialismo petista.
A atitude do ministro Eros Grau no STF, nesse dia 23 de agosto - quando estava em pauta o processo contra os mensaleiros -, dá-lhe todas as credenciais para ministrar a aula inaugural da universidade que começa a definir as bases da "ciência", da "tecnologia" e do "pensamento humanista" no estado socialista petista a ser oficializado em breve. Cada estado tem o magistrado que merece.
E os contribuintes vão pagar a "universidade" para a cota do MST a ser inaugurada pelo ministro Eros Grau - de fato, não somos um país sério - lamentavelmente, somos nós que pagamos a Eros Grau para merecer a "honraria" de inaugurar as cotas do MST na universidade pública (custeada pelo contribuinte) - e só por causa disso não achamos motivo de riso na nova cota universitária para o MST (os sem-terrinha) e não podemos aplaudir o brilho do ministro Eros Grau: tudo custa muito caro ao contribuinte.
E ainda tem quem acredite em autonomia da universidade pública...
Sônia

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

PAU DE GALINHEIRO

Produzido pelo Ternuma Regional Brasília

Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado.


O povo brasileiro perdeu a capacidade de indignar-se, tanto é o descalabro e a imundície que nos cerca. Acostumamo-nos em conviver com a sujeira e com a improbidade desses políticos eleitos por nós.
Hoje mesmo, a mesa diretora do Senado - se é que posso grafar essa instituição com inicial maiúscula - proibiu que o senador Gim Argello fosse investigado e levado ao conselho de ética pelas falcatruas de que é acusado. A votação do problema quedou-se no empate de dois a dois senadores, com duas abstenções, até que o “venerável” presidente do Senado proferiu o seu voto de Minerva, decidindo a questão e livrando o acusado, sob o argumento de que, mesmo se forem verdadeiros, os crimes do senador foram perpetrados antes de sua posse. Gim Argello, suplente do senador Joaquim Roriz, assumiu o mandato pela renúncia do ex-governador do Distrito Federal, que se viu acuado por acusações mais parecidas com o famoso “batom na cueca”.
Decisão técnica e “sábia”! O decoro parlamentar de Gim Argello foi considerado impoluto, já que os supostos crimes foram anteriores à assunção de um mandato já manchado pelas evidências de corrupção do seu antecessor. Sujeiras pretéritas, tudo bem! Argello, livre pela pantomima, logo concedeu entrevistas jurando que “vai trabalhar pelo Brasil e pelo Distrito Federal”. Bolsos cheios se avizinham...
Não sei por que ainda me preocupo em ter cautela com adjetivos para essa gente, tanta é a desfaçatez com que enganam e locupletam-se dos cargos públicos. Será que os “tentáculos” da justiça brasileira vão punir-me por ter engulhos de nojo?
Causou-me mais estupor o fato de que dois senadores abstiveram-se no julgamento. É isso patifaria maior, por acobertar e associar-se à indignidade, sem expor-se.
Lembro-me de que, há cerca de quinze anos, quando estava em férias no Ceará, conversei com um candidato a uma prefeitura do interior e perguntei-lhe quais eram os seus projetos. O candidato, de maneira simplória, disse-me: “não tenho projeto; não vou enricar, mas não vou sair da prefeitura pobre como vou entrar”. Partiu, então, o “idealista” candidato a distribuir óculos de grau e dentaduras na cooptação de eleitores.
Voltando à votação da mesa do Senado, irritou-me a empáfia do senador Renan Calheiros, o “herói” do voto de Minerva. Com uma expressão de cinismo, o parlamentar apareceu nos telejornais como se fosse um grande magistrado a promover justiça. Moral de cuecas...
Aliás, essa peça do vestuário masculino ou é furada, ou inexiste nas suas vestimentas. Para eles, o Brasil é um grande galinheiro onde nos encontramos inermes. Empoleirados, eles despejam em nós os seus excrementos, sem que reajamos.
Enquanto isso, os débeis movimentos de “Chega”, “Fora Lula” e outros que tais não têm quase nenhuma repercussão.
O Jornal Nacional prefere dar ênfase a que quarenta e oito milhões de brasileiros recebem o dinheiro da bolsa família.
Nessa aritmética, não contabilizam que os cento e cinqüenta milhões restantes pagam impostos e toda essa conta, sem nenhum retorno. Pelo contrário, resignam-se na esperança de dias melhores, continuando a votar e acreditando nessa democracia irreal.
Assim, vamos continuar debaixo do pau do galinheiro, a receber a bolsa excremento.
Se eu fosse sádico, diria: bem feito! Votamos nessa gente...

Visite o nosso site: www.ternuma.com.br

domingo, 19 de agosto de 2007

HOMENS de HONRA

















HOMENS de HONRA
Antes do nascer do sol, aqueles que deslocar-se-ão para a mata fechada da Serra do Cachimbo começam a preparar suas mochilas, rações e equipamentos num total de mais de trinta quilos.
Sob os primeiros raios de luz, decolam para o inferno verde, onde insetos, altas temperaturas, umidade elevada, dor, sangue e tristeza extrema os aguardam.
Não há espaço livre nos helicópteros. Toda área te que ser aproveitada, toda capacidade utilizada.
Ninguém está pensando em si mesmo, mas nos familiares que esperam por seus entes queridos para que possam ser enterrados, encerrando mais um ciclo de existência.
A luta foi grande, os riscos enormes, o cansaço era evidente nos rostos daqueles que tinham o privilégio de uma noite no acampamento, enquanto seus pares continuavam na mata entre corpos, odores, abelhas, carrapatos e a angustia dos ainda não encontrados.
A oração de mãos dadas, a oração feita para cada um dos resgatados pedindo que ele pudesse ser levado par aqueles que aguardavam o seu retorno era um exemplo de percepção da dor daqueles que estavam à espera.
Poucos lhes agradeceram. Poucos sequer reconheceram seu trabalho. Poucos dedicaram espaço nos meios de comunicação. Poucos estão interessados nos seus estresses, nos seus salários, nos seu lares desfeitos.
Muitos consideram que eles não fizeram mais que sua obrigação. Muitos não querem saber de suas condições de trabalho, dos seus sacrifícios, das sua doenças das suas dores.
Alguns chegam a caluniá-los, cegos na sua dor, em busca da recompensa financeira ou da lembrança material que ainda pode estar sob folhas da floresta que tudo engole.
HOMENS de HONRA...
A vocês presto continência. A todos vocês todos os brasileiros de tantos lugares reunidos por Deus para trazer alento a almas feridas, a minha veneração, o meu respeito e minha profunda admiração.
Foi um privilégio estar entre vocês e testemunhar o seu trabalho, amor e profissionalismo.
Não se abatam pelas injustiças! O Brasil ainda precisará de vocês e, um dia, vocês receberão o merecido reconhecimento.
HOMENS de HONRA...
VOCÊS NÃO DEIXARAM NINGUÉM PARA TRÁS.
ASS. Brigadeiro do Ar Jorge Kersul Filho

Original: homensdehonra.jpg








sábado, 18 de agosto de 2007

Um problema de R$ 209 bi

FOLHA DE SÃO PAULO

Clóvis Rossi
Do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "A turbulência americana não vai causar problemas ao Brasil". Da consultoria Economática, conforme reprodução do site G1, das Organizações Globo: "As ações das grandes empresas brasileiras perderam 21% do seu valor, ou R$ 209 bilhões, nas últimas quatro semanas devido à crise no mercado financeiro internacional. Desde o dia 19 de julho, o valor das 316 maiores empresas da Bovespa caiu de R$ 1,003 trilhão para R$ 794 bilhões" (não inclui a queda de 2,5% de ontem). Se o presidente acha que perdas de R$ 209 bilhões (e subindo) não são "problema", o que será que ele considera um problema? Tem mais, sempre segundo a Economática/G1: "O Brasil foi o país que mais perdeu recursos entre os sete principais mercados da América Latina (México, Venezuela, Colômbia, Peru, Chile, Argentina e Brasil). Apesar de representar metade desse mercado, as empresas brasileiras respondem por dois terços (66%) das perdas acumuladas nesse período". Como se vê, a "blindagem" da economia brasileira está sendo inferior à de economias muitíssimo menores e mais frágeis. Menos mal que o presidente não é quem decide o que fazer na economia. Fia-se nos assessores, que, por sua vez, mostram regularmente que apenas seguem os tais mercados. Tanto que foram os mercados -e só eles- que fizeram o dólar primeiro cair bastante, a ponto de atrapalhar as exportações de alguns setores, e agora fazem o dólar subir. O governo só espia. Da inapetência do presidente para enfrentar problemas, dá prova (a milionésima, aliás) a frase sobre a crise aérea: "Acho que está resolvida em parte. Ele [o novo ministro da Defesa, Nelson Jobim] está há poucos dias no ministério, não dá para fazer tudo". Já Lula está há quatro anos, sete meses e 15 dias no cargo. Não viu o "problema"? crossi@uol.com.br

ESQUISITA IDÉIA" DE NOVA REELEIÇÃO








16 ago 2007.

BB começa a campanha para o terceiro mandato do Lula.

No momento em que chaves se movimenta para obter ser eleito quantas vezes quiser, no Brasil o PT - apenas um passo atrás -- começa a campanha para a Constituinte exclusiva, destinada a autorizar o terceiro mandato de Lula.
E o banco do brasil sai na frente com propaganda isntitucional: "3" é o símbolo da "sustentabilidade"
É preciso muita atenção quanto a isso porque, como é sabido, depois que os marxistas assumem democraticamente o poder abandonam a fachada democrática e normalmente só largam o osso na base da fôrça.

- Sobre o mesmo assunto assim se expressou o Lider do PSDB Arthur Virgilio, no plenário do Senado.

A "ESQUISITA IDÉIA" DE NOVA REELEIÇÃO - Em discurso proferido no Senado, Arthur Virgílio citou nota da seção Radar, da revista Veja, segundo a qual "setores importantes do PT, no Palácio do Planalto, voltaram a falar em mudança na Constituição para uma nova reeleição de Lula". A seu ver, é mais uma das muitas e esquisitas idéias de prolongamento do atual mandato do Presidente da República. São idéias que implicam retrocesso institucional, que vão contra o sentido democrático da alternância no Poder. Não há, no entanto, no seu entender, campo para retrocesso institucional ou golpismos. "A democracia - frisou - repele tentativas espúrias de extensão de mandatos eletivos. Os mandatos devem ser buscados legitimamente nas urnas." Para o que, por sinal, notou ele, o PSDB está se preparando, sem açodamento, sem atropelos. Mostrará, por exemplo, que o governo que se diz "dos pobres" não combate eficazmente o crime e as maiores vítimas são os pobres das periferias das grandes cidades


*A iluminações, não constam no texto original.













sexta-feira, 17 de agosto de 2007

DESTAQUE FOTOGRAFICO DA SEMANA



INCENTIVO A APROVAÇÃO DA CPMF. "GENERAL" DE BANDA

Carta da HRW, enviada a endereço não confiavel.

10/08/2007 - 21h04ONG de direitos humanos cobra do Brasil investigação sobre volta de atletas cubanos

A ONG de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) enviou carta nesta sexta-feira ao ministro da Justiça, Tarso Genro, manifestando preocupação com "a possibilidade de que o Brasil não tenha tomado medidas" para proteger os boxeadores cubanos Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara. "Estamos muito preocupados com a possibilidade de que o Brasil não tenha tomado medidas suficientes para assegurar que Rigondeaux e Lara recebessem as proteções legais às quais eles pudessem ter direito como refugiados em potencial", diz o texto da carta da Human Rights Watch. Os dois atletas estiveram no Brasil no mês passado para os Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro. No dia 22 de julho, eles desapareceram da Vila Olímpica e só foram encontrados no dia 2 de agosto, em Araruama (RJ).Em 3 de agosto, eles foram ouvidos pela polícia brasileira, e no dia seguinte, voltaram para Cuba. Inicialmente, divulgou-se que os boxeadores teriam sido deportados. Em artigo na imprensa cubana, Fidel criticou os pugilistas, dizendo que "o atleta que abandona sua delegação é como um soldado que abandona seus companheiros em meio ao combate".Mas nesta terça-feira, o governo brasileiro divulgou nota em que afirma que a decisão de voltar a Cuba foi espontânea dos cubanos e eles não foram deportados."Nos seus depoimentos, os atletas afirmaram ainda não desejarem refúgio, pois disseram 'amar o seu país, seus familiares, não ter problemas políticos ou religiosos, bem como são personalidades em Cuba'", afirma a nota do ministério da Justiça.A carta da HRW A carta enviada pela Human Rights Watch às autoridades brasileiras pede que o ministro investigue se "os direitos dos atletas foram adequadamente protegidos enquanto estiveram no Brasil" e que se assegure de que os pugilistas estão sendo bem tratados em Cuba."Estamos muito preocupados com a possibilidade de que o Brasil não tenha tomado medidas suficientes para assegurar que Rigondeaux e Lara recebessem as proteções legais às quais eles pudessem ter direito como refugiados em potencial", afirma a carta, que é assinada pelo diretor executivo da ONG, José Miguel Vivanco.Uma cópia da carta foi encaminhada ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. "O fato de que Rigondeaux e Lara desertaram uma delegação atlética oficial cubana sugere fortemente que eles pudessem estar interessados em pedir asilo ao Brasil", diz a carta.O documento ressalta que mesmo que a solicitação de asilo político não tenha sido formalizada, alguns "pedidos de obtenção do status de refugiado podem ser sinalizados por ações, e não apenas por pedidos explícitos"."Porque eles desertaram da delegação atlética nacional, é razoável suspeitar que Rigondeaux e Lara tivessem receio fundamentado de ser perseguidos ao retornar para Cuba."Na quinta-feira, a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou um requerimento do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) convidando o ministro Tarso Genro para dar explicações sobre o caso no Congresso. A data ainda não foi marcada.Em artigo publicado na terça-feira no jornal oficial de Cuba Granma, o presidente do país, Fidel Castro, disse que Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara desonraram a equipe nacional e não poderão mais representar Cuba em nenhum evento internacional, incluindo a Olimpíada de 2008, em Pequim.Fidel também cogitou suspender o envio de uma delegação de pugilistas para o Campeonato Mundial de Boxe nos Estados Unidos em outubro.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

A Farda e o Fardo de Nelson Jobim


Edição de Artigos de Domingo do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com/
Domingo, Agosto 12, 2007
Por Jorge Serrão
O Ministro da Defesa, Nelson Jobim, cometeu crime de “Usurpação e do Excesso ou Abuso de Autoridade”, por “usar, indevidamente, uniforme, distintivo ou insígnia militar a que não tinha direito”. O crime por ele praticado está previsto no Capítulo IV, artigo 172, do Código Penal Militar. O Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969, ainda está em vigor, até aviso em contrário. O Superior Tribunal Militar não pode se omitir neste caso politicamente embaraçoso.Se fosse denunciado, indiciado, julgado e condenado pelo STM, Nelson Jobim poderia pegar detenção de até seis meses. A mesma punição seria aplicável aos militares que o induziram a cometer tal crime ou foram lenientes com a situação fora da lei. Sorte do poderoso presidente aposentado do Supremo Tribunal Federal que as leis não são aplicadas, rigorosamente, no Brasil. Principalmente, contra os poderosos de plantão ou na moda. Ele tem foro privilegiado. Logo, Jobim está salvo. E pronto para se tornar, em breve, o comandante-em-chefe das Forças Armadas. É só chegar à Presidência da República.“No Brasil, as leis criminais se fizeram para os pobres” – como bem denunciou Martin Pena, um teatrólogo do século 19. “O crime do rico a lei o cobre, e o Estado esmaga o oprimido. Não há direito para o pobre. Ao rico, tudo é permitido”. E PT saudações. Mas sem trocadilho infame, porque acabamos de plagiar a letra da “Internacional”. Tomara que nenhum oficial melancia (verde por fora e vermelho por dentro) nos repreenda. Oxalá que nenhum bolchevique radical fique revoltado conosco e queira nos condenar por esta apropriação indébita. Pelo menos, o crime de "tirar onda" com um símbolo comunista não esta inserido no Código Penal Militar.O problema é que o crime de Jobim está. E o pequeno desvio de vaidade simbólica por ele cometido contou com a anuência de seus três comandantes militares. Foi praticado no dia 4 de agosto de 2007, precisamente às 12h 21min, na cidade de Coari, no Amazonas. Tudo foi eternizado pela máquina Nikon D70, do fotógrafo Sales, do próprio Ministério da Defesa. Ele registrou a imagem em que Nelson Jobim aparece vestido com uma farda camuflada do Exército Brasileiro, em cuja gola se destacavam as insígnias de general-de-Exército (Quatro estrelas).O filme de Jobim ficou queimado por causa da “promoção a general”, durante a Operação Solimões, no Amazonas. A honraria foi indevida, ilegal e inoportuna. Causou um certo mal estar, principalmente entre os oficiais da reserva. Tanto que, no dia seguinte, em visita ao Centro de Instrução de Guerra na Selva e ao CINDACTA IV, em Manaus, o ministro usou roupas civis: camisa pólo azul e calça cinza. Foi assim que ele posou para a foto com a famosa onça pintada do CIGS.O bicho já este pegando. A cena explícita de puxa-saquismo e desrespeito à Lei Militar em vigor no Brasil foi presenciada por outro integrante do governo Lula da Silva, também presente ao exercício de simulação de defesa de instalações estratégicas próximas a Coari, às margens do Rio Solimões. O Ministro-Chefe da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo da Presidência da República, Mangabeira Unger, vestia um terno claro. Nada de farda!Junto deles estavam o Comandante do Exército, General-de-Exército Enzo Peri, o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Juniti Saito, e o Comandante interino da Marinha do Brasil, Almirante-de-Esquadra Julio Saboya de Araújo Jorge. Todos acompanharam, com o “general” Jobim, as operações de "assalto aeromóvel" e "assalto ribeirinho".Agora, Jobim e os comandantes militares correm o risco de indiciamento por algum procurador da Justiça Militar. Basta que um deles vire alvo fácil de algum cidadão ou militar (da ativa ou da reserva) que tenha a coragem e disposição de apresentar uma notícia-crime contra quem usou ou deixou usar, indevidamente, uniforme, distintivo ou insígnia militar a que não tenha direito.Mas tal caso tem tudo para dar em nada. Logo surgiria a dúvida cruel: Jobim poderia ser processado no STM? A resposta, em formato de pizza, tenderia a ser negativa. Como ministro de Estado, Jobim teria direito a foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal. Aquela Corte suprema ele conhece bem. Por acaso, algum ministro do STF ousaria criar embaraços para um ex-presidente de lá? Nem a super otimista Velhinha de Taubaté acreditaria em tal possibilidade. Ninguém imporia tal fardo por causa de uma farda, por mais protegidas legalmente que a idumentária camuflada e sua insígnia estejam.O crime de uso indevido da farda e da insígnia de general-de-exército ocorreu objetivamente. O artigo 5º da aplicação da Lei Penal Militar é claro e objetivo. “Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado”. O artigo 9º define: Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: I - os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial.Para os comandantes militares ainda pode sobrar o dissabor de um indiciamento no artigo 161 do Código Penal Militar, que proíbe: “Praticar o militar diante da tropa, ou em lugar sujeito à administração militar, ato que se traduza em ultraje a símbolo nacional”. A farda pode ser considerada um símbolo nacional do Exército. A insígnia de general do alto comando, também. A detenção prevista é de um a dois anos para quem comete tal desonra simbólica. O Código penal Militar só não tem pena prevista para o suposto crime de bajulação.Ainda conforme previsto no Título II, artigo 29, do Código Penal Militar, “o resultado de que depende a existência do crime somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido”. O parágrafo 2º complementa: “A omissão é relevante como causa quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; a quem, de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; e a quem, com seu comportamento anterior, criou o risco de sua superveniência”.O artigo 30 do Código Penal Militar também define com clareza: “Diz-se o crime: consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal”. O artigo 33 define como “crime doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo” ou “culposo, quando o agente, deixando de empregar a cautela, atenção, ou diligência ordinária, ou especial, a que estava obrigado em face das circunstâncias, não prevê o resultado que podia prever ou, prevendo-o, supõe levianamente que não se realizaria ou que poderia evitá-lo”. E, para fechar, o artigo 40, preceitua: “Nos crimes em que há violação do dever militar, o agente não pode invocar coação irresistível senão quando física ou material”. Para um bom entendedor, meio código penal militar basta...O Alerta Total antecipa: nada acontecerá ao "supremo general" Jobim ou aos chefes militares que o “homenagearam” com as insígnias que, no mínimo, igualavam o ministro da Defesa a eles. Tal forçada de barra tem lógica. Na verdade, os comandantes militares estão encantados com Jobim. Depois de conhecer a estrutura do Comando Militar da Amazônia, em Manaus, e acompanhar simulações de guerra das Forças Armadas em Coari, o ministro prometeu construir uma estratégia nacional de defesa. Jobim se comprometeu, especificamente, com a proteção da Amazônia. Curioso. Anos atrás, quando era político profissional, no Congresso, Jobim combatia o projeto Calha Norte.O tempo e a nova oportunidade política, certamente, lhe fizeram mudar de idéia: do Tatu para o Urutu. Jobim explicou que a defesa nacional deve estar alinhada ao desenvolvimento. Para isso, segundo Jobim, é preciso, primeiramente, formular um plano e, depois, pensar nos recursos necessários. "Definidos os objetivos, vamos tratar dos meios". Foi a promessa dele aos líderes do Exército, Aeronáutica e Marinha. Todos fartos do fardo de administrarem forças armadas com falta de verbas.Além de lhe emprestar a farda de Alto Comando, o Exército resolveu endeusar Nelson Jobim. Na semana que passou, em solenidade realizada no “Salão de Honra” do gabinete do comandante do Exército, no Forte Apache, em Brasília, o General Enzo Peri recebeu o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, para a imposição da Ordem do Mérito Militar, no grau de Grã-Cruz. O comandante do Exército destacou: “Ministro Nelson Jobim, a razão desta solenidade, antecedendo a nossa reunião de trabalho, é muito especial, porque celebra a promoção de Vossa Excelência ao Grau Grã-Cruz na Ordem do Mérito Militar, a mais alta hierarquia da maior distinção honorífica do Exército Brasileiro”.Em seu discurso, o General Enzo Peri frisou, como de costume: “Por oportuno, reafirmo nosso compromisso com o Estado Democrático de Direito, em particular, com as nossas missões constitucionais”. Foi o costumeiro recado "anti-golpes". E o comandante foi além no louvor a Jobim: “Esta promoção testemunha a consideração e o apreço do Exército e de seus integrantes e, também, evidencia a confiança que depositam na capacidade de Vossa Excelência bem conduzir os destinos do Ministério. Permito-me dizer que o vasto currículo de serviços prestados à Nação, aliado à obstinação e dedicação demonstradas desde os primeiros dias no exercício do cargo, credenciam-no ao êxito nesta desafiadora missão". Jobim foi nomeado o novo “Presidente Honorário do Conselho da Ordem do Mérito Militar”.
O simbolismo só

Ás favas a vocação

13 Ago 2007 Por CABU

Não é informe. É informação mesmo.

Caros tenentes do Exército que estão vigiando as nossas distantes fronteiras, caros tenentes da nossa Marinha de Guerra que estão arriscando suas vidas em nossos velhos navios, prezados e corajosos tenentes pilotos da nossa Força Aérea, é melhor e muito mais vantajoso vocês pedirem baixa das nossas Forças Desarmadas e prestar concurso para cabo da Polícia Mlitar do DF.
Com a inteligência e a escolaridade de vocês, garanto que serão imediatamente aprovados.
Como cabos da Polícia Militar do DF seus salários serão muito maiores.
Além disso, vocês não terão que mudar, continuamente, de residência. Suas esposas terão oportunidade de trabalhar, seus filhos não vão mudar constantemente de escola e trocar, de dois em dois anos, os seus amigos do peito. Vocês terão estabilidade para viver o resto da suas vidas, numa cidade com todos os recursos que Brasília possui. Receberão terreno para construir a casa própria.Terão equipamentos modernos. O atendimento de saúde de seus familiare será excelente, pois, além do Serviço Medico da PM, vocês contarão com o Hospital das Forças Armadas.

O governo Lula que paga vocês é o mesmo que paga a Polícia Federal, a Policia Rodoviária Federal, a Polícia CIvil e a Polícia Militar do DF. O dinheiro sai todo do mesmo saco.
Agora acenam para vocês com um aumento de 14%. Se sair o tal aumento penso que será parcelado, como das outras vezes. E mesmo que saia de uma só vez vocês ganharão o mesmo que um 3ºsargento da PM.
O Lula a cada solenidade militar promete mundos e fundos para as nossas Forças Desarmadas. É só promessa.
Portanto, às favas a vocação de vocês.

Agora vejam a diferença de tratamento. A PMDF fez dois dias de operação padrão, com o objetivo de melhorar os seus vencimentos. O governador Arruda foi correndo ao Palácio da Planalto e pediu o aumento para eles . O Sr Lula e a Sra Dilma autorizaram na hora. O aumento já vai ser creditado.
A Policia Federal fez operação padrão e ganhou. A Polícia Rodoviária vai no mesmo caminho
Enquanto isso, os nossos controladores de vôo, que ganham em torno de 1500 reais mensais, se meteram a fazer operação padrão e agora vão ser julgados por motim pela Justiça Militar.

Chega de subserviência. Vamos exigir o mesmo tipo de tratamento.
Um general de 4 estrelas deveria ganhar o mesmo que um ministro dos Tribunais Superiores e daí para baixo estabelecer o pagamento do restante.

O Exército lembra, até hoje, de Calógeras, o único civil que foi Ministro da Guerrra. Calógeras reformulou o Exército. Modernizou-o. Deu-lhe instalações adequadas. Pagou salários decentes. É lembrado até hoje.

O novo Ministro da Defesa tem tudo para se tornar um novo Calógeras ou então cair, para sempre, no esquecimento .
Ele poderia começar lutando pela dignidade dos nossos vencimentos.

Ustra


----- Original Message -----
From: Preservado
Caríssimos Companheiros de caserna !

Recebí a seguinte mensagem, proveniente de BSB:

Reajuste para as FFAA:
Sobre o reajuste o que tem por aqui (Brasília) é que será editada uma MP concedendo 14% a contar de 01 Set 07 e 10% a partir de 01 Fev 08, sendo este último sobre o salário atual sem os 14%.
Segundo informação de colega do MD ainda não está acertado devido a crise do MD e a crise aérea mas, deve ser anunciado até o final deste mês, pois o governo (Lula) terá que assinar o aumento da PM de Brasí­lia: (864% passando o salário de um Sd PM para 3.300 reais e um Cel PM para 17.900 reais. Um 3º Sgt PM ganharrá 4.500 reais) que são remunerados pela mesma fonte que nos pagam.

Poderemos fazer uma das três opções seguintes:
1. Não acreditar
2. Ficar em dúvida, porém, nada fazer
3. Enviar esta mensagem a todos que você considera importante para a questão.

domingo, 12 de agosto de 2007

CRISE MORAL

lPor Márcio C. Coimbra
Artigo redigido em 10.08.2007 Em Viena, Áustria.
Chega a ser curioso entender como ocorre a manutenção de Lula no poder, especialmente frente a tantas denúncias de corrupção, uma profunda incompetência administrativa e inclusive deboches de membrosde seu governo em relação ao povo. Entretanto, se analisarmos com atenção, perceberemos que os arquitetos políticos do petismo entenderam há muito tempo como operar os instrumentos de conservação do poder e aqui reside um ponto muito perigoso que ainda não foi percebido com a devida atenção. A política brasileira chegou a seu nível mais baixo durante o governo Lula. No Brasil, onde há muito a política deixou de ser um embate dei déias e projetos, recentemente se tornou uma simples disputa de poder que reveste um balcão de negócios. A política nacional possui um modo de operação próprio, com leis não escritas. O círculo mais próximo dopresidente Lula sempre entendeu esta sistemática. O petismo sempre soube navegar na águas da política brasileira, muito mais do que se imagina. Para isso criou uma rede de atração de movimentos ditos sociais, sindicatos, ONGs e outros partidos sob um forte e determinado comando central, com o objetivo de mobilizar, pressionar, colocar pessoas nas ruas e apresentar uma face popular, vendendo de forma convincente a bandeira da ética. Quando este grupo soube tocar a classe média, se instalou no poder. Acomodou os sindicatos e demais movimentos em suas hostes criando mecanismos formais de financiamentopor intermédio do Estado. Este mesmo grupo soube acomodar-se no poder. Se de um lado foi fácil alocar os colegas dos tais movimentos sociais em suas hostes e linhasde financiamento, o mesmo foi realizado com muitos dos grandes grupos empresariais do País, cooptados por favores, benesses e reservas de mercado. Fechado o sistema em suas duas pontas, somente faltava amarrar uma delas, o poder político. Muitos dos que serviram FHC, agora servem a Lula, sem qualquer constrangimento moral ou ético. Isto não acontece por qualquer sentimento de dever cívico, mas pela sede de poder e as facilidades que o mesmo proporciona. No Congresso Nacional a cooptação política ocorreu inchando o número de ministérios, multiplicando os gastos e garantindo uma sustentação confortável para o governo no Parlamento. Todo este processo ainda alimentado por pagamentos periódicos em dinheiro para partidos e congressistas, o chamado mensalão. Fechado o círculo, o sistema passou a se auto-proteger e nemo mais grave escândalo consegue penetrá-lo. Neste ponto surge umproblema também de ordem moral. Bolsa família aos pobres, financiamento formal do Estado aos tais movimentos sociais, reserva de mercado e subsídios aos grandes empresários amigos, lucros recordes aos bancos e divisão de cargos compolíticos. Esta é a equação da manutenção do governo Lula no poder. Fernando Henrique entendia o funcionamento do sistema, entretanto,realizou um blindagem em setores estratégicos de seu governo,barganhando espaços em outras áreas. Collor, ao contrário, entrou em choque com todas as pontas do mecanismo de sustentação e aí está a verdadeira causa de sua queda. Assim como o caso que politicamente derrubou Collor, existiram muitos outros, piores, mais profundos evergonhosos nos governos de FHC e Lula. A diferença é saber quanto um Presidente está disposto a entregar de sua integridade e do País parase manter no poder. Uns chamam isto de inteligência política, outros de falta de honradez. A face mais perigosa do governo Lula está em três aspectos neste momento. A falta de competência administrativa está mais evidente, já que este é um governo dividido entre amigos sem competência e políticos sem escrúpulos, uma combinação macabra, que somente no setor aéreo já é responsável por mais de 350 mortes em apenas 10 meses.Outro aspecto é a ameaça institucional. Quando o Presidente adverte que ninguém consegue colocar mais pessoas na rua do que ele, temos umproblema. A rede criada pelo petismo e alimentada com dinheiro públicoé o instrumento que ele menciona e a radicalização pode levar o Brasila repetir a experiência recente da Venezuela. A senha foi dada quando Lula ameaçou: "o que vem depois da democracia é muito pior". O terceiro aspecto está na falta de capacidade aparente de reação, jáque o petismo cooptou desde a redemocratização, e principalmente agora, o monopólio do protesto, sob sua influência e financiamento. A convivência com as cotidianas denúncias de corrupção e deboches infelizmente já fazem parte da vida do brasileiro. Nunca antes pessoasque exercem cargos de tamanha relevância zombaram tanto do povo com tanta certeza da impunidade. A excessiva tolerância da população frente ao que ocorre no País fragiliza as instituições democráticas,além da nossa dignidade como povo. O Brasil vive uma crise moral,desde que passou a associar democracia com passividade e liberdade come sculhambação e impunidade. Infelizmente não possuímos um poder político oposicionista real, especialmente líderes com visão estratégica e práticas sólidas e coesas. Poucos são os sérios edeterminados. Somente a classe média, maior vítima do petismo, mostrasinais de reação. É talvez o último aceno de esperança, já que nãoconsigo imaginar onde, depois disso, será encontrado qualquer vestígioda reserva moral de nossa nação.

Artigo redigido em 10.08.2007Em Viena, Áustria. * Márcio Chalegre Coimbra. Analista Político. Pesquisador do HayekInstitut em Viena, Áustria. Membro da The Mont Pèlerin Society.É editor –chefe do site Parlata (www.parlata.com.br) e edita o BlogDiários do Velho Mundo (http://marciocoimbra.blogspot.com).

sábado, 11 de agosto de 2007

Os "governistas" mecr


A MENTALIDADE DO ELEITOR BRASILEIRO E CRITICADA EM PASSEATA EM NOVA YORK - USA.
Parabens ao Lula, suas sujeiras estão chegando longe.

domingo, 5 de agosto de 2007

“LIBERDADE, LIBERDADE, ABRE AS ASAS SOBRE NÓS”

MARIA LUCIA VICTOR BARBOSA
3//8/2007

Luiz Inácio, que o PT ardilosamente transformou no símbolo do “humilde operário”, passando assim a idéia subliminar de que ele é uma vítima do sistema, um representante autêntico dos trabalhadores explorado pelos patrões, ou seja, a imagem viva da luta de classes, mostrou claramente o vezo autoritário que, aliás, é inerente a seu partido. Com estilo palanque em fúria ele atacou as vaias sofridas primeira vez e ameaçou os movimentos sociais que estão brotando espontaneamente. Pontificando sobre democracia, conceito que é alheio a um partido como o PT, ele afirmou: “ninguém neste país sabe colocar mais gente na rua do que eu”.
A advertência autoritária era uma resposta à manifestação havida em São Paulo, quando 6.500 pessoas protestaram contra o caos aéreo e se solidarizaram com as quase 200 vítimas do airbus da TAM. Servia também de ameaça aos que pretendem em várias capitais brasileiras se manifestarem no dia 4 de agosto contra a incompetência governamental, os impostos abusivos, a corrupção deslavada, a violência que vitima inocentes, principalmente no Rio de Janeiro que voltou a sua guerra civil depois que acabou o PAN. Sobretudo, as palavras raivosas do presidente visaram movimentos como o do Grupo “Cansei”, da OAB de São Paulo.
Mas quem Luiz Inácio pretende por nas ruas para esmagar esses impertinentes e poucos brasileiros que parecem estar acordando do estado de catalepsia mantido pela massacrante propaganda enganosa do governo, e pelo culto da personalidade em torno do chefe? Será o numeroso exército pára-militar formado pelo MST? O braço sindical petista, a CUT? A UNE, quem sabe, que alguns acusam de estar a soldo do governo? Qualquer milícia à moda fascista-chavista poderá servir para intimidar os poucos que Alexandre Garcia em magistral artigo comparou aos 300 de Esparta.
A retórica enfurecida do presidente Luiz Inácio que nada mais é do que a repetição das palavras de ordem convencionadas pelo PT, ou seja, o discurso unificado que Olavo de Carvalho conceituou como “imbecil coletivo”, pode assustar, impressionar, mas não resiste a um exame em que predomine a lógica e uma revisão da história recente. E note-se que ele usa a velha e conhecida tática petista que primeiro desqualifica o adversário e depois ataca com uma espécie de terrorismo de intimidação. “Golpismo”, “oposição mascarada”, “oportunismo da direita”, “conspiração da elite branca de Campos do Jordão”, “marcha da família com Deus”, são repetidos como mantras pelo presidente, pelos dirigentes do partido, pelos devotados militantes.
Afinal, insurgir-se contra o poderoso pai Lula, que confessou em público ter dado mais lucros aos ricos do que esmolas oficiais aos pobres é um crime de lesa majestade porque atinge o símbolo que mantém privilégios, cargos, imunidades da companheirada espalhada pelo latifúndio estatal por um dos arquitetos do regime petista, o ainda poderoso José Dirceu. Seria inconcebível aos “mandarins” do PT e a seus seguidores mais privilegiados perderem a posição arduamente conquistada de “elite branca” do poder político e econômico. Daí o ardor com que se blinda com uma cortina de aço aquele que possibilita e mantém as delícias da corte.
Os termos usados por Luiz Inácio e seus companheiros para desqualificar e intimidar os poucos opositores que ousam se insurgir contra a majestade do “pobre operário” soam, porém, inteiramente falsos. Quando Luiz Inácio, como deputado federal, propôs o impeachment do presidente Collor e o PT soltou nas ruas suas hostes de cara-pintada ou não, José Dirceu não achou que isso desestabilizaria o Brasil. E durante oito anos o PT berrou “Fora Fernando Henrique”, assim com fez suas greves selvagens e vaiou a valer tudo e todos que acharam merecedores de sua estridente e implacável oposição. Brizola dizia que “o PT vaia até toque de silêncio”. Agora não pode, o que demonstra medo e insegurança dos que não fundo sabem muito bem o que se oculta nas entranhas de um Estado por eles dominado.
O PT acabou com os partidos de oposição, corrompeu todas as instituições e entidades da sociedade civil, chamou para seu lado os ricos que sustentaram as campanhas do “pobre operário”, agraciou os pobres com as esmolas que os manterão sempre pobres. O PT jamais foi democrático nem nunca o será, mesmo porque está ligado a Fidel Castro e a Hugo Chávez formando com estes o “Eixinho do Mal” latino-americano.
Mas tantas ele fez que a sociedade está ficando cansada de perdoar. Era inevitável que alguma oposição surgisse. Ao PT no poder seria melhor ter um mínimo de autocrítica e humildade, analisar em profundidade seus erros e tentar corrigi-los ao invés de ficar ameaçando, mentindo, ostentando comportamento ditatorial. Quanto a nós, os “espartanos”, resta repetir com convicção a estrofe de um dos nossos hinos mais belos: “Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós”. E de tudo fazer para conquistá-la em plenitude, porque, depois da vida, a liberdade é nosso dom maior.

Credito: Maria Lucia Victor Barbosa, socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br

FALANDO SOBRE CREDIBILIDADE



Sábado, 4 de Agosto de 2007

Ontem, quando dei destaque ao furo de reportagem de Jorge Serrão, no Alerta Total, que falava sobre uma denúncia - feita por um brigadeiro da ativa daa Aeronáutica, que, por razões óbvias, não pôde se identificar - de que uma das caixas-pretas do Airbus da TAM que se acidentou no último dia 17 de julho, matando 199 pessoas, fui agraciada com e-mails de alguns leitores (não pude ainda ler todos, posto que são muitos os que diariamente recebo) que diziam que "assim também já era demais" - que eu deveria
tomar cuidado para não perder a credibilidade, etc.
Acredito que estes e-mails tenham sido enviados, principalmente porque eu republiquei, abaixo da denúncia do Alerta Total, uma nota que havia postado no dia 24 de julho, na qual eu já falava sobre a estranha coincidência de ter havido, digamos, "desencontros de informações" fornecidas pelos órgãos oficiais, em relação aos cilindors de voz das duas aeronaves que protagonizaram os dois maiores e mais recentes acidentes aéreos da história da aviação no Brasil - os jatos da Gol e da TAM.

Ainda não pude responder a ninguém. Mas certamente o farei. E o farei pela simples razão de que, se eu também não tivesse que lidar com o festival diário de mentiras e falsificações com o qual têm tido de trabalhar os profissionais da imprensa, há cerca de 10 anos, e, mais especialmente ainda, nos 5 pultimos 5 deles, eu também não conseguiria imaginar a magnitude e a gravidade da tergiversação que tomou conta do país. Por isso, sem querer convercer ninguém a aceitar o que quer que publique ou assine como a expressão máxima da verdade e do correto - posto que todos somos humanos e podemos errar, além do fato de que há que se respeitar outros pontos de vista que sensatos também pareçam - acho que todas estas pessoas merecem ser respondidas porque, no fundo, estão elas, também, em busca de informação e de verdade. Eu diria, inclusive, que entre algumas dessas pessoas, haja aquelas que, realmente, estejam preocupadas com que eu mantenha a minha credibilidade.

Bem, para estas pessoas, metade da resposta segue agora neste pequeno texto - e elas vão entender muito bem o porquê disso. Todos devem se lembrar perfeitamente que o excelentíssimo senhor presidente da república recebeu na quinta-feira passada um pequeno grupo de familiares das vítimas do acidente da TAM. Ele disse estar solidário a todos e que faria de tudo para que as causas doacidente fossem totalmente esclarecidas. Disse mais. Falou que não sabia realmente da gravidade da crise pela qual já vinha passando o setor aéreo e que, nas cinco eleições que já disputara, em nunhuma delas esse tema teria sido abordado.

Em que pese o absurdo de uma declaração como estas, para um homem que já está há cinco anos cumprindo mandato de presidente da república - sempre pode "colar" mais uma vez, como tem acontecido em várias outras oportunidades, como no caso do mensalão, da compra do dossiê contra os candidatos tucanos ao governo de São Paulo e à presidência, nas últimas eleições, por um bando de coleguinhas "aloprados" seus de partido.
Acontece que, 48 horas depois de ter dito isso, o jornal O Globo, surpreende não só o presidente, mas também a grande parte da população, ao publicar artigo escrito pelo próprio Lula, em 2000, no qual ele discursava - já naquela época - sobre a gravidade da situação do setor aéreo no Brasil.

Eu pergunto, agora, aos que me escreveram sobre "credibilidade": isso que fez o exelentíssimo senhor presidente, mentindo para os familiares da vítimas do acidente da TAM - cara a cara com eles - e para toda uma nação de indivíduos atônitos, também já é um tanto quanto inacreditável demais? Ninguém seria capaz de uma coisa tão sórdida dessas?
Penso que, em matéria de credibilidade, eu e outros jornalistas desse país talvez mereçamos um pouco mais de crédito do que o governo que aí está. Aproveito para parabenizar aos repórteres de O Globo que conseguiram fazer de um assunto passado e publicado um grande furo de reportagem. Por mais defeitos que possam ter, os jornalistas estão aí para isso mesmo - para informar, para levantar questões, para avivar a memória das pessoas e por aí vai... Christina FontenelleE-MAIL:
Creditos: Christina Fontenelle

O braço brasileiro da repressão de Cuba

Produzido pelo Ternuma Regional Brasília

Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado


Eu nunca tive vergonha de ser brasileiro. Neste momento, entretanto, confesso que não tenho orgulho do meu país, por ver a soberania nacional enxovalhada por conchavo político com uma ditadura cruel. Disso não tenho dúvidas.
Doeu-me ver nos noticiários da televisão dois cidadãos cubanos caçados e algemados pela Polícia Federal, por terem desertado da delegação cubana em meio ao Pan Rio 2007. Foram, sim, caçados como criminosos, algemados, e vão expiar pelo “delito” de buscar a liberdade, fugindo de um regime assassino.
Lula e a sua política de servidão a Fidel Castro e aos outros títeres do regime castrista, mais uma vez, mostra ao que veio, rompendo com os sentimentos cristãos e humanistas, que são característicos da índole do brasileiro.
Às favas a liberdade, dane-se a Democracia, pois, afinal, as “zurêias” não ouvem vaias e só se preocupam com a claque corrompida pelos ódios de um revanchismo imoral.
Todos nós nos lembramos de que maus brasileiros, criminosos, eles todos, fugiram para Cuba, nos idos dos anos sessenta e setenta, patrocinados por Fidel Castro, a fim de “lutar” contra a “ditadura” dos militares. Pergunto: quantos brasileiros de bem bandearam-se para a ilha cubana, mesmo sob o repto dos governos militares, que dizia “Brasil, ame-o ou deixe-o”? Só o deixaram bandidos, recebidos com pompa e circunstância por Castro e seus sequazes, com o fito de matar e de fazer com que os fins justificassem os meios, na consecução de tornar o país mais um chiqueiro socialista.
Envergonhei-me. Afinal, de qual crime foram acusados os dois cubanos? Eles tinham passaportes que lhes davam o direto de estar no Brasil, com vistos para sessenta dias. Ocorre que os agentes do governo cubano proibiram-lhes de portar esses documentos. Ficaram eles sem lenço e sem documentos e, no máximo, poderiam ser presos por vadiagem, se é que isso é crime.
Por que os Valérios, os Dirceus e outros tantos canalhas e criminosos jamais foram algemados, mesmo com as imensas folhas corridas que lhe adornam os currículos?
As “zurêias”, se é isso ainda é possível, hão de ouvir a indignação do povo brasileiro, e esses cubanos vão ter oportunidade de viver em paz, no Brasil ou onde bem lhes aprouver, longe da ditadura do “comandante” Fidel. As suas famílias, todavia, ainda estarão sob as garras do ditador amigo do Lula, do José Dirceu, do Marco Aurélio Garcia e de tantos outros que juraram escravizar-nos, enquanto bebem o rum caribenho e fumam charutos.
Fazer voltar a Cuba esses dois cidadãos, buscadores da liberdade, é tornar-se cúmplices de um justiçamento bem ao modo dos comunistas. Para quem não sabe, justiçamento, significa paredón.

Quero voltar a ter orgulho do meu país.


Visite o nosso site: www.ternuma.com.br .

sábado, 4 de agosto de 2007

Farsa oficial:


Sexta-feira, 3 de Agosto de 2007

Farsa oficial: Caixa preta passou pelo Palácio do Planalto, antes de ser enviada aos EUA e vazar na imprensa
Sexta-feira, Agosto 03, 2007Segunda Edição de Sexta-feira do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com/
Por Jorge SerrãoANTES DE LEREM O ARTIGO DO COLEGA JORGE SERRÃO, QUEIRAM LER A PEQUENA MANIFESTAÇÃO A RESPEITO DAS CAIXAS-PRETAS QUE FIZ, PRECISAMENTE NO DIA 24 DE JULHO:

SOBRE AS CAIXAS PRETAS - COINCIDÊNCIAS Por Christina Fontenelle
Jornalistas e suas curiosidades... Faz parte do trabalho jornalístico inferir quais poderiam ser as curiosidades das pessoas que desejam informações sobre determinado acontecimento, sobre esta ou aquela personalidade, etc. Faz parte de seu trabalho, também, coordenar informações, buscar conexões entre os fatos e, é claro, correr atrás das informações. Foi fazendo exercícios deste tipo que alguns profissionais notaram pelo menos uma coincidência durante a recuperação dos destroços deixados pelos dois últimos maiores acidentes aéreos da história da aviação brasileira.
Como todo mundo sabe, as caixas-prestas dos aviões são dispositivos, de cor laranja e/ou azul, formados por dois tipos de gravador: um deles grava dados técnicos e de procedimentos, como velocidades, horas de vôo, pousos, decolagens, etc; e o outro gravador armazena os diálogos que ocorrem dentro dacabine dos pilotos - entre eles e os co-pilotos, entre eles e as torres de controle de tráfego, entre eles e pilotos de outras aeronaves e ainda sobre o que é captado pelo rádio das cabines de comando, etc. Quando houve a queda do Boeing 737-800 da Gol, em setembro do ano passado, todos se lembram do contra-tempo com o gravador de voz da caixa-preta daquela aeronave. Primeiro, a Aeronáutica divulgou que o componente estava intacto e que o material (no caso, os dois gravadores) seria enviado para análise no exterior. Um ou dois dias depois, divulgaram outra informação: a de que o cilindro de voz não teria sido encontrado. Recomeçaram as buscas e a peça foi encontrada enterrada em local não especificado (em termos relativos à posição da cabine, da calda, e do próprio outro gravador de dados técnicos da caixa preta) em meio aos destroços. Depois de encontrado, o cilindro foi enviado para análise e os resultados obtidos até hoje parecem não ter ajudado muito nas investigações sobre o acidente. Não há nada de revelador. Parece até que os pilotos não notaram que aaeronave tivesse diminuído gradativamente de volocidade (450 - 290 - 220 e queda). Muito estranho mesmo. Gritos e algum desespero, só nos últimos segundos. Nesta última grande tragédia da aviação brasileira, quando o Airbus A-320 da TAM, vôo 3054 saiu da pista de Congonhas e chocou-se com um prédio da própria companhia, por uma enorme coincidência, também houve contratempos em relação ao cilindro de de voz da caixa preta . Primeiro, foi divulgada a informação de que tanto o gravador de dados técnicos quanto o gravador de voz teriam sido achados em boas condições e que ambos haviam sido enviados para o Nacional Transportation Safety Board (NTSB), em Washington (EUA). No dia seguinte, nova informação: material diferente teria sido enviado para os EUA, no lugar do gravador de voz. Justificativa: (ACREDITE QUEM PUDER) experientes profissionais haviam confundido o cilindro de voz da caixa preta com um outro dispositivo e enviado para a NTSB por engano. Volta-se aos escombros do acidente e encontra-se o que seria o gravador de voz - dessa vez o correto. O material seguiu para os EUA.Não é uma coincidência incrível?! Os dois cilindros de voz das caixas-pretas das duas aeronaves acidentadas nos dois maiores e mais recentes grandes acidentes aéreos do país foram encontrados, desencontrados e, depois, encontrados novamente. Então, eu corri atrás de informações para saber se seria possível alterar o conteúdo dos gravadores de voz das caixas-pretas de aviões antes que pudessem passar por análise dos laboratórios especializados. Vejam a resposta que obtive (com a devida omissão da fonte): "Como em qualquer gravador, podem ser apagados trechos comprometedores. Além deste inconveniente, é de uso, ainda que irresponsável, por alguns tripulantes, especialmente quando querem conversar algo contra a empresa, desligar o CB (Circuit Breaker = fusível) do Cockpit Voice Recorder (CVC) que está localizado no painel de CBs, atrás dos assentos dos pilotos". A fonte observa ainda: "Creio que este CB foi puxado no caso do Boeing GOL 1907, pelo menos em parte do vôo" (OU FIZERAM COM QUE TENHA PARECIDO QUE TIVESSE SIDO PUXADO). E continua: "Aqui mesmo no Brasil existe software que pode fazer esse tipo de leitura. Acredito que os americanos da NTSB, jamais aceitassem fazer o trabalho em gravadores violados. Contudo as equipes que levam os gravadores podem alegar já ter encontrado os gravadores no estado que eles se encontravam".

Assim vem sendo e assim será...

AGORA, SIM, VAMOS AO BRILHANTE FURO DO CORAJOSO JORNALISTA JORGE SERRÃO:

Exclusivo - Os dados da caixa-preta e do Gravador de Dados de Vôo (FDR, na sigla em inglês) do trágico Airbus A-320 da TAM passaram pelo Palácio do Planalto, antes de serem remetidos para exame nos Estados Unidos. A informação foi passada ao Alerta Total por um brigadeiro da FAB, que não pode ser identificado por questões óbvias. A ordem foi do próprio presidente. Lula da Silva queria ter a certeza absoluta de que no acidente, onde morreram 199 pessoas, não houve responsabilidades diretas do seu governo.A passagem da caixa preta pelo Planalto, antes de ser mandada para perícia na Nacional Transportation Safety Board, revela que não foi "uma trapalhada da FAB" o envio equivocado, à NTSB norte-americana, de um gravador comum, achado pelas equipes de resgate nos destroços do avião, no prédio destruído da TAM Express. Na verdade, o "erro" serviu para que o Planalto tivesse mais um dia para analisar a caixa-preta, antes de enviar o material correto ao órgão de segurança de tráfego aéreo, em Washington. O Alto Comando da Aeronáutica quase entrou em rebelião interna por causa dessa manobra do presidente Lula, com a qual o comandante da FAB, brigadeiro Juniti Saito, foi conivente. Por isso, o presidente Lula chegou a cogitar de nomeá-lo Ministro da Defesa, pela "confiança e segurança" que ele passou no episódio. O "erro" induzido também gerou uma crise interna no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão que investiga a tragédia, e que acabou chamado de "trapalhão". O brigadeiro que vazou a informação ao Alerta Total se diz "enojado" com a atitude do governo.(*)No episódio de decifração e divulgação do teor da caixa-preta e do gravador de dados de vôo, o Ministro de Comunicação Institucional, Franklin Martins, teve um papel estratégico. Foi dele o plano maquiavélico para que os dados da caixa-preta vazassem na imprensa, como se fosse um "furo de reportagem". O Palácio do Planalto escolheu dois jornalistas para que os dados viessem a público, isentando o governo. Os vazamentos ocorreram para a revista Veja e para a Folha de S. Paulo. A tática foi tão bem planejada, que a direção de ambas as publicações não deveriam saber do fato – que deveria ser encarado como um mero e grande furo jornalístico. No final de semana, as emissoras de tevê foram na mesma balada, graças aos editores-chefes simpatizantes do governo petista. De todo este episódio, ficam duas constatações. Primeiro, que a grande imprensa no Brasil precisa tomar muito cuidado com os interesses por trás das reportagens exclusivas que divulga. Segundo, o presidente Lula, pelo menos nesta denúncia do brigadeiro da FAB (que o governo fará tudo para negar), o presidente Lula sabia de alguma coisa antes dos outros. O Apedeuta começa a saber das coisas que o cercam... A sociedade brasileira também precisa saber.

(*) Quem tiver bons olhos e "feeling" apurado...
COMENTÁRIO
ATÉ QUANDO AS AUTORIDADES PATRIOTAS NÃO COMPROMETIDAS COM O PT VÃO CONTINUAR ACHANDO QUE O QUE TEMOS NESTE PAÍS É UM GOVERNO E NÃO UM DECLARADO E EVIDENTE ASSALTO AO PODER ?

-- Christina FontenelleE-MAIL: Chrisfontell@gmail.com

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

O POVO TEM MEMÓRIA CURTA - No dizer da guerrilheira da VAR-P "estela", luiza","patricia, "wanda"



15 de novembro de 2005-------- Folha de S. Paulo:
Por Roberto Mangabeira Unger-----POR FIM AO GOVERNO LULA
Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional Corrupção tanto mais nefasta por servir à compra de congressistas, à politização da Polícia Federal e das agências reguladoras, ao achincalhamento dos partidos políticos e à tentativa de dobrar qualquer instituição do Estado capaz de se contrapor a seus desmandos. Afirmo ser obrigação do Congresso Nacional declarar prontamente o impedimento do presidente. As provas acumuladas de seu envolvimento em crimes de responsabilidade podem ainda não bastar para assegurar sua condenação em juízo. Já são, porém, mais do que suficientes para atender ao critério constitucional do impedimento. Desde o primeiro dia de seu mandato o presidente desrespeitou as instituições republicanas. Imiscuiu-se, e deixou que seus mais próximos se imiscuíssem, em disputas e negócios privados. E comandou, com um olho fechado e outro aberto, um aparato político que trocou dinheiro por poder e poder por dinheiro e que depois tentou comprar, com a liberação de recursos orçamentários, apoio para interromper a investigação de seus abusos. Afirmo que a aproximação do fim de seu mandato não é motivo para deixar de declarar o impedimento do presidente, dados a gravidade dos crimes de responsabilidade que ele cometeu e o perigo de que a repetição desses crimes contamine a eleição vindoura. Quem diz que só aos eleitores cabe julgar não compreende as premissas do presidencialismo e não leva a Constituição a sério. Afirmo que descumpririam seu juramento constitucional e demonstrariam deslealdade para com a República os mandatários que, em nome de lealdade ao presidente, deixassem de exigir seu impedimento. No regime republicano a lealdade às leis se sobrepõe à lealdade aos homens. Afirmo que o governo Lula fraudou a vontade dos brasileiros ao radicalizar o projeto que foi eleito para substituir, ameaçando a democracia com o veneno do cinismo. Ao transformar o Brasil no país continental em desenvolvimento que menos cresce, esse projeto impôs mediocridade aos que querem pujança. Afirmo que o presidente, avesso ao trabalho e ao estudo, desatento aos negócios do Estado, fugidio de tudo o que lhe traga dificuldade ou dissabor e orgulhoso de sua própria ignorância, mostrou-se inapto para o cargo sagrado que o povo brasileiro lhe confiou. Afirmo que a oposição praticada pelo PSDB é impostura. Acumpliciados nos mesmos crimes e aderentes ao mesmo projeto, o PT e o PSDB são hoje as duas cabeças do mesmo monstro que sufoca o Brasil. As duas cabeças precisam ser esmagadas juntas. Afirmo que as bases sociais do governo Lula são os rentistas, a quem se transferem os recursos pilhados do trabalho e da produção, e os desesperados, de quem se aproveitam, cruelmente, a subjugação econômica e a desinformação política. E que seu inimigo principal são as classes médias, de cuja capacidade para esclarecer a massa popular depende, mais do que nunca, o futuro da República. Afirmo que a repetição perseverante dessas verdades em todo o País acabará por acender, nos corações dos brasileiros, uma chama que reduzirá a cinzas um sistema que hoje se julga intocável e perpétuo. Afirmo que, nesse 15 de novembro, o dever de todos os cidadãos é negar o direito de presidir as comemorações da proclamação da República aos que corromperam e esvaziaram as instituições republicanas".-----------------------------O Autor dessas verdades será nomeado ministro da Secretaria Especial de Ações de Longo Prazo, e incorporando o IPEA e o Núcleo de Assunbtos Estratégicos.O Brasil anda em circulos, e pelo jeito estaremos voltando a 1964, mais breve do que se pensava, e concluiremos que nesse embroglio só o Exército da Salvação

Cale a boca, Lula.

Produzido pelo Ternuma Regional Brasília----------------------------

-------------------Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado------


Cale a boca, Lula. Abaixe as suas “zurêias” e ouça com os ouvidos, que, efetivamente, permitem um ser vivo ouvir vaias ou aplausos. Talvez, na sua impostura, culpar as “zurêias” seja o grande mote para você não saber de nada do que ocorre neste pobre país que o elegeu presidente.
Cale a boca, Lula. O Brasil não é um “cachorro de muitos donos, que morre por não ter quem o cuide”. Aguce os sentidos e tenha consciência de que o dono do cachorro é você, por ter sido eleito e por ganhar muito bem – a imoral pensão política à parte.
Chega de impudência. Basta de aparelhamentos do Estado e faça jus aos seus ganhos, trabalhando sem brandir as suas bravatas e, muito menos, a dizer as asneiras de que estamos fartos.
“Este país” não é um canil de cachorros com muitos donos e “neste país” não mais cabem as cachorradas dos ladravazes que o cercam, mesmo que você não os ouça, não os veja e não saiba o que fazem. As aspas do que escrevo são dos seus discursos, que só sensibilizam os desafortunados recebedores das suas bolsas-esmolas.
As vaias do Maracanã e, agora, das cidades por onde você passa não são reações de uma “direita” recalcada ou de “elites” refratárias à façanha de um “trabalhador” vitorioso. São, sim, manifestações espontâneas de muitos que o elegeram, na esperança de dias melhores.
Cale a boca, Lula. Não venha dizer, novamente que, nas suas cinco campanhas eleitorais à presidência, ninguém o alertou sobre a iminência de uma grande crise na aviação civil. Seja honesto. Admita que as suas “zurêias” só ouviam os maviosos cantos de Dilmas, Dirceus, Genoínos, Valérios, Joãos Paulos e de tantos outros aparelhadores do Estado. Seja franco e admita que essas sereias o traíram, levando-o ao desgoverno e submergindo o Brasil nesse mar de lama em que todos nós nos encontramos.
Lula, neste momento, a sociedade esboça reação democrática aos desatinos do seu governo. Você se finge de mouco e confia em pesquisas suspeitas que o elevam ao olímpo, como se você fosse um Zeus moderno.
Vêm neste momento histórico, entretanto, manifestações populares de repúdio ao que aí está. Rápido como quem rouba, o seu partido acaba de decidir, em reunião da executiva partidária, uma convocação da militância petista para contrapor-se, como vocês dizem, às provocações da “direita reacionária”.
Lembra dos tempos em que você liderava os “Fora” Sarney”, “Fora Fernando Henrique”, além dos “Abaixo a ditadura”? Pois é... A Democracia permite tudo, embora você e seus petistas pensem o contrário.
Ainda é tempo, Lula. Torne mais rouca a sua voz de prestidigitador, que vende até mato pegando fogo, e deixe a sociedade manifestar-se. Não permita que haja confronto do povo com as suas milícias. Não fuja, de novo, sob o pretexto de corrigir um terçol. A História não fala dos covardes e dos fujões.
O Brasil ainda é um Estado democrático, embora você seja um aprendiz de Hugo Chávez.
Aprenda com os milicos que o Brasil está acima de tudo.
Desconfio, porém, que você não pensa assim...

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quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Conde é a primeira peça do próximo apagão

O ESTADO DE SÃO PAULO - Elio Gaspari ------------------------------------------- Colocá-lo em Furnas a partir de uma pressão que está a milímetros da chantagem é jogo sujo
De onde poderá vir o próximo apagão? Do setor elétrico. Pois é lá que Nosso Guia está a um passo de rodar o programa Anac 2.0. Desde o ano passado a Banda Garotinha do PMDB do Rio (12 deputados, talvez oito) exige a nomeação do ex-prefeito Luiz Paulo Conde para a presidência das Centrais Elétricas de Furnas. Ela é uma das 50 maiores empresas do país, opera 11 hidrelétricas, 19 mil quilômetros de linhas. Atende metade das residências de Pindorama.
Aos 73 anos, Conde foi um razoável prefeito do Rio (1997-2001). Com o apoio de Cesar Maia, ganhou uma eleição perdida. Opondo-se a ele, perdeu uma reeleição ganha. Como candidato, prometeu um trem japonês que ligaria o centro à Barra da Tijuca, quis aterrar a enseada de Botafogo e sonhou em revitalizar a região portuária da cidade. Não fez nada disso, mas foi um prefeito bem-humorado. Numa fase posterior, associou-se ao PMDB e às artes do casal Garotinho, chegando a vice-governador de dona Rosinha. Como político, foi uma promessa da segunda divisão, até que o eleitorado o mandou à terceira. Hoje é secretário de Cultura de Sérgio Cabral.
Conde tornou-se um político profissional, mas é arquiteto, presidiu o IAB e projetou a casa de Ayrton Sena em Angra. Teve algumas boas idéias para o Rio. Infelizmente, ficaram quase todas no papel. Seus conhecimentos elétricos limitam-se à definição dos pontos de luz e das tomadas numa planta. Tem a mesma qualificação técnica para dirigir Furnas que o doutor Milton Zuanazzi tinha para presidir a Anac: entende de outra coisa, mas tem bons amigos.
A Banda Garotinha do PMDB ameaça votar contra a prorrogação da CPMF se Conde não for eletrificado. É possível que, a contragosto, Nosso Guia faça a nomeação. O PMDB sabe que Lula prefere escolher um técnico mas, a essa altura, parece que Conde se tornou um capricho. Antes de consumar o desastre, seria bom recordar o passado de Furnas. O tucanato preservou na poderosa diretoria de engenharia o doutor Dimas Toledo. Influenciados por conversas de butique de Belo Horizonte, os petistas mantiveram-no no cargo. Nessa época, o comissário José Dirceu teria dito ao seu aliado de base Roberto Jefferson: "Vamos resolver esse negócio por cima. Deixa o Dimas lá". Deixaram, e quando quiseram tirá-lo nasceram as contrariedades que desembocaram no escândalo do mensalão. Mais tarde, as malfeitorias tucanas e petistas de Furnas lubrificaram o grande acordo de 2005, que deixou a patuléia no papel de boba.
O escracho custou caro a Furnas, a Dimas e aos espertalhões que julgavam ter descoberto uma mina de ouro. Segundo Roberto Jefferson, os petistas estacionaram numa caixinha de R$ 3 milhões mensais. Uma coisa é certa: em 2002, pessoas que trabalhavam com Dimas ouviram-no vangloriar-se de ter ajudado a eleger três governadores, quatro senadores e mais de 20 deputados.
Se a Banda Garotinha do PMDB prensasse o governo para nomear o doutor Luiz Paulo Conde ministro das Cidades, o pleito poderia ser considerado parte do jogo político. Afinal, entende de urbanismo. Colocá-lo em Furnas a partir de uma pressão que está a milímetros da chantagem é jogo sujo que acabará mal, talvez no escuro.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

LADRAVAZES MENTIROSOS TENTAM DESARTICULAR A OPINIÃO PÚBLICA

Postado em 01/08/2007..por Aluízio Amorim .......................

Não bastou o ato obsceno do Sargento Garcia, que, de dentro do Palácio do Planalto - que pertence ao povo brasileiro e não de meia dúzia de ladravazes - mandou a Nação tomar naquele lugar, tripudiando sobre os cadáveres do desastre de Congonhas. Agora os petralhas reuniram o partido lançando uma nota para tentar confundir a opinião pública, afirmando que a crescente onda de protestos e vaias contra Lula e seu governo decorre de manobra da oposição. Mentira! A Oposição continua na dela. Permanece praticamente calada. Os petistas podem se queixar de tudo, menos da oposição. É a mais borocoxô da história da República. O que querem os petistas? Que os jornais e televisões virem panfletos do PT? Querem que os donos dos veículos de comunicação desçam as calças? Silenciem? Que tenham medo de um bando de imorais que enlameiam a Nação, que atentam contra a liberdade de imprensa, que querem fechar a Rede Globo? Que querem criar conselho de jornalismo reeditando a DIP varguista? Que querem censurar os programas de televisão? Que pela incúria e aparelhamento do sistema aéreo promovem um apagão que conduziu ao maior desastre aéreo da história? Não passarão. Nem que a vaca tussa. Ou vocês estão pensando que toda a população brasileira é composta de botocudos?Depois do episódio da tentativa de compra do dossiê fajuto na última eleição, quando altos quadros do PT foram flagrados com uma mala contendo R$ 1,750 mi, um crime eleitoral suficiente para cassar a candidatura de Lula, e a oposição não fez nada, não há o que o PT possa reclamar da oposição. Ela foi puro doce de coco, acovardou-se ante um bando de agitadores irresponsáveis que agora está promovendo o apagão do Brasil!Aliás, um dos maiores responsáveis pela ascensão do petismo ao poder é, em boa parte, o PSDB. Todo o movimento Fora Lula! acontece à revelia da oposição partidária e sem qualquer semelhança com a contumaz truculência dos braços armados do PT, tipo a CUT e o bando de arruaceiros do MST.Aquilo que aconteceu em São Paulo – a tentativa de compra do dossiê fajuto -foi o maior crime eleitoral da história do Brasil. Até hoje não se sabe de onde surgiu aquela dinheirama toda. A oposição também silenciou complacente.Cabe acrescentar: vocês do PT pensam que isto aqui é a Bolívia ou a Venezuela? Estão enganados. Não. Não mesmo. Vocês provam com tudo o que estão fazendo que não aceitam o jogo democrático. Vocês são fascistas perversos. Vocês utilizam as instituições democráticas para golpeá-las sorrateiramente. Se há golpistas no Brasil são vocês!Mas tenham certeza de uma coisa: vocês não dobrarão o setor esclarecido, honesto e honrado da população brasileira que não admite que o Brasil seja cubanizado. O brado Fora Lula!, que já ecoa por todo o Brasil é um rotundo não a ditaduras de quaisquer matizes ideológicos. É uma profissão de fé democrática e, sobretudo, um louvor à liberdade, à decência, à ordem e à Justiça!


Fonte: CASAGRANDE.COM.BR

O exemplo de Cuba

Os atletas cubanos que vieram aos Jogos Pan-Americanos reafirmaram, de forma cabal, nossa convicção do estrondoso fracasso do regime socialista, em geral, e do socialismo castrista, em particular. Deram mais um exemplo de que socialismo e democracia são conceitos incompatíveis.
Dois boxeadores, um jogador de handebol e o técnico de ginástica artística desertaram da delegação cubana e, gozando do privilégio de estarem numa terra livre — embora o governo seja simpatizante, o regime aqui ainda não é o socialismo — decidiram não mais voltar para o inferno em que o ditador Fidel Castro transformou o país deles.
Correram rumores de que haveria um plano de deserção em massa na madrugada de sábado, 28 de julho. É provável que houvesse. Quem, com um mínimo de bom senso, ousaria duvidar? Fosse como fosse, Fidel Castro achou melhor não arriscar; ato contínuo, “ordenou” — este é o termo — que os 200 integrantes da equipe retornassem imediatamente e sequer participassem da cerimônia de premiação para receber a medalha de bronze do vôlei ou da cerimônia de encerramento. Num regime socialista, o governante tem este tipo nefando de autoridade.
E como se pode culpar ou criticar alguém por uma atitude angustiada de quem anseia por liberdade? É isto mesmo. Escaparam do socialismo, da mesma forma que tantos outros cubanos antes deles, da mesma forma que milhares de desesperados arriscavam a vida para fugirem dos países socialistas da extinta Cortina de Ferro. O socialismo tende a provocar esse tipo de reação nas pessoas: elas fogem dele como o diabo da cruz.
A História no-lo ensina: em Cuba, como similarmente em todos os demais regimes socialistas passados ou presentes, existe apenas um partido político, não há eleições livres, a imprensa é censurada, impera a perseguição política e religiosa, os críticos do governo sofrem punições severas, as opiniões sujeitam-se a patrulhamento, e os tribunais de ritos sumários torturam e matam, porquanto são tendenciosamente alinhados com a vontade tão arbitrária quanto sanguinária do velho bandoleiro da Sierra Maestra que as esquerdas anacrônicas, por sectarismo ou obtusidade córnea, adoram chamar de “Comandante”. É a apologia da crueldade do totalitarismo.
Digamos que membros de uma equipe de qualquer país democrático, competindo em outro país, resolvesse não voltar para casa. Pergunta-se: poderia o poder político dessa hipotética nação determinar que a delegação regressasse imediatamente, por receio de uma fuga em massa? É claro que não. Nos regimes democráticos, as pessoas são livres para ir ou ficar ou fazer o que bem entenderem de suas vidas. Dariam uma boa banana ao seu presidente e o mandariam cuidar da própria vida.
Pois é. Os cubanos, entretanto, não têm liberdade alguma. Não podem agir dessa forma. E por que não? Porque o regime vigente em Cuba é o socialismo com toda a crueza do socialismo. Os cidadãos não são donos de sua vontade. O “presidente”, que sequer é eleito pelo povo, determina o que deve ser feito, e ai de quem desobedecer. E que não haja dúvidas de que as famílias dos desertores, que ainda estiverem na ilha-cárcere de Fidel Castro, sofrerão as conseqüências da ousadia desse ato.

E o que diz o bandoleiro Fidel? Está furioso a cuspir marimbondos. A deserção, ele afirma, foi um “golpe baixo, porque abala o moral de todos os atletas da ilha”. Nada mais falso. O que realmente afeta negativamente o estado de espírito de um povo e lhe corrói a dignidade é ser coagido à escravidão, submisso à ideologia e à vontade de um canalha que se esconde por trás de um aparato policial sustentado a pão-de-ló por sua fortuna pessoal incalculável, bem guardada e camuflada em paraísos fiscais. Fidel Castro é o cancro das Américas.
E como reage o governo petista em relação a este espetáculo de cinismo e impudência? Para qualquer escória socialista, Cuba é um paraíso e Fidel Castro, um herói a ser emulado. Por isso, se calam. Ora, quem cala consente e tem ganas de aplaudir.


Publicado no JB hoje, 01/ago/2007. Por Antonio Sepulveda, escritor

Cutucando a curta memória do eleitor

CARTA AO MINISTRO NELSON JOBIM

(Por Geraldo José Chaves)
Brasília-DF, 06 de fevereiro de 2006
Excelentíssimo Senhor Ministro Nelson Azevedo Jobim,
Saúdo Vossa Excelência e, respeitosamente, rogo sua atenção por alguns minutos. Sei que o seu tempo é precioso e às vezes insuficiente para atendera todos os compromissos e responsabilidades inerentes ao seu importante cargo.O "Correio Braziliense" que circulou no dia 02/02/2006 trouxe, em primeirapágina, como manchete principal: "JOBIM LARGA A TOGA E SOBE AO PALANQUE".Não vou comentar nem reproduzir trechos do artigo, pois Vossa Excelência já deve ter lido a matéria.Desejo apenas transmitir a Vossa Excelência a minha alegria e satisfaçãopela sua decisão de abandonar a Suprema Corte (para onde nunca deveria terido) e retornar às lides políticas. Dadas as denúncias que vêm sendo divulgadas na imprensa, de uso da toga embenefício de interesses próprios, quanto antes Vossa Excelência deixar ocargo, melhor para todos. O bom mesmo seria se Vossa Excelência considerasse a conveniência de abandonar de vez a vida pública.Tenho em mãos o histórico de sua vida. Poucos brasileiros têm ou tiveram oprivilégio e a oportunidade de construir um currículo tão vasto, tãoprecioso e tão rico. A vida pública de Vossa Excelência está recheada de cargos importantes,condecorações, mandatos eletivos e missões relevantes - aqui e noexterior.Depois de tão significativa trajetória, tendo Vossa Excelência percorrido os largos caminhos do magistério, do Poder Legislativo e do Executivo, foi, aoscinqüenta e um anos, guindado à invejável condição de Ministro do SupremoTribunal Federal.Aí começou o seu desconforto!Sem se desligar das manhas da política, Vossa Excelência, com o tempo, já não conseguia mais disfarçar suas imensas dificuldades para o exercício dasuprema judicatura.Se Vossa Excelência, como homem de inteligência privilegiada e posiçõesdefinidas, já sabia que isso iria acontecer, por que não recusou a indicação?Assim, os fatos foram se sucedendo, a indignação pública foi crescendo, atéque importantes segmentos da sociedade, como, por exemplo, a Ordem dosAdvogados do Brasil e o Conselho da Magistratura, secundados pelas vozes dos mais proeminentes e respeitados juristas brasileiros, começassem aquestionar a juridicidade de suas decisões e a imparcialidade de sua condutacomo Ministro, principalmente como Presidente da Suprema Corte, culminando com a interpelação de Vossa Excelência - fato inédito em nossa história -,promovida por inúmeras e respeitáveis personalidades da vida nacional.Releva acrescentar que Vossa Excelência foi o primeiro Ministro do Excelso Pretório a ser interpelado judicialmente, no exercício de suas exclusivasatribuições - mais um item no seu currículo.Mas é muito importante que Vossa Excelência compreenda que não são asreações da OAB, nem as da Magistratura, nem as de expressivos setores da sociedade as mais preocupantes. As que mais clamam à consciência nacionalsão aquelas que ouvimos diariamente contra as manobras de pedidos de vista,com prazos intermináveis, feitos por Vossa Excelência, quando na pauta de julgamentos do Supremo são incluídos processos nos quais o governo temmanifesto interesse (alguns engavetados há mais de sete anos).
Vejamos alguns exemplos:
ADIN 1940/03 - 02 anos e 10 meses de gaveta; ADIN 1625/03 - 02 anos e 04 meses de gaveta;ADIN 1924/03 - 02 anos e 03 meses de gaveta;ADIN 2077/03 - 02 anos e 03 meses de gaveta; ADIN 2135/02 - 03 anos e 07 meses de gaveta;ADIN 2591/02 - 03 anos e 03 meses de gaveta.ADIN 255/02 - 03 anos e 07 meses de gaveta;ADIN 1648/02 - 03 anos e 04 meses de gaveta;ADIN 1945/99 - 06 anos e 08 meses de gaveta; ADIN 1923/99 - 06 anos e 06 meses de gaveta;ADIN 423/99 - 07 anos de gaveta;ADIN 682/98 - 07 anos e 02 meses de gaveta;ADIN 1764/98 - 07 anos e 09 meses de gaveta;ADIN 1491/98 - 07 anos e 07 meses de gaveta; ADIN 1894/98 - 07 anos e 02 meses de gaveta;ADIN 494/97 - 08 anos e 01 mês de gaveta;
Mais polêmico que isso só mesmo a sua atuação na Constituinte. A ADIN 1940/03 foi conclusa a Vossa Excelência no dia 19/03/2003, já com oparecer do Ministério Público. Como as demais, também tomou o rumo do puxa e empurra.Que pensamento passa pela cabeça de Vossa Excelência quando se depara com umquadro como este? Que juízo de valor devemos nós brasileiros fazer desua atuação como Ministro e como Presidente do Supremo Tribunal? Quando ainda estava no serviço ativo, presenciei um colega ser punido comcinco dias de suspensão, por ter permanecido com um inquérito policial cujoprazo para remessa à Justiça já havia se esgotado há dezenove dias. Fico imaginando... se fosse aplicada a mesma regra no STF, pela proporção,Vossa Excelência deveria ser punido com vinte e dois anos de suspensão.A sua decisão de impedir a continuidade de alguns trabalhos investigatórios, a cargo da Polícia Federal e das Comissões Parlamentares de Inquéritos, e oseu desprezo pelas justas manifestações de inconformismo diante de suaspolêmicas decisões, como se Vossa Excelência fosse o senhor da vida e da morte e estivesse acima do bem e do mal, são fatos que a nossa cidadaniareprova.Agora, a imprensa nos dá a notícia de sua decisão de voltar às paliçadas doPMDB - partido sem definição política, sem identidade ideológica, sem autenticidade partidária e sem um programa de ajuda ao país (o únicoprograma conhecido é o do casuísmo, do oportunismo e do adesismoincondicional).Não constitui nenhum segredo que o PMDB sempre revelou uma incontrolável vocação para aderir a quem estiver no poder, não tendo nenhuma importânciase o grupo governante empunha a bandeira da esquerda, da direita, do centro,de cima, de baixo ou da Conchinchina.A conclusão óbvia que se pode extrair dessa situação é que o Partido demonstra não ter condições para governar o país, ou não deseja assumir essaresponsabilidade, preferindo apenas ganhar o controle das tetas da viúva.Aliás, as duas únicas vezes que o PMDB chegou ao poder foi trombando com as regras e as tabelas. Primeiro, com Sarney - de maneira no mínimodiscutível, uma vez que assumiu substituindo um presidente que morreu antesde tomar posse - e depois, com Itamar Franco, após um processo de cunho notoriamente político, que culminou com a cassação do mandato doex-presidente Collor de Melo.Mas não pretendo, nesta carta, avaliar o PMDB. Isto é tarefa para oseleitores. Voltemos a falar de Vossa Excelência. Vossa Excelência foi Ministro da Justiça do ex-presidente Fernando HenriqueCardoso e, pelas suas mãos, chegou ao Supremo Tribunal Federal (talvez umdos grandes erros de FHC).Agora, adere a Lula da Silva - adversário do seu ex-padrinho e homem de rumos políticos e ideológicos totalmente contrários às aspiraçõesdemocráticas do povo brasileiro e aos governos que Vossa Excelência serviu,ou deles participou, no passado.Corre, inclusive, pela imprensa a notícia de que Vossa Excelência será o candidato à vice-presidência na chapa de Lula da Silva.Pela sua postura nos últimos dias, no exercício da presidência do STF, é bempossível que seja verdade. Não tenho nada com isso. Vossa Excelência temcurso superior, é vacinado, batizado, maior de idade (no dia 02/04/2006 será um sexagenário, como eu) e absolutamente livre para escolher os seuscaminhos.Mas, como político e homem público, Vossa Excelência deve explicações esatisfações ao povo, que lhe outorgou todos os mandatos que já exerceu - e eventualmente algum outro que vier a exercer - e paga seus salários.Como candidato - se for realmente verdadeira a notícia -, Vossa Excelênciaterá a oportunidade de saber que tipo de avaliação os brasileiros irão fazer de sua atuação como Ministro do STF, mediante um julgamento justo eimparcial, que não se rá, com toda certeza, em nada parecido com algumas desuas recentes decisões no Supremo Tribunal. O povo é a única e verdadeira fonte de sabedoria!Espero que Vossa Excelência compreenda e reconheça o meu direito de criticaros homens públicos que, a meu juízo, mereçam ser criticados. Afinal, estamosnum país ainda livre e são os nossos impostos que pagam seus salários. Bem, Excelência, no início solicitei dispensar-me alguns minutos do seuvalioso tempo. Vossa Excelência deve ter levado menos de cinco para concluiresta leitura.Despeço-me, rendendo-lhe o preito de todo a minha deferência e acatamento, aliado aos mais sinceros desejos de felicidades e bem-estar pessoal,extensivos a todos os seus familiares.O juízo que faço de Vossa Excelência como homem público nada tem a ver com orespeito que lhe devo.Finalmente, devo dizer a Vossa Excelência que este não é um documento deconhecimento exclusivo. Por isso, reservo-me o direito de divulgá-lo quando,onde, e pela forma que me parecer mais oportuna e conveniente.
Respeitosamente,
Geraldo José Chaves
Delegado de Polícia Federal - aposentado em defesa do Poder Judiciário, contra aventureiros
geraldochaves2005@ig.com.br