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sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Os sem terrinhas na universidade

24 ago 2007

Por Sonia Van Dick


Depois das cotas para os negros, o petismo criou as cotas para o MST - os sem-terrinha - na universidade.
Antes de mais nada: sou negra e sou contra as cotas para os negros (negro não precisa de favor; merece respeito e oportunidades iguais a todos os demais - no ensino fundamental decente, no ensino médio decente). Sou a favor da universidade de qualidade. Sou contra a entrada pela porta de serviço - a porta da senzala já deveria ter sido fechada.
É aquilo que falei de uma universidade em um estado do sudeste - já está também em Goiás (são muitos os tentáculos do socialismo petista) para formar os futuros militantes do socialismo petista.
A atitude do ministro Eros Grau no STF, nesse dia 23 de agosto - quando estava em pauta o processo contra os mensaleiros -, dá-lhe todas as credenciais para ministrar a aula inaugural da universidade que começa a definir as bases da "ciência", da "tecnologia" e do "pensamento humanista" no estado socialista petista a ser oficializado em breve. Cada estado tem o magistrado que merece.
E os contribuintes vão pagar a "universidade" para a cota do MST a ser inaugurada pelo ministro Eros Grau - de fato, não somos um país sério - lamentavelmente, somos nós que pagamos a Eros Grau para merecer a "honraria" de inaugurar as cotas do MST na universidade pública (custeada pelo contribuinte) - e só por causa disso não achamos motivo de riso na nova cota universitária para o MST (os sem-terrinha) e não podemos aplaudir o brilho do ministro Eros Grau: tudo custa muito caro ao contribuinte.
E ainda tem quem acredite em autonomia da universidade pública...
Sônia