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segunda-feira, 30 de abril de 2007

A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça

A Vanguarda Popular Revolucionária ( VPR), do Rio Grande do Sul, desejava realizar uma ação que lhe destacasse perante o Comando Nacional da Organização . Era necessário, para isso uma ação de impacto nacional e internacional. Nada melhor que o seqüestro de um diplomata. A experiência com o embaixador americano servia como exemplo.Esperavam que um cônsul fosse um alvo mais fácil que um embaixador e deduziram que a ação seria menos arriscada. O alvo escolhido foi o cônsul dos Estados Unidos em Porto Alegre, Curtis Carly Cutter(...)
No dia 4 de abril de 1970, partiram para o seqüestro do cônsul. No comando da ação, Félix Rosa Neto e, como motorista, Irgeu João Menegon. No mesmo carro iam Fernando Damatta Pimentel (Jorge) e Gregório Mendonça (Fumaça). No carro de cobertura estavam Antônio Carlos Araújo Chagas(Augusto), Luiz Carlos Dametto e, como motorista, Reinholdo Amadeo Klement. Todos com revólveres, além de duas metralhadoras INA e granadas.
Pela manhã, quando o cônsul saiu de sua residência, partiram para o ataque. O diplomata, seguido pelos sete terroristas, foi salvo pelo excesso de tráfego que impediu o emparelhamento com o seu veículo(...).
Não podiam desistir, ainda mais depois de terem comunicado ao CN e Juarez de Brito ter se empenhado na redação do comunicado. Era necessário insistir. A ação era importante. Portanto, à noite, estavam novamente a postos.Agora era vida ou morte.
A sorte estava com eles. Por volta das 20 horas, o alvo saiu com sua esposa para visitar amigos. Ficou na casa até as 22h30 e saiu acompanhado, além da esposa, por um amigo. Os seqüestradores estavam à espreita. Começaram a seguir o cônsul. O horário era o ideal; pouca gente na rua, pouco tráfego. Porque não pensaram logo em fazer a ação à noite?
Logo depois da Rua Ramiro Barcelos, Curtis, que ia em baixa velocidade, foi ultrapassado pelo Fusca de Irgeu, que imediatamente, o fechou ocorrendo uma pequena batida. Félix, Fernando e Gregório desceram cercando a caminhonete. O cônsul, forte e decidido, vendo as armas, não pensou duas vezes: acelerou sua possante Plymonth, atropelando o pequeno Volks e, de quebra, Fernando. Felix, por trás, atirou com sua pistola.45, quebrando os vidros e ferindo Curtis que, em ziguezague, seguiu à toda velocidade, conseguindo escapar."
A Verdade Sufocada - 2ª edição - 20-08-2006.
Apesar da pouca idade, Fernando Damata Pimentel ( Jorge), 19 anos, já tinha experiência na guerrilha urbana. Um mês antes, comandara o assalto (ou melhor, "expropriação", como preferiam as organizações de esquerda que fizeram a luta armada) a um carro-forte do Banco do Brasil, para financiar a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).
Dessa vez, contudo, Fernando Damata Pimentel não se deu bem. Mais tarde, preso, amargou anos de cadeia Libertado, optou pelo caminho da política institucional. Hoje é prefeito de Belo Horizonte pelo PT. Aliás, se deu bem, como quase todos os ex-subversivos, assaltantes de bancos, seqüestradores, terroristas, etc.
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