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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

" O PROBLEMA DAS NOMEAÇÕES DO PMDB É A FALTA DE NOME LIMPO NO PARTIDO" JC


  • por Gerson Camarotti

    Denúncias do MPF em Curitiba ampliam insegurança entre políticos em Brasília

    As denúncias do MPF protocoladas na sede da Justiça Federal do Paraná, em Curitiba, causaram um clima de tensão em Brasília. Há o reconhecimento de que, em breve, políticos com foro privilegiado também serão denunciados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no Supremo Tribunal Federal.

    Essa expectativa tem criado um clima de insegurança no Palácio do Planalto e no Congresso Nacional. Isso porque a presidente Dilma Rousseff está em fase adiantada da reforma ministerial para o segundo mandato. E, no Congresso, já começou a disputa pela sucessão dos comandos da Câmara e do Senado.

    Enquanto não houver a denúncia dos políticos e abertura de ação penal contra acusados pelo ministro Teori Zavascki, do STF, tudo ficará em aberto.
    O temor no Palácio do Planalto é que eventualmente seja nomeado para ministro alguém que será processado no STF.
    E, no Congresso, o temor é de que um eventual candidato também esteja na linha de investigação da Operação Lava Jato. Em tempo: Até o momento, todos os candidatos e pré-candidatos aos comandos da Câmara e do Senado têm assegurado aos interlocutores que não têm qualquer relação com os escândalos da Petrobras.
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  • por Gerson Camarotti

    Impasse no PMDB adia definição de nomes do partido para reforma ministerial

    Impasse no próprio PMDB adiou para a próxima semana a definição dos nomes do partido para a reforma ministerial. Ainda não há consenso em relação a algumas pastas e nomes escolhidos.

    O partido deve ficar com seis pastas que serão divididas entre os peemedebistas da Câmara e do Senado. Com o impasse, a conversa do vice-presidente Michel Temer com Dilma Rousseff, prevista inicialmente para esta semana, só deve acontecer a partir de segunda-feira (15).

    Esta semana, a bancada do PMDB na Câmara iniciou uma rebelião. Além da indicação do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para uma pasta, também quer indicar um deputado com mandato. Henrique Alves já confidenciou para deputados da bancada que só aceita ocupar o Ministério da Integração Nacional, que agora também é cobiçado pelo PROS.

    Inicialmente, a negociação era para manter o ministro Moreira Franco (Aviação Civil) e nomear o deputado Eliseu Padilha, que não disputou a reeleição, para um terceiro ministério. Padilha tem o apoio do vice-presidente Michel Temer, do ex-ministro Geddel Vieira Lima e do vice-líder Lúcio Vieira Lima. Mas esse cenário ainda não é consenso. A bancada quer ser consultada sobre a escolha da terceira vaga do PMDB da Câmara.

    No Senado, já há consenso em torno dos nomes de Kátia Abreu para Agricultura e Eduardo Braga para Minas e Energia. Nos últimos dias, a senadora Kátia Abreu ganhou o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros. “Afinal, ela é uma eleitora da sucessão no Senado. Renan não vetaria alguém que tem votos para sua reeleição”, explicou ao Blog um senador peemedebista.

    Mesmo assim, ainda há dúvida em relação à terceira vaga do Senado. Renan tenta manter seu afilhado político Vinícius Lage no Ministério do Turismo. Mas um grupo de senadores do PMDB avalia que será preciso indicar alguém da bancada para o cargo. Uma possibilidade seria o líder Eunício Oliveira (PMDB-CE). Mas para isso, a bancada do Senado quer a garantia de que ele será o ministro da Integração Nacional.

    Ou seja, a conta do PMDB não fecha.
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  • por Gerson Camarotti

    PMDB veta Ciro Gomes na Esplanada dos Ministérios

    A cúpula do PMDB mandou um recado à presidente Dilma Rousseff de que não aceita a presença do ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes no Ministério da Integração Nacional. Esse cenário passou a ser cogitado depois que o governador do Ceará, Cid Gomes, emitiu sinais de que preferiria ir para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em vez de comandar o Ministério da Educação.

    Com o veto do PMDB ao nome de Ciro, o próprio Cid Gomes passou a considerar a possibilidade de participar do segundo mandato de Dilma como ministro. O PROS, partido do governador cearense, quer o Ministério da Integração Nacional, pasta que também é cobiçada pelo PMDB e pelo PT.