DIÓGENES JOSÉ CARVALHO DE OLIVEIRA (“LEANDRO”, “LEONARDO”, “LUIZ” e “PEDRO”)
-A revolução de Março de 64 o encontrou como militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Sentindo-se perseguido, fugiu para o Uruguai, onde ingressou, em 1966, no recém-criado Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR) de Leonel Brizola.
-Ainda nesse ano, arranjado por Brizola, foi fazer curso de guerrilha em Cuba, onde ficou um ano e se destacou como especialista em explosivos.
-Em 1967, já no Uruguai, tomou consciência de que Brizola era muito de falar e pouco de agir. Diógenes queria, ardentemente, exercitar o que aprendera na ilha de Fidel
-Retornou ao Brasil e, em Porto Alegre, conheceu Almir Olímpio de Melo (“Paulo Melo”), que o conduziu a Onofre Pinto, em São Paulo, que também se havia desiludido com o comandante Brizola.
-Em Mar. 68, concretizou-se o congresso de fundação da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) – organização comunista criada para derrubar o regime pela luta armada – cuja primeira direção ficou constituída por Wilson Egídio Fava, Waldir Carlos Sarapu e João Carlos Kfouri Quartim de Morais, pelo grupo dissidente da Política Operária (POLOP), e Onofre Pinto, Pedro Lobo de Oliveira e Diógenes José Carvalho de Oliveira, pelo núcleo de remanescentes do MNR.
-Pôde assim, Diógenes, iniciar uma longa trilha de sangue, realizando algumas dezenas de ações terroristas na capital paulista, dentre as quais assaltos a bancos, explosões de bombas e assassinatos. O que se segue é, apenas, uma pequena, uma pálida idéia do que praticou esse militante comunista.
-No início da madrugada de 20 Mar. 68, participou do atentado que fez explodir uma bomba-relógio na biblioteca da USIS, no consulado dos EUA, localizado no térreo do Conjunto Nacional da Avenida Paulista. Três estudantes amigos, que caminhavam pelo local, foram feridos: Edmundo Ribeiro de Mendonça Neto, Vitor Fernando Sicurella Varella e Orlando Lovecchio Filho, que perdeu o terço inferior da perna esquerda.
-Na madrugada de 20 Abr. 68, preparou mais uma bomba, desta vez lançada contra o jornal “O Estado de São Paulo”, que funcionava na esquina da Rua Major Quedinho com a Rua Martins Fontes; do mesmo modo que a anterior, a explosão feriu três inocentes
-Na madrugada de 22 Jun. 68, participou do assalto ao Hospital do Exército em São Paulo, localizado no Cambuci. Fardados de tenente e soldados, cerca de 10 militantes da VPR renderam a guarda e roubaram nove fuzis FAL, três sabres e quinze cartuchos 7,62 mm
-Na madrugada de 26 Jun. 68, fez parte do grupo de 10 terroristas que lançou um carro-bomba contra o Quartel General do então II Exército, no Ibirapuera, matando um dos sentinelas, o soldado Mario Kosel Filho, e ferindo mais seis militares. (VER “RECORDANDO A HISTÓRIA” – “ATENTADO AO QG DO II EXÉRCITO”)
-Em 01 Ago. 68, participou do assalto ao Banco Mercantil de São Paulo, localizado na Rua Joaquim Floriano, 682, no bairro do Itaim, com o roubo de NCR$ 46 mil.
-Em 20 Set. 68, participou do assalto ao quartel da Força Pública, no Barro Branco. Na ocasião, foi morto a tiros o sentinela, soldado Antonio Carlos Jeffery, do qual foi roubada a sua metralhadora INA. -Em 12 Out. 68, participou do grupo de execução que assassinou o capitão Chandler, do Exército dos EUA. Foi Diógenes quem se aproximou do capitão – que retirava seu carro da garagem, na frente da mulher e filhos – e nele descarregou os seis tiros de seu revólver Taurus calibre. 38. (VER “JUSTIÇAMENTOS” – “ASSASSINATO DO CAP CHARLES RODNEY CHANDLER”).
-Em 27 Out. 68, participou do atentado à bomba contra a loja Sears da Água Branca.
-Em 06 Dez. 68, participou do assalto ao Banco do Estado de São Paulo (BANESPA) da Rua Iguatemi, com o roubo de NCR$ 80 mil e o ferimento, a coronhadas, do civil José Bonifácio Guercio.
-Em 11 Dez. 68, participou do assalto à Casa de Armas Diana, na Rua do Seminário, de onde foram roubadas cerca de meia centena de armas, além de munições. Na ocasião, foi ferido a tiros o civil Bonifácio Signori.
-Diógenes foi o coordenador do assalto realizado em 24 Jan. 69, ao 4º RI, em Quitaúna, com o roubo de grande quantidade de armas e munições e que marcou o ingresso de Carlos Lamarca na VPR. (VER “RECORDANDO A HISTÓRIA” – “LAMARCA: A TRAJETÓRIA DE UM DESERTOR”).
-Em 02 Mar. 69, Diógenes e Onofre Pinto foram presos na Praça da Árvore, em Vila Mariana.
-Um ano depois, em 14 Mar. 70, foi um dos cinco militantes comunistas banidos para o México, em troca da vida do cônsul do Japão em São Paulo. (VER “RECORDANDO A HISTÓRIA” – “O SEQÜESTRO DO CÔNSUL DO JAPÃO”).
-Diógenes ficou pouco tempo no México, indo rever seus amigos em Cuba, onde ficou por cerca de um ano. Em 25 Jun. 71, saiu de Cuba e foi para o Chile, que havia se tornado, com Allende, a nova “Cuba sul-americana”. Com a queda de Allende, em Set 73, retornou ao México e daí foi para a Europa, onde esteve em diversos países, dentre os quais a Itália e a Bélgica.
-Em fins de 1974, radicou-se em Lisboa, onde permaneceu um ano. -Em Jan. 76, iniciou seu périplo africano, onde foi para Angola e Guiné-Bissau, sempre junto com sua então companheira Dulce de Souza Maia, a “Judith” da VPR.
-Em 1979 e em 1981, representando o governo de Guiné-Bissau, esteve no Brasil por alguns dias.
-Em 1986, era o assessor do vereador do PDT Valneri Neves Antunes, antigo companheiro da VPR e fazia parte do movimento “Tortura Nunca Mais”. -Na década de 90, ingressou nos quadros do PT/RS, sempre assessorando seus líderes mais influentes.
-Era o Diógenes da VPR. Hoje, é o Diógenes do PT.
-Atualmente é o presidente do Clube de Seguros da Cidadania, em Porto Alegre, órgão encarregado de coletar fundos para o PT.
ELIZABETH MENDES DE OLIVEIRA (“ROSA”, “BETE MENDES”)
-A revolução de Março de 64 o encontrou como militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Sentindo-se perseguido, fugiu para o Uruguai, onde ingressou, em 1966, no recém-criado Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR) de Leonel Brizola.
-Ainda nesse ano, arranjado por Brizola, foi fazer curso de guerrilha em Cuba, onde ficou um ano e se destacou como especialista em explosivos.
-Em 1967, já no Uruguai, tomou consciência de que Brizola era muito de falar e pouco de agir. Diógenes queria, ardentemente, exercitar o que aprendera na ilha de Fidel
-Retornou ao Brasil e, em Porto Alegre, conheceu Almir Olímpio de Melo (“Paulo Melo”), que o conduziu a Onofre Pinto, em São Paulo, que também se havia desiludido com o comandante Brizola.
-Em Mar. 68, concretizou-se o congresso de fundação da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) – organização comunista criada para derrubar o regime pela luta armada – cuja primeira direção ficou constituída por Wilson Egídio Fava, Waldir Carlos Sarapu e João Carlos Kfouri Quartim de Morais, pelo grupo dissidente da Política Operária (POLOP), e Onofre Pinto, Pedro Lobo de Oliveira e Diógenes José Carvalho de Oliveira, pelo núcleo de remanescentes do MNR.
-Pôde assim, Diógenes, iniciar uma longa trilha de sangue, realizando algumas dezenas de ações terroristas na capital paulista, dentre as quais assaltos a bancos, explosões de bombas e assassinatos. O que se segue é, apenas, uma pequena, uma pálida idéia do que praticou esse militante comunista.
-No início da madrugada de 20 Mar. 68, participou do atentado que fez explodir uma bomba-relógio na biblioteca da USIS, no consulado dos EUA, localizado no térreo do Conjunto Nacional da Avenida Paulista. Três estudantes amigos, que caminhavam pelo local, foram feridos: Edmundo Ribeiro de Mendonça Neto, Vitor Fernando Sicurella Varella e Orlando Lovecchio Filho, que perdeu o terço inferior da perna esquerda.
-Na madrugada de 20 Abr. 68, preparou mais uma bomba, desta vez lançada contra o jornal “O Estado de São Paulo”, que funcionava na esquina da Rua Major Quedinho com a Rua Martins Fontes; do mesmo modo que a anterior, a explosão feriu três inocentes
-Na madrugada de 22 Jun. 68, participou do assalto ao Hospital do Exército em São Paulo, localizado no Cambuci. Fardados de tenente e soldados, cerca de 10 militantes da VPR renderam a guarda e roubaram nove fuzis FAL, três sabres e quinze cartuchos 7,62 mm
-Na madrugada de 26 Jun. 68, fez parte do grupo de 10 terroristas que lançou um carro-bomba contra o Quartel General do então II Exército, no Ibirapuera, matando um dos sentinelas, o soldado Mario Kosel Filho, e ferindo mais seis militares. (VER “RECORDANDO A HISTÓRIA” – “ATENTADO AO QG DO II EXÉRCITO”)
-Em 01 Ago. 68, participou do assalto ao Banco Mercantil de São Paulo, localizado na Rua Joaquim Floriano, 682, no bairro do Itaim, com o roubo de NCR$ 46 mil.
-Em 20 Set. 68, participou do assalto ao quartel da Força Pública, no Barro Branco. Na ocasião, foi morto a tiros o sentinela, soldado Antonio Carlos Jeffery, do qual foi roubada a sua metralhadora INA. -Em 12 Out. 68, participou do grupo de execução que assassinou o capitão Chandler, do Exército dos EUA. Foi Diógenes quem se aproximou do capitão – que retirava seu carro da garagem, na frente da mulher e filhos – e nele descarregou os seis tiros de seu revólver Taurus calibre. 38. (VER “JUSTIÇAMENTOS” – “ASSASSINATO DO CAP CHARLES RODNEY CHANDLER”).
-Em 27 Out. 68, participou do atentado à bomba contra a loja Sears da Água Branca.
-Em 06 Dez. 68, participou do assalto ao Banco do Estado de São Paulo (BANESPA) da Rua Iguatemi, com o roubo de NCR$ 80 mil e o ferimento, a coronhadas, do civil José Bonifácio Guercio.
-Em 11 Dez. 68, participou do assalto à Casa de Armas Diana, na Rua do Seminário, de onde foram roubadas cerca de meia centena de armas, além de munições. Na ocasião, foi ferido a tiros o civil Bonifácio Signori.
-Diógenes foi o coordenador do assalto realizado em 24 Jan. 69, ao 4º RI, em Quitaúna, com o roubo de grande quantidade de armas e munições e que marcou o ingresso de Carlos Lamarca na VPR. (VER “RECORDANDO A HISTÓRIA” – “LAMARCA: A TRAJETÓRIA DE UM DESERTOR”).
-Em 02 Mar. 69, Diógenes e Onofre Pinto foram presos na Praça da Árvore, em Vila Mariana.
-Um ano depois, em 14 Mar. 70, foi um dos cinco militantes comunistas banidos para o México, em troca da vida do cônsul do Japão em São Paulo. (VER “RECORDANDO A HISTÓRIA” – “O SEQÜESTRO DO CÔNSUL DO JAPÃO”).
-Diógenes ficou pouco tempo no México, indo rever seus amigos em Cuba, onde ficou por cerca de um ano. Em 25 Jun. 71, saiu de Cuba e foi para o Chile, que havia se tornado, com Allende, a nova “Cuba sul-americana”. Com a queda de Allende, em Set 73, retornou ao México e daí foi para a Europa, onde esteve em diversos países, dentre os quais a Itália e a Bélgica.
-Em fins de 1974, radicou-se em Lisboa, onde permaneceu um ano. -Em Jan. 76, iniciou seu périplo africano, onde foi para Angola e Guiné-Bissau, sempre junto com sua então companheira Dulce de Souza Maia, a “Judith” da VPR.
-Em 1979 e em 1981, representando o governo de Guiné-Bissau, esteve no Brasil por alguns dias.
-Em 1986, era o assessor do vereador do PDT Valneri Neves Antunes, antigo companheiro da VPR e fazia parte do movimento “Tortura Nunca Mais”. -Na década de 90, ingressou nos quadros do PT/RS, sempre assessorando seus líderes mais influentes.
-Era o Diógenes da VPR. Hoje, é o Diógenes do PT.
-Atualmente é o presidente do Clube de Seguros da Cidadania, em Porto Alegre, órgão encarregado de coletar fundos para o PT.
ELIZABETH MENDES DE OLIVEIRA (“ROSA”, “BETE MENDES”)
- Era militante da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-P) em São Paulo.
Atuava no Setor de Inteligência e não foram poucas as reclamações de diversos dirigentes dessa organização comunista de que, em vez de bem desempenhar suas funções, costumava levar, para dentro do seu setor, seus próprios problemas pessoais.
- Foi presa em 29 Set. 70.
- Em Ago 85, já como deputada federal, enviou uma carta ao então Presidente da República, José Sarney, denunciando que, 15 anos antes, havia sido torturada pelo então adido do Exército no Uruguai, Cel. Carlos Alberto Brilhante Ustra. (Ver Revanchismo)
- Atualmente, é artista da TV GLOBO
FRANCISCO ROBERVAL MENDES
- Era militante da ALN no Rio de Janeiro.
- Participou de diversos assaltos, dentre os quais pode ser citado o de 19 Ago. 70, à agência Ramos do Banco Nacional de Minas Gerais, quando foi assassinado o guarda de segurança Wagner Luciano Vitorino da Silva. – Em 13 Jan. 71, foi banido para o Chile, em troca da vida do embaixador da Suíça. – Retornando ao Brasil, passou a ser dirigente regional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Rio de Janeiro e professor de História de diversos colégios, dentre os quais o Santo Agostinho. – Atualmente, continua pregando suas idéias comunistas e revolucionárias.
Atuava no Setor de Inteligência e não foram poucas as reclamações de diversos dirigentes dessa organização comunista de que, em vez de bem desempenhar suas funções, costumava levar, para dentro do seu setor, seus próprios problemas pessoais.
- Foi presa em 29 Set. 70.
- Em Ago 85, já como deputada federal, enviou uma carta ao então Presidente da República, José Sarney, denunciando que, 15 anos antes, havia sido torturada pelo então adido do Exército no Uruguai, Cel. Carlos Alberto Brilhante Ustra. (Ver Revanchismo)
- Atualmente, é artista da TV GLOBO
FRANCISCO ROBERVAL MENDES
- Era militante da ALN no Rio de Janeiro.
- Participou de diversos assaltos, dentre os quais pode ser citado o de 19 Ago. 70, à agência Ramos do Banco Nacional de Minas Gerais, quando foi assassinado o guarda de segurança Wagner Luciano Vitorino da Silva. – Em 13 Jan. 71, foi banido para o Chile, em troca da vida do embaixador da Suíça. – Retornando ao Brasil, passou a ser dirigente regional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Rio de Janeiro e professor de História de diversos colégios, dentre os quais o Santo Agostinho. – Atualmente, continua pregando suas idéias comunistas e revolucionárias.
FERNANDO DAMATTA PIMENTEL (“OSCAR”, “CHICO”, “JORGE”)
- Mineiro, foi militante, sucessivamente, do COLINA, da VAR-P e da VPR, onde atuou na Unidade de Combate “Manoel Raimundo Soares”, no Rio Grande do Sul.- Participou de diversas ações armadas, das quais se podem destacar a de 02 Mar 70, quando chefiou o assalto a um carro do Banco do Brasil que transportava dinheiro para a Companhia Ultragas, e a de 04 Abr 70, quando participou da fracassada tentativa de seqüestro do cônsul dos EUA em Porto Alegre/RS (Ver “Recordando a História)
- O Fracassado Seqüestro do Cônsul dos EUA”), tendo sido preso nove dias depois.
- Atualmente, é o Prefeito de Belo Horizonte/MG. Leia mais!
- Mineiro, foi militante, sucessivamente, do COLINA, da VAR-P e da VPR, onde atuou na Unidade de Combate “Manoel Raimundo Soares”, no Rio Grande do Sul.- Participou de diversas ações armadas, das quais se podem destacar a de 02 Mar 70, quando chefiou o assalto a um carro do Banco do Brasil que transportava dinheiro para a Companhia Ultragas, e a de 04 Abr 70, quando participou da fracassada tentativa de seqüestro do cônsul dos EUA em Porto Alegre/RS (Ver “Recordando a História)
- O Fracassado Seqüestro do Cônsul dos EUA”), tendo sido preso nove dias depois.
- Atualmente, é o Prefeito de Belo Horizonte/MG. Leia mais!
-FERNANDO PAULO NAGLE GABEIRA (“MATEUS”, “HONORIO”, “BENTO”, “JOAO”, “INACIO”)
- Mineiro de Juiz de Fora, foi militante da DI/GB e do MR-8.
- Em meados de 1969, pediu demissão do Jornal do Brasil, para participar do sequestro do embaixador dos EUA.
- Em 31 Jan. 70, foi preso em São Paulo; cinco meses depois, foi um dos 40 militantes comunistas banidos para a Argélia, trocados pelo embaixador da Alemanha.
- No 1º semestre de 1971, fez curso de guerrilha em Cuba, usando o codinome de “Inácio”.
- Na sessão do Tribunal Bertrand Russel, de 01 Abr. 74, foi um dos que apresentou seu testemunho, aquinhoado que foi, dentre outros, com elevada compensação financeira conseguida pelo Comitê Italiano da Amnesty International.
- Em 01 Set. 79, regressou ao Brasil, ingressando na vida política no PV/RJ;
- Em 1994 foi candidato a Presidente da República, pelo PV;
- Em 1998 foi reeleito Deputado Federal;
-Atualmente, é Deputado Federal pelo PV/RJ.
FLAVIO KOUTZII (“LAERTE”)
- Mineiro de Juiz de Fora, foi militante da DI/GB e do MR-8.
- Em meados de 1969, pediu demissão do Jornal do Brasil, para participar do sequestro do embaixador dos EUA.
- Em 31 Jan. 70, foi preso em São Paulo; cinco meses depois, foi um dos 40 militantes comunistas banidos para a Argélia, trocados pelo embaixador da Alemanha.
- No 1º semestre de 1971, fez curso de guerrilha em Cuba, usando o codinome de “Inácio”.
- Na sessão do Tribunal Bertrand Russel, de 01 Abr. 74, foi um dos que apresentou seu testemunho, aquinhoado que foi, dentre outros, com elevada compensação financeira conseguida pelo Comitê Italiano da Amnesty International.
- Em 01 Set. 79, regressou ao Brasil, ingressando na vida política no PV/RJ;
- Em 1994 foi candidato a Presidente da República, pelo PV;
- Em 1998 foi reeleito Deputado Federal;
-Atualmente, é Deputado Federal pelo PV/RJ.
FLAVIO KOUTZII (“LAERTE”)
- Em meados da década de 60, era militante do PCB no Rio Grande do Sul. Empolgado pela luta armada para derrubar o regime, aderiu à Corrente Revolucionária que surgiu dentro do PCB e, em Out 67, compareceu ao encontro dessa dissidência que, em Abr 68, daria origem ao Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR).
- Entretanto, partiu para outros caminhos e, em Abr 68, em Santos/SP, participou do congresso de fundação do Partido Operário Comunista (POC), formado pela fusão da Dissidência Leninista do PCB gaúcho (DL/PCB/RS) com dissidentes da Política Operária (POLOP). Nesse congresso, foi eleito membro efetivo do Comitê Nacional do POC e seu dirigente no RS. Em Jun 69, participou da Reunião Ampliada Nacional do POC, realizada numa casa de praia em Tramandaí/RS.
- Planejou e participou de diversas ações armadas, dentre as quais se pode citar a 1ª ação do POC no RS, o assalto ao Banco Industrial e Comercial do Sul, em Porto Alegre, em 23 Jul 69.
- Em Abr 70, Flavio Koutzii e sua companheira, a também militante Maria Regina Jacob Pilla (“Carmen”), fugiram para a França.
- Em Jul 71, já no Chile, abandonou o POC e filiou-se ao trotskismo, ingressando na Tendência Combate, organização do Secretariado Unificado da IV Internacional.
- Regressando ao Brasil sem nunca ter sido preso, ingressou no PT, sendo eleito deputado estadual.
-Atualmente, é do “staff” do Ex-Min. das Cidades Olívio Dutra.
- Entretanto, partiu para outros caminhos e, em Abr 68, em Santos/SP, participou do congresso de fundação do Partido Operário Comunista (POC), formado pela fusão da Dissidência Leninista do PCB gaúcho (DL/PCB/RS) com dissidentes da Política Operária (POLOP). Nesse congresso, foi eleito membro efetivo do Comitê Nacional do POC e seu dirigente no RS. Em Jun 69, participou da Reunião Ampliada Nacional do POC, realizada numa casa de praia em Tramandaí/RS.
- Planejou e participou de diversas ações armadas, dentre as quais se pode citar a 1ª ação do POC no RS, o assalto ao Banco Industrial e Comercial do Sul, em Porto Alegre, em 23 Jul 69.
- Em Abr 70, Flavio Koutzii e sua companheira, a também militante Maria Regina Jacob Pilla (“Carmen”), fugiram para a França.
- Em Jul 71, já no Chile, abandonou o POC e filiou-se ao trotskismo, ingressando na Tendência Combate, organização do Secretariado Unificado da IV Internacional.
- Regressando ao Brasil sem nunca ter sido preso, ingressou no PT, sendo eleito deputado estadual.
-Atualmente, é do “staff” do Ex-Min. das Cidades Olívio Dutra.
FRANKLIN DE SOUZA MARTINS (“WALDIR”, “FRANCISCO”, “MIGUEL”, “ROGERIO”, “COMPRIDO”, “GRANDE”, “NILSON”, “LULA”)
- Filho de um senador, ingressou no PCB em 1966, atuando no Comitê Secundarista da então Guanabara. – Foi militante da DI/GB e do MR-8. Foi presidente do DCE/UFRJ e vice-presidente da UNE.
- Em Out. 68, foi preso no Congresso da UNE, em Ibiúna
.- Em Abr. 69, foi eleito para a Direção Geral do MR-8 e, em meados desse ano, participou do seqüestro do embaixador dos EUA.- Em fins de 1969, fugiu do Brasil no esquema da ALN, indo fazer curso em Cuba.
- Refugiou-se em Santiago do Chile, onde, em Dez 72, foi eleito para a nova Direção Geral do MR-8; regressou ao Brasil em Fev 73, indo estruturar o Comitê Regional de São Paulo.
- Trabalhou, por muitos anos, como comentarista político da Rede Globo de TV e já foi diretor da sucursal do jornal “O Globo” em Brasília/DF
Atualmente está no Palácio do Planalto,a convite de Lula, cuidando do setor de imprensa , propaganda e porta-voz do Governo, com “status” de ministro.
- GILNEY AMORIM VIANA (“AUGUSTO”)
-Nascido em 1945, em Minas Gerais, estudou Medicina em Belo Horizonte, quando foi membro do Comitê Municipal do Partido Comunista Brasileiro (PCB).
-Achando que o PCB era muito pouco para atender às suas intenções de violência, ingressou, em 1968, na Corrente Revolucionária que deu origem à Ação Libertadora Nacional (ALN). Foi, inclusive, um dos quatro redatores do documento-base da Corrente/MG, denominado “Orientação Básica para Atuação: 20 Pontos”.
-Participou de diversas ações terroristas da Corrente/MG e da ALN/SP, das quais algumas são destacadas a seguir.
-Em 25 Out. 68, comandou a ação de roubo de um auto Simca preto, com o qual assaltou a Drogaria São Félix, na Avenida Amazonas, em Belo Horizonte, com o roubo de Cr$ 2 mil.
-Em 01 Dez. 68, às 04h30min. planejou e comandou a 2ª ação armada da Corrente/MG, com o violento assalto à boate “Seis as Seis”, na Avenida Nossa Senhora do Carmo, em Belo Horizonte, quando foram baleados três civis. Durante o assalto, o militante Nelson José de Almeida (“Beto”), que entrara na boate através da cozinha, atirou e feriu no peito o cozinheiro Antonio Joaquim de Oliveira. O freguês Wellington Gadelha Campelo foi ferido na região lombar por um tiro disparado por Gilney. “Beto”, já dentro da boate, atirou pelas costas no gerente Antonio de Almeida Ribeiro, que estava na copa. Além dos ferimentos à bala, várias pessoas foram espancadas e roubadas em jóias e em dinheiro. Na fuga, roubaram o carro de um notívago que estava chegando à boate. O dinheiro roubado foi entregue a José Adão Pinto (“Luiz Carlos”, “Evaldo”), depositário fiel da organização, e os vários relógios roubados foram partilhados entre os militantes que não os possuíam.
-Em 17 Jan. 69, Gilney furtou uma caminhonete C14-16, da firma Motorauto, em Belo Horizonte. José Alfredo (“Henrique”), quando trabalhava nessa firma, tirou cópia das chaves da caminhonete, que se encontrava em reparos na oficina e as entregou a Gilney, juntamente com as informações sobre o local de guarda do veículo.
-Em 20 Jan. 69, participou da frustrada tentativa de roubo de explosivos na Pedreira Belo Horizonte localizada no bairro São Geraldo.
-Em 31 Mar. 69, planejou e roubou o automóvel usado no assalto à Caixa Econômica Federal da Avenida Alfredo Balena, 181, em Belo Horizonte.
-Foi preso em 1970, sendo liberado com a anistia, em 1979.
-Foi residir em Cuiabá/MT, onde fundou o PT, em 1980.
-Em 1994, foi o 1º deputado federal eleito pelo PT/MT.
-Em 1996, vivia maritalmente com Iara Xavier Pereira (“Bia”), que também participou de diversas ações armadas pela ALN.
-Em 1998, foi eleito deputado estadual pelo PT/MT.
-Professor da Universidade Federal de MT, escreveu o livro “Massacre da Chácara São Bento”, que trata da morte de seis militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), fato ocorrido em 08 Jan. 73.
-É o coordenador da ONG “Flor do Cerrado”
-No ano de 2002, participou da elaboração do programa de Governo de Lula na área de Meio Ambiente.
-Em outubro, não conseguiu reeleger-se deputado estadual e hoje, Nov 02, foi indicado para a equipe de transição do presidente eleito.
HENRY PHILLIPE REICHSTUL
- Foi militante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), tendo sido preso em maio de 1970.
- Sua irmã francesa, Pauline, mais conhecida por “Silvana”, também era militante da VPR. Morreu em tiroteio no Grande Recife, em janeiro de 1973, quando, vinda de uma guerrilha em Cuba, tentava reestruturar a VPR no Brasil.
- Foi presidente da Petrobrás, deixando o cargo em 2001.
-Achando que o PCB era muito pouco para atender às suas intenções de violência, ingressou, em 1968, na Corrente Revolucionária que deu origem à Ação Libertadora Nacional (ALN). Foi, inclusive, um dos quatro redatores do documento-base da Corrente/MG, denominado “Orientação Básica para Atuação: 20 Pontos”.
-Participou de diversas ações terroristas da Corrente/MG e da ALN/SP, das quais algumas são destacadas a seguir.
-Em 25 Out. 68, comandou a ação de roubo de um auto Simca preto, com o qual assaltou a Drogaria São Félix, na Avenida Amazonas, em Belo Horizonte, com o roubo de Cr$ 2 mil.
-Em 01 Dez. 68, às 04h30min. planejou e comandou a 2ª ação armada da Corrente/MG, com o violento assalto à boate “Seis as Seis”, na Avenida Nossa Senhora do Carmo, em Belo Horizonte, quando foram baleados três civis. Durante o assalto, o militante Nelson José de Almeida (“Beto”), que entrara na boate através da cozinha, atirou e feriu no peito o cozinheiro Antonio Joaquim de Oliveira. O freguês Wellington Gadelha Campelo foi ferido na região lombar por um tiro disparado por Gilney. “Beto”, já dentro da boate, atirou pelas costas no gerente Antonio de Almeida Ribeiro, que estava na copa. Além dos ferimentos à bala, várias pessoas foram espancadas e roubadas em jóias e em dinheiro. Na fuga, roubaram o carro de um notívago que estava chegando à boate. O dinheiro roubado foi entregue a José Adão Pinto (“Luiz Carlos”, “Evaldo”), depositário fiel da organização, e os vários relógios roubados foram partilhados entre os militantes que não os possuíam.
-Em 17 Jan. 69, Gilney furtou uma caminhonete C14-16, da firma Motorauto, em Belo Horizonte. José Alfredo (“Henrique”), quando trabalhava nessa firma, tirou cópia das chaves da caminhonete, que se encontrava em reparos na oficina e as entregou a Gilney, juntamente com as informações sobre o local de guarda do veículo.
-Em 20 Jan. 69, participou da frustrada tentativa de roubo de explosivos na Pedreira Belo Horizonte localizada no bairro São Geraldo.
-Em 31 Mar. 69, planejou e roubou o automóvel usado no assalto à Caixa Econômica Federal da Avenida Alfredo Balena, 181, em Belo Horizonte.
-Foi preso em 1970, sendo liberado com a anistia, em 1979.
-Foi residir em Cuiabá/MT, onde fundou o PT, em 1980.
-Em 1994, foi o 1º deputado federal eleito pelo PT/MT.
-Em 1996, vivia maritalmente com Iara Xavier Pereira (“Bia”), que também participou de diversas ações armadas pela ALN.
-Em 1998, foi eleito deputado estadual pelo PT/MT.
-Professor da Universidade Federal de MT, escreveu o livro “Massacre da Chácara São Bento”, que trata da morte de seis militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), fato ocorrido em 08 Jan. 73.
-É o coordenador da ONG “Flor do Cerrado”
-No ano de 2002, participou da elaboração do programa de Governo de Lula na área de Meio Ambiente.
-Em outubro, não conseguiu reeleger-se deputado estadual e hoje, Nov 02, foi indicado para a equipe de transição do presidente eleito.
HENRY PHILLIPE REICHSTUL
- Foi militante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), tendo sido preso em maio de 1970.
- Sua irmã francesa, Pauline, mais conhecida por “Silvana”, também era militante da VPR. Morreu em tiroteio no Grande Recife, em janeiro de 1973, quando, vinda de uma guerrilha em Cuba, tentava reestruturar a VPR no Brasil.
- Foi presidente da Petrobrás, deixando o cargo em 2001.